sábado, 14 de fevereiro de 2015

Special Edition - 50. Rush

RUSH : Um Power Trio Canadense Excepcional !


Rush é uma banda canadense de rock formada em agosto de 1968 na cidade de Toronto, Ontário. A banda é composta pelo baixista, tecladista e vocalista principal Geddy Lee, pelo guitarrista e backing vocal Alex Lifeson e pelo baterista, percussionista e letrista Neil Peart. A formação original da banda passou por algumas modificações entre 1968 e 1974, alcançando sua formação definitiva com Peart em julho de 1974, duas semanas antes da primeira turnê nos Estados Unidos, devido a problemas de saúde de John Rutsey, antigo baterista da banda.

John Rutsey, o baterista original

Desde o lançamento do seu álbum de estreia em março de 1974, Rush tornou-se conhecido pelas habilidades instrumentais de seus membros, composições complexas e letras ecléticas, que abordam pesadamente a ficção-científica, fantasia e filosofia, dirigindo-se a assuntos humanitários, sociais, emocionais, e ambientais. Musicalmente, o estilo evoluiu ao longo dos anos, iniciando-se na inspiração do blues no rock em seus primeiros álbuns e, em seguida passando por fases em que predominaram as influências do hard rock, rock progressivo e sintetizadores. A banda e sua musicalidade têm sido citadas como influência por vários artistas musicais, incluindo Metallica, The Smashing Pumpkins e Primus, bem como as bandas de metal progressivo como Dream Theater e Symphony X.


A banda ganhou um número considerável de Juno Awards, e foi adicionada ao Canadian Music Hall of Fame em 1994. Ao longo de sua carreira, os membros foram reconhecidos como sendo alguns dos melhores em seus respectivos instrumentos, com cada membro ganhando vários prêmios em diversas publicações especializadas. Como um grupo, Rush possui vinte e quatro certificações de ouro e quatorze de platina (três multi-platina) registrados. Segundo a RIAA, o Rush é o terceiro colocado nas estatísticas de vendas de álbuns consecutivos de ouro ou platina por uma banda de rock, atrás apenas de The Beatles e The Rolling Stones . O grupo também se classifica na 78ª posição de números de vendas de CDs nos Estados Unidos, com mais de 25 milhões de unidades. Embora o número total de vendas não são calculadas por uma única entidade, a partir de 2004 várias fontes da indústria mundial estimaram as vendas em mais de 40 milhões de unidades.
A banda terminou a turnê mundial que promoveu o seu álbum Snakes & Arrows em 2007 e a Time Machine Tour em 2011, turnê na qual tocaram o álbum Moving Pictures inteiro e estiveram no Brasil. Em julho de 2012, a banda lançou o seu mais recente álbum, chamado Clockwork Angels, que recebeu aclamação mundial de críticos e fãs. Clockwork Angels Tour, sua mais recente turnê, começou no dia 7 de setembro de 2012, e o seu setlist foi surpreendente. A novidade foi a execução de muitas músicas dos álbuns Power Windows e Clockwork Angels.

Primeiros anos (1968-1976)
A formação original da banda, em Setembro de 1968, contava com o baixista e vocalista principal Jeff Jones, o baterista John Rutsey e Alex Zivojinovich (guitarra e vocais de apoio), mais conhecido pelo nome artístico de Alex Lifeson. O irmão de Rutsey sugeriu o nome Rush, assim batizando e decretando o início da história de um nome de sucesso. Ainda no mesmo ano, Jones foi substituído por um amigo de Lifeson, Gary Lee Weinrib - conhecido pelo nome artístico de Geddy Lee. Depois de várias reformulações na formação, a oficial foi feita em maio de 1971, constituída de Alex Lifeson, Geddy Lee e John Rutsey. Sem apoio de gravadoras, lançaram seu primeiro disco independente, Rush (1974). A popularidade da banda ficou circunscrita à região de Ontário até que o álbum, distribuído pela Moon Records, foi adotado pela rádio Ohio. Esse álbum, mais tarde foi redistribuído pela Mercury Records.


Imediatamente depois do lançamento do álbum em 1974, John foi obrigado a sair da banda devido à complicações na sua saúde (problemas de diabetes) e seu desgosto por fazer turnês. Sua última performance foi em 25 de junho de 1974, em Ontário. A banda então fez uma audição para recrutar novos bateristas e finalmente Neil Peart foi selecionado para substituir John. Neil oficialmente juntou-se à banda em 29 de julho de 1974, duas semanas antes da primeira turnê do grupo nos Estados Unidos. Com a nova formação, fizeram seu primeiro show abrindo para Uriah Heep e Manfred Mann, na presença de onze mil pessoas no Civic Arena, Pensilvânia. Além de de baterista da banda, Neil tornou-se também o letrista principal, no lugar de Geddy, que possuía muito pouco interesse em escrever. Assim, Geddy e Alex resolveram focar nos aspectos instrumentais da banda. Fly By Night (1975), o primeiro álbum da banda após recrutar Neil, teve a inclusão da primeira épica mini história na música By-Tor and the Snow Dog, repleta de arranjos complexos e formatos com várias seções musicais. Os temas de letras também mudaram drasticamente, tendo em vista o amor de Neil por fantasia e ficção científica. Porém, além das várias diferenças, alguns dos sons e das músicas ainda se aproximaram bastante dos blues do primeiro álbum.
Seguindo os passos de Fly By Night, a banda lançou Caress of Steel (1975), um álbum de cinco músicas focando mais em aspectos do hard rock e do heavy metal. O álbum teve como uma de suas características principais duas músicas longas, The Necromancer e The Fountain of Lamneth. Alguns críticos falam que o álbum não possuiu muito foco e que alguns elementos do álbum não tiveram uma conexão muito forte do que a do álbum anterior. Com a intenção de ser um álbum mais avançado e que realmente desse certo, Caress of Steel teve suas vendas abaixo das expectativas e a tour promocional aconteceu em lugares menores. Tendo em vista esse panorama, a banda sentiu-se pressionada por sua gravadora para construírem um álbum mais comercial e com uma moda mais acessível. Não obstante essa pressão, a banda ignorou os pedidos e lançou 2112 (1976), com uma música de vinte minutos dividida em sete seções. Apesar disso, o álbum foi o primeiro que foi bem sucedido comercialmente e foi o primeiro disco de platina no Canadá. A turnê desse álbum culminou em uma estadia de três noites em Toronto, que fez com que a banda lançasse seu primeiro álbum ao vivo, chamado de All the World's a Stage (1976). Críticos falam que o álbum marca a notória divisão entre os primeiros anos da banda e a próxima era de sua música.


Sucesso da mídia (1977-1981)
Depois de 2112, a banda foi para o Reino Unido para gravar A Farewell to Kings (1977) e Hemispheres (1978) no País de Gales. Esses dois álbuns marcaram uma expansão do uso de elementos progressivos na música deles. “À medida que nossos gostos ficaram mais obscuros”, disse Geddy Lee em uma entrevista, “nós descobríamos mais bandas de rock progressivo como Yes, Van der Graaf Generator e King Crimson, e nós fomos muito inspirados por essas bandas. Elas nos fizeram fazer nossas músicas ficar mais interessantes e mais complexas, e nós tentamos misturar isso com nossas personalidades para ver que o que estava por vir era um tanto quanto uma disputa para nós”. O aumento do uso de sintetizadores, músicas longas reminiscentes de álbuns conceptuais e aumento da dinâmica de compassos foram marcas registradas das composições da banda. Para alcançar um mais amplo patamar, Alex começou a experimentar violões e guitarras diferentes, e Geddy adicionou a seu rig um Minimoog e o recém lançado pedal Taurus, que se tornaria marca registrada dos instrumentos da banda até a atualidade. De maneira similar, Neil adicionou vários elementos de percussão, como triângulos, glockenspiel, blocos de madeira, chocalhos, timbales, gongos e carrilhões. Além de todos os adicionais nos instrumentos, a banda manteve a influência do rock progressivo, continuando com músicas longas e conceptuais, com muita influência de ficção científica e fantasia. As letras nesse ponto foram influenciadas pesadamente em poesia clássica, literatura fantástica, ficção científica e escrituras da novelista Ayn Rand, como exibidas mais proeminentemente na música Anthem de Fly By Night e em algumas seções da música 2112. Até o disco Hemispheres, a banda se desafiou ao máximo com composições de difícil execução. A aclamada faixa La Villa Strangiato teve que ser gravada em três partes separadas após fracassadas tentativas de gravar em take contínuo. A complexidade das músicas e letras exigia muitas horas de ensaio e dedicação à banda o que afetou a vida familiar dos três músicos ao final da década de 70.
Apesar disso, com a década de 1980 chegando, a banda começou a substituir seus antigos estilos de músicas em favor de arranjos mais leves e curtos. O álbum Permanent Waves (1980) mudou dramaticamente o estilo de música do Rush com a introdução de estilos como reggae e new wave e mais sintetizadores foram incluídos. Ao contrário da baixa exposição na mídia que tiveram seus álbuns antigos, Permament Waves incluiu músicas mais bem recebidas pelas rádios, como The Spirit of Radio e Freewill, músicas que ajudaram o álbum a ficar na parada dos top cinco álbuns dos Estados Unidos e ainda continuam a fazer aparições em rádios de rock clássico no Canadá e nos Estados Unidos. Enquanto isso, as letras de Neil foram deslocadas rumo a um tom mais expositivo com um assunto mais focado em temas humanistas e sociais. Rush juntou-se com uma banda companheira de Toronto chamada Max Webster em 28 de julho de 1980 para gravar uma música chamada Battle Scar para o novo álbum deles. Enquanto as duas bandas estavam em tour depois do lançamento do álbum, o letrista de Max Webster ofereceu ao Rush as letras de uma música que ele tinha escrito. A banda aceitou, e a música tornou-se, depois dos diversos trabalhos do grupo, Tom Sawyer.


A popularidade de Rush alcançou seu ápice com o lançamento de Moving Pictures (1981). Esse álbum essencialmente continuou com o que Permanent Waves tinha deixado, oferecendo a moda de acessibilidade entre as músicas e um comercial rock progressivo, que fez com que a banda chegasse a uma fama enorme. A sua música principal, Tom Sawyer, é provavelmente a música mais conhecida da banda, com Limelight recebendo também muitas críticas satisfatórias dentre ouvintes de rádio e fãs. Moving Pictures foi o último álbum do Rush a marcar uma música relativamente longa, a chamada The Camera Eye, que possuía onze minutos. Essa música também continha um alto uso de sintetizadores, deixando vestígios de que a música de Rush estava mudando novamente. Moving Pictures atingiu o número 3 do Billboard 200 e foi classificada um disco quatro vezes platina pela RIAA.
Seguindo o sucesso de Moving Pictures e a realização de quatro álbuns, Rush lançou o seu segundo álbum ao vivo, chamado de Exit...Stage Left (1981). O álbum delineou o ápice do período progressivo da banda ao expor material ao vivo das turnês de Pernament Waves e Moving Pictures. Assim como o seu primeiro disco ao vivo, Exit... Stage Left identificou a margem de um novo período da história da música de Rush.

Período dos sintetizadores (1982-1989)
A banda sofreu outra radical transformação de estilo com o lançamento do álbum Signals (1982).
Os sintetizadores de Geddy que antes faziam apenas arranjos incidentais desde o fim da década de 1970, foram, de repente, para a linha de frente das músicas do Rush, em músicas como Countdown e Subdivisions. Ambas músicas marcam uma proeminente marcação do teclado, com minimalistas acordes de guitarra e solos. Outros instrumentos inéditos foram adicionados em músicas como Losing It, com o colaborador Bem Mink no violino elétrico.


