segunda-feira, 21 de julho de 2014

Pelas Galáxias do Rock - 6. Lírio de Vidro

LÍRIO DE VIDRO – Lírio de Vidro


Não há como não se impressionar ao revisitar a história do Rock Brasileiro. Sempre encontraremos algo único, maravilhoso, que por um motivo ou outro, ficou meio escondido no passado. 
Esse é o caso dessa fantástica banda, Lírio de Vidro, que surgiu no final de 1977 e era liderada pelos amigos Índio (Ricardo Cardoso) e um dos maiores guitarristas que esse país já viu, o genial Kim Kehl.
O Lírio de Vidro se destacou desde o início por ser uma banda extremamente pesada, com influências do rhythm n blues e do Rock Progressivo, que fez a cabeça de muita gente boa na época, incluindo Luiz Sergio Carlini, Oswaldo Vecchione e todo o pessoal do Patrulha do Espaço (ainda com Arnaldo Baptista).
Durante dois anos, excursionaram por várias cidades e realizaram shows antológicos, como as apresentações no Festival Rock & Jeans e no Teatro Pixinguinha em São Paulo.
Nesse período, a banda teve duas formações: Kim Kehl (guitarra/vocal), Índio (bateria), Raul “Zica” Muller (guitarra base) e Luiz “Frajola” Marcelo (baixo) e posteriormente, Paulinho Pirata e Neto, que entraram no lugar de Zica e Frajola.
Infelizmente, não chegaram a lançar nenhum disco nos anos em que estavam em atividade (1978/79), porém, ensaiavam exaustivamente na garagem da avó do Kim (Dona Margarida) e foram com essas gravações, registradas de uma forma até certo ponto precária (em um velho gravador de rolo, em mono), que o CD Lírio de Vidro foi concebido, em 2004, pela gravadora Medusa Records. 
Nessa obra, só encontramos “porrada”, canções vibrantes e totalmente Rock N Roll e fica até difícil citar/definir uma ou outra faixa. De qualquer forma, até para entender o contexto, a sintonia e a emoção que os caras queriam passar, o ouvinte precisa necessariamente passar pelas músicas mais fortes do disco: “Vampiro” (utilizada também por Nasi e Os Irmãos do Blues), “Mar Metálico” (gravada pelo Patrulha do Espaço, no álbum Patrulha- Álbum Branco), “Tudo Isso e Muito Mais” (que foi reaproveitada por Kim Kehl no projeto Mixto Quente), “Rock N Roll Lili”, “Até o Fim”, “Rainha do Som” e “Osso Duro” (uma clara referência aos Rolling Stones e ao Deus Keith Richards), “Lírio de Vidro” e “Vem Comigo” (grandes Rock Ballads) e a instrumental “Blues” (com a ilustre participação do guitarrista André Christovam, então com 17 anos). Aproximadamente 80 minutos de muita magia e música da melhor qualidade.
Com o fim precoce do Lírio de Vidro, Kim Kehl foi o que mais se destacou no cenário musical. Entrou para o Made In Brazil e registrou o clássico Minha Vida é Rock N Roll, formou o Mixto Quente e nos presenteou com o disco homônimo da banda (lançado pela Baratos Afins) e entre outros projetos, continua na ativa com o grupo Kim Kehl e os Kurandeiros.
Certamente, esse lançamento em CD foi a realização de um sonho para o Kim, mas foi também para nós, amantes do bom e velho Rock n Roll, que pudemos ter acesso as maravilhas criadas pelo Lírio de Vidro. Seria realmente muito injusto se uma banda tão incrível não tivesse registrado algo para a posteridade.
Lírio de Vidro, uma jóia brasileira que jamais poderá ser esquecida!!

Fabiano Oliveira


LÍRIO DE VIDRO : Mar Metálico 

domingo, 20 de julho de 2014

The Women's In Rock - 12. Lita Ford

LITA FORD : Uma Grande Vocalista e Guitarrista !


Lita Rossanna Ford, (Londres, 19 de setembro de 1958), é uma vocalista e guitarrista de hard rock, que alcançou popularidade na década de 1980.


Lita nasceu em Londres mas tem ascendência italiana. Ela se mudou com a família para os Estados Unidos ainda criança. Lita juntou-se à banda feminina The Runaways aos 16 anos de idade, e após o término do grupo em 1979 iniciou carreira solo. Seus dois primeiros álbuns tiveram um sucesso bastante discreto.


Em 1985 Lita foi indicada para o Grammy de "melhor performance feminina de rock" em Gotta Let Go, junto com Wendy O. Williams e Pia Zadora. Em 1988, com Sharon Osbourne como empresária, Lita alcançou seus maiores sucessos, Close My Eyes Forever (dueto com Ozzy Osbourne, marido de Sharon) e Kiss Me Deadly.


Lita foi casada com Chris Holmes (da banda W.A.S.P.) de 1986 a 1992 e esteve envolvida com Nikki Sixx (do Mötley Crüe) e Tony Iommi. Atualmente, ela é separada de Jim Gillette (da banda Nitro).


