domingo, 24 de maio de 2015

The Rock's Hidden Treasures - 67. Vanderbuyst

VANDERBUYST : Os Holandeses Voadores do Estilo Hard Setentista !


O guitarrista William Verbuyst Vanderbuyst fundou a banda em 2008, após a dissolução da banda Powervice.  Verbuyst perguntou Jochem Jonkman ( vocais e baixo ) e Barry Esbroek ( bateria ) para participar de sua banda.  


A música de Vanderbuyst é inspirado pelo velho e ótimo Hard Rock, como aqueles feitos nos anos 70 e 80 foram por bandas como UFO , Thin Lizzy , Van Halen e Deep Purple . 
Pouco depois de fundar a banda lançou um EP com três músicas, o que levou a aparições na Bélgica, Alemanha e Holanda.  Na Primavera de 2010, a banda começou as gravações para o álbum de estréia, intitulado Vanderbuyst.  Este CD foi lançado em outubro de 2010 através da gravadora Dutch Records.  Uma das canções do álbum é um cover da música “Rock Bottom”  do UFO. 


Após o lançamento deste álbum seguiram-se 50 shows em casas de espetáculo na Holanda e pela Europa, e o Vanderbuyst acabou abrindo vários shows do Saxon, durante suqa Turnê Européia de maio de 2011. Além disso, a banda tocou neste ano em festivais importantes como Hard Rock (Alemanha), Metalcamp ( Eslovénia ), Metal Magic ( Dinamarca ) e do Black Cross , na Holanda. Isso justifica po aumento de shows para o ano de 2010 para mais de 100 apresentações. 


No verão de 2011 Vanderbuyst novamente entrou no estúdio para trabalhar numa regravação de seu álbum de estréia.  Este álbum, em Inglês, foi lançado em 05 de novembro de 2011.
Em 2014 lançam o disco “At The Crack of Dawn”.


Discografia
   EP (2008)
   Vanderbuyst (2010)
   In Dutch (2011)
   Flying Dutchmen (2012)
   At The Crack Of Dawn (2014)[2]

Banda
   Jochen Jonkman Vocals, Bass
   Barry van Esbroek Drums
   Willem Verbuyst Guitars



Carta de  Willem Verbuyst aos fãs
22 de dezembro de 2014 

Queridos amigos,

Todas as coisas boas chegam ao fim.  Barry, Jochem e eu iremos chegar nisso um dia em breve.  Nós não vamos puxar o plugue imediatamente, mas 2015 será o último ano para Vanderbuyst. 
Alguns de vocês vão dar um suspiro de alívio e pensar: finalmente!  Outros vão amaldiçoar este anúncio e pode querer esmagar nossos discos, rasgar os Posters do Vanderbuyst da parede ou raspar a VDB tatuada de seus braços.  Mas não há necessidade de ser dramático.  Depois de tocar em mais de 400 shows em 21 países, a gravação de 4 discos, um EP e um de 7 polegadas, nós sentimos que o jogo acabou, tão simples como isso. 
Para ser honesto, esta decisão não veio do nada.  Cerca de um ano atrás nós percebemos que não havia futuro para o Vanderbuyst.  Nós aprendemos que a tentativa de fazer uma carreira no hard rock é como moinhos de vento de combate a Dom Quixote - valente, mas insensato.  Não obstante, quando chegamos em casa da nossa turnê européia em fevereiro de 2014, decidimos gravar o nosso último álbum.  Os que foram, se ouviram atentamente, provavelmente conseguiu ler nos muros nossa mensagem, quando cantamos a música “Sweet Goodbye”. 


Nossa paixão pela música é o motor da máquina Vanderbuyst, a nossa amizade o óleo.  E o combustível que precisávamos encontramos em nossa vontade comum para o trabalho.  Quando os colegas na cena (muitas vezes) nos perguntaram como chegamos a este ponto, nós sempre lhes dissemos a mesma coisa: trabalhar mais, ensaiar até os dedos sangrarem.  Promover a si mesmos, porque ninguém vai "descobrir você a toa".  Melhorar tudo que você faz o tempo todo.  Investir tudo que você tem, no seu trabalho e em seus objetivos sem querer iludir ninguém.  Desta forma, nós realizamos mais do que nós sonhávamos.  Nós sempre denos nosso melhor e nos sacrificamos para isso acontecer.  Como monomaníacos nós fomos em busca do que queríamos. 
Obviamente, você pode trabalhar muito para conseguir o que quer, assim você terá a sorte de encontrar as pessoas certas no momento e no lugar certo.  Fomos abençoados com isso.  Um grupo inspirador que nos incentivou e ajudou muito!  Os caras por trás da nossa banda nos deu total apoio e liberdade total.  Nós nunca tivemos que provar nada ou fazer açgo imnpoissível.  Claro, estávamos sempre com fome para um nível superior.  No momento em que chegamos ao ponto que teríamos que violam a integridade e o núcleo da nossa banda para chegar a um nível mais elevado, sabíamos que havia alcançado os nossos limites.  O negócio da música em geral, é um caminho de espinhos, não há necessidade de me debruçar sobre isso.  Mas envolve muito mais do que o romance de rock and roll. 
Dito isto, nós nuncairemos reclamar!  Os fãs que temos foram uma imensa motivação.  Sabíamos que sem eles estaríamos em qualquer lugar. Temos sempre seguido nossa filosofia de que somos pessoas iguais como o nosso público.  Nenhuma barreira;  nós festejamos juntos, unidos nós criamos a energia e assim nossos shows são conhecidos.  Alguns dos nossos fãs viajou por milhares de milhas para assistir os shows.  Eles nos mimaram com presentes e bolos de aniversário.  No entanto, a maior gratidão que poderiam conseguir é quando eles cantaram nossas músicas. Fico todo arrepiado e encantado quando eu penso sobre isso. 


Temos que dizer que, em toda essas turnê e gravando os discos, nós negligenciamos as nossas famílias e amigos.  No entanto, eles também nos deram total apoio.  Quando lhes dissemos que iria pegar a estrada novamente por um mês, eles nos diziam “vão com Deus” e voltem logo. Eles estavam sempre presentes em nossas mentes.  Sabíamos que um dia iríamos fazer as pazes.  Esse dia chegou. 
Na verdade, o dia chegou, vamos dar uma olhada em nós mesmos no espelho.  Com o coração pesado, temos de admitir que uma carreira saudável na música com essa banda não vai acontecer.  Os dias em que você poderia sustentar sua família com suas músicas de Rock não existem mais.  Inegavelmente, o oásis opulento nos dias de outrora foi sugado e tornou-se seco e deixa-nos a olhar para um passado que já não existe mais.  Mas, felizmente, há mais do que esta banda.  Parado no cruzamento percebemos que temos outras ambições além de tocar em uma banda de hard rock.  Começar uma família, tocando o emprego em tempo parcial, numa pior situação. Engajar-se em novas ligações musicais. 
Você poderia dizer: se não há problemas, então você pode fazer todas essas coisas ao mesmo tempo manter a banda vai!  Mas aqueles que nos conhecem um pouco melhor vão entender que não podemos fazer as coisas sem entusiasmo.  Nosso credo: tudo ou nada, ainda permanece.  O que nos trouxe até aqui é exatamente a coisa que nos obriga a terminar esta aventura.  Vanderbuyst tem sido mais do que apenas um hobby e queremos preservar esse pensamento. 
O que vai trazer 2015 ?  Nós seremos Rock tão duro como sempre fizemos nos próximos shows na primavera e os festivais do verão.  Em setembro de 2015, vai haver os nossos últimos shows o que irá torná-los algo especial. Seria bom ver todos vocês na última parte da estrada mais uma vez. 
Esperamos que vocês respeitem a nossa escolha.  Em nosso mais recente álbum “At The Crack of Down” nós cantanos um doce adeus.  Que seja realmente um doce adeus.  Tudo o que há a dizer é um grande obrigado!  Esperamos que tenham gostado do passeio, tanto quanto nós gostamos. 

