sexta-feira, 30 de novembro de 2012

The Classic Video Clip - 4. Kiss

KISS : A World Without Heroes


Este clip é realmente um dos maiores clássicos do Rock, pois foi feito numa época em que o Kiss sofreu algumas mudanças, principalmente pelas mãos do gênio Bob Ezrin, e o disco "The Elder", de onde veio esta música, é um álbum conceitual, o que foi inédito para o Kiss, e nos traz músicas muito interessantes, dentre elas esta que serve de motivo para o post.
Aproveito, pela beleza da música, para incluir a versão unppluged dela gravada na MTV e umna gravação feita ao vivo.
Curtam esta fantástica música desta fantástica banda.

KISS : A World Without Heroes Official Music Video Clip


KISS : A World Without Heroes MTV Unplugged


KISS : A World Without Heroes Live Fridays 1981


Longa Vida ao Kiss ! Longa Vida ao Rock And Roll !

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Special Edition - 1. Jimi Hendrix


JIMI HENDRIX : O Deus da Guitarra e seu Aniversário - Happy Birthday Guitar God !


Hoje, se Jimi Hendrix estivesse vivo entre nós simples encarnados, completaria 70 anos de idade. No mundo todo, neste dia, haverá comemorações para todos os lados, aqui no Brasil, terra do Funk e do Sertanejo, provavelmente quase nada se falará sobre isso, reflexo do nível cultural e intelectual que existe neste “nosso país”. 
Mas o “Planet” não poderia deixar isso passar em branco, e convida a todos que comemorem conosco o aniversário daquele que foi o mais importante guitarrista da história do Rock e da própria guitarra, de todos os tempos; James Marshall Hendrix, mais conhecido como Jimi Hendrix, ou “simplesmente” Deus.
Não pretendo esgotar o assunto, muito longe disso, você acharão material muito mais claro e preciso sobre isso, mas aqui deixo apenas um pequeno resumo da vida e obra desse grande gênio.

HISTÓRIA
Jimi Hendrix nasceu a 27 de novembro de 1942 na cidade de Seattle em Washington.
Desde a infância dava demonstrações de que a música seria seu caminho na vida, quando ficava horas ouvindo músicos de Blues como T-Bone Walker, B.B. King, Muddy Waters, Howlin' Wolf, Albert King e Elmore James, e guitarristas de Rhythm and Blues e Soul como Curtis Mayfield e Steve Cropper. Depois saia “tocando” uma guitarra imaginária dedilhando o cabo de uma vassoura.
Teve uma infância muito marcada por problemas familiares ( primeiro o divórcio de seus pais e posteriormente a a morte de sua mãe quando ele tinha apenas 16 anos de idade ), o que o tornou uma pessoa extremamente tímida e muito dependente do relacionamento com sua avó materna que vivia em uma reserva indígena Cherokee, que lhe incutiu um forte sentimento de orgulho de seus ancestrais nativos norte-americanos.
Por volta de 1958 seu pai lhe deu um Ukelele ( instrumento de 4 cordas, introduzido no Havaí pelos portugueses no século XVII ), e posteriormente comprou, por apenas US$ 5 dólares, uma guitarra acústica, pondo-o no caminho da sua futura vocação.
Depois de tocar com várias bandas locais de Seattle, Hendrix alistou-se ao exército, tendo servido por menos de um ano, tendo recebido dispensa médica após fraturar o tornozelo em um salto. Mais tarde ele diria que o som do ar assobiando no pára-quedas era uma das fontes de inspiração para o seu som "espacial" na guitarra.
Por volta de 1966, ele já tinha sua própria banda, Jimmy James and the Blue Flames, na qual incluía Randy California, que mais tarde seria guitarrista do Spirit.
Nesse período Jimi conheceu Frank Zappa, que lhe apresentou ao recém-criado pedal de "wah-wah", um pedal de efeito sonoro do qual Hendrix rapidamente se tornou mestre notável e que se transformou em parte integrante de sua música.
Num de seus shows Jimi foi visto por Chas Chandler, baixista da famosa banda The Animals.
Chandler levou-o para a Inglaterra, modificando sua história de forma definitiva, levando-o, com o tempo, ao auge da fama por todo o mundo.
Montou sua primeira banda, a “The Jimi Hendrix Experience”, começou a se apresentar em clubes londrinos, e teve seu nome espalhado por todos os cantos, tornando-se conhecido por todos, tendo formado uma verdadeira legião de fãs, dentre eles os guitarristas Eric Clapton e Jeff Beck, assim como os Beatles e o The Who.
O primeiro disco veio, em 1967, e consolidou a fama de Jimi no cenário musical mundial.
Dois concertos foram marcantes na carreira de Jimi Hendrix; Monterrey Pop Festival e Woodstock, onde suas performances foram absolutamente magníficas e ficaram na história nos grandes festivais.

Jimi Hendrix se apresentando no Festival de Woodstock em 1969

Depois de explodir na Inglaterra, Jimi volta para os Estados Unidos para se firmar naquele cenário musical como um grande guitarrista.
Daí em diante a carreira de Hendrix toma rumos de notoriedade o que o que consolida como o grande astro daquela época.
Em 18 de setembro de 1970, quando estava no Hotel Samarkand, Jimi é encontrado morto, sufocado por seu próprio vômito. 

Samarkand Hotel - última morada de Jimi

Jimi era obcecado por estúdio e pela música, ficava horas dentro do estúdio tentando encontrar os arranjos e acordes certos para suas músicas. Um gênio, com uma visão futurista enorme, mas que nos deixou um grande legado em suas músicas e seu estilo.