DISCOGRAFIA
   1983 Out for Blood
   1984 Dancin' on the Edge
   1988 Lita
   1990 Stiletto
   1991 Dangerous Curves
   1995 Black
   2009 Wicked Wonderland
   2012 Living Like a Runaway


THE RUNAWAYS : Saturday Night Special Live


LITA FORD : Out For Blood Video Music


LITA FORD & OZZY OSBURNE : Close My Eyes Forever Video Music


LITA FORD : Falling In And Out Of Love Video Music


LITA FORD : Dancing On The Edge Live


THE RUNAWAYS & SLASH : Cherry Bomb Live Whisky In Los Angeles 2013



Lita Ford é uma excelente Guitarrista e Vocalista, que iniciou carreira bem cedo numa Grande Banda que foi a The Runaways.
Tem lugar certo na Galeria dos Grande do Rock.
Longa Vida a Lita Ford !
Longa Vida ao Rock And Roll !


The Rock's Hidden Treasures - 44. Dead End Heroes

DEAD END HEROES : Mais uma Grande Banda Hard Multinacional !


O Dead End Heroes é uma banda que foi formada após o produtor e guitarrista Rolf Munkes ouvir um monte de tapes de música instrumental gravadas pelo baterista suíço Daniel Voegeli e ficar tão impressionado que sugeriu, ao batera, que se montasse uma banda para aproveitar todo esse material. 
Assim nasceu o Dead End Heroes, com Voegeli e Munkes, acompanhados pelo vocalista alemão Carsten “Lizard” Schulz ( da banda La Valle ), o baixista escocês Paul Logue ( conhecido por seu trabalho junto a banda Eden’s Curse ) e o tecladista Holger Seeger.


O álbum de estréia chama-se Roadkill, e já pode ser considerado como um dos melhores álbuns até este momento, neste ano.


A banda faz um Hard Rock que, em certos momentos, lembra um mix entre o Whitesnake e o Eurpoe, mas a identidade é própria, não há cópia, mas sim clima dessas bandas.
Todo o instrumental é de ótima mqualidade, e o vocal não deixa o peso cair, acompanha muito bem a banda. O uso do Hammond nas faixas, diga-se de passagem, acrescenta um tempero setentista à banda.
A banda tem tudo para dar certo e ser mais uma grande banda do cenário Hard mundial.

Banda
   Carsten Lizard Shulz - Vocals
   Ralph Munkes - Guitars
   Daniel Voegeli - Drums
   Paul Logue - Bass
   Holger Seeger - Keyboards


DEAD END HEROES : Behind The Scenes Of The Photoshoot



O Dead End Heroes é uma banda que tem potencial para ser uma grande banda. Vamos aguardar e torcer para que tudo dê certo.
Longa Vida ao Dead End Heroes !
Longa Vida ao Rock And Roll !

Great Bands Great Songs - 41. Bad Company

BAD COMPANY : Uma excelente companhia para um Rock de Excelência !


Bad Company foi uma banda inglesa de hard rock formada em 1973, com sucessos como "Shooting Star", "Bad Company", "Can't Get Enough", "Feel Like Makin' Love", "Ready for Love" e "Silver, Blue and Gold".
Sua formação original foi composta por Paul Rodgers (vocal), Simon Kirke (bateria), Mick Ralphs (guitarra) e Boz Burrell (baixo).


Seu último álbum foi Merchants of Cool (2002), uma compilação ao vivo, com os principais sucessos e mais duas canções novas gravadas em estúdio: "Saving Grace" e "Joe Fabulous".


Seus integrantes originais tinham tocado anteriormente em outras bandas britânicas: Free, Mott The Hoople e King Crimson.


Seu álbum de estréia, homônimo, foi lançado em 1974 pela Swan Song, e figurou entre os cem mais vendidos da década de 1970 na Billboard (5x Multi-Platinum pela RIAA). Nele se encontram alguns dos clássicos do Bad Company, como a faixa título do álbum e Can't Get Enough. Em abril de 1975 a banda retornou com o lançamento do seu segundo álbum, Straight Shooter, que também teve excelentes vendagens (3x Multi-Platinum pela RIAA), e emplacou novos sucessos como Feel Like Makin' Love. A este segundo álbum seguiram-se Run with the Pack (1976), ainda com boas vendagens (3x Multi-Platinum pela RIAA), Burnin' Sky (1977) e Desolation Angels (1979), todos álbuns competentes. Depois do álbum de 1982, Rough Diamonds, o vocalista Paul Rodgers deixou a banda, e a mesma, ao que tudo indicava, estava destinada a se acabar. Rodgers passou a integrar a banda formada por Jimmy Page, ex-Led Zeppelin, denominada de The Firm.


