domingo, 31 de agosto de 2014

Women's In Rock - 15. Chrissie Hynde

CHRISSIE HYNDE : Uma Guerreira que levou o Projeto Pretender muito longe !


Christine Ellen Hynde (Akron, 7 de setembro de 1951), conhecida pelo nome artístico de Chrissie Hynde, é uma musicista estadunidense, conhecida especialmente como líder da banda The Pretenders. Ela é vocalista, compositora e guitarrista. Hynde predominou como a única pessoa permanente e em controle no decorrer da história da banda The Pretenders.


Hynde mudou-se para a cidade de Londres, Inglaterra, em 1973 e se tornou famosa como repórter da revista NME (New Musical Express), especializada em bandas de rock. Ela se inseriu em vários projetos de Rock, chegando a tocar com Mick Jones antes deste formar o grupo The Clash, tendo participado em Masters of the Backside, de Malcolm McLaren, por volta de 1975, e tendo participado brevemente, em 1977, na notória banda punk The Moors Murderers.


Hynde formou o The Pretenders em 1978 juntamente com os músicos ingleses James Honeyman-Scott, Pete Farndon e Martin Chambers. Entre muitas desavenças, desencontros, mortes e tal, a cantora manteve a linha e liderança do grupo.


Hynde permanece uma raridade como mulher líder de um grupo com origem nos primórdios da história do movimento punk rock e new wave. Sempre assertiva ela acabou obtendo o respeito vultos da música e mesmo de críticos, e mesmo a admiração de milhares de moças que, inspiradas, seguiram seus passos.


Nos últimos anos Chrissie Hynde tem se tornado mais e mais uma notável ativista e tenaz defensora dos direitos dos animais a um tratamento digno e ético por parte dos seres humanos.
Em 10 de setembro de 2014 Chrissie Hynde lançou seu primeiro album solo "Stockholm".


THE PRETENDERS : Back On The Chain Gang Live In London


THE PRETENDERS : Don’t Get Me Wrong Live In London


THE PRETENDERS : Middle Of The Road Live In London


THE PRETENDERS : I’ll Stand By You Live In London


THE PRETENDERS & IGGY POP : Candy Live



Chrissie Hynde é uma mulher excepcional por ter conseguido se transformar numa grande musicista, e ter conseguido levar adiante o projeto do The Pretenders, com músicas de qualidade.
Tem lugar garantido no lugar mais alto da Galeria dos Grande Heróis do Rock.
Longa Vida a Chrissie Hynde !
Longa Vida ao Rock And Roll !


The Rock's Hidden Treasures - 47. Bloodline

BLOODLINE : O Sangue Musical Paterno na veia desses garotos !


Bloodline foi um americano blues rock band composta dos filhos de vários músicos de rock bem conhecidas. A banda foi, também, a primeira do guitarrista Joe Bonamassa, que anteriormente, havia sido apelidado por BB King como “Joe Smoking Bonamassa”, quando este abriu um show do Grande Bluesman.


O Bloodline foi formado no início de 1992, com todas as suas canções inicialmente produzidas por Phil Ramone, que anteviu todo o potencial desta jovem banda, por achar que eles tinham boas razízes musicais e bons instintos. Bonamassa foi o centro da banda, com seus licks de guitarra magistrais, mesmo quando ele era apenas um adolescente e o caçula do grupo. Ele estaria freqüentando a escola, ao mesmo tempo que ele estava fazendo shows em locais como o Teatro Beacon em Nova York, e se destacando em ambos.



O Bloodline assinou contrato com a Varèse Sarabande Capitol em 1994 e lançou um álbum auto-intitulado. Os membros do grupo eram o baterista Erin Davis (filho de Miles Davis ), o guitarrista Waylon Krieger (filho de Robby Krieger ), eo baixista e vocalista Berry Oakley, Jr. (filho de Berry Oakley ), juntamente com Bonamassa, cujos pais eram músicos , embora não fossem famosos. Para as partes de teclado, a banda chamou o tecladista veterano Lou Segreti. 


