quinta-feira, 29 de maio de 2014

Gatos & Alfaces

GATOS & ALFACES : Ouça esta revista !



Esta revista é feita por um dos maiores poetas do underground nacional: Luiz Carlos Barata Cichetto.
Luiz é um homem de vasto conhecimento musical do nosso Autêntico Rock Nacional, com vivência direta em todos os acontecimentos, quando, inclusive, chegou a acompanhar por muito tempo, as turnês da Fantástica Patrulha do Espaço.
Todos os livros do Luiz são excepcionais, artesanais, poesia pura, direta, sem bordões e sem censura.
Ela representa o pensamentio puro de uma pessoa de enorme vivência no meio artístico.
Todo Rockeirto deveria conhecer o trabalho desse grande artista.
Caso queira adquirir exemplares dessa e de outras revistas, aqui vai o link:
 https://www.facebook.com/gatosealfaces?ref=ts&fref=ts
Curtam e leiam sem moderação.

Este é outro trabalho excepcional de Luiz Carlos Barata Cichetto, onde descreve alguns fatos durante o acompanhamento dessas viagens junto ao Patrulha. Material excepcional e raro.


Great Bands Great Songs - 37. Hawkwind

HAWKWIND : A Banda que explorou os limites do Psicodelismo e do Progressivo !


Hawkwind é uma banda britânica de Rock, um dos primeiros grupos do Space rock. As letras envolvem temas urbanos e de ficção científica - este último tema, inclusive, ocasionalmente teve colaboração com o escritor Michael Moorcock. A banda é considerada como um elo fundamental entre o hippie e o punk. O Hawkwind é principalmente conhecido por fazer um Space Rock que mesclava o Hard-Rock e o Ácid Rock, unindo o poder sonoro do Hard e a improvisação do Ácid.


Foi formada em novembro de 1969, a bdana passou por várias mudanças de músicos e de estilos musicais. Dezenas de músicos, dançarinos e escritores têm trabalhado com o grupo desde a sua criação.
Dave Brock e Mick Slattery estavam em Londres na banda psicodélica Cure, e um encontro com o baixista John Harrison acabou aparecendo um interesse mútuo em música eletrônica que levou o trio para embarcar em uma nova aventura musical juntos.  Baterista de dezessete anos de idade, Terry Ollis respondeu a um anúncio em uma revista semanal de música, enquanto Nik Turner e Michael 'Dik Mik' Davies , velhos conhecidos de Brock, ofereceu ajuda com o transporte e as artes, mas logo foram puxados para a banda. 
Gatecrashing, um programa noturno de talentos no Salão All Saints Hall em Nothin Hill, foi onde tiveram a primeira oportunidade de tocarem por 20 minutos numa jam com o The Byrds. O DJ John Peel da Radio BBC estava na plateia e ficou extremamente impressionado, p suficiente para ele pedir a Douglas Smith, para que ele fique de olho neles. Smith acabou assinando com eles e levando-os para a Liberty Records para futura gravação de um disco.


A banda se estabeleceu no nome Hawkwind depois brevemente sendo anunciado como Hawkwind Zoo. Hawkwind era o apelido de Turner derivado de seu hábito desagradável de limpar a garganta (falcoaria) e flatulência excessiva (vento). Outra versão da origem de seu nome se refere que teria sido retirado de uma das histórias de Michael Moorcock. 


Uma sessão na  Abbey Road deu lugar a uma gravação de uma demo com as músicas "Hurry On Sundown" e outras (incluído na versão remasters de Hawkwind ).
O guitarrista do Pretty Things Dick Taylor foi contratado para produzir o álbum de 1970 de estréia do Hawkwind .  Embora não tenha sido um sucesso comercial, ele fez trazê-los à atenção do underground do Reino Unido, e serem convidados para algns shows e eventos.


Tocando no Festival de Bath , eles encontraram outro músico, Ladbroke Grove, que estava com a banda Pink Fairies, que compartilhava interesses semelhantes na música, o que acabou gerando uma amizade que levou as duas bandas a se fundirem e tocarem juntas com o nome de "Pinkwind".  O seu uso excessivo de drogas, no entanto, culminou com sua saída e acabou sendo substituído por Thomas Crimble.


Seu segundo álbum de 1971 X In Search Of Space , trouxe maior sucesso comercial, alcançando o número 18 nas paradas do Reino Unido, e também contribui para reforçar a ima gem e a filosofia da banda, graças a trabalhos do artista gráfico Barney Bubbles e do escritor underground Robert Calvert, como descrito no folheto que o acompanha Hawklog que continua a ser desenvolvido para o show no palco da Turnê do Space Ritual.  Autor de ficção científica Michael Moorcock e a dançarina Stacia também começaram a contribuir para a banda.  Dik Mik tinha deixa a banda, sendo substituído pelo engenheiro de som Del Dettmar.  O baixista Dave Anderson , que tinha estado na banda alemã Amon Düül II , também se juntou e tocou no álbum, mas partiu antes de seu lançamento por causa de tensões pessoais com alguns outros membros da banda. 