Signals também representou uma drástica transformação no estilo para além das mudanças instrumentais. O álbum contém o único top-40 hit de pop, New World Man, enquanto outras mais experimentais músicas como Digital Man, The Weapon e Chemistry expandiram o uso da banda de ska, reggae e até mesmo funk. Apesar dos membros da banda conscientemente decidirem para mover nessa decisão, diferenças significativas entre a banda e o produtor Terry Brown começaram a emergir. A banda sentiu-se dessatisfeita com o tratamento do produtor em Signals, enquanto o mesmo estava cada vez mais desconfortável com o crescente uso de sintetizadores nas músicas. Ultimamente, Rush e Terry se separaram em 1983, e a experimentação com novos eletrônicos instrumentos e a variedade de estilos musicais iria entrar em jogo com maior intensidade no próximo álbum.
O estilo e a produção de Signals foram aumentados e levados a novas alturas em Grace Under Pressure (1984). O nome do álbum se deve a Neil, que “pegou emprestado” as palavras de Ernest Hemingway para descrever o que a banda teve que passar na decisão de abandonar Terry Brown. O produtor Steve Lillywhite, que adquiriu fama com bem-sucedidas produções em Simple Minds e U2, foi alisado para produzir Grace Under Pressure. Porém, ele mudou de ideia no último momento, levando à ira de Alex, Geddy e Neil. Geddy disse que “Steve Lillywhite realmente não é um homem de palavra... Depois de concordar em fazer nosso álbum, ele teve uma oferta do Simple Minds, mudou de ideia, nos deixou decepcionado... E então nos colocou em uma posição horrível.” Rush eventualmente contratou Peter Henderson para coproduzir e edificar o álbum em seu lugar.
Musicalmente, apesar do uso dos sequenciadores e sintetizadores de Geddy que levou a banda a certa antiguidade, o foco na nova tecnologia foi complementado pela adaptação da bateria eletrônica e da percussão de Neil. As contribuições de Alex em Grace Under Pressure foram decididamente aumentadas, tendo em vista o papel pequeno que ele teve em Signals. Ainda assim, muitas de suas marcas registradas na guitarra ficaram intactas na forma de abrir os acordes de reggae, assim como os ritmos de funk e new-wave.


Com o novo produtor Peter Collins, a banda lançou Power Windows (1985) e Hold Your Fire (1987). A música nesses dois álbuns deram muito mais ênfase e proeminência no trabalho de sintetizadores de Geddy. Enquanto os fãs e críticos perceberam o diminuído trabalho da guitarra de Alex, sua presença ainda estava evidente. Alex, como muitos guitarristas no fim da década de 1980, experimentou processadores que diminuíram as rajadas de eco nos acordes, tocando com um som mais limpo. Hold Your Fire representa tanto uma modesta extensão dos estilos de guitarra encontrados em Power Windows quanto, de acordo com o crítico da Allmusic, Eduardo Rivadavia, a culminação dessa era do Rush. Enquanto que os cinco anteriores álbuns do Rush venderam pelo menos discos de platina, Hold Your Fire foi somente ouro em novembro de 1987, apesar de ter alcançado a décima terceira posição na Billboard 200.
Um terceiro álbum ao vivo, A Show of Hands (1989), também foi lançado depois das turnês de Power Windows e Hold Your Fire, demonstrando aspectos do Rush na década de 1980. A Show of Hands teve uma forte aprovação dos fãs, mas o crítico da revista Rolling Stone, Michael Azerrad, falou que foi um “músculo musical”, falando que os fãs de Rush viam seu favorito grupo musical como “a santa trindade”. Não obstante, A Show of Hands conseguiu ultrapassar a marca de ouro, tornando-se um disco platina e chegando à vigésima primeira posição na Billboard 200. Nesse ponto, o grupo decidiu mudar a sua gravadora internacional, da Mercury para a Atlantic. Depois da partida de Rush, a Mercury lançou uma compilação chamada Chronicles (1990), contendo algumas das melhores músicas da banda até então. Esse álbum foi duplo platina.

Retorno à ênfase da guitarra (1989-1997)
A banda começou a desviar do seu estilo musical, originalmente de 1980, com os álbuns Presto (1989) e Roll the Bones (1991). Produzido pelo engenheiro musical e músico Rupert Hine, esses dois álbuns testemunharam a banda abandonar muito dos seus sons de teclado. Começando com Presto, a banda optou por arranjos que foram notavelmente mais centrados na guitarra do que nos dois álbuns anteriores. Apesar dos sintetizadores ainda serem usados em muitas músicas, o instrumento não era mais o foco das composições da banda. Continuando com essa linha, Roll the Bones estendeu o uso dos três instrumentos principais da banda com ainda menos foco nos sintetizadores do que nos álbuns precedentes. Enquanto, musicalmente, os álbuns não desviaram significativamente de um som de pop-rock, a banda incorporou traços de outros estilos musicais. A música Roll the Bones, por exemplo, exibe elementos de funk e de hip-hop, e a faixa instrumental Where’s My Thing? traz diversos elementos de jazz. Esse retorno do foco dos três principais instrumentos ajudou a banda trilhar seu caminho nos álbuns do meio da década de 1990, que adotou uma fórmula muito mais direta do rock.


A transição dos sintetizadores para o ênfase da guitarra e a instrumentação orgânica continuou com os álbuns Counterparts (1993) e Test for Echo (1996), novamente os dois sendo produzidos com a colaboração de Peter Collins. Musicalmente, Counterparts e Test for Echo são dois dos álbuns mais direcionados à guitarra da história da banda. Apesar da música em geral não ter encontrado um critério baseado no rock progressivo, algumas músicas adotaram um formato mais dinâmico. Por exemplo, a música Time and Motion traz muitas mudanças de compasso e o uso de órgãos, enquanto a música instrumental Limbo consiste de múltiplas passagens musicais, assim como Driven. Musicalmente, Test for Echo ainda resguardou muito dos estilos do hard rock e do rock alternativo que a banda já havia produzido em discos anteriores, além do fato de o jeito de tocar de Geddy e de Alex permanecer um tanto quanto intacto. Porém, uma modificação notável foi apresentada na técnica de Neil, o qual mudava de um jeito mais "swingado", apresentando diversas influências do jazz, graças ao seu treinamento com o professor de jazz Freddie Gruber durante o intervalo entre Counterparts e Test for Echo. Em outubro de 1996, com o apoio de Test for Echo, a banda embarcou numa turnê norte-americana, a primeira turnê da banda sem um ato de estreia e apelidada “An Evening with Rush”.


Paralisação e retorno (1997-2006)
Depois da conclusão da tour do álbum Test for Echo em 1997, a banda entrou em uma paralisação de cinco anos devido a tragédias na vida pessoal de Neil. A filha dele, Selena, morreu em um acidente de carro em agosto de 1997. Apenas dez meses depois, sua esposa Jacqueline morreu de câncer. Neil deu um tempo de suas atividades na banda para refletir e acalmar, em um período que ele viajou extensivamente por toda a América do Norte na sua motocicleta, atingindo uma marca de 88.000 quilômetros. Durante um ponto nessa viagem, Neil decidiu retornar à banda. O baterista escreveu, após a viagem, o livro Ghost Rideer: Travels on the Healing Road como uma crônica e um diário de viagem, descrevendo seus aspectos emocionais e trazendo aspectos geográficos da paisagem e da viagem em si. Nesse livro, ele escreve como ele descreveu seus parceiros de banda, durante o funeral de Selena, essas exatas palavras: “considerem-me aposentado”. Em novembro de 1998, um CD de músicas ao vivo chamado Different Stages foi lançado, dedicado à memória de Selena e Jacqueline. Mixado pelo produtor Paul Northfield e engendrado por Terry Brown, o CD contém três discos com performances ao vivo das turnês dos álbuns Counterparts, Test for Echo e A Farewell to Kings, sendo o quarto álbum oficial de músicas ao vivo da banda até então.


Depois de um tempo para afligir e rejuntar os aspectos da sua vida, e enquanto visitando o fotógrafo e amigo dos integrantes da banda, Andrew MacNaughtan, Neil foi introduzido à sua futura esposa, Carrie Nuttall. Neil casou-se em setembro de 2000. No começo de 2001, ele anunciou aos seus companheiros de banda que ele estava novamente pronto para entrar ao estúdio e voltar aos negócios da música. Com a ajuda do produtor Paul Northfield, a banda retornou em maio com Vapor Trails (2002), escrito e produzido em Toronto. Para proclamar a volta da banda, a música principal do álbum, One Little Victory, foi produzida para atrair a atenção dos ouvintes com os rápidos tempos de bateria e de guitarra. Vapor Trails marcou o primeiro álbum de estúdio a não incluir um único som utilizando sintetizadores, órgãos ou teclados desde o começo da década de 1970. Enquanto o álbum é quase completamente guiado pela guitarra, é também quase desprovido de quaisquer solos de guitarra convencionais, uma decisão consciente de Alex durante o processo de composição. De acordo com a banda, o inteiro processo de desenvolvimento de Vapor Trails foi extremamente longo e minucioso, levando aproximadamente quatorze meses para ser completo, sendo, por longe, o mais longo tempo que a banda gastou para escrever e produzir um álbum de estúdio. O álbum foi introduzido por uma turnê, a primeira da banda em seis anos, incluindo shows na América do Sul, lugar que a banda nunca tinha aventurado. No Brasil, a banda tocou em Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro, sendo o país que eles tiveram mais pessoas por shows em sua carreira. É aproximado que, em São Paulo, 80.000 pessoas assistiram ao show.


Para celebrar seu trigésimo aniversário, a banda lançou em junho o seu álbum Feedback (2004), um EP de estúdio gravado nos subúrbios de Toronto fazendo covers de artistas como Cream, The Who e The Yardbirds, bandas que os membros de Rush citam como inspiração. Para ajudar a apoiar o Feedback, a banda voltou às turnês para comemorar também seu trigésimo aniversário, numa tour denominada de R30, que foi para a América do Norte e para a Europa. A banda também lançou um DVD que, mais tarde, seria convertido em blu-ray, de um concerto em Frankfurt.

Snakes & Arrows e a volta ao cenário televisivo (2006-2009)
Durante as entrevistas promocionais do R30, a banda revelou a sua intenção de escrever com novo material no início de 2006. Em Toronto, Alex e Geddy começaram a escrever as composições em janeiro do mesmo ano, e, durante esse período, Neil simultaneamente assumiu sua posição de letrista enquanto residindo no sudeste da Califórnia. Em setembro, a banda escolheu o produtor americano Nick Raskulinecz para coproduzir o álbum. A banda demorou cinco semanas para desenvolver o material, terminando em dezembro. Em fevereiro de 2007, foi feito um anúncio no site oficial da banda falando que o nome do álbum seria Snakes & Arrows. A primeira música, Far Cry, foi lançada nas estações de rádio da América do Norte em março de 2007.


O site do Rush, redesenhado em março para apoiar o novo álbum, também anunciou que a banda iria embarcar em uma turnê para começar no verão. Snakes & Arrows (2007) foi lançado no início de maio na América do Norte, onde estreou na terceira posição na Billboard 200, com cerca de 90 mil unidades vendidas em sua primeira semana, passando a vender mais de 600 mil cópias no mundo todo. The Larger Bowl e Spindrift foram os principais singles do álbum. A turnê intercontinental planejada em apoio ao Snakes & Arrows começou em junho de 2007, chegando ao fim em outubro do mesmo ano.
Enquanto a banda se aproximava da conclusão da sua turnê, os membros anunciaram a sua primeira aparição na televisão americana em mais de 30 anos. A banda foi entrevistada por Stephen Colbert e fizeram uma performance ao vivo de Tom Sawyer, na The Colbert Report em 16 de julho de 2008. Continuando a montar o que um crítico de cinema chamou de uma "onda pop cultural", a banda também apareceu em um show ao vivo em abril de 2009 para o filme de comédia americana I Love You, Man.