Não obstante, em 1986, a banda retornou com novo vocalista, Brian Howe, apresentando um trabalho completamente diferente daquele que a havia caracterizado até então. O disco Fame and Fortune, em nada se assemelha com o hard rock dos anos 1970, se aproximando muito mais da sonoridade do glam metal americano dos anos 1980, mas sem o figurino espalhafatoso que caracteriza os integrantes habituais deste estilo. Os trabalhos posteriores, até meados dos anos 1990, seguiram esta tendência, sendo que no competente álbum de 1990, chamado Holy Water, a banda conseguiu emplacar uma música de relativo sucesso comercial, a balada If You Needed Somebody. Este disco foi certificado como Platinum pela RIAA. A ele se seguiu o disco Here Comes Trouble (1992), que ainda conseguiu atingir o certificado Gold pela RIAA.


Em 1995 a banda lança novo disco, Company of Strangers, com o novo vocalista, Robert Hart, no lugar de Brian Howe. Em 1997 a banda ainda lança um segundo disco com este vocalista, Stories Told & Untold, com regravações de antigos sucessos da banda e sete novas músicas. O disco é um fracasso comercial. Em 1998, Rodgers e Kirke discutem a possibilidade da banda voltar a sua formação original. Com o lançamento da compilação The Original Bad Company Anthology, de 1999, aparecem quatro novas músicas gravadas com Rodgers.


DISCOGRAFIA
   - Bad Company (1974)
   - Straight Shooter (1975)
   - Run with the Pack (1976)
   - Burnin' Sky (1977)
   - Desolation Angels (1979)
   - Rough Diamonds (1982)
   - Fame and Fortune (1986)
   - Dangerous Age (1988)
   - Holy Water (1990)
   - Here Comes Trouble (1992)
   - Company of Strangers (1995)
   - Stories Told & Untold (1996)


BAD COMPANY : Don Kirshner's Rock Concert 1974


BAD COMPANY : Can't Get Enough Live 1974


BAD COMPANY : Bad Company Live


BAD COMPANY : Ready For Love Live At Wembley 2010


BAD COMPANY : Burnin’Sky Live


BAD COMPANY : Can’t Get Enough Live


BAD COMPANY : Rock Steady Live


BAD COMPANY : Feel Like Making Love Live


BAD COMPANY : Wishing Well Live




O Bad Company foi uma banda composta por músicos de ótima qualidade, encabeçada pelo ótimo Paul Rodgers, que já tinha experiência numa banda mágica, que foi o Free - também composta por músicos de excelência.
O Bad Company tem lugar garantido na Galeria dos Imortais do Rock And Roll.
Longa Vida ao Bad Company !
Longa Vida ao Rock And Roll !


domingo, 13 de julho de 2014

Womens's In Rock - 11. Doro Pesch

DORO PESCH : Uma das maiores vozes do Metal !


Dorothee Pesch (Düsseldorf, 3 de junho de 1964), mais conhecida como Doro Pesch é uma cantora, compositora e produtora musical alemã. Foi vocalista da banda de heavy metal Warlock e uma das poucas cantoras de metal dos anos 80. Depois de diversas mudanças na banda e Doro ter sido a única membro da formação original, o Force Majeure que seria o quinto álbum da banda foi lançado somente sob o nome Doro, deixando de se chamar Warlock e dando início à sua carreira solo.


A primeira gravação produzida por Doro foi um demo de 7 faixas com uma de suas primeiras bandas, Snakebite, em 1980. Em 1981 ela se tornou membro da banda Beast, mas em 1982 deixou a banda para ingressar na Warlock.[2] Em 1987, depois do quarto álbum da Warlock, Triumph and Agony, e depois de muitas mudanças na formação da banda, Doro Pesch permaneceu como o única membro original da Warlock. Em 1989, a banda lança seu quinto álbum Force Majeure.


Seu contrato de dez anos com a Polygram expirou em 1995, quando ela assinou com a WEA (agora Warner Music Group). Em 1995, Doro fez sua primeira atuação em um programa de televisão alemão chamado "Verbotene Liebe" (Amor Proibido). Depois da turnê "Love Me In Black" em 1998, Doro rompeu com a WEA e assinou com a SPV Steamhammer, e recentemente com a AFM Records. Ela também assinou um acordo dos EUA.[3] Em 2000, ela cantou uma balada com Lemmy chamada "Alone Again", no álbum Calling the Wild.


Em 2001, ela teve uma aparição no festival Wacken Open Air e cantou a música "Too Drunk to Fuck" com o Holy Moses. Em 2002, ela compôs a música Fight para a amiga Regina Halmich. No ano de 2003, ela cantou ao lado do vocalista Udo Dirkschneider com a banda U.D.O.. Doro Pesch lançou a canção "Dancing with an Angel". Ela cantou ao vivo no Ministry-Antella, Florença, na Itália, em 25 de março de 2006 com Jorn Lande, tocando a música "All We Are".


Em 2004, Doro estava ao vivo no palco com Dirk Bach tocando a música "Gimme Gimme Gimme" do Abba Mania Show da RTL Television. Ela se apresentou com Blaze Bayley cantando uma versão clássica ao vivo de Fear of the Dark, no Wacken Open Air com cordas e guitarras acústicas. Fez um dueto com o Twisted Sister em seu álbum A Twisted Christmas, ela cantou a parte alemã da "White Christmas".[4] No mesmo ano foi lançado o álbum "Classic Diamonds", regravando alguns de seus antigos sucessos, com a participação da The Classic Night Orchestra.