Desejo-lhes toda a sorte!
Willem, também em nome de Barry e Jochem


VANDERBUYST : Into The Fire


VANDERBUYST : Into The Fire Live Speedfest 2011


VANDERBUYST : Flying Dutchman Official Music Video


VANDERBUYST : At The Crack Of Dawn Official Music Video


VANDERBUYST : Live Radio 3FM Part 1


VANDERBUYST : Live Radio 3FM Part 2


VANDERBUYST : Live Radio 3FM Part 3



O Vanderbuyst é uma Grane Banda, que bebe das Fontes Sagradas do Rock, colocando uma pitada própria e criando um som maravilhoso.
Longa Vida ao Vanderbuyst !
Longa Vida ao Rock And Roll !



domingo, 17 de maio de 2015

The Rock's Hidden Treasures - 66. Lee Small

LEE SMALL : Outro Grande Músico Britânico Setentista !


Há, de fato, um conjunto de nomes britânicos com um enorme passado no hard rock e, curiosamente, muitos deles vieram de West Midlands, precisamente o local de onde é proveniente Lee Small, um outro nome histórico com passagens por diversas bandas, sendo as mais recentes Shy e o projeto de Tom Galley, Phenomena. E após muitas colaborações com muita gente, chegou, finalmente, a hora de Lee Small se voltar a aventurar num álbum a solo, o seu segundo. Jamaica Inn é o seu título genérico a aqui Lee arrisca a criação de um disco diferente, cheio de surpresas e com uma sonoridade refrescante. Jamaica Inn não é propriamente um disco de hard rock nem de metal. É um disco que busca a sua influência no rock dos anos 70 e a cruza com o blues e com a soul de uma forma absolutamente fantástica. É, claramente, um disco de blues rock, muito próximo do trabalho de Gary Moore, por exemplo. Mas esta é apenas a base, uma vez que a partir daí o vocalista que aqui também assume o baixo (aliás, foi neste instrumento que a sua carreira começou) e a guitarra, expande a sua criatividade para outros campos, onde, de uma forma natural surgem o hard rock (principalmente em Jamaica Inn ou Waiting For The Hangman) e o AOR (Shine A Light e Dead Man Walking). 


A principal referência vai para o imperial trabalho da guitarra solo, em permanentes diálogos com as partes vocais. Depois, a qualidade vocal apresentada acentua o caráter de grande álbum que Jamaica Inn realmente é. Finalmente uma referência para os teclados que criam diversas paisagens e atmosferas de rara beleza. Aqui cabe uma referência para End Of The Road, uma sensacional balada que cruza o melhor de Deep Purple com Gary Moore e que com um segmento final à capela se revela como um dos momentos mais altos do disco. Mas outros merecem, também especial referência: os bluesy The Captain’s Quarters e Voyager, o rhythm’n’blues Black Bess, o rock’n’roll Walk The Plank ou o curto mas delicioso solo de acordeão a fechar o disco em The Renegade Accordion Player. Para quem procura alternativas ao mais que saturado mercado metalizado, aqui está uma boa solução.


Banda
   Lee Small (SHY, Phenomena): Lead Vocals
   Martin Kronlund: Guitars, Bass
   Carl Anthony Wright - Guitar
   Des Sherwood - Guitar
   Paul Bradder (Saracen): Keyboards
   Imre Daun (Don Patrol, Gypsy Rose): Drums


LEE SMALL : The Captain’s Quarters


LEE SMALL : End Of The Road


LEE SMALL : Voyager



Lee Small é um Grande Músico com uma Grande História no Rock.
Nos traz mais uma obra prima para alívio de nossas almas.
Longa Vida a Lee Small !
Longa Vida ao Rock And Roll !



Women's In Rock - 35. Kim Gordon

KIM GORDON: Outra Grande Mulher pilotando o Baixo e a Voz no Rock !


Kim Althea Gordon (nascida em 28 de abril de 1953) é uma artista em varias áreas incluindo música, pintura e moda. Gordon, que começou a carreira como uma artista visual, alcançou a fama por sua função de baixista, guitarrista e vocalista da banda de rock alternativo Sonic Youth, que ela formou ao lado de Thurston Moore em 1981. Gordon também formou o projeto musical Free Kitten, com Julia Cafritiz (da banda Pussy Galore), na década de 1990, e estreou como produtora no primeiro álbum do Hole, Pretty on the Inside (1991). Gordon fundou a linha de roupas X-Girl em 1993, e continuou com o Sonic Youth até 2011. Em 2013, formou a banda Body/Head.
Gordon viveu grande parte da sua vida em Los Angeles. Seu pai, Wayne Gordon, era professor de sociologia, e sua mãe era uma dona de casa e costureira. Gordon estudou em uma escola que pertencia a UCLA. Após o ensino médio, ela estudou no instituto de artes de Otis, em Los Angeles, e também na Universidade York em Toronto, Canadá, onde criou sua primeira banda.


Carreira musical
Após se formar no ensino médio, ela se mudou para Nova York, onde tocou na banda CMK com Christine Hahn e Stanton Miranda. Através de Miranda, Gordon conheceu Lee Ranaldo e Thurston Moore. Quando ela começou a namorar Thurston, os três formaram o Sonic Youth em 1981.
Em 1989, Gordon, Sadie May e Lydia Lunch formaram Harry Crews e lançaram o álbum Naked, lançado em 1991. Ela também dirigiu o vídeo para a música Cannonball, da banda The Breeders.
Em 1991, após receber uma carta de Courtney Love, Kim produziu Pretty on the Inside, o primeiro álbum do Hole.
A banda Free Kitten, uma colaboração com Julie Cafritz, lançou três álbuns pela gravadora Kill Rock Stars. O quarto álbum e mais recente banda foi lançado pela gravadora de Thurston Moore, Ecstastic Peace.


Carreira artística
Gordon também é um artista visual e curadora estabelecida. Seu trabalho tem sido exibido em todos os EUA, Japão e Europa. Ela se formou na Faculdade Otis of Art & Design, em Los Angeles.
No início de 1980, Gordon escreveu para Artforum e trabalhou para várias galerias de arte Soho. Ela foi curadora de uma exposição na galeria White Columns em 1982, em que Mike Kelley e Tony Oursler estavam entre os participantes. Dan Graham a convidou para participar de uma apresentação de uma banda de rock feminina, que marcou o início de sua primeira banda CKM.
Em 1996, Gordon participou de uma exposição chamada Baby Generation, em Tóquio.


Como atriz
Gordon também já trabalhou como atriz. Ela apareceu em Last Days, uma biografia fictícia sobre um de seus amigos, Kurt Cobain. Ela também fez uma pequena participação em Boarding Gate, de 2007.
Na sexta temporada de Gilmore Girls, Gordon fez uma participação especial junto com seu marido e a filha, Coco, e tocou a música "What a Waste".
Gordon e os outros membros do Sonic Youth também apareceram em Gossip Girl, onde tocaram uma versão acúsica da música "Starpower".