Time Machine Tour e Clockwork Angels (2009 - 2013 e Hiato)
Em 16 de fevereiro de 2009, Alex comentou que a banda começaria a trabalhar em um novo álbum no outono daquele ano, com a produção de Nick Raskulinecz novamente. Em 19 de março de 2010, a CBC postou uma entrevista com Alex e Geddy onde eles discutiam a indução do Rush no Canadian Songwriters Hall of Fame, que é um hall da fama feito especiamente para compositores canadenses, que, por sinal, ocorreu em 28 de março de 2010. Eles foram reconhecidos por músicas como Limelight, Closer to the Heart, Tom Sawyer, The Spirit of Radio, Subdivisions e Time Stand Still. Além da indução, eles falaram sobre o material futuro e durante a entrevista, Geddy disse: "... há um mês e meio, não tínhamos nenhuma música. Já agora, temos 6 músicas que simplesmente amamos...".[14] Em 26 de março de 2010, em entrevista ao The Globe and Mail, Alex reconfirmou que a banda já tinha escrito meia dúzia de músicas e que havia possibilidade de duas turnês, uma no verão de 2010 no hemisfério norte e uma mais extensa no verão de 2011. Apesar de ainda incerto de exatamente como e quando o novo material seria lançado, ele projetou uma tentativa data de lançamento na primavera de 2011. Depois, Neil confirmou que a banda possuía 5 músicas concluídas com Nick Raskulinecz como co-produtor.
Em abril de 2010, o site oficial do Rush anunciou a turnê Time Machine Tour. Essa iniciaria no fim de junho e terminaria no começo de outubro. Além disso, ela apresentou, pela primeira vez na história das turnês da banda, o álbum Moving Pictures tocado em sua totalidade, assim como material inédito no novo trabalho de estúdio da banda. No fim de maio, a banda anunciou o lançamento do seu novo single, Caravan, que faria parte do novo álbum de estúdio da banda intitulado Clockwork Angels. O lado B do single teria uma faixa adicional chamada BU2B.


Clockwork Angels (2012) foi lançado nos Estados Unidos e no Canadá no meio de junho, e a turnê do álbum começou no início de setembro. O álbum foi bem recebido pelos críticos, que elogiaram a musicalidade dos três participantes da banda e destacaram que, apesar da idade avançada, a banda ainda faz muito sucesso e possui muitos fãs merecidamente.
Em 19 de Novembro de 2013 no dia do lançamento do DVD Clockwork Angels Tour o guitarrista Alex Lifeson anunciou que a banda fará uma pausa de 1 ano para "descansar" após essas duas longas turnês seguidas.


Membros da banda

Membros atuais
Geddy Lee - baixo, vocais principais, teclados, sintetizadores. (setembro de 1968-atualmente)
Alex Lifeson - guitarra, violão, vocais de apoio. (agosto de 1968-atualmente)
Neil Peart - bateria, percussões, letrista. (julho de 1974-atualmente)

Ex-membros
John Rutsey - bateria, percussões, vocais de apoio. (agosto de 1968-julho de 1974; morreu em 2008)
Jeff Jones - baixo, vocais principais. (agosto de 1968-setembro de 1968)



Discografia

Álbuns de estúdio
  Rush (1974)
  Fly by Night (1975)
  Caress of Steel (1975)
  2112 (1976)
  A Farewell to Kings (1977)
  Hemispheres (1978)
  Permanent Waves (1980)
  Moving Pictures (1981)
  Signals (1982)
  Grace Under Pressure (1984)
  Power Windows (1985)
  Hold Your Fire (1987)
  Presto (1989)
  Roll the Bones (1991)
  Counterparts (1993)
  Test for Echo (1996)
  Vapor Trails (2002)
  Feedback (2004)
  Snakes & Arrows (2007)
  Clockwork Angels (2012)

Álbuns Ao Vivo
  All the World's a Stage (1976)
  Exit...Stage Left (1981)
  A Show of Hands (1989)
  Different Stages (1998)
  Rush in Rio (2003)
  R30: 30th Anniversary World Tour (2005)
  Grace Under Pressure Tour (2006)
  Snakes & Arrows Live (2008)
  Rush ABC 1974 (2011)


A emblemática Closer To The Heart

“Closer To The Heart” foi lançada como single em 1977, também fazendo parte do quinto álbum de estúdio do RUSH, o excelente “A Farewell to Kings”. Desde então apareceu em vários discos ao vivo e coletâneas da banda.
Durante a tour do álbum “Vapor Trails”, que trouxe o Rush ao Brasil em 2002, surgiu uma curiosa história sobre essa música. A banda já tocava “Closer To The Heart” há mais de 25 anos em quase todos os shows, e havia definido retirá-la do set list. Entretanto, a popularidade da música entre os fãs latinos os fez reincorporá-la ao seu repertório.
Super valorizada pelos fãs, a canção também tem um enorme significado para a banda. Alex Lifeson, guitarrista, chegou a declarar que esta seria a música derradeira para o Rush.
Sem dúvidas, “Closer To The Heart” representa muito bem a trajetória da banda e reúne todos os ingredientes de um clássico. É uma daquelas canções incansáveis, que ouvimos, repetimos, ouvimos novamente e jamais saturamos. Instrumentalmente é perfeita, musicalmente é agradável e em matéria de composição é absolutamente genial.
Peculiarmente, a lindíssima introdução de cordas da música foi feita pelo baixista/vocalista Geddy Lee. A canção foi composta pelo batera Neil Peart e por um amigo seu, Peter Talbot. Diz a lenda que Peter iniciou a composição e Peart a finalizou.
A letra sintetiza a necessidade de mudarmos o nosso comportamento para tratarmos as coisas com mais sentimento, “mais perto do coração”. Autoridades, artistas, pessoas humildes... Para o compositor, passa pela mudança de mentalidade de todos nós a conquista de uma nova realidade, mais humanitária. “Closer To The Heart” é mais uma daquelas letras simples mas de grande significado. 

Fonte:
     Rush: A emblemática "Closer to the Heart"
     http://whiplash.net/materias/curiosidades/107187-rush.html#ixzz3RcpsP57M


Closer To The Heart
Mais próximo do coração


And the men who hold high places
Must be the ones who start
to mold a new reality
Closer to the Heart
Closer to the Heart
   E os homens em postos elevados
   Devem ser os pioneiros
   A moldar uma nova realidade
   Mais próxima ao coração
   Mais próxima ao coração

The Blacksmith and the Artist
Reflected in their art
They forge their creativity
Closer to the Heart
Yeah, CLoser to the Heart
   O ferreiro e o artista
   Refletem isso em sua arte
   Eles forjam suas criatividades
   Mais próxima ao coração
   Mais próxima ao coração

Philosophers and Plowmen
Each must know his part
To sow a new mentallity
Closer to the Heart
Closer to the Heart
Yeah ah
   Filósofos e lavradores
   Cada um tem de saber sua parte
   Para semear uma nova mentalidade
   Mais próxima ao coração
   Mais próxima ao coração
   Sim

ohh ahh
(Solo)
A Wooah, Woo

You can be the Captain
And i will draw the chart
Sailing into destiny
Closer to the Heart
Closer to the Heart
Well, Closer to the Heart
Yeah, Closer to the Heart
Close to the Heart
I said, Closer to the Heart
   Você pode ser o capitão
   E eu desenharei o mapa
   Navegando ao destino
   Mais próxima ao coração
   Mais próxima ao coração
   Yeah, mais próximo ao coração
   Yeah, mais próximo ao coração
   Mais próximo ao coração
   Eu disse, mais próximo ao coração


RUSH : Working Man Live With John Rutsey 1974


RUSH : Best I Can Live With John Rutsey 1974


RUSH : Anthem 1975


RUSH : Bastille Day Live At Caught In The Act 1976


RUSH : 2112 Live At Capitol Theatre 1976


RUSH : La Villa Strangiato Live At Pinkpop Festival 1979


RUSH : Xanadu Live Exit Stage Left


RUSH : Circumstances Official Video Music


RUSH : Closer To The Heart Featuring Bubbles from Trailer Park Boys


RUSH : Tom Sawyer Official Music Video


NEIL PEART : XYZ Animated An Fan Tribute


RUSH : A Farewell To Kings Official Music Video


RUSH : Red Barchetta Live Time Machine Tour 2011


RUSH : Subdivisions Live In Dallas


RUSH : Tom Sawyer Live Exit Stage Left


RUSH : Inducted & Performing Ceremony 2013




O Rush é outra banda eterna na história do Rock.
Longa Vida ao Rush !
Longa Vida ao Rock And Roll !



sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Special Edition - 49. Black Sabbath

BLACK SABBATH : O Ícone do Heavy Metal que transformou o Mundo do Rock !


Black Sabbath é uma banda de heavy metal formada no ano de 1968 em Birmingham, Reino Unido. Sua formação original era composta por Ozzy Osbourne (vocais), Tony Iommi (guitarra), Geezer Butler (baixo) e Bill Ward (bateria). Posteriormente houve numerosas mudanças na banda, e Iommi era o único componente fixo. Embora às vezes sejam classificados como uma banda de hard rock (Butler definiu o estilo uma vez como sendo "um blues pesado e distorcido"), Black Sabbath é considerada uma das bandas pioneiras no heavy metal junto ao Deep Purple e o Led Zeppelin, tendo influência crucial no desenvolvimento e definição do estilo. A banda também é creditada como uma das precursoras do estilo que ficaria conhecido depois como Doom Metal. Desde a sua formação, foram vendidos mais de cem milhões de cópias dos álbuns.


Origens à estreia (1966-1970)
O embrião do Black Sabbath surgiu no ano de 1966 em Aston, uma localidade de Birmingham, Inglaterra. A história começou quando o guitarrista Anthony "Tony" Iommi e o baterista William "Bill" Ward (ambos do grupo Mithology) leram em uma loja, o anúncio de um cantor que estava à procura de músicos para formar uma banda. O cantor era John "Ozzy" Osbourne que estudou na mesma escola que Iommi. Iommi e Ward foram para casa de Ozzy e decidiram formar um grupo musical. Ozzy levou ao grupo outros dois músicos que tinham tocado com ele na banda Rare Breed: os guitarristas Terence "Geezer" Butler e Jimmy Phillips.


Mais tarde, Butler assumiu o papel de baixista, e foi também contratado o saxofonista Alan "Aker" Clarke. A banda escolheu o nome inicialmente de Polka Tulk Blues Band e encurtado depois para Polka Tulk, e começou a construir um repertório, principalmente blues. Mais tarde, Clarke e Phillips saem do grupo e o restante dos membros decidiram alterar o nome da banda para Earth. A formação faz exibições em vários locais, tocando covers de Jimi Hendrix, Blue Cheer, Cream e The Beatles, e fizeram o primeiro demo em 1968. Conseguiram algum êxito no espaço de "pubs" britânicos, o que permitiu que o grupo fizesse o nome no exterior, graças ao agente Jim Simpson.

Ingresso da época do Polka Tulk Blues Band

Após um curto período, o nome da banda foi mudado porque havia outro grupo denominado Earth. A escolha do nome, mais tarde, veio de uma ideia de Butler, um grande fã dos romances de "magia negra" e "terror" de autores como Dennis Wheatley. Butler tinha visto o filme de terror italiano do diretor Mario Bava, I Tre Volti Della Paura (As Três Máscaras do Terror) de 1963, mas exibido com o nome de Black Sabbath na Inglaterra e Estados Unidos, e escreveu uma canção que incorpora o título do filme. Isto se tornou o novo nome do grupo.


O novo nome é acompanhado por uma transição para um novo som blues, primeiramente com elementos do folk e, em seguida, com cada vez mais fortes e obscuros tons até uma nova fórmula para a qual o grupo tornou famosa e seriam,para muitos críticos, os principais pioneiros do heavy metal. O primeiro registro que a banda assinou foi com a Fontana Records e, mais tarde, com a Vertigo. No dia 13 de fevereiro de 1970, foi publicado o álbum de estreia da banda, intitulado simplesmente de Black Sabbath.