Dai para frente a banda cria vários projetos, com várias explorações musicias baseadas no Space Rock e na Psicoldeia, utilizando muitos recursos de palcol com encenações de suas músicas.
O Hawkwind têm sido citado como influência por artistas como Al Jourgensen do Ministery, Monster Magnet , Sex Pistols, Henry Rollins do Black Flag, Ty Segall e Ozric Tentacles . 


Lemmy, o líder e fundador do Motorhead aprendeu muito com sua passagem pelo Hawkwind. Ele comentou: "Eu realmente me encontrei como instrumentista em Hawkwind. Antes disso, eu era apenas um músico ordinário que estava fingindo ser bom, quando na verdade eu não era bom em nada. No Hawkwind eu me tornei um bom baixista. Foi onde eu aprendi que eu poderia ser bom em alguma coisa".


MEMBROS ATUAIS
  Dave Brock – vocals, guitar, keyboards (1969–1978, 1979–presente)
  Tim Blake – keyboards, theremin (1979–1980, 2000–2002, 2007–presente)
  Richard Chadwick – drums, vocals (1988–presente)
  Mr Dibs – vocals, cello, baritone guitar, bass (2007–presente)
  Niall Hone – bass, guitar, vocals, keyboards (2008–presente)
  Dead Fred - keyboards, violin, vocals (1983-1984, 2012–presente)

MEMBROS ANTIGOS
  Nik Turner – saxophone, flute, vocals (1969-1976, 1982-1984)
  Dik Mik – keyboards, synthesisers (1969-1973)
  Terry Ollis – drums (1969-1972)
  John Harrison – bass (1969-1970; died 2012)
  Mick Slattery – guitars (1969)
  Huw Lloyd-Langton – guitars (1969-1971, 1979-1988; guest - 2002-2005; died 2012)
  Thomas Crimble – bass (1970-1971)
  Del Dettmar – keyboards, synthesisers (1971-1974)
  Dave Anderson – bass (1971-1972)
  Simon King – drums (1972-1979, 1979-1980)
  Ian "Lemmy" Kilmister – bass (1972-1975)
  Robert Calvert – vocals (1972-1973, 1975-1979; died 1988)
  Simon House – keyboards, synthesisers, violin (1973-1978, 1989-1991; guest - 2000-2002)
  Alan Powell – drums (1974-1976)
  Paul Rudolph – bass (1975-1976)
  Adrian Shaw – bass (1976-1978)
  Harvey Bainbridge – bass, keyboards, synthesisers (1978-1991)
  Martin Griffin – drums (1978-1979, 1981-1983)
  Paul Hayles – keyboards, synthesisers (1978)
  Steve Swindells – keyboards, synthesisers (1978-1979)
  Ginger Baker – drums (1980-1981)
  Keith Hale – keyboards, synthesisers (1980-1981)
  Andy Anderson – drums (1983)
  Robert Heaton - drums (1983; died 2004)
  Rik Martinez - drums (1983)
  Clive Deamer – drums (1983-1985)
  Alan Davey – bass (1984-1996, 2000-2007)
  Danny Thompson Jr. – drums (1985-1988)
  Bridget Wishart – vocals (1990-1991)
  Ron Tree – vocals, bass (1995-2001)
  Jerry Richards – guitars (1996-2001)
  Jason Stuart – keyboards, synthesisers (2005-2008; died 2008)


DISCOGRAFIA
A discografia do Hawkwind é longa e complexa; esta lista apenas apresenta os discos principais, assim definidos pela própria banda em seu site oficial, ao lado de projetos solo significantes e lançamentos relacionados. Existem também compilações de material gravado anteriormente e gravações ao vivo, que não foram lançados sob o controle da banda, e que freqüentemente têm seus nomes mudados, o que faz com que o mesmo material seja encontrado sob diversos títulos.
Os discos lançados entre 1970 e 1974 estão disponíveis em CD por serem lançados através da EMI (já que a EVI são os donos eventuais do que era a Libery Records). Esses CDs freqüentemente incluem raridades dessa era. CDs subseqüentes são menos fáceis de serem encontrados devido a mudança constante de gravadora do Hawkwind. Alguns já foram lançados apenas em edições limitadas.
O álbum conceitual Space Ritual e Warrior on the Edge of Time em particular são altamente representativos do estilo do Hawkwind em seu auge de sucesso. O trabalho deles da década de 1980 é bem representados através de Levitation e Chronicle of the Black Sword.