Vida pessoal
Gordon e Thurston Moore namoravam desde 1981 e casaram-se em 1984. A filha do casal, Coco Hayley Gordon Moore, nasceu em 1 de julho de 1994. Em outubro de 2011, Gordon e Moore anunciaram estar separados, após 30 anos juntos. Em abril de 2013, Gordon explicou que a decisão foi feita após descobrir que Moore estava tendo um caso extraconjugal. Atualmente, Gordon reside em Massachusetts, onde viveu durante grande parte do seu casamento. Desde 2013, sua filha, Coco, é uma estudante na Escola do Instituto de Arte de Chicago.


Discografia

 Sonic Youth
   Confusion Is Sex (1983)
   Bad Moon Rising (1985)
   EVOL (1986)
   Sister (1987)
   Daydream Nation (1988)
   Goo (1990)
   Dirty (1992)
   Experimental Jet Set, Trash and No Star (1994)
   Washing Machine (1995)
   A Thousand Leaves (1998)
   NYC Ghosts & Flowers (2000)
   Murray Street (2002)
   Sonic Nurse (2004)
   Rather Ripped (2006)
   The Eternal (2009)


 Free Kitten
   Unboxed (1994)
   Nice Ass (1995)
   Sentimental Education (1997)
   Inherit (2009)

 Body/Head
   Coming Apart (2013)



SONIC YOUTH : Kool Thing Live In Studio 1993


SONIC YOUTH : I Wanna Be Your Dog 1989


SONIC YOUTH : Dirty Boots


SONIC YOUTH : Sugar Kane


SONIC YOUTH : Little Trouble Girl


Kim Gordon foi uma excepcional mulher que teve a coragem de montar uma banda com o estilo que tinha o Sonic Youth e conseguir levar adiante esse projeto por tanto tempo.
Grande Voz ! Grande Baixo !
Longa Vida a Kim Gordon !
Longa Vida ao Rock And Roll ! 


segunda-feira, 4 de maio de 2015

The Rock's Hidden Treasures - 65. Babe Ruth

BABE RUTH : Os Ingleses Progresivos e Pesados dos anos 70 !


Babe Ruth é uma banda de Rock, que teve seu auge nos disso dos anos 70, tendo sido formado na cidade de Hatfield, Hertfordshire na Inglaterra. Seu som caracteristicamente "pesado" é marcado por vocais poderosos de Janita (Jenny) Haan e arranjos complexos por Alan Shacklock.  Eles são reconhecidos como tendo mais sucesso comercial na América do Norte do que no seu país de origem.
A banda que antecedeu a formação do Babe Ruth chamava-se Shacklock, idealizada pelo guitarrista Alan Shacklock em 1970. Os membros, incluíam Janita Haan e Dave Hewitt, com Dave Punshon e Dick Powell. O primeiro lançamento foi o single "Wells Fargo";  seu primeiro álbum, First Base , ganhou o Disco de Ouro Canadá.  Em 1973, Ed Spevock substituíu Powell e Chris Holmes substituíu Punshon no segundo álbum.  Em 1975, Steve Gurl, o tecladista da Glenn Cornick 's Wild Turkey substituí Holmes para o terceiro álbum.  No mesmo ano, Shacklock deixou a banda para se tornar um produtor musical e Bernie Marsden (Wild Turkey) se juntou à equipe para o quarto álbum.  Depois disso, Haan e Hewitt deixam a banda.


Embora nenhum membro original tenha permanecido, o grupo incorporou Ellie Esperança e Ray Knott para o quinto álbum em 1976. Pouco antes do Babe Ruth se desfazer, eles se juntaram ao jovem de 17 anos nascido em Birmingham chamdo Simon Lambeth que fez algumas aparições em sua última turnê.  Marsden deixa a banda para juntar-se ao Whitesnake e Lambeth também deixou a banda em seguida. 


Entre o final de 2005 e início de 2006, Haan (agora Janita Haan Morris), Hewitt, Shacklock, e Punshon reuniram-se para gravar um material novo em Nashville, com Spevock gravando a bateria em Londres. O álbum, intitulado Que Pasa , foi concluído em setembro de 2006, e depois de ser disponibilizado em formato digital através do site oficial da banda, foi lançado pela Revolver Records em 2009. 


A banda embarcou em uma turnê de reencontro de sucesso do Canadá em julho de 2010, fazendo três concertos no Ottawa Bluesfest , Metropolis Montreal , e Festival International du Blues de Tremblant. 
Em 28 de junho de 2014 Babe Ruth fez seu único show em 2014, no Milwaukee Summerfest onde mais de 7000 pessoas compareceram.


Membros

Membros Atuais
   Jenny Haan - vocals (1970-1975, 2005-presente)
   Dave Hewitt - baixo e vocais (1970-1975, 2005-presente)
   Alan Shacklock - guitarras, vocais, órgão, percussão (1970-1975, 2005-presente)
   Dave Punshon - piano elétrico e piano (1971-1973, 2005-presente)
   Ed Spevock - bateria (1973-presente)

Membros Anteriores 
   Jeff Allen - bateria (1970-1971)
   Dick Powell - bateria e percussão (1971-1973)
   Chris Holmes - teclados (1973-1975)
   Steve Gurl - teclados (1975-1976)
   Bernie Marsden - guitarras (1975-1976)
   Ellie esperança - vocals (1975-1976)
   Ray Knott - baixo (1975-1976)
   Simon Lambeth - guitarra e backing vocals (1976)


 Discografia

Álbuns
   First Base - 1972
   Amar Caballero - 1973
   Babe Ruth - 1975
   Stealin' Home - 1975
   Kid's Stuff - 1976
   Qué Pasa - 2007

Compilações
   Greatest Hits - 1977
   Grand Slam: The Best of Babe Ruth - 1994
   First Base / Amar Caballero - 1998
   Babe Ruth / Stealin' Home - 2000


BABE RUTH : King Kong


BABE RUTH : Gimmie Some Leg Live Rare UK TV Performance 1974


BABE RUTH : Black Dog Live 1972


BABE RUTH : King Kong Live UK Underground 1972



BABE RUTH : Live At Ottawa BluesFest 2010


BABE RUTH : The Mexican Live 1975



O Babe Ruth foi uma banda de sonoridade que mesclava o progressivo e o psicodélico mas sempre com muito peso, e com a suavidade da voz feminina.
Longa Vida ao Babe Ruth !
Longa Vida ao Rock And Roll !



Women's In Rock - 34. L7

L7 : Uma banda feminina provocativa e alucinante !


L7 é uma banda estadunidense de rock formada em 1985 por Donita Sparks e Suzi Gardner em Los Angeles. Posteriormente se juntaram ao grupo Jennifer Finch e Dee Plakas. A banda aparentemente se desfez em 2000, mas seu fim não foi declarado oficialmente.
O nome (L7) deriva de uma gíria nos Estados Unidos para "quadrado" (que seria a forma resultante de se colocar um "L" formado pelo dedo indicador e polegar esquerdos com um "7" formado pelos dedos polegar e indicadores direitos).