AS GUITARRAS
Hendrix ganhou, de seu pai, quando tinha a idade de 12 anos, uma guitarra acústica, em troca do cabo de vassoura que usava para simular o instrumento.
Posteriormente essa guitarra foi substituída por uma guitarra elétrica, e quando completou 15 anos de idade ganhou uma guitarra Epiphone.
Quando começou a tocar pra valer, aliou-se a Fender Stratocaster da qual nunca mais veio a se separar, raro em alguns momentos em que tocou outro tipo de guitarra apenas por diversão. 
Ele usava as Stratos normais para destros, embora a Fender fizesse guitarras especiais para canhotos, pois ele preferia os controles em cima junto à alavanca do trêmulo, ele trocava a ponte e o capotraste para que as cordas ficassem normais ( os bordões em cima e as primas em baixo ), embora existam registros de vídeo que mostram que ele tocava a guitarra normalmente mesmo com as cordas invertidas.

Jimi com uma Fender Strato com braço Rosewood 

As suas Stratos pelos anos de 1968 e 1969, eram do tipo Rosewood ( uma madeira mais escura que fazia a escala d guitarra em cima da madeira que fazia o corpo do braço do instrumento ), com raríssimas exceções, pois nessa época esses braços eram mais leves e precisos no arpejo em relação aos modelos tipo Mapleneck ( modelo no qual o braço do instrumento era construído em uma peça única de madeira clara ).

Jimi com uma Fender Strato com braço Mapleneck

Hendrix fazia todos os ajustes da ponte, dos captadores e da alavanca do trêmulo de acordo com suas caraterísticas de execução, isso fazia com que o som tirado de sua guitarra fosse único, o que se somava ao uso de amplificadores especiais e pedais de efeitos. Em seus shows Hendrix levava cerca de 12 guitarras, todas com suas características prórias.

Jimi com uma Gibson Flying V

Das guitarras usadas por Hendrix que não fossem a Strato, consta uma Gibson Lês Paul Hofner e uma Gibson Flying V. Jimi tinha à mão, também, uma Fender Telecaster que raramente usava, sendo mais comum sua utilização em estúdio. 

Foto Raríssima: Jimi usando uma Gibson SG 

Em Nova York, na 156 W 48th Street, fica a loja Manny's, que forneceu a Jimi a maior parte do equipamento, de 1969 até sua morte em 1970. Henry Goldrich, filho do velho “Manny”, lembra-se de ter vendido a Hendrix tudo, de uma Gibson 330 a saxofones. Entre os vários instrumentos adquiridos, podemos citar: uma Guild 12 cordas acústica, uma Gibson Stereo, uma Acoustic Black Widom (em poder de Mr. Hendrix), dois baixos Hagstrom de 8 cordas ( Jimi tocou esse instrumento em Spanish Castle Magic, do disco Axis Bold As Love), três Rickenbackers, um baixo, uma de seis cordas, uma de 12 cordas, uma Gibson Dove acústica, uma Martin. Eric Barret recorda que Jimi possuía mais de um de cada instrumento que adquiria. Modificações visuais nos instrumentos eram mínimos, como a pintura em sua “Flying V” e na Strato queimada no festival de Monterey em 1967. Os trastes também não eram substituídos, pois as guitarras de Jimi não duravam tanto: eram dadas de presente aos guris que ele encontrava e gostava, roubadas ou quebradas nos shows. As partes que então sobravam eram reunidas em novas Stratos. 
Nas Fender Stratocaster Sunburst, com braço Mapleneck, as principais modificações feitas por Jimi Hendrix eram na chave de três posições, onde retirava a mola dela para permitir a ligação conjunta dos captadores.

Jimi “palhetando” as cordas com os dentes

Os captadores também eram invertidos para acomodar as cordas de acordo com seus diâmetros. Jimi não fazia modificações no enrolamento de seus captadores.
Andy Mills, ex-técnico de som de Alice Cooper, conta-nos que Hendrix usava potenciômetros especiais, Allan Bradley, de ação mais dura, hermeticamente fechados, não permitindo a entrada de poeira nos contatos, nas Stratocasters. As cordas preferidas por Hendrix eram Fender Rock'n RolI Light Gauge (010, 013, 015, 026, 032, 038). Numa entrevista à revista Disc, Hendrix diz: “Eu toco em uma Fender Stratocaster usando um E (1ª mi) regular como B (2 si) e, às vezes, um A (lá) tenor como E. Para obter meu tipo de som, coloco as cordas um pouco altas, para que elas possam soar mais tempo”. As palhetas eram do tipo medium de qualquer marca, e o Experience em suas excursões levava caixas de palhetas e várias correias, estas de cores e desenhos diferentes para combinar com as roupas.

Jimi “palhetando” as cordas com a língua

AMPLIFICADORES
Nos seus dias iniciais, Jimi usava um Fender Twin Reverb, que posteriormente passou a usar só em estúdio e sua preferência, na maioria das vezes, era para o equipamento Marshall. Amplificadores Orange foram usados em 1967 no show de Pink Floyd “Christmas On Earth”, mas Jimi não conseguiu o som que desejava deles. Em 1967, Hendrix e a Sunn solidificaram um contrato de cinco anos (durou quatorze meses) após o festival de Monterey. A Sunn equipou todo o Experience com tudo o que desejassem, em troca da pesquisa e dos desejos técnicos de Hendrix. O equipamento, embora trabalhando bem para Noel Redding, não satisfez Jimi, que reclamava do ruído excessivo quando colocava o máximo volume nos cabeçotes. Do equipamento dessa época constavam 5 cabeçotes Coliseum PA, alterados para guitarra, com 120 w cada um, com 10 caixas acústicas, cada um com dois JBL D-130 F, logo depois mudados para quatro de 12' e cada caixa. 