DISCOGRAFIA BÁSICA
Estúdio
   1970 - Hawkwind
   1971 - X in Search of Space
   1972 - Doremi Fasol Latido
   1974 - Hall of the Mountain Grill
   1975 - Warrior on the Edge of Time
   1976 - Astounding Sounds, Amazing Music
   1977 - Quark, Strangeness and Charm
   1979 - PXR5
   1980 - Levitation
   1981 - Sonic Attack
   1982 - Church of Hawkwind
   1982 - Choose Your Masques
   1985 - The Chronicle of the Black Sword
   1990 - Space Bandits
   1992 - Electric Tepee
   1993 - It Is the Business of the Future to Be Dangerous
   1995 - White Zone
   1995 - Alien 4
   1997 - Distant Horizons
   1999 - In Your Area
   2005 - Take Me to Your Leader
   2006 - Take Me to Your Future
   2010 - Blood of the Earth

Ao vivo
   1973 - Space Ritual
   1980 - Live Seventy Nine
   1984 - This Is Hawkwind, Do Not Panic
   1985 - Space Ritual Volume 2
   1986 - Live Chronicles
   1991 - Palace Springs
   1994 - The Business Trip
   1996 - Love in Space
   1997 - Hawkwind in Your Area (Meio Estúdio/Meio Ao-vivo)
   2001 - Yule Ritual
   2002 - Canterbury Sound Festival 2001
   2004 - Spaced Out in London
   2008 - Knights of Space

Videografia
   1984 - Night of the Hawks – 60min concert
   1984 - Stonehenge (Various Artists video) – 60min concert with The Enid and Roy Harper
   1984 - Stonehenge - 60min concert
   1985 - The Chronicle of the Black Sword – 60min concert
   1986 - Bristol Custom Bike Show – 15min concert with Voodoo Child
   1986 - Chaos - 60min concert
   1989 - Treworgey Tree Fayre – 90min concert
   1990 - Nottingham – 60min TV concert
   1990 - Bournemouth Academy – 90min concert
   1992 - Brixton Academy – 123min concert
   1995 - Love in Space – 90min concert
   2002 - Out of the Shadows – 90min concert
   2008 - Knights of Space – 90min concert


HAWKWIND : Assassins Of Allah Live 1995


HAWKWIND : Silver Machine


HAWKWIND : Master Of Universe


HAWKWIND : Lives Of Great Men


HAWKWIND : Space Is Deep


HAWKWIND : Out Of Shadows Live In Nottingham 1990


HAWLWIND : Utopia Live Chaos Tour 1986


HAWKWIND : Night Of The Hawk



O Hawkwind é uma banda de sonoridade única. Suas experimentações, suas mesclas que vão do Space Rock ao Ácid Rock com pitadas de Música Eletrônica, dão uma conotações única, dentro do Universo do Rock, isso tudo com encenações no palco absolutamente fantásticas.
Tem lugar garantido entre as maiores bandas de Rock em toda histórias.
Longa Vida ao Hawkwind !
Longa Vida ao Rock And Roll !


domingo, 25 de maio de 2014

A Dica do Planet Caravan - 9. Unisonic

UNISONIC : Unisonic


Unisonic é um Super Grupo Alemão de Heavy Metal / Hard Rock, fundada em 10 de novembro de 2009 pelo ex-vocal do Helloween Michael Kiske ao lado de Dennis Ward e Kosta Zafiriou do Pink Cream 69. Mandy Meyer, ex- Ásia e Gotthard logo foi adicionado ao line-up, em 2011 a banda foi acompanhado pelo líder da banda Gamma Ray e fundador do Helloween, Kai Hansen. 
A banda lançou um EP “Ignition” e seu primeiro álbum de estúdio Unisonic em 2012. Unisonic é o primeiro disco de estúdio feito em colaboração entre Kiske e Hansen desde os primeiros álbuns do Helloween; Keeper Of The Seven Keys, Pt. I e Pt. II.

Formação da Banda
     Michael Kiske - lead vocals
     Mandy Meyer - lead & rhythm guitars
     Dennis Ward - bass, backing vocals
     Kosta Zafiriou - drums, percussion
     Kai Hansen - lead & rhythm guitars, backing vocals

   
UNISONIC : Unisonic Live At Masters of Rock 2012


The Women's In Rock - 4. Maggie Bell

MAGGIE BELL : A Resposta Inglesa à Janis Joplin !



Margaret "Maggie" Bell (nascida em 12 de janeiro de 1945, Maryhill , Glasgow , Escócia ) é uma vocalista escocesa de Rock.
De uma família musical, ela cantou desde sua adolescência, deixando a escola com a idade de quinze anos, para trabalhar como vitrinista de dia e cantora a noite.  Bell foi apresentada a Leslie Harvey , por seu irmão mais velho Alex , após levantar-se no palco para cantar com o este.  Leslie Harvey era, naquela época, o guitarrista dos Ramblers Kinning Park.  Bell juntou-se ao grupo como uma das vozes da banda .  