O período clássico (1971)
O primeiro trabalho, Black Sabbath, foi um grande sucesso (oitavo lugar nas classificações inglesas) devido, em grande parte, à atmosfera histórica de composições como "Black Sabbath", "The Wizard" e "N.I.B.". O disco, para muitos, foi a inauguração de um rock mais original, tanto no sentido sonoro, mais pesado, denso e distorcido; quanto no que se refere às letras. Deep Purple e Led Zeppelin, outras bandas influentes do heavy metal da época, tinham um som mais melódico e mais próximo a outros estilos como o blues, folk e o rock n' roll. A música do Sabbath a princípio tinha características semelhantes, mas ,com o tempo, a banda investiu em um som mais pesado e com temáticas mais obscuras, com referências explícitas a "demônios" e temas envolvendo ocultismo, que era uma novidade e uma polêmica nessa época.
Embora essa temática pudesse ser eventualmente observada em trabalhos de outros grupos, como Beatles e Led Zeppelin, o Black Sabbath, graças a sua persistência nessa proposta, foi em grande parte um responsável por um estereótipo que se perpetuou no universo do heavy metal. Essa proposta levou a banda a sofrer numerosas críticas; os mais conservadores os acusavam de promover o "satanismo" e isso costumava alimentar reprovação de grande parte da opinião pública. No entanto, essas polêmicas só contribuíram ainda mais para o sucesso que o Black Sabbath conquistou com sua grande audiência de jovens.

Black Sabbath com Dave Walker ( de boné )

O próximo álbum, Paranoid, até hoje o maior sucesso comercial do grupo, sendo o marco inicial do heavy metal (primeiro nas colocações inglesas; sete discos de platina e um de ouro), é considerado de grande importância para as bases do heavy metal. O trabalho angariou para o Black Sabbath milhares de fãs em todo o mundo, graças a canções como "Paranoid", "Iron Man", "Electric Funeral" e "War Pigs". Com este trabalho, o grupo foi além da atmosfera sombria das músicas e abordou temas como a guerra do Vietnã , com temas mais maduros. "War Pigs", por exemplo, é uma crítica a políticos considerados responsáveis pelos horrores da guerra e "Iron Man" tem um texto puramente de ficção científica.


Em 1971, o grupo publicou o terceiro álbum, Master of Reality, de sucesso notável. Provavelmente foi o álbum mais obscuro e introspectivo da banda. Este trabalho, junto com o Black Sabbath e Paranoid, é considerado o álbum que inspirou o doom metal. Além de canções do estilo Sabbath como "Children of the Grave" e "After Forever"(curiosamente acusada de blasfêmica, apesar de ter uma forte direção cristã), o álbum é conhecido, sobretudo, pelas suas estilísticas "alegações" (encontradas em canções como "Sweet Leaf", "Lord of This World", "Solitude" e "Into the Void"), que serviram de base para bandas como Saint Vitus e Candlemass.
Nota-se que o disco possui uma inovação particularmente interessante: Iommi, na verdade, toca com a guitarra em dó sustenido (um tom e meio abaixo da afinação tradicional), assim como Butler no baixo. Essa mudança, segundo declaração do guitarrista, foi feita por dois motivos: para se adaptar ao estilo vocal de Ozzy e para dar um som mais pesado para a sua música (mais tarde, a partir do álbum Heaven and Hell, a guitarra e o baixo são afinadas em ré sustenido). Devido a isso, o Black Sabbath talvez tenha inaugurado a chamada "limitação": uma prática que se tornaria quase uma norma para muitos grupos de rock e metal.


Sobre a grande importância do Black Sabbath até mesmo nos dias de hoje, o falecido vocalista do Type O Negative, Peter Steele declarou recentemente:

Na minha opinião, o Black Sabbath são aqueles que deram à luz ao que, geralmente, consideram o heavy metal, e não há uma banda na atualidade que não teve influência, em qualquer medida, do grupo de Tony Iommi.
Peter Steele

Experimentos (1972-1975)
O álbum seguinte, Black Sabbath Vol. 4 de 1972, revelou a primeira de várias alterações no som da formação, devido a uma clara influência do rock progressivo. Um dos pontos fortes do álbum é a balada "Changes", onde Osbourne canta acompanhado por piano e cordas. A canção é um exemplo de como os sons da formação tiveram evolução, mas canções como "Tomorrow's Dream", "Snowblind" e "Supernaut" ainda mostram seu lado musical mais profundo.
Em 1973, a banda publica Sabbath Bloody Sabbath, álbum com a atmosfera caracterizada pelo rock progressivo ainda mais visível. Também conta a presença de Rick Wakeman do Yes que apareceu nos teclados, como membro externo. Entre as canções mais claramente progressivas pode-se citar a "Spiral Architect" e "A National Acrobat", mas ainda faltava o "clássico", que veio com músicas como "Sabbath Bloody Sabbath" e "Killing Yourself to Live". O disco foi outro grande sucesso e considerado um ponto importante na carreira da banda.
Neste período, houve uma série de acontecimentos na banda. Todos os membros tiveram sérios problemas de dependência de drogas, em especial Ozzy e Ward que, após a admissão do cantor, fizeram uso de LSD todos os dias por mais de dois anos. Uma mudança de gravadora (de Vertigo para a Warner) tinha atrasado o lançamento do seu novo álbum, Sabotage, publicado somente em 1975. Do ponto de vista musical, o álbum é um dos mais variados do grupo, alternando as canções de heavy metal de "Hole in the Sky" e "Symptom of the Universe", para o canto gregoriano de "Supertzar", e sons de pop rock de "Am I Going Insane (Radio)".



O declínio e a despedida de Ozzy ( 1976-1979 )
O próximo álbum, Technical Ecstasy de 1976, foi um álbum de acesos debates entre seus adeptos, devido a um som mais flexível e para a presença de maestro e sintetizadores musicais. Embora alguns considerem positivamente o disco como muito ambicioso e inovador, isso ajudou a desiludir os fãs do estilo inicial do grupo.
Em 1977, após a turnê de Technical Ecstasy, Ozzy deixou o grupo, devido a morte do seu pai, além dos problemas derivados da sua dependência de álcool e drogas já impagáveis. Os restantes membros do grupo chegaram experimentar durante alguns meses com o cantor Dave Walker (ex-Fleetwood Mac), seguido pelo momentâneo regresso de Osbourne para o lançamento de 1978, o álbum Never Say Die!.
Este trabalho segue as pegadas do álbum anterior, com sons eletrônicos e experimentais (Don Airey nos teclados). Mesmo assim, a resposta do público foi relativamente negativa, apesar de apresentar boas músicas como "Junior's Eyes" e "Hard Road".É conhecido como um dos piores álbuns da formação, sendo a faixa-título, a única a desfrutar de uma boa popularidade entre os seus fãs.
Em 1979, devido a um irreversível conflito com outros membros da banda, Ozzy foi despedido pela sua tendência para o abuso de drogas e álcool. Após a saída de Ozzy, o grupo não apresentou uma formação sólida, atingindo muitas vezes, o ponto de instabilidade e apresentando vários músicos durante os próximos anos.



O Black Sabbath com Ronnie James Dio (1980-1982)
A despedida de Ozzy Osbourne, no entanto, preocupou a banda, pois ele contribuía muito para o desempenho das canções e acima de tudo foi um grande animador do público durante os concertos ao vivo, e depois, encontrar um substituto digno foi difícil. Após a sua saída, ele foi substituído por Ronnie James Dio, ex-vocalista das bandas Elf e Rainbow.
O primeiro álbum com Dio, Heaven and Hell, foi um grande sucesso, permitindo que o grupo voltasse nas paradas, e nas vendas foi o melhor resultado da banda desde 1975, com as canções "Neon Knights", "Heaven and Hell", "Die Young" e outros que se tornaram peças significativas de sua discografia. O álbum também foi marcado pela entrada de Geoff Nicholls nos teclados. Embora nem sempre seja reconhecido como um membro oficial do grupo e forçado a tocar no "backstage" dos concertos por "razões estéticas" (caso não isolado na cena do metal), Nicholls teve, desde então, indiscutível influência sobre o grupo, e mesmo nível compositivo.
A turnê do disco revelou, mais tarde, o carisma do novo cantor e sua excelente voz e talento. Também durante o tour, Bill Ward teve que sair por razões pessoais (seus pais morreram, um após o outro, com os grandes problemas com álcool), e foi substituído por Vinny Appice (irmão de Carmine Appice, famoso baterista de Vanilla Fudge, Rod Stewart e King Kobra).
Foi durante esta excursão que Dio fez o famoso gesto de "chifres", posteriormente adaptado como uma espécie de "sinal de reconhecimento" pelos amantes do metal. No entanto, a paternidade deste gesto é tema de debate, uma vez que também foi reivindicada por Gene Simmons do Kiss. No entanto, os críticos argumentam que este não foi introduzido na música, ou por Dio ou por Simmons, mas com os Beatles em 1967. Na verdade, as imagens promocionais do filme animado Yellow Submarine mostram John Lennon, com o gesto em cena. É também visível na capa do disco, onde Lennon mostra os chifres atrás de Paul McCartney. Além disto, Dio disse ter aprendido este gesto com sua avó, que o ensinou a fazer, para evitar mau olhado.
Voltando à arte da banda, Tony Iommi e os membros, com a ajuda de Appice, gravaram o álbum posterior, Mob Rules em 1981, um sucesso que também confirmou o novo estilo adquirido do Sabbath, graças às duas composições técnicas de Dio. A faixa-título do álbum foi escolhida para a trilha sonora do filme Heavy Metal.


O lançamento e a rápida propagação do bootleg ao vivo, Live at Last (gravada pelo grupo com Ozzy, em uma turnê de 1973), convenceu o grupo a responder com um álbum ao vivo "oficial". Live Evil (1982) recolhe a maior parte das canções mais famosas do grupo (do Black Sabbath para Mob Rules). Esta publicação, no entanto, trouxe novos problemas: Iommi e Dio tiveram debates acalorados no que se refere à mixagem do álbum, com o líder do Black Sabbath acusando o cantor de ido ao estúdio à noite para aumentar o seu volume de voz e chamando-o de "pequeno Hitler". Com isso, houve uma série de controvérsias que convenceram o cantor a deixar a banda, levando com ele, o baterista Appice.

O Black Sabbath com Ian Gillan (1983-1984)
A saída do Vinny Appice e de Ronnie James Dio, deu instabilidade à banda. Para o papel do baterista, Cozy Powell foi sondado, mas a resposta foi negativa. Esta lacuna foi preenchida pelo oportuno regresso de Bill Ward, porém encontrar um novo vocalista foi mais difícil do que o esperado. Foram chamados Nicky Moore do Sanson e John Sloman da Lone Star, mas não vingaram. Iommi chegou a chamar David Coverdale, do Whitesnake, para sua banda, mas o cantor recusou a proposta.
Assim, a investigação realizada por Iommi e Butler é orientada para Ian Gillan (ex-Deep Purple), que naquele momento estava livre de qualquer compromisso, devido a um problema com a sua voz. Os contatos entre as duas partes são representados por uma anedota bastante bizarra. Gillan disse que recebeu um telefonema de Iommi que pediu para se encontrar para conversarem. Os dois se encontraram em um pub chamado The Bear em Woodstock. No dia seguinte, Gillan estava confuso, porque tinha bebido álcool no dia anterior, e recebeu um telefonema de seu empresário, Phil Banfield, que lhe disse para se encontrar com Black Sabbath para discutir com eles, desde que aceitasse mesmo a oferta de tornar-se seu novo vocalista. Praticamente, Gillan fez essa escolha em estado de embriaguez e não se lembra de nada.