As colunas de Marshall que Jimi usava

Depois de muitos problemas, Jimi voltou a usar Marshall. No começo, Eric Barrett lembra-se de Jimi usando um cabeçote Marshall 100 w com duas caixas 4 x 12”, microfonado através do PA. Logo o equipamento duplicou, com Jimi usando dois cabeçotes 100 w, quatro caixas e Noel o mesmo, e Mitch Mitchell um kit completo de bateria. À medida que as apresentações prosseguiam, Jimi e Noel Redding foram acrescentando equipamento até chegar ao ponto de Hendrix estar usando seis Marshall 100 w mais um escravo, ao lado de Mitch como monitor. 
Se Jimi possuía seis, Noel também usava seis enormes Sunn, com cabeçotes de 100-200w, com mais um do outro lado para a monitoração de Jimi. Nesta altura do campeonato, Noel Redding berrava que não se ouvia a bateria. Providenciou-se então o equipamento para Mitch, com quatro grandes caixas Altec A-7, que se costumam usar para PA, colocadas bem atrás de sua cabeça. Mesmo assim, ele continuou dizendo que não havia suficiente volume, que precisava de mais, Os amplificadores Marshall ganhavam ainda mais potência que a linha de fábrica, nas mãos de Tony Frank, de Long lsland, que os reconstruía e regulava, chegando um cabeçote normal de 100 w, atingir 137 w. Quando a Marshall começou a saber quem Jimi era, começou a dar manutenção ao seu equipamento, fornecendo válvulas mais fortes e ressoldando todas as ligações para evitar quebra nas viagens. As válvulas eram trocadas com freqüência, para evitar perda de ganho com o uso. Esta massiva parede de amplificação era responsável pela dimensão física que o som de Hendrix e o Experience adquiria em suas apresentações. O volume de ar deslocado pelos alto-falantes era tão forte que se podia sentir cada palhetada, cada nota, cada corda, nos ossos. O ouvido era quase substituído pelo tato.

OS PEDAIS DE EFEITO
Entre os principais pedais de efeitos usados por Jimi, estão incluídos o Dallas-Arbiter Fuzz Face, Univox Univibe e pedais Wah-Wah Vox. Na primeira excursão do Experience, foram levados dois ou três Fuzz Faces, contrastando com as duas dúzias de unidades que começaram a fazer parte do equipamento pouco mais tarde, Igualmente, uma dúzia de Univibe ( Leslie eletrônica) estavam sempre à mão, mais duas dúzias de pedais Wah-Wah. Eric Barret explica o porquê: Jimi não colocava o seu pé sobre os pedais, colocava todo o seu peso e os mecanismos e eixos não duravam muito. O Wah Wah apareceu no mercado ao fim de sua primeira excursão, sendo imediatamente incorporado ao equipamento. Outros pedais especiais foram construídos por Roger Mayer, e possuíam somente uma pequena etiqueta para identificação. O mais freqüentemente usado era o “Octavia”, que modificava a oitava do instrumento. Muitos outros aparelhos e efeitos, feitos em casa, eram dados de presente por diversas pessoas, e, em sua maioria, somente eram usados em estúdio. Jimi comprava todo o tipo de pedal que encontrasse, querendo ser sempre o primeiro a usá-los.

Os pedais que Jimi usava

Quando Jimi subia ao palco, de seu equipamento constavam um Univibe, um Fuzz Face e um Vox Wah Wah, em série, plugados em seus Marshalls. Ao seu lado, em estantes, podia-se contar pelo menos cinco Stratocasters, uma Les Paul e uma Flying V.

SUA TÉCNICA
A técnica instrumental de Hendrix, não era nada formal, e ele usava tudo o que tinha e o que não tinha para arrancar som de sua Strato. Todos os cinco dedos da mão direita, os dentes, a língua e o pedestal do microfone. Jimi possuía 1,84 m de altura e suas mãos, muito grandes, poderiam estar em alguém mais alto. Seus acordes e solos eram executados com firmeza, os vibratos e “puxadas” eram exatos e precisos, e Jimi em toda a sua carreira não cometeu mais que um ou dois enganos. A criatividade de Hendrix era a sua mola mestra. Ele não só tocava sua Strato, como usava sua voz, seu corpo, o amplificador. Sua sensualidade tornava a música um ato de amor, microfonia do amplificador era controlada e transformada em música.
Na Stratocaster, o botão que seleciona cada um dos três captadores pode, retirando-se a mola da trava, proporcionar a ligação de dois captadores ao mesmo tempo o 1 e 2 ou 2 e 3, coisa que normalmente não é possível realizar na Stratocaster. O som produzido pode ser ouvido em Little Wing do álbum “Axis Bold as Love”, uma tonalidade com coloração diferente. Na mesma faixa, Hendrix usa uma caixa Leslie de alto-falantes rotativos. Após a introdução, pode-se sentir a mudança de rotação dos falantes, pela intensificação do vibrato.

Jimi usando uma Strato com desenhos psicodélicos

Não há referência a respeito de Hendrix usando câmaras de eco como são concebidas hoje, Echoplex, Echorec, e, nos álbuns, os efeitos foram obtidos pelo uso de gravadores, para eco e “Flanging” (efeitos de fase). Eddie Kramer, engenheiro de Hendrix de 1967 a 1970, fez à imprensa poucas declarações sobre as técnicas utilizadas nos álbuns de Hendrix. Sabe-se somente que “Are You Experienced” e “Axis Bold as Love” foram ambos gravados em uma mesa especial, com uma máquina de quatro canais a 15 polegadas por segundo, no Olímpic Studios, em Londres.