Após a separação da banda, ela e Harvey formaram o The Power Of Music. Passaram a toca em vários lugares, dentre eles a Alemanha, quando foram vistos por Peter Grant ( Gerente do Yardbirds ) , que acabou gostando do som da banda e da potência e qualidade do vocal de Maggie, e resolveu gerenciá-los, quando, então, a banda foi rebatizada de Stone The Crows.


O Stone The Crows se separou em 1973, após a morte acidental de Leslie Harvey, por eletrocussão, em 2 de maio de 1972. Harvey tinha sido uma parte integrante e fundamental da banda devido a sua música e letras. Peter Grant permaneceu como gerente de Bell após a separação, e, juntamente com Mark London, se ofereceu para ajudar Maggie a gravar um álbum solo.  Posteriormente, ela gravou dois novos álbuns para a Atlantic Records , produzido por Felix Pappalardi e outro produzido por Felix Cavaliere. Grant supervisionou seu primeiro álbum solo Queen Of The Night (1973), que foi gravado em Nova Iorque com o produtor musical Jerry Wexler .


Maggie assinou com o então recém-formado Swan Song Records em 1974, juntamente com Bad Company e The Pretty Things , como uma das primeiras contratações para o selo. Jimmy Page contribuiu para o seu segundo álbum Suicide Sal (1975). Bell então tentou capturar sua magioa com o Blues Rock que a consagrou, frente ao Midnight Flyer, mas seu único álbum homônimo lançado em 1981 não foi um sucesso comercial. Jimmy Page fez um álbum de tributo a Maggie com Robert Plant , John Paul Jones , John Bonham , tendo Mark Hitt na guitarra.


Voltando à sua carreira solo, ela teve seu maior sucesso no Reino Unido , em 1981, num dueto com BA Robertson em uma versão cover de "Hold Me", que alcançou a posição # 11 no UK Singles Chart .  Bell também se apresentou em muitos shows beneficientes durante este período.
Sua canção "No Mean City", escrita por Mike Moran , foi o tema da música do Drama Policial de TV Taggart. Ela também apareceu em um único episódio de Taggart chamado de "mau-olhado", em 1990, fazendo o papel de uma cartomante cigana chamada Effie Lambie que é assassinada no início do episódio.
Em 2009 ela fez a voz da cantora de Rock Esme Ford (interpretada por Joanna Lumley ) no episódio "Counter Culture Blues" da série de TV Lewis .


Depois de viver na Holanda por vinte anos, a Bell voltou para o Reino Unido no início de 2006 e se juntou a The British Blues Quintet , dividindo os vocais com Zoot Money. Também com o ex-baterista do Stone The Crows Colin Allen eo baixista Colin Hodgkinson, a banda rapidamente se estabeleceu no Reino Unido e circuito europeu de blues para alguns shows.  Seu álbum de estréia,  Live in Glasgow (2007), foi gravado em um de seus primeiros shows, em Renfrew Ferry, em Glasgow, em 2006. Além disso, Bell saiu em turnê com Chris Farlowe no outono de 2006 e Os Manfreds durante 2006 e 2008


DISCOGRAFIA

With Stone The Crows
Stone The Crows (1970)
Ode To John Law (1970)
Teenage Licks (1971)
Continuous Performance (1972)
BBC Radio 1 1971/72 (1998)
Coming On Strong (2004, also solo recordings)


Solo
Two singles with Bobby Kerr as Frankie and Johnny (1966)
Queen of the Night (1974)
Suicide Sal (1975)
Great Rock Sensation (1977, compilation)
Crimes of the Heart (1988)
Live at the Rainbow, 1974 (2002)
Live at Boston, USA, 1975 (2002)
Coming On Strong (2004, also with Stone The Crows)
The River Sessions, Live in Glasgow 1993 (2004) with Ronnie Caryl
Sound & Vision - Best of Maggie Bell (2008, compilation)

With Midnight Flyer
Midnight Flyer (1981, re-release: Angel Air SJPCD 198, 2005)
Live at Montreux 1981 (2007, CD/DVD)

With The British Blues Quintet
Live at the Ferry (2007)

With Jon Lord Blues Project
Jon Lord Blues Project Live (2011)