Com Gillan como vocalista, foi possível a realização de Born Again (1983), álbum muito mais maciço do que os produzidos com Ozzy e Dio, que, embora queimado pelos críticos, recebendo nota 1,5 em cinco no AMG, registrou um sucesso significativo de vendas e alcançou o quarto lugar nas classificações inglesas, colocando assim canções como "Disturbing the Priest" e "Zero the Hero", ao menos para os fãs do álbum, no patamar de clássicos da banda. Este trabalho, como os do período de Ozzy, suscitou grande controvérsia, gerido pela P.M.R.C.. A canção "Trashed" foi criticada por incitação para o abuso do álcool que foi incluído em uma lista chamado de "Quinze Asquerosas" para designar as quinze canções mais escandalosas da música contemporânea. Gillan respondeu a estas acusações dizendo que a canção fala de si próprio, quando dirigindo o seu carro com Bill Ward no estado de embriaguez fora do estúdio de gravação,o carro acabou destruído e terminando em um canal e colocando sua vida em perigo. Além disso a capa escolhida para o álbum foi intensamente criticada, com o próprio Gillan dizendo que a detesta, e também afirmando que ao ver a capa do álbum, simplesmente pegou o resto que tinha recebido em uma caixa e atirou pela janela.
A associação entre Gillan e Sabbath foi apelidada, ironicamente por muitos jornais, como "Black Purple", o nome dado pela fusão de Black Sabbath e Deep Purple. Posteriormente foi feita a turnê do álbum, e Ward se retirou novamente, sendo substituído por Bev Bevan (ex-Electric Light Orchestra). Ao final, Gillan volta ao Purple, no momento da nova reunião.


Hiato, instabilidade e disputas (1985-1986)
Com a saída de Ian Gillan, precisava-se de um novo vocalista. Spencer Proffer, nesse momento, novo produtor da banda, contratou Ron Keel (ex-Steeler e Keel) para uma audiência, mas ao final não foi escolhido. A banda, sem a admissão de Keel, desejava o retorno de Ozzy. Outro candidato foi George Criston da banda canadense Kick Axe (outra banda gerida pelo Proffer).
Mais tarde, David Donato foi citado como vocalista oficial do grupo, que ficou por cerca de seis meses, mas não chegaram a fazer um álbum, por causa de sua inesperada demissão. As razões para o seu abandono estão envoltas em mistério, dito que ele foi despedido depois de uma "horrível entrevista" emitida para a revista Kerrang!, mas tudo foi negado, enquanto outros defenderam que Donato saiu após a mudança de gestão da banda. No entanto, Tony Iommi, em uma entrevista, preferiu não dizer nada sobre este evento.
Entre os poucos e raros exemplos do Black Sabbath com Donato é a canção "No Way Out", que é uma primeira versão de "The Shining" (contido em The Eternal Idol, publicado em 1987).
Donato, mais tarde, em 1986, fundou uma banda de glam metal chamada White Tiger, junto com o ex-guitarrista do Kiss, Mark St. John.
Geezer Butler, após um longo tempo com grupo, abandona e forma uma banda (o "Geezer Butler Band"), mas não gravam nenhum álbum. A formação original reune-se, temporariamente, durante o evento Live Aid em 1985, festival organizado por Bob Geldof e Midge Ure, onde o grupo compartilhou o palco com artistas como Queen, David Bowie, The Who, Madonna e U2.

O Sabbath com Glen Hughes

Como a substituição de Donato, finalmente, foi chamado Jeff Fenholt, em 1985. O vocalista teve uma breve experiência na banda Rondinelli, e permaneceu no Black Sabbath por sete meses, antes de Glenn Hughes tomar o seu lugar. Na sequência, tocou na banda Joshua, no disco Surrender, que foi lançado em 1986. Dois anos após a sua partida, no lancamento de Seventh Star, Fenholt alegou ter participado na gravação do álbum, apesar de não ser creditado. Como acusação usaram uma demo gravada com Fenholt, em 1985, intitulada Star of Índia, cujas ações serão utilizadas para liquidar a faixa-título. Posteriormente, Iommi chamou vários músicos: além de Geoff Nicholls (agora considerado um membro oficial), chegou Glenn Hughes (ex-Deep Purple e Trapeze), o baixista Dave Spitz e Eric Singer (sucessivamente no Kiss e, mais tarde, com Alice Cooper) na bateria.
Seventh Star de 1986, inicialmente seria um álbum solo de Iommi, porém, mais tarde, foi publicado ,por razões contratuais com a empresa discográfica, sob o nome de "Black Sabbath featuring Tony Iommi". Este álbum, ainda mais, marcou a volta da mudança no som que começou com Ronnie James Dio, com o teclado, que passou a ser um instrumento fundamental para o seu novo estilo. No entanto, comparado com Born Again, o álbum teve pouco sucesso. Além disso, o trabalho foi objeto de discussão entre Iommi e Fenholt, que alegou ter participado na composição das faixas do disco. Fenholt, na verdade, contribuiu com a demo da banda, Star of Índia de 1985, e as canções desta são parte da lista do Seventh Star.

O Sabbath com Dave Donato

Na fase inicial da turnê em 1986, Hughes deixa a banda, devido aos graves problemas com a voz, após receber um soco na garganta no dirigente do grupo, Don Arden, durante uma disputa, e foi substituído por Ray Gillen. A carreira solo de Ozzy andava de velas inchadas (ele já havia publicado álbuns clássicos como Blizzard of Ozz e Diary of a Madman), e a crescente fama do cantor estava prestes ficar cada vez mais obscura.

A chegada de Tony Martin (1987-1990)
A preparação para o álbum The Eternal Idol viu o reaparecimento, como percussionista, do baterista Bev Bevan e a entrada como baixista de Bob Daisley (que também tocou com Ozzy). No meio das gravações, Gillen saiu do grupo. Ele foi substituído por Tony Martin, e este último fez o vocal (com canções escritas originalmente por Gillen) para o álbum The Eternal Idol, embora entre os colecionadores, possam encontrar a versão original cantada por Gillen. A reunião entre o novo vocalista e Iommi ocorreu através do gerente de Martin, antigo companheiro de escola do líder do Sabbath.
Martin foi muito elogiado, com seu talento comparado por muitos com o de Ronnie James Dio, e participou ativamente na elaboração das canções. O álbum tem algumas referências ao passado (a canção homônima relembra os sons obscuros do Master of Reality), mantendo o estilo adotado nos últimos anos (a grande contribuição dos teclados). Mesmo este álbum sendo considerado de bom nível, não obteve o sucesso esperado.
Após o lançamento do álbum, a banda ficou novamente à deriva e abalada por uma série de saídas; Iommi, Martin e Nicholls tiveram que contratar um novo baixista, (Jo Burt), e um novo baterista, (Terry Chimes do The Clash), na curta turnê promocional, que ocorreu em 1987, quase exclusivamente com datas na Europa.


Apesar destas mudanças em curso, a banda começou a estabilizar em torno das performances de Iommi (agora único membro original), Martin, Nicholls e do baterista que entrou em seguida (em substituição de Chimes), Cozy Powell (que já havia recebido uma oferta de Iommi após a partida de Appice, mas nessa altura não aceitou). Com a adição de Laurence Cottle no baixo, o Sabbath publicou Headless Cross (1989), álbum que conseguiu um bom sucesso, maior do que o do Seventh Star e do The Eternal Idol. A partir da canção-título, foi feito um vídeo que foi transmitido por certo período na MTV.
Em 1990 (mais uma vez com um novo baixista: Neil Murray do Whitesnake, que já havia tocado na turnê de Headless Cross), o grupo consolidou esse "renascimento" com outro álbum, Tyr, que vendeu muito bem e que se seguiu por uma turnê no mesmo ano.

Reuniões (1992-2005)
Com os resultados alcançados com os álbuns Headless Cross e Tyr, em 1992, Tony Iommi convoca a formação do início dos anos 1980 (do álbum Mob Rules), com Geezer Butler, Ronnie James Dio e Vinny Appice. O álbum que surgiu, Dehumanizer (1992), foi um trabalho de som áspero e levou muito mais do que uma boa opinião pública e crítica. A banda preparou uma turnê muito bem sucedida, inclusive com passagem pelo Brasil, com apresentações na Pista de Atletismo do Ibirapuera, em São Paulo, e no Canecão, no Rio de Janeiro, ambas no ano de 1992. Depois destas apresentações, o Sabbath voltou a se apresentar no Brasil, na edição de 1994 do Festival Monsters Of Rock, mas já com outra formação.
Nessa altura, Ozzy anunciou a sua intenção de se retirar da música após uma turnê (mais tarde, mudou de ideia, e organizou uma nova turnê chamada "Retirement Sucks"), e pediu ao seu antigo grupo para tocar nas últimas duas datas em Costa Mesa, Califórnia, em 14 e 15 de novembro. Dio não estava de acordo e acabou saindo novamente, em parte, porque o seu contrato expirou em 13 de novembro, um dia antes dos dois últimos concertos de Ozzy. Dio, porém, alegou que o real motivo de sua saída foi à persistência de divergências com Iommi, como em tempos de Heaven and Hell e Mob Rules. Para completar a turnê, Iommi chamou de última hora, Rob Halford do Judas Priest.
Com a saída de Dio e Appice, a banda chama Tony Martin e Geoff Nicholls e, com o novo baterista, Bobby Rondinelli lançam o Cross Purposes que vem com o clássico Cross Of Thorns, acompanhado de Cross Purposes Live, uma caixa de CDs e vídeos, publicado em 1994, e que ,atualmente, estão fora de impressão. Quando abandonou o grupo, Rondinelli foi substituído de surpresa, uma vez que o baterista original, Bill Ward, assumiu a tempo de tocar nas últimas quatro datas da turnê na América do Sul.
Mais uma vez, Ward e Butler abandonaram o grupo, e no ano de 1995, regressa a formação do álbum Tyr, com Cozy Powell e Neil Murray, que lança o álbum Forbidden, álbum que não recebeu boas avaliações do público e da crítica. O rapper Ice-T cantou junto com Martin na canção "Illusion of Power". Na turnê, Powell acompanhou apenas as datas da turnê dos Estados Unidos, enquanto nas da Europa, Rondinelli ficou em seu lugar.
Em 1996, a Castle Records publicou algumas canções do álbum Born Again até Forbidden, na coletânea intitulada de The Sabbath Stones.
Em 1997, Ozzy deu vida ao seu festival Ozzfest. Na última parte do show, Butler e Iommi (e posteriormente, também Ward) apareceram no palco para tocar algumas canções clássicas do Sabbath. Com a formação original, foi gravado em 1998, o álbum duplo ao vivo, Reunion, composto exclusivamente de canções da fase Ozzy em versões ao vivo, mas que também incluiu mais duas novas canções de estúdio. Em 2000, a banda foi premiada pelo Grammy na categoria "Melhor Desempenho de Metal", graças à canção "Iron Man".
Parecia que a formação ia retornar na unidade histórica para a gravação de um novo álbum, mas não terminou o caso. A preparação de um novo trabalho registrado foi iniciada em 2001, mas, provavelmente, devido às restrições impostas por contratos de Ozzy em suas atividades solista, não houve qualquer resultado. Em 2004, o Sabbath tocou em uma nova turnê do Ozzfest (com Adam Wakeman, filho de Rick, nos teclados, substituindo Geoff Nicholls), que celebrou o seu trigésimo quinto aniversário, e também em 2005, participaram da caravana adicionando algumas datas na Europa.