Ela assinou recentemente com a AFM Records. Em 2006, Doro interpretou a personagem "Meha" no "Anuk-Der Weg des Kriegers", filme rodado na Suíça e dirigido por Luke Gasser. Doro foi a cantora convidada no álbum After Forever da banda After Forever, acrescentando sua voz na música "Who I Am". No mesmo ano Doro passou pelo Brasil pela primeira vez no festival metálico Live'N'Louder. O show ocorreu na cidade de São Paulo, no dia 14 de Outubro de 2006.
Em 27 de junho de 2007, Doro foi no primeiro vôo do festival de metal Flight of the Valkyries, em St. Paul nos EUA.[5] Ela cantou ao vivo no Metal Female Voices Fest 5 na Bélgica em 19 de outubro de 2007, e interpretou a canção "All We Are", com Sabina Classen do Holy Moses.


Mais recentemente ela foi tocada ao vivo no Magic Circle Festival 2008. Ela também gravou os vocais da faixa "The Seer", com Tarja Turunen em sua edição limitada "The Seer EP". Em 13 de dezembro de 2008 ela se apresentou com o Scorpions, a banda do clássico "Rock You Like a Hurricane" e cantou com Klaus Meine a música "Big City Nights". Também em dezembro de 2008 a gravadora Pure Steel Records lançou o primeiro tributo oficial ao Warlock e a Doro.
Em 2009 ela escreveu o "Wacken Anthem" para o 20º aniversário do festival Wacken Open Air. A canção foi lançada em 30 de julho de 2009 no "W:O:A" e foi realizada por ela e a banda Skyline do ex-organizador do Wacken Thomas Jensen.[7] Em 2009, Doro também visitou o Reino Unido com a banda Saxon. Doro também cantou para Saltatio Mortis os vocais de fundo para "Salome" juntamente com Alea.

INTEGRANTES
Membros Atuais
    - Doro Pesch - Vocal
    - Nick Douglas (1990–presente) - Baixo
    - Bas Maas (2008–presente) - Guitarra
    - Johnny Dee (1991–presente) - Bateria
    - Luca Princiotta (2009–presente) - Guitarra, teclado

Ex-membros
    - Jon Levin (1988–1989) - Guitarra
    - Tommy Henriksen (1988–1989) - Baixo
    - Bobby Rondinelli (1988–1989) - Bateria
    - Michael Shawn (1990) - Guitarra
    - Jeff Bruno (1990) - Teclado
    - Tony Mae (1990) - Bateria
    - EJ Curse (1990) - Baixo
    - Paul Morris (1991–1992) - Teclado
    - Micheal Tyrell (1991–1992) - Guitarra
    - Jimmy DiLella (1992 - ???) - Guitarra, teclado
    - Mario Parillo (2000–2001) - Guitarra, teclado
    - Joe Taylor (1990–2009) - Guitarra
    - Oliver Palotai (2001–2009) - Guitarra, teclado
    - Robert Katrikh (2010) - Guitarra
    - Harrison Young (2010) - Guitarra, teclado


DISCOGRAFIA
    - Force Majeure - 1989
    - Doro - 1990
    - True at Heart - 1991
    - Angels Never Die - 1993
    - Machine II Machine - 1995
    - Love Me in Black - 1998
    - Calling the Wild - 2000
    - Fight - 2002
    - Classic Diamonds - 2004
    - Warrior Soul - 2006
    - Fear No Evil - 2009
    - Raise Your Fist - 2012


DORO PESCH : Unholy Love


DORO PESCH : White Wedding


DORO PESCH & LEMMY KILMISTER : Love Me Forever Live 2003


DORO PESCH & KROKUS : Highway To Hell Live Dusseldorf 2014


DORO PESCH : Nothing Else Matters


DORO PESCH & UDO : Dancing With An Angel Live Wacken 2012


DORO PESCH & SAXON : You’ve Got Another Thing Comin’ Live


Doro Pesch é uma excepcional vocalista, com um timbre de voz maravilhoso, e que consegue dar um enorme brilho às canções que interpreta.
Tem lugar garantido nos Grandes do Rock And Roll.
Longa Vida a Doro Pesch !
Longa Vida ao Rock And Roll !



The Rock's Hidden Treasures - 44. Sleazy Roxxx

SLEAZY ROXXX : Uma Banda da República Checa com muito peso !


O Sleazy Roxxx é uma banda da República Checa que faz um som muito parecido com a sonoridade melódica do Sleaze-Glam da década de 80, e soa como uma mistura de Motley Crue e Guns’N Roses, notadamente seu guitarrista Jan Vandervell que tem um estilo muito parecido com o do Slash ( inclusive ele toca com um cigarro sempre colado aos lábios ).


Mas a própria banda parece querer que seu Hard Rock se chame de Glam Porno ( a música mais trabalhada do disco Dangerous Toys chama-se Porn To Be Wild ). 