STONE THE CROWS : Danger Zone Live 1970


STONE THE CROWS : Love Live 1974


STONE THE CROWS : Freedom Road Live 1970


STONE THE CROWS : Going Down Live 1971


STONE THE CROWS : PeniciLlin Blues Live 1973


MAGGIE BELL & MIDNIGHT FLYER : Hey Boy Live Montreaux 1981


MAGGIE BELL & MIDNIGHT FLYER : Sweet Lovin Aoman Live Ontreaux 1981


MAGGIE BELL & THE BRITISH BLUES QUARTET : No Mean City Live 2011


MAGGIE BELL & DAVE KELLY : I Just Wanna To Make Loce To You Live 2009



Maggie Bell é mais uma das lindas vozes de nosso Rock & Blues. Seu timbre vocal inigualável embalava magnificamente qualquer Blues, mas infelizmente foi muito pouco reconhecida como tal, uma pena.
Mas ela é uma das maiores vozes femininas de todo Rock, e portanto, tem lugar garantido na Galeria do Gigantes do Rock & Blues.
Longa Vida a Maggie Bell !
Longa Vida ao Rock And Roll !


quinta-feira, 22 de maio de 2014

Pelas Galáxias do Rock - 2. Rita Lee & Tutti Frutti


PELAS GALÁXIAS DO ROCK Com Fabiano Oliveira
Rita Lee & Tutti Frutti - Entradas e Bandeiras
Som Livre - 1976


A nossa Santa Rita dispensa apresentações. Ela é um dos ícones do Rock Nacional e foi muito importante no grupo O’ Seis, nos Mutantes, nos Cilibrinas do Éden (com a diva Lucinha Turnbull), no Tutti Frutti e posteriormente, na sua carreira solo (mais para o lado pop) ao lado de Roberto de Carvalho. Rita Lee é definitivamente sinônimo de música de qualidade e sucesso.
No ano de 1976, após o estrondoso sucesso de Atrás do Porto Tem Uma Cidade e principalmente de Fruto Proibido, Rita Lee & Tutti Frutti fizeram um disco ácido, com letras polêmicas e com uma pegada heavy que, de certa forma, surpreenderam até mesmo os fãs. Entradas e Bandeiras, apesar de ser o disco mais subestimado de sua extensa carreira, é um dos que mais representa a imagem da roqueira rebelde e que teve ainda a felicidade de contar com uma banda de peso, pronta para apresentar o que Rock n Roll tem de melhor.
O curioso é que a Rita declarou várias vezes que esse é o disco que ela menos curte, por conta de alguns problemas que aconteceram durante as gravações e que segundo ela, comprometeram o resultado final. Claro, para uma artista genial como ela, qualquer disco “ruim” de sua discografia é acima da média e deve ser considerado essencial. É exatamente o caso de Entradas e Bandeiras.
“Corista de Rock” já abre o disco com um grande alto astral e meio que já dá uma amostra do que vem a seguir. A bela “Coisas da Vida” foi a canção que mais se destacou, inclusive, com uma boa execução nas rádios. Raul Seixas e Paulo Coelho marcam presença na música “Bruxa Amarela”, que é na realidade uma versão de “Check-Up” (que viria a ser conhecida pelo público do Raul) com uma letra reformulada, devido à censura.
“Departamento de Criação” e “Superstafa” são talvez as duas melhores canções do disco, que retratam, respectivamente, os desentendimentos de Rita com os executivos da gravadora e, pelo o que consta, o problema de saúde que ela teve na época, a estafa emocional, que a deixou “de molho” durante várias semanas.
“Posso Contar Comigo”, que a exemplo de “Superstafa”, é de autoria de Luis Carlini, Lee Marcucci e Paulo Coelho e tem a letra mais interessante de todas, com uma proposta de vangloriar a beleza da solidão, mas ressaltar que é sempre melhor estar com alguém. Uma ótima sacada na letra e uma performance incrível de toda a banda.
“Lady Babel”, “Com a Boca no Mundo (Tico-Tico)” e “Troca-Toca” completam esse disco maravilhoso, que apenas para reforçar o que foi dito anteriormente, é um trabalho que foge do óbvio e naturalmente, apresenta um caminho diferente dos dois álbuns anteriores, mas que no final, o torna tão belo quanto os outros.
Isso é Rita Lee & Tutti Frutti... inspiração infinita!!!
E como diria o saudoso Celso Blues Boy...”Aumenta que Isso aí é Rock n Roll”.
Por Fabiano Oliveira

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Great Bands Great Songs - 36. Gentle Giant

GENTLE GIANT : O Rock Progressivo levado ao extremo do Universo !


O Gentle Giant foi uma banda de rock progressivo britânico formada em 1970 pelos três irmãos Shulman após o término da banda pop Simon Dupree and the Big Sound em 1969. Gravaram doze álbuns entre 1970 e 1980. 
Inspirados por antigos filósofos, eventos pessoais e os trabalhos de François Rabelais, a proposta da banda era: “ Expandir as fronteiras da música popular contemporânea correndo o risco de se tornar bem impopular.