O Sabbath com Ray Gillen

Turnês e Heaven & Hell (2006-2009)
Em 13 de março de 2006, Black Sabbath entraram no Rock and Roll Hall of Fame. Eles foram introduzidos pela banda Metallica que também tocou duas canções da banda do Iommi ("Hole in the Sky" e "Iron Man").
Quando parecia que já tinha chegado ao seu final, e a retirada do cenário musical era certa, em outubro de 2006, foi anunciada uma turnê no principal festival europeu de metal, com a formação do álbum Heaven and Hell: Dio, Iommi, Butler e Ward.
O seu nome para esta excursão foi Heaven & Hell. Em novembro de 2006, Ward abandonou o projeto, porque disseram, muito vagamente, que teria havido divergências sobre o novo nome do grupo, e foi substituído por Vinny Appice. Em 3 de abril de 2007, o grupo publicou The Dio Years, compilação de canções compostas com Dio, e também contendo faixas inéditas. Eles tocaram no Gods of Metal em junho de 2007.
Embora pensassem que o projeto Heaven and Hell seria concluído, o grupo permanece unido, lançando o álbum The Devil You Know, o primeiro desde o álbum de 1995, Forbidden e já sairam em turnê, passando pelo Brasil . Porém, Ozzy manifestou o seu desejo de ser capaz de gravar novo material com a formação original do Sabbath.
Em 2009, Ozzy Osbourne processou Tony Iommi pelo uso da marca Black Sabbath. Ozzy alega que Iommi registrou ilegalmente para si a propriedade sobre o nome da banda, em processo junto ao escritório de marcas e patentes dos Estados Unidos. Ozzy pede 50% de direito de propriedade sobre a marca, junto com uma parte dos lucros que Iommi obteve de seu uso ao longo dos anos. Segundo a corte federal de Manhattan, o processo ainda alega que foram os "vocais singulares de Ozzy" os principais responsáveis pelo "extraordinário sucesso" do Black Sabbath em sua primeira década de existência, apontando o fato de que a popularidade do Black Sabbath caiu após sua saída do grupo. O curioso disso tudo é que, apesar dos direitos sobre o nome Black Sabbath pertencerem a Iommi, ele foi cunhado por Geezer Butler em homenagem ao filme O Sabá Negro (No original, Black Sabbath), de 1963. Em junho de 2010, a batalha legal entre os dois sobre os direitos do nome da banda teria sido encerrada, mas os termos deste acordo não foram divulgados.



Tributos a Ronnie James Dio (2010)
No dia 16 de maio de 2010, Ronnie James Dio sucumbiu ao câncer de estômago e morreu aos 67 anos. A morte de Dio foi confirmada por sua esposa, Wendy Dio, que publicou um comunicado na página oficial do músico. “Hoje meu coração está partido, Ronnie morreu às 7h45 . Muitos amigos e familiares puderam dizer adeus antes dele morrer pacificamente”, escreveu Wendy.
Em homenagem a Dio, foi organizado um show tributo contando com os vocalistas Glenn Hughes e Jorn Lande(Masterplan). Em entrevista, Iommi diz que este será o último show do Heaven & Hell. "Nós escolhemos o nome porque a banda consistia na formação do Black Sabbath que gravou o disco Heaven and Hell. Não poderíamos continuar com este nome sem Ronnie. Não seria certo, e nenhum de nós possui o desejo de fazer isso. Nem poderíamos nos chamar de Black Sabbath". De acordo com Geezer Butler, não haveria reunião do Black Sabbath com Ozzy em 2011, porque Osbourne estava em turnê com sua banda solo.


Retorno e 13 (2011-2014)
Em 24 de janeiro de 2011, Ozzy dissera que ele e seus ex-companheiros estavam em processo de discussão acerca de uma possível reunião e de gravação de um álbum de estúdio.
A partir de 4 de novembro de 2011, o site oficial do Black Sabbath começou a exibir o logotipo com a data 11/11/11 ou 11 de novembro de 2011, dando a entender que tratava-se da data de reunião do grupo, revelando a reunião e a gravação do novo álbum e uma uma turnê mundial. Muitos fãs manifestaram descontentamento com um anúncio que dizia que o Black Sabbath estaria lançando um álbum de estúdio após 30 anos, afinal, tal frase apagaria toda a história da banda entre 1980 e 2010.
Depois do anúncio da reunião, descobriu-se que Tony Iommi estava com câncer: ele foi diagnosticado com linfoma em estágio inicial. Os demais integrantes decidiram juntar-se a Tony na Inglaterra para prosseguir com o projeto de trabalhar no novo álbum, que anteriormente estava programado para acontecer em Los Angeles. Em nota, a banda comunicou que "Iommi está atualmente trabalhando com seus médicos para estabelecer o melhor plano de tratamento - o Homem de Ferro do rock & roll continua otimista e determinado a fazer uma recuperação completa e bem sucedida".
Alguns shows da turnê foram canceladas e substituídas por apresentações de "Ozzy & Friends". Apenas 3 shows continuaram confirmados para apresentações da banda Black Sabbath. A primeira, que aconteceu no dia 19 de maio de 2012, na O2 Academy, em Birmingham. Os outros dois estavam programados para acontecer dia 10 de junho de 2012 no Download Festival, em Derby, Inglaterra, e dia 3 de agosto de 2012 no Lollapalooza, em Chicago, EUA.
Uma nova polêmica surgiu em fevereiro de 2012, após o anúncio de que o Black Sabbath iria se reunir sem o baterista da formação original, Bill Ward. O anúncio foi feito por meio de uma nota divulgada no site oficial da banda, assinada por Ozzy Osbourne, Tony Iommi e Geezer Butler, os integrantes remanescentes da banda, que estavam no Reino Unido trabalhando em um disco novo. Segundo Ward, "os termos do contrato são injustos", o que o levou a recusá-lo. Para novo desgaste junto aos fãs, ao invés de uma investida em renegociação, a banda publicou os dizeres: "Nós ficamos tristes por saber que Bill anunciou publicamente que não vai participar dos planos do Black Sabbath. Nós não temos outra escolha a não ser continuar gravando sem ele, embora as portas estejam sempre abertas".


A banda não se manifestou sobre quem substituiria Bill Ward, mas surgiram rumores de que seria Tommy Clufetos, baterista da banda solo de Ozzy, rumores estes que se confirmaram em comunicado oficial algumas horas antes do primeiro show.
Em 21 de maio de 2012 deu-se a primeira apresentação da banda desde 2005, realizada no O2 Academy em Birmingham. Ozzy, Iommi, Geezer e Clufetos apresentaram-se para um público de aproximadamente 3 mil pessoas, capacidade do local. O show não teve banda de abertura, e começou com "Into The Void", do álbum Master of Reality. Uma parte do local foi reservado para familiares e amigos. O show foi gravado na íntegra, assim como declarações de fãs antes e depois do show e cenas do backstage.
Em junho eles tocaram no Download Festival, seguido pelo último concerto da pequena tour no Lollapalooza em Chicago. No fim daquele mês a banda iniciou as gravações de um novo disco.
E no dia 13 de janeiro de 2013, foi anunciado que o novo álbum seria lançado em junho sob o título 13. O primeiro álbum de estúdio do grupo com Ozzy Osbourne desde 1978 foi lançado pela Vertigo/Universal nos Estados Unidos e pela Vertigo no resto do mundo. A bateria do álbum foi gravada por Brad Wilk (ex-Rage Against the Machine), e a produção ficou a cargo de Rick Rubin. A mixagem do álbum iniciou-se em fevereiro. Em 12 de abril a banda revelou a lista de faixas. A versão normal do disco contava com seis faixas inéditas, e a versão de luxo continha três faixas bônus.
O primeiro single do disco 13 foi "God Is Dead?", lançado em 19 de abril de 2013. No dia seguinte o Black Sabbath deu início à sua primeira digressão na Austrália e na Nova Zelândia em 40 anos, seguida por uma grande tour na América do Norte no verão de 2013. O segundo single da gravação foi "End of the Beginning", debutou em 15 de maio em um episódio da série CSI: Crime Scene Investigation, onde os três membros da banda apareceram. Em junho de 2013, 13 estreou no topo das paradas UK Albums Chart e Billboard 200. "God Is Dead?" rendeu ao Black Sabbath seu primeiro prêmio no Grammy Award em 14 anos na categoria "Best Metal Performance", em 2014.
Em julho de 2013, o Black Sabbath embarcou em uma digressão norte-americana (a primeira desde julho de 2001), seguida por uma tour latino-americana em outubro do mesmo ano. Posteriormente a banda realizou uma tour europeia entre novembro e dezembro de 2013. Em março e abril de 2014 a banda fez shows em 12 datas nos EUA e no Canadá, antes de seguirem novamente para a Europa em meados de 2014, chegando finalmente a um concerto no London's Hyde Park.

Último álbum e turnê (2014-presente)
Em 24 de setembro de 2014, o vocalista Ozzy Osbourne contou a Metal Hammer que o Black Sabbath começará a trabalhar em seu vigésimo álbum de estúdio no início de 2015 com o produtor Rick Rubin. A banda irá promover o álbum com uma turnê final.


Patrimônio musical
A importância do Black Sabbath no heavy metal e outras ramificações do rock foi comentada por vários críticos musicais. Muitos deles reivindicam para o grupo a paternidade do subgênero doom metal, que deve muito à sua contribuição.
O grunge sofre forte influência da banda, uma vez que grupos como Alice in Chains, Nirvana e Soundgarden consideram-na importante para a sua música. Até mesmo a banda californiana de Funky Rock, Red Hot Chili Peppers tem forte inspiração na banda, utilizando inclusive o riff de Sweet Leaf em uma das suas principais músicas, Give It Away . A VH1 acrescentou o grupo em segundo lugar entre os cem melhores artistas de hard rock, e escolheu o "Iron Man" como a melhor canção de metal de todos os tempos. Já a revista Time colocou o Paranoid, entre os cem melhores álbuns de todos os tempos. A revista Rolling Stone classificou a banda na posição oitenta e cinco, entre os cem melhores artistas de todos os tempos, embora tenha acrescentado a MTV, o primeiro lugar entre as dez melhores bandas de heavy metal de todos os tempos.
Aqui estão listados, alguns dos artistas que regravaram canções ou prestaram homenagem ao grupo de Birmingham.