A banda, além de falar sobre sexo, drogas, álcool, pornografia, faz algumas reflexões líricas em cima de melodias e harmonias meio groove rock, os refrões são cativantes e viscosos, e os solos de guitarra são bastante interessantes.


Enfim , a banda faz um Rock bastante honesto, e muito bom de se ouvir, garantido uma boa diversão para todos os ouvintes.

Banda
    Lee Glambert : Vocais
    Steve St. James : Guitarra
    Jan Vandervell : Baixo
    George O’Lingerie : Bateria


SLEAZY ROXXX : Porn To Be Wild


SLEAZY ROXXX : Draw The Lion Live At Jihlava Music Club Soul 2014


SLEAZY ROXXX : Die Young



O Sleazy Roxxx é uma banda que faz um Rock que bebe em fontes sagradas da década de 80, e tem tudo para manter-se em alto nível.
Longa Vida ao Sleazy Roxxx !
Longa Vida ao Rock And Roll !

Special Edition - 44. Dia Mundial do Rock

DIA MUNDIAL DO ROCK : Nosso Dia !


O dia 13 de julho é conhecido no Brasil como Dia Mundial do Rock. A data celebra anualmente o rock e foi escolhida em homenagem ao Live Aid, megaevento que aconteceu nesse dia em 1985. A celebração é uma referência a um desejo expressado por Phil Collins, participante do evento, que gostaria que aquele fosse considerado o "dia mundial do rock". O evento também ficou conhecido por contar com grandes artistas do gênero, como Paul McCartney, Mick Jagger, Keith Richards, Ronnie Wood, Elton John, Queen, David Bowie, entre outros. A data também coincide com o dia da formação do grupo The Rolling Stones, formada em 13 de Julho de 1962.


Em 13 de julho de 1985, Bob Geldof organizou o Live Aid, um show simultâneo em Londres, na Inglaterra, e na Filadélfia, nos Estados Unidos. O objetivo principal era o fim da fome na Etiópia. O evento chamou a atenção por contar com a presença de muitos artistas famosos na época. Entre os participantes, estavam The Who, Status Quo, Led Zeppelin, Dire Straits, Madonna, Queen, Joan Baez, David Bowie, BB King, Mick Jagger, Sting, Scorpions, U2, Paul McCartney, Phil Collins (que tocou nos dois lugares), Eric Clapton e Black Sabbath.


Os shows foram transmitidos ao vivo pela BBC para diversos países e abriram os olhos do mundo para a miséria no continente africano.
Em 2005, 20 anos depois do primeiro evento, Bob Geldof organizou o Live 8, uma nova edição com estrutura maior e shows em mais países. Dessa vez o objetivo foi pressionar os líderes do G8 para perdoar a dívida externa dos países mais pobres e erradicar a miséria do mundo.
No Live 8 o Grupo de Rock Britânico Pink Floyd se reuniu em sua formação clássica pela primeira vez depois de 20 anos de separação.
Apesar de se chamar "Dia Mundial do Rock", a data só é comemorada no Brasil. Ela começou a ser celebrada em meados dos anos 1990, quando duas rádios paulistanas especializadas em rock - 89 FM e 97 FM - começaram a mencionar a data em sua programação. A celebração foi amplamente aceita pelos ouvintes e, em poucos anos, passou a ser popular em todo o país. Entretanto, essa data é completamente ignorada em todo o resto do mundo.


Outros países e localidades não têm uma data específica para celebrar esse estilo musical ou têm outras datas. Nos EUA, poucas pessoas comemoram a data no dia 9 de julho, em homenagem ao programa "American Bandstand, de Dick Clark, que estreou nessa data. O programa ajudou a popularizar o rock and roll nos EUA.


RESPEITE O ROCK


BOOMTOWN RATS : I Don’t Like Mondays Live Aid 1985


DOCUMENTÁRIO O BLUES


AS WORK SONGS : Afro-Americanos Cantando Work Songs numa Prisão no Texas Parte 1


AS WORK SONGS : Afro-Americanos Cantando Work Songs numa Prisão no Texas Parte 2


AS GODSPELL SONGS : Harlem Gospel Choir - Amazing Grace


AS ORIGENS DO ROCK


EVERLY BROTHERS : Crying In The Rain


CHUCK BERRY, ERIC CLAPTON & KEITH RICHARDS JAM


ELVIS PRESLEY : Something


BILL HALEY : Rock Around The Clock 1955


MUDDY WATERS : Got My Mojo Workin'


JOHN LEE HOOKER : Boom! Boom!


HARD ROCK : Uma Pequena História


ROCK PROGRESSIVO : Uma Pequena História


AC/DC : For Those About To Rock Live at Donington 1991


KISS : Rock And Roll All Nite Live In Brooklyn Bridge At Reunion Tour MTV Awards


RAINBOW : Long Live Rock And Roll Live In Munich 1977







quarta-feira, 9 de julho de 2014

Special Edition - 45. A Revolução Constitucionalista de 1932

REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA DE 1932


A Revolução Constitucionalista de 1932, Revolução de 1932 ou Guerra Paulista, foi o movimento armado ocorrido no Estado de São Paulo, Brasil, entre os meses de julho e outubro de 1932, que tinha por objetivo a derrubada do Governo Provisório de Getúlio Vargas e a promulgação de uma nova constituição para o Brasil.