O começo
A idéia de formar o L7 surgiu em 1985 quando Suzi Gardner conheceu Donita Sparks em Los Angeles. Na verdade, nenhuma das duas era de Los Angeles, Suzi morava em Sacramento enquanto que Donita era de Chicago. Em 1986, depois de muito ensaio, a idéia da banda ficou mais séria quando Jennifer Finch (que morava em San Francisco e tocava no Sugar Baby Doll, com Courtney Love, do Hole e Kat Bjelland, das Babes in Toyland) se tornou a baixista do recém formado L7. A partir daí a banda passa a fazer vários concertos em clubes da cidade, com Suzi e Donita nos vocais e guitarras, Jennifer no baixo e o baterista Roy Koutsky completando a formação.


O primeiro álbum: L7
O primeiro álbum, auto-intitulado L7, é lançado em 1988 e conta com a produção de Brett Guretwitz da banda Bad Religion e então dono do selo Epitaph Records (gravadora que gerenciava também artistas como The Offspring e Agnostic Front), que também já produziu bandas como Rancid, Pennywise e o álbum tributo a Alice Cooper.
No mesmo ano, Demetra (Dee) Plakas entra na bateria da banda no lugar que era de Roy e o L7 se torna uma banda totalmente formada por mulheres. A partir daí e durante os dois anos seguintes, elas se dedicam a fazer pequenos concertos em bares de Hollywood, significando mais um passo para a banda.
Gravam, ainda em 1988, participação com a canção "Shove" na compilação Grunge Years: Sub Pop Compilation, que também contou com a participação de Nirvana, Mudhoney e Babes in Toyland.


Smell The Magic
Em 1991 é lançado o segundo álbum, Smell the Magic, pela gravadora Sub Pop Records (que gerenciava também artistas como Nirvana, Mudhoney e Soundgarden), e a banda inicia a turnê com o Nirvana, que chama a atenção da gravadora Slash Records (de Faith no More), com a qual assina contrato para o próximo trabalho.
Ainda em 1991 as integrantes do L7 criam a fundação Rock for Choice, para defesa das liberdades civis e dos direitos da mulher, como a legalização do aborto. O festival Rock for Choice contou com concertos beneficentes de bandas de peso e amigos pessoais do L7 como Pearl Jam, Joan Jett, Hole e Red Hot Chili Peppers. A banda também organizou o álbum Spirit of'73: Rock for Choice, que foi um trabalho gravado ao vivo no qual bandas femininas dos anos 1990 fizeram covers de bandas femininas da década de 1970. O L7 aparece nesse trabalho com Joan Jett na faixa "Cherry Bomb". Atualmente a banda se concentra em outros projetos e não toma mais conta da fundação.


Bricks are Heavy
Com a nova gravadora, lançam em 1992, o terceiro álbum, Bricks Are Heavy, contando com a produção de Butch Vig, que anteriormente, em 1991, trabalhou com o Nirvana no álbum Nevermind e com o Sonic Youth no álbum Dirty. Esse álbum abriu inúmeras portas para a banda e trouxe o respeito por parte dos fãs de vários países. No mesmo ano, a banda é convidada para abrir os concertos da turnê européia do Faith no More. A repercussão do novo álbum foi extraordinária, vendendo centenas de milhares de cópias no mundo todo, puxado principalmente pelo sucesso de "Pretend We're Dead", a canção mais pop do disco e até hoje a mais conhecida do L7.
O restante de 1992 e 1993 foi ocupado com duas extensas turnês nos Estados Unidos, outras duas na Europa, concertos no Japão e Austrália, apresentações ao vivo em programas como o de David Letterman nos Estados Unidos, e concertos em grandes festivais, como o de Reading na Inglaterra e o Hollywood Rock no Rio de Janeiro e em São Paulo.
A banda também participa com a canção "Let's Lynch the Landlord" no álbum Virus 100: Dead Kennedy Covers, que inclui, entre outras, bandas como o próprio Faith no More, Napalm Death e a brasileira Sepultura. Fazem também uma aparição em Flashback de Joan Jett, que passa de influência e ídolo a amiga e apoiadora da banda.


Hungry for Stink
Em 1994 o L7 participa do famoso festival Lollapalooza, pouco antes de lançar seu próximo álbum. A faixa "Shitlist" entra na trilha sonora do filme Natural Born Killers (Assassinos por Natureza) e "Hangin' On The Telephone", cover da banda Blondie entra na trilha de The Jerky Boys.
O quarto álbum da banda, Hungry for Stink, é lançado em 1994 e co-produzido por Garth Richardson, que já trabalhou com WASP, Alice Cooper e Mötley Crue. Esse disco traz uma homenagem da banda para Shirley Muldowney, que criou muita polêmica nas corridas de carros por ser uma piloto mulher. Ainda em 1994 o L7 participa da trilha sonora do filme de John Waters, Serial Mom, com a canção "Gas Chamber".

The Beauty Process: Triple Platinum
Em 1995, a faixa "Shove" aparece na trilha do filme Tank Girl, da qual participam também Hole, Joan Jett e Bjork, entre outros. No ano seguinte Jennifer Finch deixa a banda e em 1997 o L7 lança o quinto álbum. The Beauty Process: Triple Platinum, pela gravadora Warner Brothers, contou com Joe Barresi (também trabalhou com Sick of it All) como produtor. Algumas faixas foram gravadas por uma baixista convidada, Greta Brinkman. Ainda no mesmo ano, gravam participação em outra trilha sonora, agora para o filme I Know What You Did Last Summer (Eu Sei o Que Vocês Fizeram no Verão Passado), com a faixa "This Ain't The Summer Of Love".


Live: Omaha to Osaka
Em 1997 a baixista Gail Greenwood, que havia saído da banda Belly formada em 1992 em Boston, entra para a banda na vaga deixada por Jennifer e o L7 lança um álbum chamado Live: Omaha to Osaka, que trazia 16 músicas tocadas ao vivo de pequenos concertos em clubes de uma mini turnê que fizeram desde Omaha até Osaka, Japão. O detalhe é que esse trabalho conta com a participação de uma banda marcial (tradicional no Japão) de garotas, interpretando músicas do L7.

Slap-Happy
Já em 1999 o L7 realiza outro projeto, a gravadora Wax Tadpole Records. Sendo um plano antigo da banda, elas explicam que assim teriam mais controle sobre seu processo criativo e os resultados. Parceira do selo Bong Load, a banda estréia lançando o sétimo álbum, Slap-Happy, pelo selo Bong Load e o documentário "The Beauty Process" dirigido pelo baixista do extinto Nirvana, Krist Novoselic. No mesmo ano a revista Rolling Stone elege Bricks are Heavy como um dos cem álbuns indispensáveis dos anos 1990. A baixista Gail Greenwood sai e é substituída por Janis Tanaka, que já havia tocado nas bandas Stone Fox e Auntie Christ.
Durante a turnê européia e estadunidense para divulgação do último álbum a banda promove uma espécie de rifa no qual o ganhador poderia passar uma noite com a baterista Dee Plakas. As imprensas estadunidense e inglesa reagiram com várias matérias contra.



O Retorno
Em Dezembro de 2014, a banda anunciou planos de retornar com sua formação original em sua página do Facebook.