• Em 1987, Anthrax interpretou um cover de "Sabbath Bloody Sabbath" no seu EP I'm The Man. A mesma canção foi interpretada por Amon Amarth no seu demo Thor Arise e pela banda Cardigans no álbum Emmerdale.
• Em 1994, o Pantera interpretou covers de "Planet Caravan" para o álbum Far Beyond Driven e "Hole in the Sky" na coleção The Best of Pantera: Far Beyond the Great Southern Cowboys' Vulgar Hits!.
• A banda de doom metal Candlemass gravou "Black Sabbath Medley", uma faixa contendo alguns trechos de várias canções do grupo de Birmingham. Está no álbum Ancient Dreams.
• Em 1987, os Butthole Surfers inseriu "Sweat Loaf" (o título é uma variante do "Sweet Leaf") para o seu álbum Locust Abortion Technician.
• Em 1994, John Christ, guitarrista do Danzig, disse que a composição de sua banda, "Her Black Wings" (do álbum Danzig II: Lucifuge), contém um riff de "Zero the Hero".[80] O Danzig produziu também o cover de "Hand of Doom" no disco Blackacidevil. "Zero the Hero" se tornou cover de Cannibal Corpse no seu EP Hammer Smashed Face.
• O Guns N' Roses tocou "It's Alright" no seu álbum Live Era 87-93. Além disso o guitarrista Slash admitiu numa entrevista que o riff de Paradise City é uma versão mais acelerada do tema da canção "Zero the Hero". Este fato também é mencionado no booklet do CD Born Again.
• Um cover de "Paranoid" está no álbum do Megadeth, Hidden Treasures.
• O disco tributo ao Black Sabbath, Nativity in Black, contém as suas canções tocadas por bandas e artistas famosas como Megadeth, Pantera, Slayer, Machine Head, Bruce Dickinson, Godsmack, Drowning Pool e assim por diante. No segundo volume deste trabalho, o cantor de hip hop Busta Rhymes alterou uma parte de "Iron Man", a partir do qual a canção "This Means War". Neste mesmo álbum, o próprio Ozzy Osbourne aparece como hóspede estrela.
• O grupo NOFX registrou um cover do "Iron Man".
• Diz-se que o grupo de metal sinfônico After Forever, leva o seu nome da canção homônima do Sabbath.[81]
• Em 1998 o Metallica gravou uma versão de "Sabbra Cadabra" com certas partes da canção "A National Acrobat" no álbum Garage Inc..
• O ator Jack Black é um grande admirador da banda.[82] Além disso, com a sua banda Tenacious D, tem composto a canção "Dio", em homenagem a Ronnie James Dio.
• Em 1988, Venom colocou a canção "Megalomania" no álbum Prime Evil.
• Em 2002, a ex-baixista das bandas Hole e Smashing Pumpkins, Melissa Auf der Maur, formou uma banda de tributo ao Black Sabbath chamado de "Hand of Doom", título de uma canção do álbum Paranoid.
• O filme documentário, Spinal Tap, contém várias referências ao grupo de Birmingham. Por exemplo, a fixação de Stonehenge, neste filme, foi inspirada pela coreografia utilizada pelos membros durante a turnê de Born Again.
• Um cover de "War Pigs" está no álbum do Faith No More, The Real Thing.
• A canção "Give it Away" do Red Hot Chili Peppers contém no final, os principais riffs de "Sweet Leaf". O mesmo riff também aparece na canção "Busted in Baylor County" do álbum Put the "O" Back in Country de Shooter Jennings.
• Em 2001, Earth Crisis tocou "Children of the Grave" no seu último álbum Last of the Sane.
• Em 1997, a versão do Sepultura da canção "Symptom of the Universe", está presente no álbum Blood-Rooted. O cover também pode ser encontrado na versão brasileira do disco Roots.
• A música The Wizard está presente no único álbum da banda solo de Zakk Wylde, Pride & Glory.
• Em 1991, Marilyn Manson gravou "Sam Son of Man", que é nada mais que um cover de "Iron Man", com texto modificado.
• Um cover de "Paranoid" aparece no álbum The Incredible Shrinking Dickies, do grupo de punk rock The Dickies em 1979.
• Existe uma versão não-oficial de "Alive" do Pearl Jam, em que o guitarrista Mike McCready usa solo do final de "War Pigs", como música incidental.
• O grupo brasileiro Ultraje a Rigor fez um cover de Paranoid durante sua performance na terceira edição do festival Rock in Rio em 2001.
• Um cover de "Snowblind" foi gravado pela banda System of a Down e lançado em 2006, no seu EP "Lonely Day".
• A banda inglesa de doom Cathedral, que assinou recentemente contrato com a Nuclear Blast, regravou os títulos: "Wheels of Confusion", com referência à jam "Sometimes I'm Happy" do álbum "Live at Last" (que aparece no Maxi-CD extraido do sampler Nativity in Black), "Solitude" (faixa do sampler Masters Of Misery; bonus-track de Nativity in Black; lado A do 7 "Twylight Songs" - versão alternativa intitulada "Solitude (Inebriation Mix)"), "Shock Wave" (também no sampler Masters Of Misery) e uma versão ao vivo de "Sweet Leaf" (na versão japonesa do EP "Statik Majik"), além de usar um riff da música "The Writ" no fade-out da canção "Rabies (Witchfinder General)" (que aparece no coletânea The Serpent's Gold).
• Uma versão de "Paranoid" foi gravado pela banda Type O Negative e lançado em 1992 no álbum chamado The Origin Of The Feces.
• Um cover de "Paranoid" foi gravado pela banda Avenged Sevenfold e lançado em 2009 num álbum da Warner Bros. Records, chamado Covered, A Revolution In Sound.
• A banda Overkill regravou "Hole In The Sky" (single "radio"-promo single e álbum "Fuck You"-re-release CD), "War Pigs" (álbum ao vivo "Ten Years Wrecking Your Neck"), "Heaven And Hell" (álbum "W.F.O."-faixa 98, só no CD), "Cornucopia" (álbuns "The Killing Kind"-versão japonesa e "Mega Kill Pack!"-somente CD), "Cornucopia(new)", "Changes" e "Never Say Die" (álbum "Coverkill").
• A banda americana Cake abre seu disco " B-Sides And Rarities" de 2007 com uma versão de "War Pigs". A mesma música aparece no fim do disco em um versão ao vivo com Steven Drozd do grupo Flaming Lips.
• A banda australiana Silverchair tocava a canção Paranoid na turnê de seu segundo disco Freak Show. Na canção Abuse Me do Silverchair, o roadie da banda tocava guitarra e o vocalista Daniel Johns brincava que tratava-se de Tony Iommi.
• A banda Amon amarth fez um cover de Sabbath Bloody Sabbath no seu disco demo nunca lançado Thor Arise de 1993
• Alguns membros da banda são homenageados no episodio 48 do anime japones Shaman King como o grupo Sabbath.
• O mangaka Hiroaki Samura inseriu em sua obra Blade A Lamina do Imortal (Mugen no Juunin no original) um personagem chamado Kuroi Sabato, cujo significado traduzido para o inglês é Black Sabbath, uma homenagem a banda da qual ele é admirador.
• A banda Grave Digger regravou a faixa Children of the Grave do álbum "Masters of Reality", em seu álbum "Knights of the Cross".
• O Rapper Ice T sampleou os rifs da música Black Sabbath na música Midnight, do álbum O.G. Original Gangster.

Formações

Formação atual
Tony Iommi
  Período: 1969–presente
  Instrumentos: guitarra
  Instrumentos ocasionais: piano, flauta, teclados, sintetizador, órgão, mellotron
  Álbuns gravados: todos os lançamentos do Black Sabbath

Geezer Butler
  Período: 1969–1979, 1980–1985, 1990–1994, 1997–presente
  Instrumentos: baixo, sintetizador
  Instrumentos ocasionais: mellotron
  Álbuns gravados: todos os lançamentos do Black Sabbath do Black Sabbath (1970) ao
  Born Again   (1983), Dehumanizer (1992), Cross Purposes (1994), Cross Purposes Live (1995),
  Reunion (1998),   Past Lives (2002), The Dio Years (2006), Live at Hammersmith Odeon (2007)
  13 (2013)

Ozzy Osbourne
  Período: 1969–1977, 1978–1979, 1985, 1997–presente
  Instrumentos: vocais
  Instrumentos ocasionais: harmônica, sintetizador
  Álbuns gravados: todos os lançamentos do Black Sabbath do Black Sabbath (1970) ao
  Never Say   Die! (1978), Reunion (1998), Past Lives (2002), 13 (2013)

Músico de estúdio
Brad Wilk
  Período: 2013–presente
  Instrumentos: bateria
  Álbuns gravados: 13 (2013)

Músicos de turnê
Adam Wakeman
  Período: 2004–presente
  Instrumentos: teclado
  Álbuns gravados: nenhum

Tommy Clufetos
  Período: 2013–presente
  Instrumentos: bateria
  Álbuns gravados: nenhum

Membros Antigos
Bill Ward
  Período: 1969–1980, 1982–1983, 1985, 1994, 1997–2012
  Instrumentos: bateria, percussão, vocal de apoio
  Instrumentos ocasionais: vocal principal
  Álbuns gravados: todos os lançamentos do Black Sabbath do Black Sabbath (1970) ao
  Heaven and Hell (1980), Born Again (1983), Reunion (1998), Past Lives (2002)

Dave Walker
  Período: 1977
  Instrumentos: vocal
  Álbuns gravados: nenhum

Ronnie James Dio (falecido)
  Período: 1979–1982, 1991–1993
  Instrumentos: vocal
  Álbuns gravados: Heaven and Hell (1980), Mob Rules (1981), Live Evil (1982)
  Dehumanizer (1992), The Dio Years (2006), Live at Hammersmith Odeon (2007)

Geoff Nicholls
  Período: 1979–2004, 2006
  Instrumentos: teclado
  Instrumentos ocasionais: baixo, segunda guitarra
  Álbuns gravados: todos os lançamentos do Black Sabbath do Heaven and Hell (1980) ao
  Live at Hammersmith Odeon (2007)

Vinny Appice
  Período: 1980–1982, 1991–1993, 1998
  Instrumentos: bateria
  Álbuns gravados: Mob Rules (1981), Live Evil (1982), Dehumanizer (1992)
  The Dio Years (2006), Live at Hammersmith Odeon (2007)

Ian Gillan
  Período: 1982–1984
  Instrumentos: vocal
  Álbuns gravados: Born Again (1983)

Bev Bevan
  Período: 1983–1984, 1987
  Instrumentos: bateria, percussão
  Álbuns gravados: Born Again World Tour (1983) The Eternal Idol (1987)

David Donato
  Período:1984–1985
  Instrumentos: vocal
  Álbuns gravados: nenhum

Eric Singer
  Período: 1985–1987
  Instrumentos: bateria
  Álbuns gravados: Seventh Star (1986), The Eternal Idol (1987)

Dave Spitz
  Período: 1985–1986, 1987
  Instrumentos: baixo
  Álbuns gravados: Seventh Star (1986)

Glenn Hughes
  Período: 1985–1986
  Instrumentos: vocal
  Álbuns gravados: Seventh Star (1986)

Ray Gillen (falecido)
  Período: 1986–1987
  Instrumentos: vocal
  Álbuns gravados: nenhum

Bob Daisley
  Período: 1986
  Instrumentos: baixo
  Álbuns gravados: The Eternal Idol (1987)

Tony Martin
  Período: 1987–1991, 1993–1997
  Instrumentos: vocal
  Álbuns gravados: The Eternal Idol (1987), Headless Cross (1989), TYR (1990)
  Cross Purposes (1994), Cross Purposes Live (1995), Forbidden (1995)

Terry Chimes
  Período: 1987
  Instrumentos: bateria
  Álbuns gravados: nenhum

Jo Burt
  Período: 1987
  Instrumentos: baixo
  Álbuns gravados: nenhum

Cozy Powell (falecido)
  Período: 1988–1991, 1994–1995
  Instrumentos: bateria
  Álbuns gravados: Headless Cross (1989), TYR (1990), Forbidden (1995)

Neil Murray
  Período: 1989–1991, 1994–1995
  Instrumentos: baixo
  Álbuns gravados: TYR (1990), Forbidden (1995)

Bobby Rondinelli
  Período: 1993–1994, 1995
  Instrumentos: bateria
  Álbuns gravados: Cross Purposes (1994), Cross Purposes Live (1995)

Mike Bordin
  Período: 1997
  Instrumentos: bateria
  Álbuns gravados: nenhum

Músicos de sessão e convidados
Rick Wakeman
  Período: 1973
  Instrumentos: teclado
  Álbuns gravados: Sabbath Bloody Sabbath (1973)

Gerald "Jezz" Woodruffe
  Período: 1975, 1976
  Instrumentos: teclado
  Álbuns gravados: Sabotage (1975), Technical Ecstasy (1976)

Don Airey
  Período: 1978
  Instrumentos: teclado
  Álbuns gravados: Never Say Die! (1978)

John Elstar
  Período: 1978
  Instrumentos: harmônica
  Álbuns gravados: Never Say Die! (1978)

Dave Donato
  Período: 1985
  Instrumentos: vocal
  Álbuns gravados: nenhum

Jeff Fenholt
  Período: 1985
  Instrumentos: vocal
  Álbuns gravados: nenhum

Gordon Copley
  Período: 1985
  Instrumentos: baixo
  Álbuns gravados: nenhum

Brian May
  Período: 1988
  Instrumentos: guitarra
  Álbuns gravados: Headless Cross (1989) – somente "When Death Calls"

Laurence Cottle
  Período: 1988–1989
  Instrumentos: baixo
  Álbuns gravados: Headless Cross (1989)

Ice-T
  Período: 1994/1995
  Instrumentos: vocal
  Álbuns gravados: Forbidden (1995) – somente "The Illusion of Power"

Brad Wilk
  Período: 2012–2013
  Instrumentos: bateria
  Álbuns gravados: 13 (2013)


Discografia & Filmografia

Discos de Estúdio
  1970 Black Sabbath
  1970 Paranoid
  1971 Master of Reality
  1972 Black Sabbath, Vol. 4
  1973 Sabbath Bloody Sabbath
  1975 Sabotage
  1976 Technical Ecstasy
  1978 Never Say Die!
  1980 Heaven and Hell
  1981 Mob Rules
  1983 Born Again
  1986 Seventh Star
  1987 The Eternal Idol
  1989 Headless Cross
  1990 Tyr
  1992 Dehumanizer
  1994 Cross Purposes
  1995 Forbidden
  2013 13
  2015 TBA