Foi uma resposta paulista à Revolução de 1930, a qual acabou com a autonomia de que os estados gozavam durante a vigência da Constituição de 1891. A Revolução de 1930 impediu a posse do ex-presidente (atualmente denomina-se governador) do estado de São Paulo, Júlio Prestes, na presidência da República e derrubou do poder o presidente da república Washington Luís colocando fim à República Velha , invalidando a Constituição de 1891 e instaurando o Governo Provisório, chefiado pelo candidato derrotado das eleições de 1930, Getúlio Vargas.


Atualmente, o dia 9 de julho, que marca o início da Revolução de 1932, é a data cívica mais importante do estado de São Paulo e feriado estadual. Os paulistas consideram a Revolução de 1932 como sendo o maior movimento cívico de sua história.

Soldados Paulistas.

A lei 2.430, de 20 de junho de 2011, inscreveu os nomes de Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo, o MMDC, heróis paulistas da Revolução Constitucionalista de 1932, no Livro dos Heróis da Pátria.
Foi a primeira grande revolta contra o governo de Getúlio Vargas e o último grande conflito armado ocorrido no Brasil.

Blindado desenvolvido pela Escola Politécnica da USP

No total, foram 87 dias de combates (de 9 de julho a 4 de outubro de 1932 - sendo os últimos dois dias depois da rendição paulista), com um saldo oficial de 934 mortos, embora estimativas, não oficiais, reportem até 2200 mortos, sendo que numerosas cidades do interior do estado de São Paulo sofreram danos devido aos combates.

Obelisco no Ibirapuera em Homenagem aos Nossos Heróis

São Paulo, depois da revolução de 32, voltou a ser governado por paulistas, e, dois anos depois, uma nova constituição foi promulgada, a Constituição de 1934.


O MOVIMENTO ARMADO
Em 9 de julho eclodiu o movimento revolucionário, com os paulistas acreditando possuir o apoio de outros estados, notadamente Minas Gerais, Rio Grande do Sul e do sul de Mato Grosso, para a derrubada de Getúlio Vargas. Pedro de Toledo, que ganhara forte apoio dos paulistas, foi proclamado governador de São Paulo e foi o comandante civil da revolução constitucionalista. Foi lançada uma proclamação da "Junta Revolucionária" conclamando os paulistas a lutarem contra a ditadura. Formavam a Junta Revolucionária Francisco Morato do Partido Democrático, Antônio de Pádua Sales do PRP e os generais Bertoldo Klinger e Isidoro Dias Lopes. O general Euclides Figueiredo assumiu a 2º Região Militar.

Voluntário Paulista na Revolução de 1932

Alistaram-se 200 000 voluntários, sendo que se estima que, destes, 60 000 combateram nas fileiras do exército constitucionalista.
No estado de São Paulo, a Revolução de 1932 contou com um grande contingente de voluntários civis e militares e o apoio de políticos de outros estados, antigos apoiadores da Revolução de 1930, como, no Rio Grande do Sul, Raul Pilla, Borges de Medeiros, Batista Luzardo e João Neves da Fontoura entre outros, que formaram a Frente Única Rio-Grandense, e que tentaram fazer uma revolta mas foram capturados (salvo Batista Luzardo, que conseguiu fugir) e exilados pelo interventor gaúcho.


No atual Mato Grosso do Sul foi formado um estado independente que se chamou Estado de Maracaju, que apoiou São Paulo. Em Minas Gerais, a revolução de 1932 obteve o apoio do ex-presidente Artur Bernardes, que terminou também exilado.

Monumento aos Heróis de 32 no Cemitério da Saudade em Campinas

São Paulo esperava a adesão do interventor do Rio Grande do Sul, o estado mais bem armado, mas este na última hora decidiu enviar tropas não para apoiar São Paulo, mas para combater os paulistas.
Quando se inicia o levante, uma multidão sai às ruas em apoio. Tropas paulistas são enviadas para os fronts em todo o estado. Mas as tropas federais são mais numerosas e bem-equipadas. Aviões são usados para bombardear cidades do interior paulista. Quarenta mil homens de São Paulo enfrentam um contingente de cem mil soldados. Os planos paulistas previam um rápido e fulminante movimento em direção ao Rio de Janeiro pelo Vale do Paraíba, com a retaguarda assegurada pelo apoio que seria dado pelos outros estados.
Porém, com a traição dos outros estados, o plano imaginado por São Paulo não se concretizou: Rio Grande do Sul e Minas Gerais foram compelidos por Getúlio Vargas a se manterem ao seu lado e a publicidade de pretensão separatista do movimento levou São Paulo a se ver sozinho, com o apoio de apenas algumas tropas mato-grossenses, contra o restante do Brasil. Comandadas por Pedro de Toledo, aclamado governador revolucionário, e pelo general Bertoldo Klinger, as tropas paulistas se viram lutando em três grandes frentes: o Vale do Paraíba, o Sul Paulista e Leste Paulista.