Jimi imolando com fogo o amor por sua guitarra

Em todos os álbuns produzidos por Hendrix, pode-se sentir seu toque pessoal, sendo “Electric Ladyland” e “Axis Bold as Love” considerados até hoje obras primas de técnica musical, aliadas à mais fantástica mixagem talvez já obtida, onde os efeitos de pan (efeito obtido nos discos estéreo, onde os sons de solos e efeitos são transportados de um canal para outro, dando idéia de mobilidade) são absolutamente esmagadores.
Entre seus acordes favoritos, Hendrix utilizava muito um tipo de acorde, com a terça no baixo onde Noel Redding dava a fundamental e Hendrix, através de variações, transformava esses acordes simples em deliciosas combinações com 4as, 9as e 6as. Veja, por exemplo, o começo de The Wind Cries Mary e ouça também Spanish Castle Magic, Castles Are Made of Sand. Todas possuem variações destes acordes, e estes são fundamentais para a compreensão do estilo de Hendrix.
Jimi, ao efetuar o acompanhamento de suas músicas, talvez tenha sido o melhor guitarrista de ritmo que já existiu. Sua noção de tempo e referência tonal são absolutamente incríveis, e, nos shows ao vivo muitas vezes superava as interpretações obtidas em estúdio. No álbum “Band of Gipsys”, Power of soul, Changes, Message to Love possuem tal diálogo com o vocal de Hendrix que é inacreditável a sua independência vocal e instrumental. No álbum “Hendrix in The West”, Little Wing (executada ao vivo) supera longe a interpretação obtida em estúdio. Em seus solos, pode-se sentir toda a influência do blues negro e as características de seu estilo pessoal, utilizando em muitos solos variações da escala menor da figura 4 e suas relativas maiores.
Através da interpretação dada às suas vocalizações, suas músicas possuem um toque que seria totalmente perdido nas vozes de outras pessoas, embora Hendrix não possuísse voz, All Along the Watchtower possui uma interpretação dramática da música de Dylan, e suas próprias composições possuem um lirismo, uma fantasia, aliadas a uma visão pessoal dos sentimentos humanos e o mundo: “Veja um barco alado e dourado, está passando pelo meu caminho, e ele não deve parar, deve continuar, e então castelos feitos de areia desmancham-se nos oceanos, eventualmente...” (Castles Are Made of Sand).
Em outra passagem, em Crosstown Traffic, “Eu não sou a única alma acusada de atropelar e correr, pelas marcas de pneus nas suas costas eu posso ver que você andou-se divertindo”.
Em Woodstock, Hendrix se apresentou às 8.30 h da manhã de segunda-feira, para um público de 30.000 pessoas, dos 500.000 nas noites anteriores, e humildemente diz: “Vocês podem ir se quiserem, nós estamos fazendo uma ‘jam’; é tudo”. E após incríveis interpretações de Purple Haze e do Hino Nacional Americano, Star Sspangled Banner, onde com seu instrumento Hendrix traça um retrato alucinante da América, finaliza com talvez o mais lírico de seus solos, Instrumental Solo, do disco Woodstock é uma jóia de criatividade e sentimento.
Em Voodoo Child, Jimi canta “Se eu não encontrá-lo mais neste mundo, eu o farei no próximo. Não se demore”... É uma pena que ele esteja morto, Hendrix Fender, Fendrix, Fenix. Que ele renasça um pouco nas músicas e nos sonhos de todos vocês.

Jimi Hendrix Memorial no Greenwood Memorial Park Washington

Observação:
O texto acima foi extraído de uma matéria contida na antiga revista Música de setembro de 1976, escrita por Egídio Conde ( músico que tocou em duas grandes bandas de Rock Brasileiro; Moto Perpétuo e Som Nosso de Cada Dia ), onde ele faz uma verdadeira dissertação sobre as técnicas e equipamentos usados por Jimi Hendrix.


1. JIMI HENDRIX : Hey Joe Live


2. JIMI HENDRIX : All Along The Watchtower Live At The Isle Of Wight


3. JIMI HENDRIX : Voodoo Child (Slight Return) Live At Rainbow Bridge 1970


4. DENNY DENT : Jimi Hendrix Live Painting


5. JIMI HENDRIX : The Star Spangled Banner Live At Woodstock 1969


6. DAVID GARIBALDI : Jimi Hendrix Live Painting


7. JIMI HENDRIX : Who Knows Live At Filmore East 1960


8. JIMI HENDRIX : Machine Gun Live At Filmore East 1970


9. JIMI HENDRIX : Improvisation Jam + Solo Live At Woodstock 1969 Part 1


10. JIMI HENDRIX : Improvisation Jam + Solo Live At Woodstock 1969 Part 2



domingo, 25 de novembro de 2012

The Advertisements Of Rock - 3. Pink Floyd

PINK FLOYD : Comerciais Memoráveis.
Abaixo postamos alguns comerciais de lançamento de discos e coletâneas do Pink Floyd.
Alguns deles tiveram a co-Direção dos membros da banda.
Nos dão saudades e nos fazem querer voltar àquele tempo fantástico, quando o Pink Floyd ainda estava na ativa ... quem sabe um dia ainda voltem ... sonhar nós podemos !

PINK FLOYD : The Division Bell TV Ad


PINK FLOYD : Animals TV Commercial


PINK FLOYD : Echoes The Best Of Pink Floyd TV Ad


PINK FLOYD : P.U.L.S.E. TV Commercial


PINK FLOYD : Why Pink Floyd ? UK TV Ad


sábado, 24 de novembro de 2012

Movie Rock - 1. Easy Rider ( Sem Destino )

EASY RIDER : Em busca da liberdade total.



Easy Rider, Road Movie Americano lançado em 1969, equivocadamente com título traduzido no Brasil para “Sem Destino”, é um filme que fez história no cinema. Ele faz uma clara associação entre o Rock e a aventura, a liberdade e o amor.
Foi escrito por Peter Fonda, Dennis Hopper e Terry Southern, e dirigido por Dennis Hopper, tem um enredo e uma história aparentemente simples e, em certos momentos, até inocente, conta a história de dois motociclistas que planejam e executam uma viagem através do sul e do sudoeste dos Estados Unidos, com a finalidade de chegarem em Nova Orleans, na Luisiana, a tempo de participarem da festa do Mardi Gras (claramente esse enredo é simbólico, pois o filme, na realidade, mostra a busca da “Liberdade Pessoal”).