Warren Haynes fez uma aparição no álbum. O registro produziu um single de sucesso, "Stone Cold Hearted", que chegou ao número 32 na Billboard Mainstream Rock Tracks. A separação do grupo logo após o lançamento do disco, imediatamente após terem feito a abertura das turnês do Tesla e do Lynyrd Skynyrd .


BLOODLINE : Stone Cold Hearted Live


BLOODLINE : Calling Me Back In Studio


BLOODLINE : Cell Block 7 In Studio


BLOODLINE : Dixie Peach In Studio


BLOODLINE : The Good Luck ...... In Studio


BLOODLINE : The Storm Live 1995


BLOODLINE : Dixie Peach Live 1995


BLOODLINE : Honest Crime Live 1995



O Bloodline foi uma banda recehada de talentos, vindos de país históricos no Rock, e que tinham tudo para dar certo, mas a luta dos egos foi mais forte, e tivemos apenas breves registros da magistralidade que era essa banda.
Longa Vida ao Bloodline !
Longa Vida ao Rock And Roll !


segunda-feira, 25 de agosto de 2014

A Estrela da Fama do Rock Nacional - 15. Rubens Gioia

RUBENS GIOIA


Hollywood criou a Calçada da Fama para homenagear seus artistas, e o Planet Caravan resolveu criar "A Estrela da Fama do Rock Nacional", para homenagear os verdadeiros personagens do nosso Autêntico Rock Brazuka. A mídia pífia e vendida não os vê, mas nós os amamos e o tornaremos imortais. As indicações, até o presente momento, foram as seguintes:
- Indicação nº 1 : Oswaldo Rock Vecchione
- Indicação nº 2 : Percy Weiss
- Indicação nº 3 : Rolando Castello Junior
- Indicação nº 4 : Kim Kehl
- Indicação nº 5 : Ruffino Lomba
- Indicação nº 6 : Luiz Domingues
- Indicação nº 7 : Carlinhos Machado
- Indicação nº 8 : Celso Kim Vecchione
- Indicação nº 9 : Zé Brasil
- Indicação nº 10 : Pedro Baldanza
- Indicação nº 11 : Xando Zupo
- indicação nº 12 : Rick Vecchione
- indicação nº 13 : Paulão Thomaz
- indicação nº 14 : Áureo “Blues Riders” Alessandri
E a Indicação nº 15 é do Fantástico e Histórico Rubens Gioia, um guitarrista extremamente talentoso, que passou por bandas históricas no cenário do Autêntico Rock Nacional, como A Chave do Sol ( maravilhosa ! ), Santa Gang, Patrulha do Espaço, Yankee e um projeto de covers, e só por isto já dá para perceber a qualidade musical desse talento nacional. Iniciou no instrumento com 12 anos de idade, e aí teve o início de uma carreira musical brilhante, que deixa uma marca indestrutível e indelével nas páginas da História de nosso Autêntico Rock Brasuca. Obrigado Rubens por sua magia, por sua música e por seu talento, que muito tem aliviado a alma de todos nós. Temos uma dívida eterna com você por isso.


RUBENS GIOIA & DINO LINARDI : Uma Jam de Bblues Live At Rock The Arts Gillan's Inn

A CHAVE DO SOL : Saudade 


A CHAVE DO SOL : Anjo Rebelde Ao Vivo na Fábrica do Som 1984 


domingo, 24 de agosto de 2014

Women's In Rock - 14. Mama Cass Elliot

MAMA CASS ELLIOT : Uma das mais suaves vozes da Geração de 60 !


Cass Elliot, nome artístico de Ellen Naomi Cohen (Baltimore, 19 de setembro de 1941 - Londres, 29 de julho de 1974), também conhecida como Mama Cass, foi uma cantora estadunidense integrante do The Mamas & The Papas. 