Não sou conduzido, conduzo

O estado de São Paulo, apesar de contar com mais de quarenta mil soldados, estava em desvantagem. Por falta de apoio e a traição de outros estados, São Paulo se encontrava num grande cerco militar.
Como as fronteiras do estado foram fechadas, não havia como adquirir armamento para o conflito fora do país. Assim muitos voluntários levaram suas armas pessoais, e engenheiros da Escola Politécnica do Estado (hoje EPUSP) e do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) passaram a desenvolver armamentos a serem produzidos pelo próprio estado para suprir as tropas. Um navio que trazia armamento dos Estados Unidos para os paulistas foi apreendido pela Marinha do Brasil.

Soldados Paulistas no Túnel da Mantiqueira

No teste de um novo canhão, um acidente matou o Comandante da Força Pública, Coronel Júlio Marcondes Salgado. Uma das armas mais sofisticadas feitas pela indústria paulista foi o trem blindado, usado na campanha militar no Vale do Paraíba.
São Paulo criou moeda própria, que foi falsificada pela ditadura e distribuída na capital paulista para desestabilizar a economia do estado. O dinheiro paulista era lastreado pelo ouro arrecadado pela campanha "Ouro para o bem de São Paulo", também chamada de "Ouro para a vitória".

Tropas Paulistas em uma trincheira resistindo ao avanço das Tropas Federais

Devido à falta de munição, os paulistas inventaram e passaram a usar um aparelho que imitava o som das metralhadoras, chamado de "matraca".
A maçonaria paulista teve participação ativa no movimento constitucionalista de 1932 através de suas lojas e de seus membros como Pedro de Toledo, interventor, Júlio de Mesquita Filho diretor do jornal "O Estado de S. Paulo" e o poeta Ibrahim de Almeida Nobre entre outros.
Houve intensa mobilização através do rádio, uma novidade na época, destacando-se César Ladeira da Rádio Record. Usaram-se muita propaganda e contra-propaganda ideológica por parte da ditadura, que acusava São Paulo de estar nas mãos do fascismo italiano trazido pelos imigrantes. Brasileiros de outras regiões eram recrutados pela ditadura para combater São Paulo, sob a justificativa de que São Paulo queria se separar do Brasil.
A ditadura colocava elementos infiltrados em reuniões e comícios em São Paulo que pregavam o derrotismo e o desânimo da população.

Soldados Paulistas nas trincheiras em Silveiras

SEPARATISTAS NO CONFLITO
Entre os grupos que formavam a direção da Revolução Paulista, existiam os separatistas que desejavam a independência de São Paulo como uma república soberana ou a formação de uma federação onde os estados adquiririam a soberania (confederação). Entre os principais defensores do separatismo destacavam-se o presidente do Tribunal de Justiça, Costa Manso, os escritores José Alcântara Machado e Monteiro Lobato e o historiador Alfredo Ellis Junior.
Monteiro Lobato, especificamente, foi o que mais deixou documentos e relatos sobre o desejo de independência dos paulistas. Em 10 de agosto, depois de um mês de conflitos, o famoso autor enviava uma carta emocionada a Waldemar Ferreira, um dos líderes da revolução, na qual apresentava um balanço da crítica situação em que se encontrava São Paulo, observando ao seu amigo que “há o que a boca diz e há o que o coração sente. Minha boca diz o que todos neste momento dizem – mas meu coração, e talvez o de São Paulo inteiro, sente o que vai escrito nas tiras anexas”. E o que o coração de Lobato expressava traduzia-se num texto intitulado “A defesa da vitória de São Paulo”, em que deixava claro que, para os paulistas, só havia dois caminhos: hegemonia ou separação.


Após a vitória de São Paulo, na campanha ora empenhada, se faz mistér que seus dirigentes não se deixem embalar pelas ideias sentimentais de brasilidade, irmandade e outras sonoridades.[...] Ou São Paulo desarma a União e arma-se a si próprio, de modo a dirigir doravante a política nacional a seu talento e em seu proveito, ou separa-se.[...] Trata-se de uma guerra de independência disfarçada em guerra constitucionalista...
- Monteiro Lobato

Monteiro Lobato, admirador de Washington Luís, apoiou a candidatura do doutor Júlio Prestes, que, como presidente de São Paulo, realizara explorações de petróleo em território paulista, tendo escrito a ele, em 28 de agosto de 1929, uma carta de apoio em que dizia:

Sua política na presidência significará o que de mais precisa o Brasil: continuidade administrativa!
- Monteiro Lobato


A gigantesca campanha pela adesão das massas às causas revolucionárias, por pautar-se no enaltecimento de valores regionais, trazia em seu bojo o fortalecimento dos argumentos separatistas, ideário presente em São Paulo durante toda a sua história. Retratando a síntese desse paradoxo, Mário de Andrade registrava que o lema "Tudo por São Paulo" – que se fazia presente em faixas, veículos e nos quepes dos soldados – era “a única unanimidade” naqueles agitados dias de 1932. Definitivamente, foi “por São Paulo” – e não pelo Brasil – que tantos homens e mulheres se sacrificaram.