O filme é considerado um Cult Movie, e marco na filmografia da contracultura, que serviu como ponto de partida para que toda uma geração buscasse as modificações necessárias para o encontro de sua liberdade. O filme explora as paisagens sociais, discorre sobre assuntos e tensões que ocorriam na América na década de 60, e entrou em sintonia com a ascensão do movimento Hippie, acompanhado do uso de drogas e do aparecimento do estilo de vida em comunidades.
Um dos grandes momentos do filme, extremamente simbólico, é quando os dois chegam à beira da rodovia que os levará ao seu destino, e Fonda simplesmente tira seu relógio e o joga fora, entrando na estrada a música “Born To Be Wild” do Steppenwolf aparece de fundo.


Os protagonistas são dois motociclistas de nome Wyatt ou Capitão América ( Fonda ) e Billy (Hopper), sendo que esses nomes fazem referência a Wyatt Earp e Billy The Kid. Pode-se verificar a indumentária de ambos: Wyatt veste-se inteiro com os símbolos americanos onde se destaca o desenho da bandeira americana no tanque de combustível da motocicleta, enquanto que Billy se veste com roupa ao estilo dos nativos americanos.
Protagonistas:
    Dennis Hopper .... Billy
    Peter Fonda .... Wyatt
    Jack Nicholson .... George Hanson
    Karen Black .... Karen
    Phil Spector... The Connection
    Toni Basil .... Mary

EASY RIDER : Official Trailer Movie


EASY RIDER : The Fantastic "Born To Be Wild"


EASY RIDER : If You Want To Be A Bird - Holy Modal Rounders


Um maravilhoso filme, que todo Rockeiro deve conhecer, e se não conhece ... assista e delicie-se com a trilha sonora deste grande filme.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

The Rock's Hidden Treasures - 10. Riverside

RIVERSIDE : Outra fantástica banda progressiva da Polônia


Riverside é uma banda de Rock Progressivo de Varsóvia na Polônia, fundada em 2001 pelos amigos Mariusz Duda , Piotr Grudziński, Piotr Kozieradzki e Jacek Melnicki, os quais tinham verdadeira adoração pelo Rock Progressivo e pelo Heavy Metal.
A sonoridade do Riverside é bastante próxima do Space Rock, contendo os elementos básicos da atmosfera progressiva mesclado com toques pesados metálicos, o que resulta num som muito semelhante aos produzidos pelo Pink Floyd, Porcupine Tree, The Mars Volta, porém mantendo uma identidade própria.


Interessante que alguns dos integrantes da banda tiveram participação em algumas bandas de Black e Death Metal antes de resolverem mudar radicalmente seu direcionamento musical para o progressivo.
O primeiro disco da banda chamou-se “Out Of Muself” e foi lançado em 2003, com a sonoridade bastante calcada no progressivo convencional, e que deu grande impulso à carreira da banda.
Formação atual:
    Mariusz Duda - lead vocals, bass guitar, acoustic guitar 
    Piotr Grudziński - guitars 
    Piotr Kozieradzki - drums 
    Michal Lapaj - keyboards, backing vocals

RIVERSIDE : Left Οut


RIVERSIDE : Living In The Past


RIVERSIDE : Second Life Syndrome Live DVD 2005


RIVERSIDE : Rapid Eye Movement Live Anno Domini High Definition Tour 2009


RIVERSIDE : Forgotten Land Live Holland 2011


RIVERSIDE : Acronym Love Live At Paradiso Amsterdam 2008


O Riverside é uma banda fantástica, com ótima sonoridade que nos remonta a viagens através de sonhos, sendo que seus músicos são de extraordinária qualidade.
Longa Vida ao Riverside ! Longa Vida ao Rock And Roll !

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

The Rock's Hidden Treasures - 9. D-A-D

D-A-D : O Hard que vem da Dinamarca


O DAD é um banda dinamarquesa de Hard Rock, cujo nascimento se deu por volta de 1980, usando o nome de “Disneyland After Dark” ( retirado após a ameaça de ação judicial por parte da “The Walt Disney Company” ). Esse nome foi dado baseado na idéia de que , quando as luzes estão apagadas na Disneylândia, tudo pode acontecer.
A primeira formação de DAD consistia em Jesper, Stig, Pedro e Lene Glumer ( a namorada de Stig ). 
O primeiro show da banda ocorreu no jovem clube “Sundby Algaard”. Em dezembro de 1982 Lene deixa a banda, por não conseguir se encaixar na sonoridade da banda. Os três continuaram tocando juntos, e em 3 de março de 1984, Jacob ( irmão mais novo de Jespers ) entra para a banda em um concerto no Musikcaféen em Copenhagen. Todos acabam gostando da presença de Jacob, e ele acaba ficando definitivamente na banda. 
A banda queria fazer um disco, então eles começaram a fazer gravações demo em seu estúdio de ensaios. Um amigo da banda era dono de uma loja de discos, e os ajudou a encontrar contatos no mundo da música; John Rosing do "Rock On" ouviu falar sobre o “Disneyland After Dark”, e os  procurou, em 1984, e se tornou seu agenciador. Ele tomou o gerenciamento completo da banda até um ano antes de morrer de câncer em 1998. 


A banda lançou seu primeiro álbum, "Call Of The Wild" em 1986. 
Daí em diante a banda acaba desenvolvendo um enorme sucesso, principalmente na Europa, e segue em turnês com grande procura de fãs.