Antes de pertencer a este famoso grupo fez parte das bandas The Big 3, de 1963 a 1964, e The Mugwumps, em 1964. Com o fim do grupo The Mamas & The Papas, deu início a uma bem-sucedida carreira solo, lançando nove álbuns.


Cass morreu em 29 de julho de 1974 de degeneração gordurosa do miocárdio, no auge de sua carreira solo, apesar de ser mais divulgada a lenda urbana que atribui sua morte ao engasgamento com um sanduíche. Foi casada duas vezes: com o então colega de banda James Hendricks, (de 1963 a 1968, sendo o casamento sido anulado por nunca ter sido consumado) e com o Barão Donald von Wiedenman (1971 a 1974). 


Deixou uma filha, Owen Vanessa Elliot, nascida a 26 de abril de 1967. Foi sepultada no Mount Sinai Memorial Park, Los Angeles, Califórnia no Estados Unidos.

DISCOGRAFIA

The Big 3
   1963: The Big 3
   1964: Live at the Recording Studio

The Mugwumps
   1965: The Mugwumps

The Mamas & The Papas
   1966 : If You Can Believe Your Eyes and Ears
   1966 : The Mamas and the Papas
   1967 : Deliver
   1968 : The Papas & the Mamas
   1971 : People Like Us


Álbuns a solo
   1968: Dream a Little Dream
   1969: Bubblegum, Lemonade, and... Something for Mama
   1969: Make Your Own Kind of Music
   1970: Mama's Big Ones
   1971: Dave Mason & Cass Elliot
   1972: Cass Elliot
   1972: The Road Is No Place for a Lady
   1973: Don't Call Me Mama Anymore


MAMA CASS ELLIOT : Dream A Little Dream of Me


MAMA CASS ELLIOT : New World Coming 1970


THE MAMAS & THE PAPAS : California Dreamin


THE MAMAS & THE PAPAS : Monday Monday


THE MAMAS & THE PAPAS : Dedicated To The One I Love



Mama Cass Elliot foi uma extraordinária vocalista, de timbre aveludado e que era altamente representativo da sonoridade que tomou conta da década de 60. Simplesmente inigualável !
Longa Vida a Mama Cass Elliot !
Longa Vida ao Rock And Roll !



The Rock's Hidden Treasures - 46. Vicious Rumors

VICIOUS RUMORS : O Peso Americano do Heavy Metal Clássico !


Vicious Rumors é uma banda americana de Power Metal fundada em 1979 na Baía de San Francisco, Califórnia .  O fundador da banda, Geoff Thorpe, consegue manter a banda em atividade até hoje. Vicious Rumors é reconhecida por seu trabalho de guitarra e harmonias, bem como a variedade de sua música. 


O líder da banda, Thorpe, também é conhecido por gravar com a banda de Rock & Roll Americana 7 Order , ao lado do veterano guitarrista britânico Martin Pugh (do Steamhammer , o primeiro álbum solo de Rod Stewart e Armageddon ) e o baterista Tim Kelliher (de Randy Hansen ' s Machine Gun).



Line-up Atual
   Geoff Thorpe : Guitarra
   Larry Howe : Bateria
   Brian Allen : Vocais
   Stephen Goodwin : Baixo
   Kiyoshi Morgan : Guitarra


Ex-membros
   Morgan Thorn : Vocais
   Vinnie Moore : Guitarra
   Gary St Pierre : Vocais
   Cornbread : Baixo
   Brad Gillis : Guitarra  Night Ranger
   Carl Albert : Vocais  [1988-1995]
   Dave Starr : Baixo
   Steve Smyth : Guitarra
   James Rivera : Vocais  Helstar
   Ira Black : Guitarra
   Ronnie Stixx : Vocais
   Tommy Sisco : Baixo
   Atma Anur : Bateria
   Brian O'Connor : Vocais