 Discos Ao Vivo
  1982     Live Evil - Dezembro de 1982
  1995     Cross Purposes Live - 1995
  1998     Reunion - 20 de outubro de 1998
  2002     Past Lives - 20 de agosto de 2002
  2007     Live at Hammersmith Odeon - 1 de Maio de 2007

Compilações
  1975     We Sold Our Soul for Rock 'n' Roll
  1996     The Sabbath Stones
  2002     Symptom of the Universe: The Original Black Sabbath
  2004     Black Box: The Complete Original Black Sabbath
  2006     Greatest Hits 1970-1978
  2007     The Dio Years
  2008     The Rules of Hell
  2009     Greatest Hits

Álbuns Não Oficiais e Tributos
  1975 We Sold Our Soul For Rock'n' Roll
  1980 Live at Last
  1995 Between Heaven & Hell
  1997 Masters of Misery Tribute
  1999 Hell Rules - A Sabbath Tribute
  2000 Hell Rules II
  1994 Nativity in Black
  2000 Nativity in Black II
  2000 The Best of (Limited Deluxe)
  2000 Dehumanized Witch - A Mk2 Sabbath Tribute
  2002 The String Quartet Tribute to Black Sabbath
  2002 Sabbatum
  2002 Bhangra Bloody Bhangra Tribute
  2002 Hail Stonehenge Gods Tribute
  2004 Sabbath Crosses: Tribute to Black Sabbath
  2004 Evil Lives: True Metal Tribute to Black Sabbath
  2005 Everything Comes & Goes: A Tribute to Black Sabbath

Vídeos
  1978     Never Say Die
  1980     Black and Blue
  1992     The Black Sabbath Story Vol. 1 (1970-1978)
  1992     The Black Sabbath Story Vol. 2 (1978-1992)
  1995     Cross Purposes Live
  1999     The Last Supper
  1999     Inside Black Sabbath (1970-1992)
  2005     Black Sabbath's Paranoid
  2005     Black Sabbath - Rock Review
  2007     In Their Own Words
  2013     Live... Gathered in Their Masses

Turnês
  • Black Sabbath Tour 1970
  • Paranoid Tour 1970-1971
  • Master of Reality Tour 1971-1972
  • Vol. 4 Tour 1972-1973
  • Sabbath Bloody Sabbath Tour 1973-1974
  • Sabotage Tour 1974-1976
  • Technical Ecstacy Tour 1976-1977
  • Never Say Die Tour 1978
  • Heaven & Hell Tour 1980-1981
  • Mob Rules Tour, 1981–1982
  • Born Again Tour 1983
  • Seventh Star Tour 1986
  • Eternal Idol Tour 1987
  • Headless Cross Tour 1989
  • Tyr Tour 1990
  • Dehumanizer Tour 1992
  • Cross Purposes Tour 1994
  • Forbidden Tour 1995
  • Ozzfest Tour 1997
  • European Tour 1998
  • Reunion Tour 1999
  • Ozzfest Tour 1999
  • US Tour 1999
  • European Tour 1999
  • Ozzfest Tour 2001
  • Ozzfest Tour 2004
  • European Tour 2005
  • Ozzfest Tour 2005
  • Black Sabbath Reunion Tour, 2012–2014

Prêmios
Estas estatísticas foram compiladas através do banco de dados do site The Envelope, do Los Angeles Times.
  • Iron Man - Best Metal Performance, Grammy Awards (1999) (vencedor)
  • The Wizard - Best Metal Performance, Grammy Awards (2001) (indicação)
  • God Is Dead? - Best Metal Performance, Grammy Awards (2014) (vencedor)

Certificados do RIAA
Estas estatísticas foram compiladas do banco de dados do RIAA.
  • Paranoid - Quatro discos de Platina (31 de janeiro de 1995)
  • Master of Reality - Dois discos de Platina (26 de julho de 2001)
  • We Sold Our Soul for Rock 'n' Roll - Dois discos de Platina (16 de março de 2000)
  • Heaven and Hell - Disco de Platina (13 de maio de 1986)
  • Black Sabbath - Disco de Platina (13 de outubro de 1986)
  • Black Sabbath Vol. 4 - Disco de Platina (13 de outubro de 1986)
  • Sabbath Bloody Sabbath - Disco de Platina (13 de outubro de 1986)
  • Reunion - Disco de Platina (4 de janeiro de 1999)
  • The Black Sabbath Story Vol. 1 - 1970-1978 - Disco de Platina (12 de novembro de 2002)
  • Mob Rules - Disco de Ouro (13 de maio de 1986)
  • Sabotage - Disco de Ouro (16 de junho de 1997)
  • Technical Ecstasy - Disco de Ouro (16 de junho de 1997)
  • Never Say Die! - Disco de Ouro (7 de novembro de 1997)
  • The Black Sabbath Story Vol. 2 - 1978-1992 - Disco de Ouro (12 de novembro de 2002)

Origem dos títulos e conteúdo de algumas músicas do Black Sabbath
• After All The Dead (Após Tudo, a Morte): vida após a morte. Existe o paraíso? Existe o inferno? O que acontece com a alma? Fala também sobre comunicação com o além.
• After Forever (Depois de Tudo): a opinião da banda sobre Deus. É engraçado que a banda tenha sido acusada de blasfema por causa desta música. Trata-se de uma música pró-cristianismo.
• Back Street Kids (Garotos de Subúrbio): Rock and Roll como única filosofia.
• Buried Alive (Enterrado Vivo): sobre uma pessoa que apenas obedece ordens. A ela é ordenado o que fazer e o que não fazer. O mundo para ela se torna um caixão que será fechado em breve.
• Cardinal Sin (Pecado Original): sobre líderes religiosos que pregam uma coisa e praticam outra.
• Computer God (Deus Computador): o mundo controlado por computadores. A máquina se torna Deus e nomes se tornam números.
• Cornucopia: a cornucópia é uma metáfora para saúde e fertilidade. A música critica a prosperidade moderna.
• Cross Of Thorns (Coroa de Espinhos): a frustração e raiva sentida pela juventude irlandesa frente à intolerância religiosa.
• Dirty Woman (Mulher Vulgar): A busca incansável por sexo.
• Disturbing The Priest (Incomodando o Padre): a idéia para o título veio durante as gravações de "Born Again", em um estúdio que ficava próximo a uma igreja. Todos os dias pessoas reclamavam da música alta.
• Dying For Love (Morrendo de Amor): a dor sentida pelas pessoas na Iugoslávia em guerra.
• Evil Eye (Olho Demoníaco): na sociedade moderna ninguém está a salvo de intrusões em suas vidas privadas.
• Fairies Wear Boots (Louros de Botas): uma música que foi escrita depois que o Black Sabbath foi espancado por um grupo de skinheads.
• Headless Cross: uma história real da idade média, quando a peste assolava a Europa. O povo de uma pequena vila chamada "Headles Cross", amedrontado pela doença, ao invés de tentar evitá-la, subiram todos a uma montanha onde ficaram rezando à espera de um milagre. Morreram todos.
• I (Eu): uma declaração de independência. Não preciso de ninguém. Sou invencível.
• I Witness (Eu a Testemunha): trata sobre a maneira como a juventude é manipulada pelos fanáticos religiosos.
• Into The Void (Dentro do Vazio): sobre o meio ambiente degradado pela sociedade moderna.
• Iron Man (Homem de Ferro): um homem viaja ao futuro e assiste o apocalipse. Quando ele volta tenta avisar a humanidade mas ninguém acredita nele. Ele se torna insano e se vinga da humanidade. No fim se torna claro que ele é a razão do apocalipse.
• Letters From Earth (Cartas da Terra): música inspirada por diversas cartas que o Sabbath recebeu, cartas de pessoas que estavam na prisão, que viviam no mundo real.
• N.I.B.: o demônio se apaixona por uma humana e se torna uma "pessoa" diferente. O título não tem nada a ver com a letra.
• Paranoid (Paranóico): a história de um perdedor que não consegue viver o mundo real.
• Sabbath Bloody Sabbath (Sabbath Sangrento Sabbath): a execução de uma alma.
• Sins Of The Father (Os Pecados do Pai): uma criança que ama seu pai acima de tudo. Infelizmente seu pai fez coisas erradas. A criança tem de aprender a viver sozinha, ser ela mesma e sair da sombra de seu pai. Voar com suas próprias asas.
• Supernaut (Super Viajante): o grande sonho da humanidade, algum dia alcançar as estrelas.
• The Hand That Rocks The Cradle (A Mão que Balança o Berço): a terrível história da enfermeira Beverly Allit, responsável pela morte de dezenas de crianças.
• The Seventh Star (A Sétima Estrela): uma velha idéia sobre como o mundo funciona. Coisas vêm e vão, num ciclo infinito. A sétima estrela marca a sétima passagem do mundo.
• Time Machine (Máquina do Tempo): não faça apenas o que os outros dizem. Tome suas próprias decisões. Sonhe um pouco mais.
• Too Late (Tarde Demais): sobre uma pessoa que fez um pacto com o demônio. Ele pode ter tudo o que quiser, mas no fim ter de pagar. Ele tenta escapar do destino mas é tarde demais.
• Trashed (Despedaçado): a letra é de Ian Gillan e descreve um acidente de carro que ele sofreu durante as gravações de "Born Again". Ele estava bêbado.
• TV Crimes (Crimes da TV): música sobre pregadores da televisão que tiram a maior quantidade possível de dinheiro das pessoas.
• War Pigs (Porcos da Guerra): a prestação de contas dos políticos que enviam cidadãos inocentes para a guerra.
• Zero The Hero (Zero o Heroi): A história de um perdedor.

Fontes Pesquisadas
   Whiplash            http://whiplash.net
   Planeta Stones    http://planetastoner.musicblog.com.br
   Rolling Stones Magazine    http://rollingstone.uol.com.br
   Peneira Pop Official    http://peneirapopofficial.blogspot.com.br
   Metal Is The Order    http://oldmetalorder.blogspot.com.br
   Wikipedia                http://pt.wikipedia.org
   Rock On Line    http://www.territoriodamusica.com


EARTH : Thomas James 1969


EARTH : Studio Sessions 1969


BLACK SABBATH : War Pigs Live Germany 1970


BLACK SABBATH : Paranoid Official Video Music 1970


BLACK SABBATH : Sabbath Bloody Sabbath Official Music Video


BLACK SABBATH : Hole In The Sky Live At Santa Monica 1975


BLACK SABBATH : Snowblind Live Never Say Die Tour 1978


BLACK SABBATH : Heaven And Hell Live In N.Y. 1980


HEAVEN & HELL : Lonely Is The World Live


HEAVEN & HELL : The Mob Rules Live At Radio City Music Hall 2007


BLACK SABBATH : The Sign Of The Southern Cross Live


BLACK SABBATH : Zero The Hero Live TV Show


BLACK SABBATH : Smoke On The Water Live In Montreal 1983


BLACK SABBATH : No Stranger To Love Official Music Video


BLACK SABBATH : Headless Cross Official Music Video


BLACK SABBATH : Junior’s Eyes With Dave Walker 1978


BLACK SABBATH : No Way Out (The Shining) With Dave Donato


BLACK SABBATH : Danger Zone With Ray Gillen


GOV’T MULE : War Pigs Live At The Deepest End Concert 2003


JETHRO TULL : A Song For Jeffrey With Toni Iommi


BLACK SABBATH : Planet Caravan Original Version


PANTERA : Planet Caravan


BLACK SABBATH : God Is Dead ? Official Video Music



O Black Sabbath é uma das maiores bandas de Rock de todos os tempos, responsável pela existência de muitas outras bandas que se inspiraram nele. Foi responsável por grandes músicas eternas na história do Rock.
Longa Vida ao Black Sabbath !
Longa Vida ao Rock And Roll !