Integrantes

Última formação
   Donita Sparks – guitarra e vocal (1985–2000)
   Suzi Gardner – guitarra e vocal (1985–2000)
   Janis Tanaka – baixo e vocal de apoio (1999-2000)
   Demetra Plakas – bateria e vocal de apoio (1988–2000)

Ex-membros
   Jennifer Finch – baixo e vocal de apoio (1987–1996)
   Gail Greenwood – baixo e vocal de apoio (1997–1999)
   Roy Koutsky – bateria (1987–1988)


Discografia

Álbuns
   L7 (1988)
   Smell The Magic (1990)
   Bricks Are Heavy (1992)
   Hungry For Stink (1994)
   The Beauty Process: Triple Platinum (1997)
   Live: Omaha To Osaka (1998)
   Slap Happy (1999)

Coletâneas
   The Best Of: The Slash Years (2000)

Videos
   1991 - "Fast and Frightening"
   1992 - "Pretend We're Dead"
   1992 - "Everglade"
   1992 - "Monster"
   1994 - "Andres"
   1994 - "Stuck Here Again"
   1999 - The Beauty Process - documentário sobre a banda por Krist Novoselic

L7 : Shove


L7 : Live Band Strips On Stage TV Show 1992


L7 : Live Ucla 1991


L7 : Tulsa Live Adams Theatre 1992


L7 : Questioning Mu Sanity Live Glastonbury Festival 1994



O L7 foi uma banda feminina com muita atitude, calcada numa base bem sólida e pesada, mas com melodias harmoniosas interessantes.
Longa Vida ao L7 !
Longa Vida ao Rock And Roll !



sexta-feira, 1 de maio de 2015

The Wind's Voice - 6. Glenn Hughes

GLENN HUGHES : The Voice Of Rock !



Glenn Hughes (Cannock, Inglaterra, 21 de agosto de 1952) é um músico inglês conhecido pelos seus trabalhos em bandas como Trapeze, Deep Purple e Black Sabbath1 e por sua carreira solo.
Deixou a escola aos 15 anos para tocar guitarra em uma banda local antes de mudar para o baixo e começar a cantar. Ele é conhecido pelo seu trabalho em grupos como Trapeze e Deep Purple na primeira metade dos anos 70, ganhando o apelido de “The Voice Of Rock”. Hughes também trabalhou com Yngwie J. Malmsteen e Joe Lynn Turner do Rainbow. O Baixista/Vocalista do Trapeze, Glenn Hughes, deixa a banda em 1973 quando recebe um convite de Jon Lord e Ian Paice para substituir Roger Glover no baixo que havia deixado a banda ao lado do vocalista Ian Gillan. Hughes, que já tinha recusado o convite do Electric Light Orchestra, aceitou o convite do Deep Purple deixando o Trapeze.


Em 1976 Glenn Hughes deixa o Deep Purple, vai morar em Los Angeles, e lança o primeiro disco solo, Play Me Out. Com o sucesso e reconhecimento, passou a trabalhar com diversos artistas e a desenvolver parcerias em composições, como em Hughes/Thrall (1982) que não teve o sucesso comercial esperado e, em 1985, canta como convidado no Run for Cover, de Gary Moore. Já trabalhou também com Phenomena e Black Sabbath. Nos anos 90, Glenn obteve um grande sucesso participando da música "América: What Time Is Love?". Voltou a lançar vários discos a solo. Nos seus mais recentes discos a solo, Glenn está cantando melhor que nunca; basta ouvir o "Songs in the key of rock", os dois CD's do “HTP-Project”(ao lado de Joe Lynn Turner) e o novíssimo “Voodoo Hill” (com o incrível Dario Mollo nas guitarras). Hughes também já trabalhou com Tony Iommi (Black Sabbath) como vocalista. Recentemente, abriu a sua gravadora, a Pink Cloud Records.


Integrou até recentemente o projeto Black Country Communiom, juntamente com Joe Bonamassa, Jason Bonham e Derek Sherinian. O grupo se desfez em março de 20132 , devido a desavenças entre Hughes e Bonamassa. Depois do fim do grupo, Hughes montou com Bonham e o guitarrista Andrew Watt a banda California Breed, que lançou um único álbum em 2014 e logo depois encerrou suas atividades

Discografia

Trapeze
   Trapeze (1970)
   Medusa (1970)
   You Are the Music...We're Just the Band (1972)
   Live In Texas - Dead Armadillos (1981)
   Welcome to the Real World - live 1992 (1993)
   High Flyers: The Best of Trapeze - best of 1970-1976 (1996)
   On the Highwire - best of 1970-1994 (2003)


Deep Purple
   Burn (1974)
   Live in London (1974)
   Stormbringer (1974)
   Made in Europe (1975)
   Come Taste the Band (1975)
   Last Concert in Japan (1976)
   Singles A's & B's (1993)
   On The Wings of a Russian Foxbat: Live In California 1976 (1995)
   California Jamming: Live 1974 (1996)
   Mk. III: The Final Concerts (1996)
   Days May Come and Days May Go, The California Rehearsals, June 1975 (2000)
   1420 Beachwood Drive, The California Rehearsals, Part 2 (2000)
   This Time Around: Live in Tokyo (2001)
   Listen Learn Read On (2002)
   Just Might Take Your Life (2003)
   Perks And Tit (2004)
   Live In Paris 1975 (2004)
   Burn 30th Anniversary Edition (2004)
   Live In California 74 (DVD) (2005)
   Stormbringer (remastered) (2007)


Black Sabbath
   Seventh Star (1986)
   Iommi/HughesDep Sessions (2003) - Lançado não-oficialmente como 'Eight Star' em 1996, foi
   oficialmente remixado como 'Dep Sessions' e lançado em 2003.
   Fused (2005)


Black Country Communion
   Black Country Communion (2010)
   2 (2011)
   Afterglow (2012)


California Breed
   California Breed (2014)


Carreira solo
   Play Me Out (1977)
   L.A. Blues Authority Volume II: Glenn Hughes - Blues (1992)
   From Now On... (1994)
   Burning Japan Live (1994)
   Feel (1995)
   Addiction (1996)
   Greatest Hits: The Voice Of Rock (1996) (compilation)
   Talk About It (EP) (1997) (previously-unreleased live and acoustic tracks)
   The God Of Voice: Best Of Glenn Hughes (1998) (compilation)
   The Way It Is (1999)
   From The Archives Volume I - Incense & Peaches (2000)
   Return Of Crystal Karma (2000)
   A Soulful Christmas (2000)
   Days Of Avalon (2001) (first official solo video release)
   Building The Machine (2001)
   Different Stages...Best Of Glenn Hughes (2002)
   Songs In The Key Of Rock (2003)
   Soulfully Live In The City Of Angels (DVD and CD) (2004)
   Soul Mover (2005)
   Freak Flag Flyin' (2005)
   Music For The Divine (2006)
   Live At The Basement (DVD and CD) (2007)
   F.U.N.K. - First Underground Nuclear Kitchen (2008)



Glenn Hughes: Análise vocal do cantor
Por Danilo F. Nascimento

Glenn Hughes, conhecido também como “The Voice Of Rock”, é um músico inglês, nascido em 21 de agosto de 1951.
Conhecido, principalmente, por ter integrado o notável cast de vocalistas do Deep Purple, Hughes possui uma sólida carreira solo e é, frequentemente, inserido em toda e qualquer lista cujo objetivo seja elencar os melhores vocalistas da história do rock.