D-A-D : I Want What She's Got Official Video Music Clip


D-A-D : You Won't Change


D-A-D : Grow Or Pay Live Fra Roskilde Festival 2005


D:A:D : I Want What She's Got Live On Sport DR1 2011


O DAD é uma grande banda de Rock com ótimas musicas.
Longa Vida ao DAD ! Longa Vida ao Rock And Roll !

terça-feira, 20 de novembro de 2012

The Rock's Hidden Treasures - 8. Birth Control

BIRTH CONTROL



O Birthcontrol é uma banda de Krautrock alemã, formada em meados de 1968 em Berlim, a partir da junção de outras duas bandas; Earls e Os Gents. Sua sonoridade é a de um Hard Rock com um pronunciamento marcante do Hammond, o que a faz ter uma sonoridade semelhante ao som que encontramos em bandas como o Uriah Heep e Deep Purple.
Seus membros originais foram: Bernd Koschmidder (baixo), Reinhold Sobotta (teclados), Rolf Gurra (saxophone e vocais), Fritz Groeger (vocais), Klaus Orso (guitarra), Reiner Borchert (guitarra), e Hugo Egon Balder (percussão).
Em 1970 lançam o disco “Birth Control”, o qual traz, em certos momentos, um forte apelo ao Jazz-Rock pelas influências de Sobotta, em outros um som mais Hard Rock.
A capa do disco refletiria o título da banda (referindo-se a uma declaração do papa, que anticoncepcionais são pecaminosos), onde os membros da banda estão estampados, numa caixa de pílulas anticoncepcionais. O disco não chega a ser um dos melhores momentos do grupo, em parte pela gravação de má qualidade.
Em 71, lançam o fantástico “Operation”, onde a “massa sonora do grupo” parece ter encontrado seu ponto ideal. 
Grande destaque para as duas primeiras faixas: “Stop Little Lady” e “Just Before the Sun Will Rise”, que já demonstram um melhor entrosamento entre os colegas de grupo, com uma sonoridade mais madura e organizada. A capa mais uma vez provocativa traz um inseto gigante devorando crianças.

Capa do disco "Operations" lançado em 1971.

BIRTH CONTROL : Gamma Ray Live WDR - 1973


Na tentativa de alçar vôos maiores fora do país, lançam “Rebirth”. Isso provoca uma série extensa de turnês, o que acaba resultando em material suficiente para lançarem um disco duplo ao vivo.
E, 1975 lançam, o disco “Plastic People” francamente progressivo, de extraordinário conteúdo musical, com músicas leves e com instrumental muito bem elaborado. Isso os faz distanciarem do estilo Hard Rock.

BIRTH CONTROL : The Work Is Down Live Lorsch 2004 Underground Live Tv recording


Após isso lançam uma série de discos sem grandes repercussões, quando são abalados pela morte de Bruno Frenzel, que era um de seus principais compositores. E a banda se separa.
No final dos anos 90 a banda retorna à atividade, baseando sua sonoridade no rock progressivo. 

BIRTH CONTROL : Back From Hell


O Birth Control é uma banda excepcional, vinda da Alemanha, e que compôs o quadro do Krautrock alemão da década de 70 com virtuosismo, nos brindando com grande discos. Eu destaco o disco ao vivo de 1975 onde encontramos músicas que ficarão para sempre na história do Rock.
Longa Vida ao Birth Control ! Longa Vida ao Rock And Roll !

sábado, 17 de novembro de 2012

The Classic Video Clip - 3. Queen

QUEEN : Save Me


A música “Save Me” foi composta pelo guitarrista Brian May da banda Queen, e gravada no ano de 1979 antes do lançamento oficial do disco “The Game” onde ela se insere.
Ficou bom tempo no topo das paradas de sucesso da Inglaterra.
Brian refere que a música foi escrita sobre o relacionamento que se rompeu, de um amigo e sua esposa.
A música é uma balada com momento inicial de tranquilidade, para, em certo momento, aumentar seu ritmo e a intensidade da tocada, e essa modulação causa um tremendo impacto emocional ao ouvi-la.
Musicalmente falando, a música é complexa, com os versos tocados na Chave de Sol Maior e o Chorus na Chave de Ré Maior. O solo instrumental, na Chave Relativa de Sol Maior, serve como ponte.


O Video Clip da música foi gravado no Alexandra Palace em 22 de dezembro de 1979, dirigido por Keith McMillan, apresentando uma sequência em computação gráfica da mulher e do pássaro.
Uma música eterna, que será sempre lembrada pela sua suavidade e ternura !
Longa Vida ao Queen ! Longa Vida ao Rock And Roll !

The Magic Guitar - 3. Frank Marino

FRANK MARINO

Frank Marino & Mahogany Rush sua banda por muito tempo.

Frank Marino, cujo nome verdadeiro é Francesco Antonio Marino, nasceu em Montreal no Canadá em 20 de novembro de 1954. É um excepcional guitarrista canadense, líder da banda Mahogany Rush. Muitas vezes foi comparado a Jimi Hendrix ( de quem é fã declarado, o que é muito fácil de se perceber pelo seu estilo e feeling semelhantes a Hendrix ).
Iniciou sua vida musical tocando bateria desde os cinco anos de idade, porém em torno dos 14 anos passou para a guitarra de quem nunca mais se separou ( para nossa sorte ).

Frank Marino e sua Gibson SG na década de 70

Frank Marino é notável na interpretação de músicas de Jimi Hendrix, dando a elas vivacidade, principalmente nos clássicos “Purple Haze” e “All Along The Watchtower”. Frank Marino diz que não escolheu o estilo de Hendrix, foi ele quem o escolheu, sendo que esse estilo veio naturalmente.
Sua banda foi popular na década de 70, atingindo bons lugares na Billboard.