DISCOGRAFIA
   Soldiers of the Night (LP - 1986)
   Digital Dictator (LP - 1988)
   Vicious Rumors (LP - 1990)
   Welcome to the Ball (LP - 1991)
   Plug in and Hang on - Live in Tokyo (Live - 1992)
   Word of Mouth (CD - 1994)
   Something's Burning (CD - 1996)
   Cyberchrist (CD - 1998)
   Sadistic Symphony (CD - 2001)
   Warball (CD – 2006)
   Razorback Killers (CD - 2011)
   Live You to Death (Live - 2012)
   Electric Punishment (CD - 2013)    
   Live You to Death 2 American Punishment (Live - 2014)


VICIOUS RUMORS : World Church Live At Cheyenne Saloon 2013


VICIOUS RUMORS : Worlds And Machines Live


VICIOUS RUMORS : Don’t Wait For Me Video Music


VICIOUS RUMORS : Murderball Video Music


O Vicious Rumors é uma banda que faz um ótimo Power Metal, com muita qualidade, e é por isso que está a tanto tempo no cenário do Rock Mundial.
Longa Vida ao Vicious Rumors !
Longa Vida ao Rock And Roll !




segunda-feira, 18 de agosto de 2014

The Magic Guitar - 9. Jeff Beck

JEFF BECK : Um dos Deuses da Guitarra !


Jeff Beck (nascido Geoffrey Arnold Beck; Wallington, 24 de junho de 1944) é um guitarrista britânico que tocou em várias bandas influentes da década de 1960,incluindo os The yardbirds. Foi considerado o 5° Melhor Guitarrista de todos os tempos pela revista norte-americana Rolling Stone.


Assim como muitos músicos de sua época, Beck começou a carreira como guitarrista de estúdio. Em 1965 entrou para o Yardbirds, depois que Eric Clapton saiu do grupo. Dezoito meses depois se afastou do grupo, principalmente por problemas de saúde. Beck passou os anos seguintes com seu próprio grupo, o The Jeff Beck Group, cujos álbuns vendiam bem mas não eram muito comerciais. Conseguiu reconhecimento do grande público em 1975, ao gravar o álbum Blow by Blow em carreira solo.


Uma característica marcante de seu trabalho é o fato de não se ater sempre ao mesmo estilo musical, optando por uma fusão de estilos que vão desde o jazz ao rock n' roll com um toque pessoal.


Ele continua esporadicamente a gravar e lançar seus discos. Em seus últimos três discos ele fez um trabalho com música eletrônica.
Tem paixão pelos hot rods (carros antigos com motores potentes e outras alterações). O próprio Beck é um habilidoso mecânico e restaurador, elogiado por grandes nomes desse meio pelos seus trabalhos com os carros.


Ao contrário da maior parte dos guitarristas do rock, Jeff costuma tocar sem a palheta (o que pode ser visto ao vivo e/ou em vídeos das apresentações).

Jeff Beck por Mike Campbell
Revista Rolling Stones

Jeff Beck tem a combinação de técnica brilhante e personalidade. É como se dissesse: “Sou Jeff Beck. Estou bem aqui, e você não pode me ignorar”. Até no Yardbirds, ele tinha um timbre que era melódico, brilhante, urgente e ousado, mas doce ao mesmo tempo. Dava para perceber o quanto ele era sério e determinado.


Há uma arte real em tocar com e em torno de um vocalista, respondendo e o pressionando. Essa é a beleza dos dois discos que ele gravou com Rod Stewart, Truth, de 1968, e Beck-Ola, de 1969. Ampliou os limites do blues. “Beck’s Bolero”, em Truth, não é blueseira, mas mesmo assim é inspirada no blues. Uma das minhas faixas preferidas é a cover de “I Ain’t Superstitious”, de Howlin’ Wolf, em Truth. Há um senso de humor – aquele wah-wah grunhido. Não sei se Clapton toca com o mesmo senso de humor, mesmo sendo tão bom. Jeff definitivamente tem isso.