Características vocais:
Timbre - Tenor
Gama vocal - D2-D6

Glenn interessou-se pela música muito cedo, ainda na infância, período no qual se apaixonou pelo trabalho do cantor Marvie Gaye e pelos grupos da Motown como The Jackson 5, The Four Tops e The Temptations.
Ainda na infância, Hughes passou a integrar o coral de sua escola, onde cantava cânticos patriotas e cristãos. A paixão pelo groove que ecoava na sonoridade dos grupos de R&B da época, fez com que Hughes se interessasse por um instrumento em particular, o baixo.
O primeiro baixo adquirido por Hughes fora o modelo “62 Fender J bass”.
Aos 12 anos, seu até então colega de escola Mel Galley [Trapeze, Whitesnake] o convidou para tocar baixo na banda Finders Keepers, na qual Galley era o guitarrista.


Hughes deliciava-se com os ensaios e pequenos concertos da banda, e estava cada vez mais empolgado com a possibilidade de tocar baixo em uma banda. Sua maior inspiração era o baixista James Jamerson, conhecido por ter sido o baixista oficial da gravadora Motown, tendo gravado linhas de baixo para artistas como Marvin Gaye, The Four Tops, Stevie Wonder, The Temptations, The Supremes, e muitos outros.
Após alguns meses, a Finders Keepers transformou-se em Trapeze. A banda unia, com maestria, o soul norte-americano com o rock britânico.
No início dos anos 70, Hughes sairá do Trapeze para entrar no Deep Purple, e o resto da história todo mundo conhece.


Além de cantar e tocar baixo, Hughes também domina com desenvoltura instrumentos como teclado, guitarra, trombone e trompete.
Falando especificamente sobre a sua habilidade ao cantar, Hughes é certamente um dos mais talentosos cantores da história, pois transita com maestria pelas mais variadas vertentes da música, e a cada ano que passa, apresentava-se cada vez melhor, é algo digno de espanto.
Hughes possuí uma gama vocal privilegiada. Sua tessitura é invejável e digna de nota. [Nota do autor: Não confundir tessitura com extensão].


Tessitura: Tamanho da voz; conjunto de notas que um cantor consegue articular sem esforço de modo a que o timbre saia com a qualidade necessária. A tessitura tem, portanto, uma abrangência menor que a extensão.

Extensão: Representa todas as notas fisicamente realizáveis, a tessitura refere-se às notas mais frequentemente utilizáveis.

Hughes possui uma facilidade assustadora de transitar entre médios e agudos, conseguindo obter passagem para um falsete com extrema facilidade, sem esforço algum, como se todas as regiões fossem confortáveis para abrigar a sua voz.
A habilidade com o trompete e o trombone lhe proporcionaram uma respiração diafragmática praticamente perfeita ao cantar. Ele consegue controlar as diferentes pressões de ar para “quebrar” a voz em qualquer parte de seu registro, usufruindo de todos ressonadores, e dando a sua voz a possibilidade de oferecer mudanças contínuas e inesperadas. Inegavelmente, Glenn é um cantor de muitas cores.


Nota do autor:
A cor da voz é genética, herdamos de nossos pais, pois a “cor” da voz depende do formato de nossas pregas vocais, ou músculos vocais. Vamos conversar um pouco a respeito disso.
Voz é o som produzido pelo homem, através das pregas vocais, para falar, cantar, enfim, se expressar. Não identifica somente a sua idade e sexo, mas é um dos meios mais fortes de identificação de características de personalidade e estado emocional.
Um bom exemplo de que nossa voz está relacionada com características diversas, inclusive com nosso estado emocional, é quando em estado de excitação ou nervosismo, as pregas vocais se esticam produzindo sons mais agudos.
Outra característica está relacionada a ingestão de álcool e cigarro, que deixam as pregas frouxas e, consequentemente, a fala mais grave.


A produção vocal acontece de forma tão espontânea que não nos atemos na complexidade do trabalho de nosso corpo para a sua produção. Ela é produto de um trabalho em conjunto entre nossos sistemas nervoso, respiratório e digestório, além de músculos, ligamentos e ossos que atuam em perfeita harmonia para que aconteça uma emissão eficiente. A fala está relacionada com a necessidade que o homem tem de se agrupar e se comunicar.
Por que existe uma voz grave e outra aguda? O que faz a diferença entre essas vozes? Talvez essa seja uma pergunta que você já fez, não é mesmo? Bem, como eu expliquei acima, a “cor” da voz – se ela é grave ou aguda – depende de uma questão genética, além também do sexo e idade. As vozes funcionam em frequências.


Hughes é único, seu estilo é muito particular e sua interpretação é esplendorosa, mas ninguém é perfeito, nem muito menos invencível. Nos anos 80, Hughes enfrentou sérios problemas com drogas e álcool, sendo que o seu vício afetou consideravelmente a sua personalidade e sua capacidade vocal. Em alguns registros ao vivo de meados dos anos 80, é possível notar que a voz de Glenn estava um pouco mais grave e inconstante, o que avaliza o que citei acima. O álcool, as drogas e o cigarro são responsável por “afrouxar” as pregas vocais, resultando em uma voz mais grave e áspera.
Mas Hughes haveria de se recuperar, encontrou um equilíbrio, abandonou os vícios e já no final dos anos 80 voltará à sua grande forma. Se David Bowie é considerado o camaleão do rock, a voz de Hughes também pode ser mencionada de forma parecida. O cantor já se aventurou pelo jazz, pelo soul, pelo funk, pelo pop, pelo blues, pelo heavy metal, pelo hard rock, e a sua qualidade vocal permanece intacta, sua versatilidade é digna de reverências. Na arte de cantar, Glenn, sem dúvida alguma, é um dos melhores artistas. Hughes não apenas tem uma grande voz, como também sabe utilizá-la como poucos.
Embora Hughes seja um grande cantor, já admitiu nunca ter estudado aulas de canto formalmente com um professor. Em entrevista concedida ao jornalista e professor de canto Luis Blanco em 2007, Hughes abordou o seu poderio vocal.


Luis Blanco: A maioria dos grandes cantores do rock clássico nunca estudaram canto e sempre cantaram de forma intuitiva. Você já recebeu alguma educação ou formação?
Glenn Hughes: Não, eu nunca estudei canto. Eu cantava em um coral (escola) e aprendi a tocar música na escola, este período foi muito importante para mim. O coral me deu uma boa base para me aprimorar como cantor, e eu também aprendi a tocar trombone e trompete, que me ajudavam a respirar corretamente, e se você têm algum talento e respira corretamente pelo diafragma é meio caminho andado para se tornar um bom cantor.

Luis Blanco: A maioria dos cantores profissionais ao longo de sua carreira já tiveram problemas com a sua voz, como nódulos, pólipos ou rouquidão. Você já sofreu a perda de sua voz?
Glenn Hughes: Não, eu nunca tive esses problemas com a minha voz. Eu tive muita, muita sorte de não ter sofrido esses problemas na minha voz, como nódulos, pólipos ou algo assim. Sofri laringite e talvez tenha sofrido com alguns problemas menores no início, quando eu ainda cantava de forma errada, mas nunca tive problemas graves.


Luis Blanco: Tenho certeza de que você cuida bem de sua voz. Acho que não fuma ou bebe, ou bebe com moderação. O que você acha sobre esses hábitos com o álcool para um cantor?
Glenn Hughes: Deixe-me dizer-lhe uma coisa, é particular, é uma questão individual, então eu vou responder diferente do que outra pessoa responderia. Quando alguém me pergunta porque canto melhor hoje do que há 20 ou 30 anos atrás a minha resposta é muito simples: não fumo, não bebo, eu não uso mais drogas. Para mim é assim, e por isso que a minha voz está melhor do que nunca. Então, é só a minha opinião, é apenas o ponto de vista de um homem.