FRANK MARINO : All Along The Watchtower Mahogany Rush Live 1979


Em 1993 Frank Marino decidiu parar de tocar, retornando em 2001 por força do tamanho de um fansite: “Eu sempre soube que tinha fãs, eu só não sabia que iria encontrar meio milhão deles na web”, disse Frank numa entrevista para a Revista Guitar Player em 2005. Por força disso lançou o disco “Eye Of Storm”, um de seus melhores trabalhos onde a música “He’s Calling” postamos aqui no blog ( fantástica música, que mostra o quanto Frank dominava os pedais de efeito tal como fazia Hendrix ).

FRANK MARINO : Purple Haze Mahogany Rush Live Cal Jam II


Continua ativo, atualmente, excursionando por toda parte.

FRANK MARINO : He’s Calling Mahogany Rush Real Live 2004


Frank Marino é uma dos maiores guitarristas de toda história do Rock, muito pouco conhecido infelizmente, mas tem lugar reservado no panteão dos Grandes Guitarristas.

FRANK MARINO : Entrevista de Frank Marino a uma Rádio de Montreal Parte 1


FRANK MARINO : Entrevista de Frank Marino a uma Rádio de Montreal Parte 2


Poucos guitarristas tiveram êxito em construir um estilo próprio, baseando-se em modelos consagrados de outros guitarristas, e Frank Marino é um desses exemplos de grandeza que deve servir de exemplo.

Longa Vida a Frank Marino ! Longa Vida ao Rock And Roll !

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

New Band New Record : 4. Sisters Doll

SISTERS DOLL : Dollhouse Official Music Video Clip 2012


“O Glam Rock completo, com calças apertadas, cabelo grande e um monte de glitter está retornando ! Você está pronto para ouvir ? Sisters Doll  está pronto para fundir sua mente! “

Esta “chamada” é a primeira coisa que se lê no site oficial da banda.
A Rádio Hot FM diz, sobre eles: São estes os filhos adoráveis de Kiss e Tia Alice ?
Vindos do Sul da Austrália Ocidental, formada por três irmãos da família Mileto; Brennan de 19 anos na guitarra e vocais, Bryce de 17 anos na bateria e vocais de apoio e Austin com 14 aninhos no contrabaixo.
Em 2011 a banda ganhou vários concursos de Novas Bandas, incluindo o Ampfest e a Batalha Global de Banda ( GBOG), o que significa que os garotos têm talento.


Com isso, foram para uma turnê muito bem-sucedida em 2012, por Sydnei, no Hard Rock Café de Holywood, na Festa de Encerramento dos Rock Honour de Los Angeles e no mundialmente famoso Whisky A Go Go ( isso não é para qualquer um ).


Com isso tudo na bagagem, gravaram seu primeiro disco chamado “Welcome To The Dollhouse”, que acabou sendo muito bem recebido pela crítica. Juntamente a isto lançaram o clipe da música tema do disco, o qual postamos aqui para deleite de todos.
Se ouvirmos bem o disco perceberemos que a banda realmente tem talento, mas o disco ainda é um tanto quanto “verde” chegando a ser muito simples e inocente até em alguns momentos.
A faixa título do disco que deu origem ao clipe não é a melhor do disco, na minha opinião, mas é claro que optaram por uma faixa mais “vendável” e “agradável” ao público.
Temos no disco versões acústicas até que boas, e a produção do disco é muito boa.
A banda tem realmente condições de se tornar uma ótima banda, pois percebe-se que os garotos têm “pique”, mas deverão melhorar em vários quesitos ( a faixa título “pede” um solo no final, mas isso não ocorre ).
Uma boa banda com ótimas possibilidades.
Longa Vida ao Rock And Roll !

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

The Beginning - 2. Chuck Berry

CHUCK BERRY


Chuck Berry, ou Charles Edward Anderson Berry, nasceu em Saint Louis em 18 de outubro de 1926, é um guitarrista e cantor norte-americano pioneiro no estilo de tocar Rock And Roll. Muitos os consideram como sendo o “inventor do Rock And Roll”, mas isso é muito difícil de se afirmar, pois na realidade o Rock And Roll é um mix de vários gêneros musicais, como o Blues, o Country, a Música Gospel e a música Folk. Muitos músicos da era pós-guerra executavam músicas baseadas nesses estilos, o que acabou gerando vários sub-estilos dos mais variados, mas de qualquer forma Chuck Berry foi um dos primeiros músicos que fizeram sucesso com esse novo estilo.
Chuck Berry sofreu muitas influências musicais, em especial pela música de Nat King Cole e Muddy Waters, que o apresentou a Leonard Chess da gravadora Chess, o que acabou dando o pontapé inicial em sua carreira.
Muito se diz sobre quem teria gravado o primeiro disco de Rock, e Chuck Berry gravou sua primeira música “Maybellene” em 1955, que dava os contornos musicais do estilo Rock Music, e mesclava claramente o Blues com a música Country. Suas letras falavam de garotas e recheava sua música com grandes e diversos solos de guitarra.
Daí em diante, foi só sucesso. A carreira de Chuck levantou vôo e alçou planos bem elevados.
Compôs vários hits, e ficava frequentemente no topo das paradas de sucesso.

O famoso "Duck Walk" que ele usava em algum momento da música.

Muitos músicos e bandas sofreram influência de Chuck Berry, como os Beatles, The Animals, Rolling Stones e muitas outras.

CHUCK BERRY : Chuck Berry, Eric Clapton & Keith Richards Jam 1986


Keith Richard é um dos maiores seguidores de seu estilo, e quem o vê no palco percebe isso nitidamente.
Os dois clipes que aqui postamos, fazem parte de um documentário chamado “Hail! Hail! Rock And Roll”, que mostra um show gravado em 1986 e organizado por Keith Richards para comemorar os 60 anos de idade de Chuck, convidando músicos de excepcional qualidade para compor a banda, e dentre eles: Etta James, Julian Lennon, Robert Cray, Eric Clapton, e outros.