Quando passou pela fase do fusion, a cover de “ ’Cause We’ve Ended as Lovers”, do Stevie Wonder, em Blow by Blow, me conquistou. O timbre era tão puro e delicado. É como se houvesse um vocalista cantando, mas havia um guitarrista fazendo todas as notas. Eu o vi no ano passado em um cassino em São Diego, e a guitarra era a voz. Você não sentia falta do vocalista, porque a guitarra era muito lírica. Havia uma espiritualidade e uma confiança nele, um compromisso com ser ótimo. Depois de ver aquele show, fui para casa e comecei a praticar. Talvez tenha sido o que aprendi com ele: se você quer ser Jeff Beck, faça a lição de casa.


Discografia

   The GTO's (1967)
   Truth (1968)
   Beck-Ola (Cosa Nostra) (1969)
   Rough and Ready (1971)
   Jeff Beck Group (1972)
   Beck Bogert Appice (1973)
   Live In Japan (1974 - somente no Japão)
   Blow by Blow (1975)
   Wired (1976)
   Jeff Beck With the Jan Hammer Group Live (1977)
   There and Back (1980)
   Flash (1985)
   Jeff Beck's Guitar Shop (1989)
   Beckology (1991 coletânea)
   Frankie's House (1992)
   Crazy Legs (1993)
   Best of Beck(1995)
   Who Else! (1999)
   You Had It Coming (2001)
   Jeff (2003)
   Emotion & Commotion(2010)
   Rock N' Roll Party (2011 )



JEFF BECK : She’s A Woman Live


JEFF BECK : Down In The Dirt Live TV Performance 1974


BECK BOGART & APPICE : Superstition Live 1973


JEFF BECK : The Warmth Flows From His Fingers Into Your Heart 1972


JEFF BECK, ERIC CLAPTON & JIMMY PAGE : Layla & With A Little Help Live 1983


JEFF BECK & ROD STEWART : People Get Ready Video Music


JEFF BECK & JIMMY PAGE : Beck’s Bolero & Immigrant Song Live


JEFF BECK : Cause We’ve Ended As Lovers Live 2007


JEFF BECK & ZZ TOP : Sixteen Tons Live


JEFF BECK : Somewhere Over The Rainbow Live



Jeff Beck é, sem dúvida nenhuma, um dos maiores guitarristas de toda história da música, com um estilo próprio e inovador. Seu som é absolutamente característico, apresentando como se tivesse uma assinatura na música.
É eterno da Galeria dos Imortais do Rock.
Longa Vida a Jeff Beck !
Longa Vida ao Rock And Roll !


domingo, 10 de agosto de 2014

The Rock's Hidden Treasures - 45. Year Long Disaster

YEAR LONG DISASTER : Grande Banda Americana com peso e muito ritmo !


A banda teve o seu início em 2003, quando o guitarrista e cantor Daniel Davies (filho de Dave Davies dos The Kinks) conheceu o baixista Rich Mullins de Karma to Burn em um supermercado de Hollywood;  no momento Mullins estava tendo problemas com drogas e era um sem-teto.  Dentro de uma semana, os dois eram amigos, e passam a viver em um apartamento juntos, muitas vezes indo beber ou cheirar cocaína em farras. Após isso, passaram sete meses em casas para reabilitação de drogados. 


Em novembro de 2004, eles foram para o Scene Bar em Glendale, California para ver uma banda chamada Hours And Minutes com o baterista Brad Hargreaves da amosa banda Third Eye Blind (sem esse reconhecimento na época).  Davies e Mullins pediram a Hargreaves para fazerem uma jam.  Nesse desse tempo o Third Eye Blind foi convidado a tocar junto ao Kinks na série American Dreams. Hargreaves ficou intrigado com o fato de que Davies era filho de guitarrista da vida real do Kinks, e os dois se tornaram amigos e continuaram tocando juntos com o nome de Year Long Disaster.  