Luis Blanco: Há cantores que dizem que uma dose de uísque, por exemplo, cai bem ...
Glenn Hughes: Bobagem, é psicológico.

Luis Blanco: Como você aquece a voz minutos antes de um show?
Glenn Hughes: A passagem de som é essencial. É lá que aqueço minha voz e a preparo para um show, se um cantor não faz a passagem de som com a sua banda, certamente, seu desempenho vocal não será totalmente satisfatório. Cantar e praticar na passagem de som, além de alguns exercícios básicos de fonoaudiologia, preparam a minha voz para um show.

Luis Blanco: Você se preocupava com esse aquecimento vocal há 20 ou 30 anos atrás?
Glenn Hughes: Não, nunca. Não passava pela minha cabeça o quão importante era.


Luis Blanco: Diz-se que há 3 maneiras de cantar bem todas as noites estando em turnê:
1- Cantar de forma inteligente, escolhendo um repertório que se adeque à sua atual voz.
2- Controlar bem a voz em todas as músicas.
3- Alterar as melodias ou reduzir tons de músicas mais difíceis.
Qual método se adequa a você?
Glenn Hughes: Essa é uma pergunta muito boa. Eu gosto de cantar todas as noites. Sinceramente, pela primeira vez na vida eu aprendi a como se comportar em turnê e como utilizar a minha voz. Eu estou respirando melhor. Eu continuo cantando as mesmas músicas de anos atrás, mas de forma melhor, não estou simplesmente empurrando-as. Estou respirando mais e empurrando menos ar pra fora. Assim, eu consigo cantar todas as noites, e isso é uma benção, me deixa animado, é tudo uma questão de controle e respiração.

Luis Blanco: Em sua longa carreira como cantor você consumiu cortisona ou anti-inflamatório ou vitaminas por causa de problemas com gripe ou algo assim?
Glenn Hughes: Sim, todos os cantores já usufruíram de algo parecido. A cortisona é um tiro no pé ... se você tem laringite

Luis Blanco: Eu acredito que a voz muda, que é um instrumento elástico, há músicas que você já cantou e não consegue mais cantar?
Glenn Hughes: Uma ou duas vezes praticando certas músicas a tornam fácil novamente. Haviam certas músicas que eu não pude cantar por longos anos, pois eram muito difíceis de reproduzir. Hoje, posso dizer que posso cantor quase tudo do meu repertório, quase tudo que já gravei em estúdio posso reproduzir ao vivo hoje. E sou muito grato a Deus por isso.



Luis Blanco: Estamos descobrindo que cada cantor tem uma resistência diferente na estrada, quantos dias seguidos você acha que pode cantar e cantar perfeitamente?
Glenn Hughes: Geralmente consigo cantar por 5 noites seguidas. Isso tem tudo a ver com o relaxamento muscular. Não somos panteras [Hughes imita o som de uma pantera rosnando], somos cantores de rock, possuímos um escopo amplo. Por isso, é importante controlar. Varia de cantor para cantor, mas no meu caso, posso cantar por cinco noites seguidas, e no sexto dia precisarei de uma folga [risos].

Luis Blanco: Qual conselho você daria para um estudante de canto que queira manter-se em forma todas as noites?
Glenn Hughes: Bem, nesse caso ele vai terminar esgotado [risos]. Não fumem, e priorizem a respiração.

Luis Blanco: Ouvindo sua voz, eu noto que você trabalha como uma técnica chamada belting, onde o som é projetado para a frente, com a abertura da boca bem larga, expandindo a laringe, o que é completamente diferente do que os cantores de ópera fazem, já que eles projetam a voz para trás e abrem a boca mais para a parte superior e inferior da laringe. Como você definiria a as principais diferenças entre a sua forma de cantar e o cantor lírico?
Glenn Hughes: Eu canto intuitivamente, espontaneamente, com a alma, e só recentemente eu aprendi a cantar realmente bem a vivo noite após noite. Você pode chamar isso do que quiser, belting ou sei lá o que. Eu não sei o que é isso, sem querer te ofender, eu nunca aprendi esse tipo de coisa. Eu gosto de improvisar e esses cantores de ópera cantam da mesma forma sempre, acho que isso responde sua pergunta.


Luis Blanco: O falsete é amplamente utilizado no rock, mas existem suas maneiras completamente diferentes de executá-lo. Um é amplamente utilizado pela maioria dos cantores. Mas há outra técnica semelhante que é o falsete de sino, muito utilizado por Ian Gillan no passado. Glenn ao ouvir a sua voz, percebo que ela é completamente estável, em em todos esses anos você não mudou tons, colocando-os para baixo ou algo assim. A maioria dos cantores passam por uma considerável mudança em suas vozes ao longo dos anos, você já têm 55 anos (nota: isto em 2007) e sua voz permanece praticamente intacta, qual a razão?
Glenn Hughes: Eu não tenho medo de atacar qualquer tipo de nota. Tudo é uma questão de feeling. Posso chegar a um Do5, mas não faço muito isso. As notas altas são tão naturais pra mim, e todas as noites eu dou uma improvisada, canto um pouco diferente para testar a minha criatividade.



Luis Blanco: Quais são os seus cantores favoritos, aqueles que mais lhe influenciaram?
Glenn Hughes: Stevie Wonder, Marvin Gaye, Otis Redding e Wilson Picket. Eu adoro todos aqueles cantores da época de ouro da Motown. Eles eram melhores do que qualquer cantor de rock. Então eu incorporei um pouco desse estilo de cantar do soul americano ao meu estilo vocal. Eu gosto tanto de funk, soul ou r&b como de rock, na verdade, eu acho que gosto mais desses estilos do que propriamente de rock.

Luis Blanco: É importante transmitir sentimento ao cantar, e a técnica é só uma das várias formas de obtê-lo. Mas a maioria dos cantores só querem cantar notas altas, notas impossíveis. É possível ser um grande cantor sem precisar chegar nessas notas?
Glenn Hughes: Sim é. Eu já gravei álbuns onde canto notas mais baixas. Eu gosto de improvisar e variar, é bom ter ambos, a técnica e o feeling, é conseguir chegar nos tons baixos e nos altos, mas varia de caso a caso. Eu sou um cantor interessado em técnica, mas prefiro me ater à melodia, ao feeling, e Paul Rodgers é rei nesta questão. Eu sou um eterno estudante, aprendo algo novo sobre minha voz todos os dias.


Luis Blanco: Como obter a ultrapassagem na voz, o efeito de rasgar ou quebrar? Acho que isso acontece quando estamos dando mais pressão de ar do que o necessário para cantar a nota, certo?
Glenn Hughes: Eu penso que você têm que colocar a pressão do ar sobre a nota, é isso que eu acho.