HISTÓRIA
O Gentle Giant foi uma das grandes bandas de rock progressivo da década de 1970. Apesar de não conseguir o mesmo reconhecimento de bandas contemporâneas, alcançou certo prestígio de crítica e de público, sendo o suficiente para angariar legiões de fãs espalhadas pelo mundo. A banda foi formada pelos três irmãos Shulman (Phil, Derek e Ray), todos ex-integrantes da banda britânica pop/soul/psicodélica Simon Dupree and the Big Sound, formada em 1966. No início, tocaram por toda a Inglaterra durante quatro anos, sendo bem recebidos pelas rádios e televisão.


Lançaram um álbum com um compacto no top 5 da parada britânica, mas sem deixar uma impressão indelével na cena musical britânica. Pelo final de 1969, os Shulmans terminaram a Simon Dupree e lançaram seus olhares sobre o crescente fascínio do meio musical por uma música mais criativa, inteligente e complexa que viria a ser chamada de rock progressivo. No DVD Giant on the Box, o grupo tem o seu estilo definido como Baroque & Roll.


No início de 1970, eles formaram o Gentle Giant junto com Martin Smith, Kerry Minnear e Gary Green. O novo grupo começou a fazer um som mais aventureiro, desafiante e distinto de tudo o que se conhecia em termos de música. Características marcantes do grupo incluíam vocais múltiplos e dessincronizados, pouco comuns em sua época (vide outras em Atributos musicais). Compara-se a inovação do Gentle Giant para o rock progressivo com a que os Beatles representaram para o rock na década anterior.
Tinham como influências musicais rock, jazz, música clássica, avant-garde, blues, folk e música medieval inglesa.



ATRIBUTOS MUSICAIS
A música do Gentle Giant possuía vários aspectos em comum a outras bandas de rock progressivo da época e outros que a diferenciava, acrescentando características únicas a essa banda:
-          Álbuns conceituais.
-          Rápidas mudanças no tempo.
-          Compassos diversificados dentro duma mesma canção, a maioria dos quais considerada de alta complexidade.
-          Melodias complexas e extensivamente elaboradas, com harmonias frequentemente contrastando devido à dissonância.
-          Vasto uso de instrumentos musicais não convencionais, como instrumentos medievais e renascentistas (Clavicórdio, Cravo, Alaúde, Harpa...) e até mesmo criados pelos próprios membros (como o "Shulberry", inventado por Derek Shulman).
-          Estruturas musicais contrapontísticas tipicamente associadas à música erudita clássica, como fugas e madrigais, e música erudita contemporânea atonal do começo do século XX.
-          Letras complexas, recheadas de conteúdo altamente conotativo, de difícil interpretação e compreensão, por vezes fantásticas, muitas delas fazendo referências a livros, como os do autor francês François Rabelais (escritor prestigiado por alguns membros da banda).



INTEGRANTES
Todos os membros da banda eram multi-instrumentistas, uma qualidade ímpar e memorável do conjunto.
-          Derek Shulman : Vocais principais e de apoio, saxofone alto, baixo, flauta doce, clavicórdio e percussão geral (em todos os álbuns). Nascido em 11/02/1947, em Glasgow.
-          Ray Shulman : baixo, violino, viola, violão, guitarra, flauta doce, trompete, vocais de apoio e percussão geral (em todos os álbuns). Nascido em 08/12/1949 em Portsmouth.
-          Kerry Minnear : piano, sintetizador, órgão elétrico, marimba, vibrafone, violoncelo, violão, guitarra, baixo, vocais principais e de apoio e percussão geral (em todos os álbuns). Nascido em 02/01/1947, em Dorset.
-          Gary Green : guitarras de 6 e 12 cordas, violão, flauta doce, percussão geral e vocal de apoio (em todos os álbuns). Nascido em 20/11/1950, em Londres.
-          Phil Shulman : saxofone alto, saxofone tenor, trompete, melofone, clarinete, piano, percussão geral, vocais principais e de apoio (em Gentle Giant, Acquiring the Taste, Three Friends e Octopus). Nascido em 27/08/1937, em Glasgow.
-          Martin Smith (17 de Dezembro de 1946, Southampton - 2 de Março de 1997) : bateria e percussão geral (em "Gentle Giant" e "Acquiring the Taste").
-          Malcolm Mortimore : bateria e percussão geral (em "Three Friends"). Nascido em 16/06/1953 em Wimbleton, Londres.
-          John Weathers : bateria, percussão geral e vocal de apoio (de In a Glass House a Civilian), além de vocal principal (em Giant for a Day) e violão (não apareceu em nenhum álbum). Nascido em 02/02/1947 em Carmarthen.
A maioria das músicas foi composta por Derek, Ray, Kerry e Phil (enquanto esteve no grupo).