CHUCK BERRY : Nadine Live At Hail! Hail! Rock And Roll 1986


Não podemos afirmar que Chucky tenha sido o inventor do Rock, mas sem ele o Rock não teria alçado o vôo inicial e talvez não estivesse no nível de hoje.
Longa Vida a Chuck Berry ! Longa Vida ao Rock And Roll !

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Great Bands Great Songs - 4. Thin Lizzy

THIN LIZZY


O Thin Lizzy é uma banda irlandesa de Hard Rock, formada nos idos de 1969, em Dublin na Irlanda, por Phil Lynott ( baixista, vocalista e compositor ) e por Brian Downey ( baterista ).
Pela banda passaram inúmeros músicos de extraordinário talento, que viram de várias regiões do mundo, como da Escócia, Irlanda do Norte, Inglaterra e Estados Unidos.
A música do Thin Lizzy se fundamenta em várias influências, que vão desde a Country Music, o Rock Psicodélico, o Blues, a Música Folk Irlandesa, até o Hard Rock e Heavy Metal.
Phill era o compositor da maioria das músicas da banda, era a Força Motriz que leva a adiante a música do Thin Lizzy, e preferia dar ênfase, em suas letras, aos dramas de amor e ódio do cotidiano da classe operária, e era tremendamente influenciado por Bob Dylan, Van Morrison, Jeff Beck e Jimi Hendrix.
Seus primeiros discos, “Thin Lizzy” e “Shades Of Blue Orphanage”, continha um estilo musical mais para o Folk e para o Blues. Do terceiro disco em diante ( Vagabonds Of The Western World ), o som passou a ser mais pesado, direcionando-se para o Hard Rock. 
Os primeiros “singles” a visitar as paradas de sucesso foram; “Whiskey In The Jar” e “The Rocker”.
Daí em diante, os sucessos se acumularam, numa carreira de extremo sucesso.
Muitos músicos fizeram parte da banda, abaixo os relacionamos:
    Phil Lynott – bass guitar, lead vocals (1969–83; died 1986)
    Brian Downey – drums (1969–83, 1996–98, 2010–present)
    Scott Gorham – guitar, backing vocals (1974–83, 1996–2001, 2004–present)
    Eric Bell – guitar, backing vocals (1969–73)
    Eric Wrixon – keyboards, backing vocals (1969–70)
    Gary Moore – guitar, backing vocals (1974, 1977, 1978–79; died 2011)
    Brian Robertson – guitar, backing vocals (1974–78)
    Midge Ure – guitar, keyboards and backing vocals (1979–80)
    Dave Flett – guitar, backing vocals (1979)
    Snowy White – guitar, backing vocals (1980–82)
    John Sykes – guitar, lead and backing vocals (1982–83, 1996–2001, 2004–09)
    Tommy Aldridge – drums (1998–2001, 2007–09)
    Darren Wharton – keyboards, vocals (1981–83, 1996–2001, 2010–present)
    Marco Mendoza – bass guitar, backing vocals (1996–2001, 2005, 2010–present)
    Ricky Warwick – lead vocals, occasional guitar (2010–present)
    Damon Johnson – guitar, backing vocals (2011–present)
    Randy Gregg – bass guitar, backing vocals (2004–05)
    Michael Lee – drums (2004–07; died 2008)
    Francesco DiCosmo – bass guitar, backing vocals (2007–09)
    Vivian Campbell – guitar, backing vocals (2010–11)
    Richard Fortus – guitar, backing vocals (2011)

O Fantástico Phill Lynott

O grande Phil Lynott, além de excepcional baixista, tinha um carisma absolutamente fascinante, que fazia com que ele mantivesse a platéia toda acesa nos shows da banda. Sua presença era muito marcante, e sua performance cativava a todos que o assistiam, além de que tinha completo controle do show.
Phil Lynnot, um músico fantástico, que faz parte da galeria dos grandes heróis do Rock para toda a eternidade.
Longa Vida a Phill Lynott ! Longa Vida ao Rock And Roll !

THIN LIZZY : The Sun Goes Down Live At The Regal Theatre Hitchin 1983
Uma das músicas mais lindas da história do Rock, é uma balada montada sobre uma harmonia instrumental que nos faz viajar pelas notas musicais. Nesta música todos os instrumentos estão extraordinariamente bem colocados, e sua melodia beira a perfeição. Como se não bastasse a música ser de uma melodia maravilhosa temos os solos de Scott Gorham e de John Sykes em dois momentos divinos, que os colocam como um dos melhores solos do Rock. Sintam a diferença de estilo entre ambos ... fantástico.


THIN LIZZY : Baby Drives Me Crazy Live And Dangerous 1977
Esta música serve para demonstrar o domínio que Phill tinha da platéia, levando-a ao delírio em suas músicas. Uma comovente história de amor entre o músico e seu público, que só os grandes gênios da música conseguem.


THIN LIZZY : The Boys Are Back In Town Live At Late Late Show 2011
Esta música é um ícone da banda, e nos faz voltar à sonoridade da maravilhosa década de 70.
Este show marca o ano da volta da banda com alguns de seus integrantes originais.


THIN LIZZY : Still In Love With You Live And Dangerous 1977
Outra balada cultuadíssima da banda, de uma melodia altamente contagiante e viajante.


GARY MOORE & FRIENDS : Whiskey in the Jar Tribute to Phil Lynott 2005
Outro grande ícone da banda, que acabou gerando várias interpretações de outras bandas.


METALLICA : Whiskey In The Jar Live At Dublin Ireland 2006
Esta, sem dúvida nenhuma, é a melhor versão de outra banda desta grande música.


Thin Lizzy é uma banda que ficará eternizada no Hall da Fama das Mágicas Bandas da História do Rock !