CONSEQUÊNCIAS
Terminado o conflito, a liderança paulista se refugia no exílio, enquanto os paulistas computam oficialmente 634 mortos, embora estimativas extraoficiais apontem mais de mil mortos paulistas. Do lado federal nunca foram liberadas estimativas de mortos e feridos. Foi o maior conflito militar da história brasileira no século XX.
Na versão do governo, a Revolução de 1932 não era necessária, pois as eleições já tinham data marcada para ocorrer. Segundo os paulistas, não teria havido redemocratização no Brasil se não fosse o Movimento Constitucionalista de 1932.


De qualquer forma, o término da revolução constitucionalista marcou o início do processo de democratização. Apesar da derrota militar, as lideranças paulistas consideraram ter obtido uma vitória moral.36 Em 3 de maio de 1933 foram realizadas eleições para a Assembleia Nacional Constituinte, quando as mulheres votaram pela primeira vez no Brasil em eleições nacionais. Nesta eleição, graças à criação da Justiça Eleitoral, as fraudes deixaram de ser rotina nas eleições brasileiras. Ainda, ao ver seu governo em risco, Getúlio Vargas dá início ao processo de reconstitucionalização do país, levando à promulgação da Constituição brasileira de 1934.
Getúlio, terminada a revolução de 1932, se reconcilia com São Paulo, e depois de várias negociações políticas, nomeia um civil e paulista para interventor em São Paulo: Armando de Sales Oliveira, participando, mais tarde, em 1938, pessoalmente da inauguração da avenida 9 de Julho em São Paulo.
Durante o Estado Novo, os dois interventores federais em São Paulo saíram das hostes do Partido Republicano Paulista: Adhemar Pereira de Barros (1938-1941) e Fernando de Sousa Costa (1941-1945), que havia sido secretário da agricultura do Dr. Júlio Prestes.
Durante a Revolução foram reavivadas as tradições bandeirantes do estado, saindo nas notas do dinheiro paulista, e em muitas publicações, as imagens dos principais bandeirantes paulistas.
Para os paulistas, a Revolução de 1932 transformou-se em símbolo máximo do estado, a exemplo da Guerra dos Farrapos para os gaúchos. Lembrada por feriado no dia 9 de julho (desde 199736 ), a revolução é mais fortemente comemorada na cidade de São Paulo do que no interior do estado, onde a destruição e as mortes provocadas pela rebelião são ainda recordadas. A revolução de 1932 é também muito relembrada nas regiões de divisa, onde se travaram os combates, especialmente no Vale do Paraíba paulista.
No restante do país, o movimento, assim como a já citada Guerra dos Farrapos, é mais lembrado pela versão dos vitoriosos, a de uma rebelião conservadora, visando a reconduzir as oligarquias paulistas ao poder, colocando esta tentativa de volta ao poder como algo inaceitável, e de uma rebelião de velado caráter separatista, que são as versões predominante nos livros didáticos de história do Brasil.


HINO DA REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA PARIS BELFORT 9 DE JULHO


DOCUMENTÁRIO – A Revolução de 1932


REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA DE 1932


MADE IN BRAZIL : Paulicéia Desvairada


365 : São Paulo


PATRULHA DO ESPAÇO : São Paulo City Virada Cultural 2007


SUPLA : São Paulo


JOELHO DE PORCO : Bom Dia São Paulo


BLUES RIDERS : Cidade Rock


EDGUY : Save Me Live In São Paulo



Poema São Paulo ...
M. Christina Varejão Shamis

Longe estão suas montanhas
Longe vão o leito de seus rios
Da cabeceira das montanhas
Há nascentes de amor para seus filhos

Cidade adorada e consagrada
Pelo trabalho e reflexão
Quão tamanho é seu porte
Tão grande é seu ser
Luz de amor e salvação

Mãe Mater desta terra
Mãe Pátria desta história
Qual teu nome seja
Enquanto vivos formos daremos
Louvor e graça à sua glória

Cidade de luz adorada
Calor de mãe no colo
Amor de Mãe-Pátria no solo

Viva São Paulo terra querida!
Que vãos são desejos de perdição em sua glória Amor e céu,
Pátria, não tem preço
De todas as suas lutas nenhuma desmereço
Nunca houve sabor amargo de vitória

Viva São Paulo terra querida!
Longe vão tuas lutas e glórias
Como o amigo que vem de longe: anda!
Corre! Avança! Vence a aurora!

Seus quartéis, sua espada foram longe
Seus soldados vararam o horizonte
Seus passos largos ecoam longe!

Quando o algóz em espada avança
Vem! Caminha para a tua glória
Rejubila e dança com a vitória
Mestra amada de muitas escolas

Guia teus passos, segue tua aurora
Espia e avança que é hora
Outro dia vem nascendo, é certo
Já é hora.