DISCOGRAFIA
Álbuns de Estúdio
-          Gentle Giant (1970)
-          Acquiring the Taste (1971)
-          Three Friends (1972)
-          Octopus (1972)
-          In A Glass House (1973)
-          The Power And The Glory (1974)
-          Free Hand (1975)
-          Interview (1976)
-          The Missing Piece (1977)
-          Giant For A Day (1978)
-          Civilian (1980)


Álbuns ao Vivo
-          Playing the Fool (1977), gravado na Turnê Européia de Setembro a Outubro de 1976
-          Gentle Giant in Concert (1994), gravado em 1978 no Hippodrome, Golders Green
-          Out of the Woods: The BBC Sessions (1996)
-          The Last Steps (1996), gravado nos EUA em 1980
-          Out of the Fire: The BBC Concerts (1998)
-          King Biscuit Flower Hour Presents (1998), gravado na Academia de Música, cidade de Nova Iorque, 18 de Janeiro de 1975
-          Live Rome 1974 (2000), gravado no PalaEur, em Roma, 26 de Novembro de 1974
-          In'terview in Concert (2000), gravado em Hempstead, NY, 7 de Março de 1976
-          In a Palesport House (2001), gravado no Palazzo dello Sport, Roma, 3 de Janeiro de 1973
-          Artistically Cryme (2002), gravado no Olympen, Lund, Suécia, 19 de Setembro de 1976
-          Endless Life (2002), gravado no Music Hall, White Plains, NY, 3 de Outubro de 1975 e no Community Theatre, Berkeley, Califórnia, 28 de Outubro de 1975
-          The Missing Face (2002), gravado no Ballroom, Cleveland, Ohio, Novembro de 77
-          Prologue (2003), gravado no Munsterlandhalle, Münster, Alemanha, 5 de Abril de 1974 e no Spectrum, Philadelphia, Pensilvânia, 10 de Outubro de 1975
-          Playing the Cleveland (2004), gravado no Ballroom, Cleveland, 27 de Janeiro e na Academia de Música, Nova Iorque, 5 de Novembro de 1975
-          Live in New York 1975 (2005), gravado no Music Hall, White Plains, NY, 3 de Outubro de 1975
-          Live in Santa Monica 1975 (2005)
-          Live in Stockholm '75 (2009), gravado no Club Karen (Karhuset), Universidade de Estocolmo, 12 de Novembro de 1975
-          King Alfred's College Winchester (2009), gravado no colégio King Alfred's College Winchester em 1971


Coletâneas
-          Giant Steps - The First Five Years (1975)
-          Pretentious - For The Sake Of It (1977)
-          Champions Of Rock (1996)
-          Edge of Twilight (1996)
-          Under Construction (1997)
-          Scraping the Barrel (2004)
-          I Lost My Head - The Chrysalis Years (1975 - 1980) (2012)


Filmografia
-          Giant on the Box (DVD, 2004)
-          Giant on the Box - Deluxe Edition (Edição de Luxo, DVD + CD, 2005)
-          GG at the GG - Sight and Sound in Concert (DVD + CD, 2006)


GENTLE GIANT : For Nobody – Mountain Time


GENTLE GIANT : Free Hand


GENTLE GIANT : Proclamation


GENTLE GIANT : Funny Ways


GENTLE GIANT : I Lost My Head


GENTLE GIANT : Advent Of Panurge


GENTLE GIANT : Knots & Octopus Features


GENTLE GIANT : Memories Os Old Days


GENTLE GIANT : Just The Same


STUDENTS AT ESKILSTUNA MUSIKSKOLA SWEDEN : Just The Same


GENTLE GIANT : The Runaway - Experience



O Gentle Giant foi uma banda revolucionária em sua música, misturando elementos de várias fontes, criando uma atmosfera única e extremamente rica. Seus elementos eram de uma qualificação musical excepcional, que resultava num som extraordinário, o que o qualifica como um dos maiores do Rock Progressivo e o garante na Galeria do Imortais do Rock.
Longa Vida ao Gentle Giant !
Longa Vida ao Rock And Roll !


domingo, 18 de maio de 2014

A Dica do Planet Caravan - 8. Thalamus

THALAMUS : This House Is Going  Down In Fire


Thalamus  é uma banda sueca de Hard Rock, que faz um som bastante clássico do Rock dos anos 70, fundado em uma base de Blues extremamente vigorosa.
Os riffs de guitarra são muito marcantes, e literalmente vão pegar seu cérebro de surpresa, e fazer seu corpo todo tremer com a potência e ritmicidade. A banda é liderada por Kjell Sjodtrom, que faz a guitarra e os vocais, e responsável pelas doses brutais de sonoridade pesada e ao mesmo tempo clássica setentista. Ele é acompanhado por Jan Cederlund na segunda guitarra, que completa todo peso da banda, além de Peter Johansson no baixo e Sebastian Olsson na bateria. A banda é muito coesa, e a base é muito consistente, o que acaba dando uma base muito sólida para o desenvolvimento de toda potencialidade destruidora sonora das guitarras. Completando a banda, vem Klas Hagglund nos teclados, criando uma atmosfera especial em várias faixas do disco.
Thalamus é mais uma grande banda vinda da Suécia, nos brindando com uma sonoridade que homenageia as grandes bandas da Grande Década de 70.