Eles finalmente começaram a fazer shows localmente em Los Angeles e chamou a atenção de Mark Needham, produtor de The Killers. Eles, então, gravaram um EP e começou a excursionar por todo o país, ganhando cada vez mais popularidade.  Em 2007, eles assinaram um contrato com a gravadora Volcom Entertainment e lançam seu álbum de estréia.  O lançamento do disco com o mesmo nome da banda chegou às lojas em 9 de outubro de 2007 e foi considerado como um dos  melhores discos das novas bandas de 2008. 


Em 2008, a banda aparece no disco de tributo ao Iron Maiden, tocando a música Running Free. Em 17 de agosto de 2009, a banda começa a trabalhar em seu segundo álbum, intitulado Black Magic. O álbum foi lançado em 08 de março de 2010, e o baterista Hargreaves sai da banda, em virtude de seu compromisso contínuo com o Third Eye Blind, sendo mais tarde substituído por Rob Oswald da banda Karma To Burn.. 
Em junho de 2010, a banda excursionou pela Europa com os três membros da Karma To Burn , como parte da banda. 


As bandas excursionam juntas, causando uma fusão entre elas, e com essa formação, após ensaios para os dois próximos discos de estúdio, Davies sai da banda em 2011.


YEAR LONG DISASTER : Show Me Your Theet Video Music


YEAR LONG DISASTER : Leda Atomica Video Music


LONG YEAR DISASTER : The Fool And You Video Music


YEAR LONG DISASTER : Running Free



O Year Long Disaster foi uma excelente banda, de muito peso, muito swing, e que teve pouca duração, mas mesmo assim, fica eternizada como uma das grandes bandas de Rock Mundial.
Longa Vida ao Year Long Disaster !
Longa Vida ao Rock And Roll !


The Women's In Rock - 13. Nancy Nevins

NANCY NEVINS : A Primeira Voz Feminina de Woodstock


Nancy Nevans foi a vocalista da banda Sweetwater – a primeira banda a se apresentar em Woodstock em 1969.


Nancy iniciava uma carreira promissora, com um poder vocal elevadíssimo, de um timbre maravilhoso, sendo, frequentemente, comparada à Janis Joplin, porém, em dezembro de 1969, Nancy é vítima de um motorista bêbado que a atropela, fazendo com que ela ficasse muito tempo em estado crítico no Hospital, em coma profundo, sofrendo, inclusive, danos importantes em suas cordas vocais, o que causou sérios danos em sua voz. 



Em função disto, a banda acabou se dissolvendo, e Nancy, após sua recuperação, fez vários tratamentos e treinamentos de sua voz, tentou voltar a cantar, mas nunca mais com a mesma qualidade.


Um filme sobre a banda e sobre Nancy foi feito, chamado no Brasil de “Na Estrada do Rock ( no original: Sweetwater, A True Rock History )”, conta tudo isso e vale a pena assistí-lo.


SWEETWATER : What's Wrong - Soundtrack From Movie


SWEETWATER : Live At Woodstock 1969


WOODSTOCK : Sweetwater Day Song 1969


WOMEN OF WOODSTOCK REINVENTED


MAKING OF SWEETWATER MOVIE



O Sweetwater trazia em sua essência uma sonoridade Pop Folk característica daqueles anos da Geração Flower Power, e que se aproximava muito do som que o Traffic fazia. Era uma banda de excelente música, e Nancy tinha uma voz realmente fantástica. Mas o destino quis que tudo ficasse por ali mesmo, e não seguisse em frente, mas seu nome entrou para a história como a banda que abriu o Mágico Festival de Woodstock.
Longa Vida ao Sweetwater !
Longa Vida ao Rock And Rol !


Great Bands Great Songs - 42. Scott McKenzie

SCOTT MAcKENZIE : O Ícone da Geração Flower Power !