THALAMUS - This House Is Going Down In Fire

The Magic Guitar - 8. Warren Haynes

WARREN HAYNES : Um Guitarrista de Excepcional Feeling !


Warren Haynes (6 de abril de 1960) é um guitarrista americano de blues e rock, vocalista, compositor, há muito tempo integrante do The Allman Brothers Band.
Haynes é também o cantor, compositor e guitarrista da banda Gov't Mule, que foi fundada com o companheiro da banda Allman Brothers, Allen Woody. Além do Allman Brothers e do Gov't Mule, Haynes gravou e fez turnes com membros anteriores do Grateful Dead, quando também manteve uma carreira solo. Em 2004, ele se posicionou em 23° na lista dos 100 melhores guitarristas de todos os tempos da revista Rolling Stone, junto com os guitarristas da banda The Allman Brothers Duane Allman, Dickey Betts e Derek Trucks.


Além de cantar e tocar violão e guitarra, Haynes é também um compositor.  Ele passou seus anos de formação em Asheville, Carolina do Norte , onde ele nasceu e viveu com seus dois irmãos mais velhos e seu pai, Edward Haynes.  Warren começou a tocar violão aos 12 anos. Sua guitarra principal é uma Gibson Les Paul 58 Reissue.  Sua escolha de uma 58 é, provavelmente, por influência da guitarra usada por Duane Allman, pelos tons que ele conseguia atingir com essa guitarra, ao contrário dos modelos 59 mais popularmente usados por artistas como Eric Clapton e Jimmy Page. 


Haynes se referiu a si mesmo como um "Homem da Gibson", muitas vezes tocando com modelos Gibson Firebird e Gibson ES-335, bem como os modelos Les Paul.  Isto foi motivo de reconhecimento por parte das Indústrias Gibson, que incluiu uma edição limitada de uma Gibson Les Paul Warren Haynes Signature em sua linha de produtos ( construída de acordo com as especificações de Haynes e modelado em seu 58 Les Paul ). Haynes é casado com Stefani Scamardo, uma DJ de rádio e gerente, de longa data, do Gov't Mule. 


Em uma entrevista feita em 2006 no site da Gibson numa edição do Gibson’s Backstage Pass Haynes explica suas primeiras influências: "Quando eu comecei, cronologicamente falando, o primeiro foi Jimi Hendrix, depois Eric Clapton e posteriormente Johnny Winter foram os três primeiros músicos que me causaram forte impacto musical. Então, eventualmente, ouvia o AllmanBrothers e toda a gente daquela época, e deles acabei “roubando” um pouco de suas músicas (risos). Claro, posteriormente, ouvindo essas pessoas, compreendi quais os músicos que eles ouviam e que serviam de base para suas músicas. E todos eles escutavam BB King, Freddie King, Albert King, Howlin Wolf, Muddy Waters e Elmore James, por isso voltei meus sentidos a todo esse pessoal e quis também “descobrir” sua música." 


Durante essa mesma entrevista, Haynes falou sobre sua música, o quanto o blues influenciou sua primeira banda, a banda de David Allan Coe.  "Quando entrei para a banda de Coe, percebi o quanto ele amava blues. Sempre que podia, ficávamos, nós dois, tocando canções de Jimmy Reed, o que acabou causando forte impacto em minha amneira de tocar e de compor".



WARREN HAYNES : With Joe Bonamassa Live At Guitar Center’s King Of The Blues 2011


WARREN HAYNES : I’d Rather Go Blind With Derek Trucks & Susan Tedesche Live


WARREN HAYNES : Old Friend


WARREN HAYNES : One


WARREN HAYNES : River’s Gonna Rise Live Guitar Center’s Kung Of The Blues 2011


WARREN HAYNE BAND : Soulshine Live At The Moody Theatre



Warren Haynes é um dos maiores guitarristas da História do Rock, que conseguiu mesclar, em sua música, todas as influências que acabou recebendo dos Grandes Mestres do Blues, e aliou à isso uma sutileza e uma energia bastante própria, o que faz com que sempre saibamos quando Warren Haynes está tocando uma música.
Longa Vida a Warren Haynes !
Longa Vida ao Rock And Roll !