Scott McKenzie, nome artístico de Scott Philip Blondheim (Jacksonville Beach, 10 de janeiro de 1939 — Los Angeles, 18 de agosto de 2012) foi um cantor e compositor estadunidense que iniciou sua carreira em meados da década de 1950 e tornou-se mundialmente conhecido com a música San Francisco (Be Sure to Wear Some Flowers in Your Hair), escrita para ele por John Phillips, o líder do grupo The Mamas & the Papas.


Scott McKenzie nasceu na Flórida , aos seis meses seus pais mudaram-se para Asheville, Carolina do Norte, onde seu pai faleceu em 1941, quando Mckenzie acabara de completar 2 anos. Após a morte do pai, a mãe de Scott mudou-se para Washington, DC em 1942 a fim de empregar-se no serviço público. Devido ao início da Segunda Guerra Mundial as viagens e alojamentos estavam muito caros, o que impossibilitou que Scott Mackenzie acompanhasse a mãe, dificultando também que lhe fizesse visitas, que aconteciam esporadicamente, normalmente uma vez ao ano. Até 1946 Scott viveu com o avô e depois com três outras famílias na Carolina do Norte, Kentucky e Rhode Island, quando sua mãe conseguiu alugar dois quartos e buscá-lo para morar com ela.


Em meados da década de 1950, Scott se interessou em cantar e tocar guitarra. Foi nesse período que conheceu o Papa John Phillips, que juntamente com ele formou o grupo "The Abstracts", mais tarde renomeado para "The Smoothies", que a princípio fazia apresentações em casas noturnas, chegando em 1960 à gravação dos primeiros singles, produzido por Milt Gabler. Então o grupo foi novamente renomeado para "The Journeymen" com a chegada de Dick Weissman, considerado então o melhor com o banjo de cinco cordas, tornado-se um trio folk. Com essa formação foram gravados três álbuns para a Capitol Records. Mais tarde John deixou o "The Journeymen" e tornou-se um dos Papas no grupo The Mamas and the Papas. Scott McKenzie seguiu carreira solo, mas após a gravação do segundo álbum, se retirou do cenário musical, fazendo apenas participações e aparições raras, onde normalmente executava a canção "San Francisco".


Quando San Francisco foi lançada na primavera de 1967, meu país vivia um caos. Além de sofrermos por assassinatos políticos, estávamos amargamente divididos pela escalada da Guerra do Vietnã e sangrando por atos internos de violência e ódio, muitos deles como reação a pacíficos protestos e demonstrações pelos direitos civis. Mesmo quando tantos de nós já havíamos perdido as esperanças, quando o Verão do Amor já estava se transformando num Inverno de Desespero, nossa música nos ajudou a manter-nos vivos e nos levar em frente num mundo que ainda tínhamos esperança de mudar. E ela ainda faz isso hoje.
Scott McKenzie


Geração Flower Power
Flower Power (Força das Flores) foi um slogan usado pelos hippies dos anos 60 até o começo dos anos 70 como um símbolo da ideologia da não-violência e de repúdio à Guerra do Vietnã.
O termo foi utilizado pela primeira vez pelo poeta Allen Ginsberg em 1965. Desde então ele é frequentemente utilizado para se referir aos anos 60, inclusive em filmes, programas de TV e documentários, etc.
O ponto de encontro do movimento Flower Power era em Amsterdã, num clube chamado Paradiso.[necessário esclarecer] Os hippies escolheram este clube por causa do nome Paradiso, o qual lembrava um lugar pacífico, um paraíso.


Scott McKenzie deu à geração 'flower power' seu maior hino
Com 'San Francisco', cantor, morto no sábado, embalou sonhos da era hippie 
André Barcinski
Crítico da Folha - 22 de Agosto de 2012
"San Francisco (Be Sure to Wear Flowers in Your Hair)" não é só uma música sobre uma cidade. Na voz de Scott McKenzie, morto no sábado, aos 73 anos, tornou-se também a polaroide de uma época, um hino da contracultura e uma das canções emblemáticas da era hippie, no fim dos anos 1960. 
Escrita por John Phillips, do grupo vocal The Mamas & The Papas, a música foi gravada por McKenzie e lançada em abril de 1967. Como sua era, McKenzie ficou marcado para sempre pela canção. 
"Se você for a San Francisco, lembre-se de usar flores em seus cabelos / Se você for a San Francisco / vai encontrar pessoas gentis por lá", cantava McKenzie, sobre uma melodia doce e idílica. 
Muita gente acreditou em McKenzie e foi a San Francisco. Como não experimentar um lugar em que "o verão será um tempo de amor coletivo"? No fim dos anos 60, época de conflitos sociais, raciais e geracionais em todo o mundo, tudo o que muitos queriam era um pouco de amor. 
A canção fez sucesso mundial e tornou-se uma espécie de hino pela liberdade. 
Quando os tanques comunistas invadiram a Tchecoslováquia para esmagar a Primavera de Praga, em 1968, estudantes tchecos protestaram cantando sobre o sonho de morar em San Francisco. 
McKenzie nunca conseguiu repetir o sucesso da canção. Ainda gravou "Like An Old Time Movie", outra composição de Phillips, mas não chegou nem perto de "San Francisco". 
O cantor parou de gravar nos anos 1970. No meio da década de 1980, passou a se apresentar com uma versão do Mamas & the Papas e foi coautor de uma música de sucesso do Beach Boys, "Kokomo". Mas sua contribuição à música pop será mesmo "San Francisco". 

Cinema
Sempre que um filme ou comercial quer evocar a era hippie, a música é lembrada. 
Muitos cineastas usaram a canção, como Roman Polanski ("Busca Frenética", de 1988), Oliver Stone ("Nascido em 4 de Julho", de 1989) e Robert Zemeckis ("Forrest Gump", de 1994). 
A sensação de liberdade evocada pela canção também foi usada pelo cinema de forma irônica, como no filme de ação "A Rocha" (1996). 
No longa de Michael Bay, protagonizado por Sean Connery e Nicolas Cage, um grupo de mercenários toma conta da prisão de Alcatraz e ameaça lançar um gás letal sobre a cidade de San Francisco. Assim como na era hippie, tudo acaba em paz e amor.

DISCOGRAFIA

Álbuns
1967 - The Voice of Scott McKenzie
1970 - Stained Glass Morning

EPs
1967 - San Francisco
1967 - The Voice of Scott McKenzie

Sampler
1967 - San Francisco (Be Sure To Wear Flowers In Your Hair)
1991 - San Francisco - The Very Best of Scott McKenzie
1998 - Spirit Voices
2001 - Stained Glass Reflections: Anthology, 1960-1970
2005 - Superhits


Singles
1967 - Look in Your Eyes / All I Want is You
1967 - No, No, No, No, No / I Want to be Alone
1967 - San Francisco (Be Sure to Wear Some Flowers in Your Hair) / What's the Difference
1967 - Like an Old Time Movie / What's the Difference (Chapter II)
1968 - Holy Man / What's the Difference (Chapter Three)
1970 - Going Home Again / Take a Moment


SCOTT MAcKENZIE : San Francisco Original


SCOTT McKENZIE : Going Home Again


SCOTT McKENZIE : Take A Moment


SCOTT McKENZIE : San Francisco Legendado


SCOTT McKENZIE : San Francsico Live German TV



Scott McKenzie foi o ícone que representou, através de sua música San Francisco, todo sentimento e desejo de uma geração, chamada de Flower Power. Utópica, sim, mas de desejos divinos, os quais deveríamos integrar em nosso dia-a-dia, no relacionamento entre as pessoas. O mundo seria muito melhor.
Scott McKenzie está na Galeria dos Eternos do Rock.
Longa Vida a Scott McKenzie !
Longa Vida ao Rock And Roll !