A voz humana apresenta mudanças fisiológicas ao longo dos anos. A voz masculina, especificamente, apresenta a sua última mudança entre os 35 e 50 anos, variando de pessoa para pessoa.
No caso de Glenn Hughes, sua voz apenas melhorou. Ele a aperfeiçoou mesmo sem o auxílio de um professor. Indubitavelmente, viver uma vida saudável, hoje, contribui para isto, além do fato dele respirar corretamente e ter um bom controle sobre a sua voz. Com o auxílio de fonoaudiólogos conheceu a sua tessitura vocal e descobriu até onde poderia ir.
Glenn Hughes obteve, com justiça ou não, o título de “A voz do rock”.
Em entrevista ao portal Music Radar, o cantor falou sobre o assunto: “Bom eu tenho que te dizer que é ótimo, as pessoas me dizem que eu sou a Voz do Rock, eles me dizem, não eu. Eu nunca me intitulei a Voz do Rock mas é muito bom saber que eu fui escolhido pelo meu público, isto é muito legal. A minha mãe gostaria que eu fosse chamado de a Voz do POP, porque ela odeia rock (risos)”.
Hughes falou também sobre os problemas que enfrentou com a sua voz: “A pior fase da minha carreira foi na época do Black Sabbath, quando eu perdi minha voz completamente, aquilo foi horrível. Eu fiquei 3 meses sem poder falar e tinha de me comunicar por escrita fazendo bilhetes pra tudo, desde então tenho me preocupado mais em controlar a minha voz e em como cuidar dela.”
As drogas, álcool e o cigarro, culminaram em um período negro para Hughes. Sua voz esteve severamente comprometida, mas o cantor se conscientizou, e os hábitos saudáveis lhe devolveram o controle sobre a sua voz.
Em entrevista concedida ao Whiplash.net em 2002, Hughes falou sobre seus novos hábitos: “O segredo para manter a minha voz intacta com o passar dos anos é manter um estilo de vida saudável, eu não fumo mais, nem uso drogas e me exercito muito. Hoje em dia eu pratico Yoga.


Entre as técnicas vocais utilizadas por Glenn Hughes, é possível citar:

1) Voz de peito - Notas baixas, que requerem grande caixa de ressonância. Por esta razão, as notas são desenvolvidos em uma queda grave, com a junção de registro vibratório e de peito (tórax).

2) Voz de cabeça – Na voz de cabeça o registro é mais alto. As notas estão no registro alto da parte mediana e alta de sua extensão, e geralmente têm menos força e um som mais suave. A voz de cabeça se move para a cavidade nasal e as vibrações vão para a testa. Ela é associada ao palato mole levantado,

3) Máscara de voz - Neste recurso, as notas mais altas parecem encontrar compatibilidade (vibrar sistematicamente) no rosto, nariz e cabeça. Frontal e esfenoidal. Quanto menor estas caixas de som e quanto mais projetada ela estiver, maior a facilidade de atingir notas mais altas.

4) Belting - Técnica baseada em uma posição de laringe ligeiramente para cima, com ampla abertura vocal, som muito alveolar, ao contrário do velofaríngea de tessitura perto de falsete, mas soando natural. O resultado é um timbre agudo e limpo.

5) Falsete faringe: Falsete habitual/natural, com músculo palatoestafilino.

Conceitos e termos acima são de cortesia do treinador vocal Ariel Coelho. Para mais informações:
http://www.arielcoelho.com.br/analises-vocais/


Hughes também usufrui de outras técnicas e formas de cantar, que podem ser conferidas em várias canções do cantor. Entre elas destacam-se a dinâmica entre esquemas vocais de dupla adução (belting e voz mista - combinação de voz de peito e voz de cabeça), ora com abaixamento do palato mole (efeito de estridência e nasalidade), ora com elevação do palato mole (espaçamento laringo-faringeo e enriquecimento dos harmônicos da voz).
Destaquemos também a transição de esquemas de dupla adução para esquemas de adução simples de CT (voz de cabeça), acrescido de vibratos laríngeos, além da maleabilidade e agilidade muscular presentes neste conjunto de ténicas vocais.
Falando especificamente sobre uma técnica muito utilizada no hard e heavy metal, e que gera muita discussão e desinformação – o drive – no início de sua carreira Glenn Hughes utilizava-os por meio de uma contrição laríngea, o que é, tecnicamente, inadequado.
Com o aperfeiçoamento ao longo dos anos, ao utilizar o drive, Hughes o faz por meio de drives estruturais, que são os False chords e o drive de epiglote (drive de natureza estrutural que é produzido pelo abaixamento parcial da cartilagem epiglote em direção ao ádito da laringe, realizado pelo músculo ariepiglótico)


Confira abaixo algumas canções que contam com os vocais de Glenn, elencadas de acordo com suas respectivas notas.


Notas altas significativas:

D6
"Mistreated" live in Tokyo 2002, "No Stranger To Love" live 2003, "Smoke On the Water" live 2003, "The First Step of Love" live 1982, "We Shall Be Free" live 2008
GLENN HUGHES : Mistreated Live In Tokyo


C♯6 
"Georgia On My Mind" live, "I Got Your Number" live 1990, "No Stranger To Love" live 2003, "Still In Love with You" Burning Japan Live, "The First Step of Love" live 1982, "We Shall Be Free" live, "What Can I Do for Ya", "You Keep on Moving" live 2003
GLENN HUGHES : Georgia On My Mind Live


C6
"Coast To Coast" Burning Japan Live, "Don't Let Me Bleed" live 2007, "Feelin' So Much Better Now", "Georgia On My Mind" live, "Gettin' Tighter", "Glimmer Twins Medley", "House of the Rising Sun" live 1993, "How Do You Feel", "I Got Your Number" live 1990, "Mistreated" live, "No Stranger To Love" live 2003, "The First Step of Love", "The Liar" live 1996, "This Life", "This Time Around " live 2008, "We Shall Be Free" live, "What Can I Do for Ya"
RATA BLANCA & GLENN HUGHES : No Stranger To Love Live


B5
"16 Guns", All Right Now" live 2011, "Coast To Coast" Burning Japan Live, "House of the Rising Sun" live, "I Was Made To Love Her", "Medusa", "Ooo Baby Baby" live, "The Show Must Go On" live at the Royal Albert Hall 2011, "You Can't Stop Rock'n'Roll" Live In Tokyo"
GLENN HUGHES & CAMP FREDDY : All Right NOW LIVE


B♭5 
"Mistreated" live in Tokyo 2002, "You Keep on Moving" live in the UK 2003, All Right Now" live 2011, "Burn" live 1974, "Cry Freedom", "House of the Rising Sun" live , "Kings And Queens", "Ooo Baby Baby" live, "Pickin' Up the Pieces", "Still In Love with You" live 1994, "Written All Over Your Face" live
RATA BLANCA & GLENN HUGHES : Keep On Moving Live


A5
"24", "Burn" live, "Coast To Coast" Burning Japan Live, "Devil's Road" Live In Tokyo, "Georgia On My Mind" live, "Heaven's Missing an Angel","I Don't Want to Live That Way Again", "I Was Made To Love Her", "No Stranger To Love" live 2003, "Killer Queen", "Kings And Queens", "Losing My Head", "Pickin' Up the Pieces" , "Push!", "She Cast No Shadow", "Smoke On the Water" live 2003, "Space Truckin'" live, "Wild Seed of Mother Earth"
RATA BLANCA & GLENN HUGHES : Burn Live


G♯5
"Mistreated" live in Tokyo 2002, "Atmosphere", "Auld Lang Syne" live at the Royal Albert Hall 2011, "Beyond the Numb", "Devil's Road" Live In Tokyo, "Fade Away", "I Was Made To Love Her", "Let's Talk About It Later", "No Stranger To Love" live 2003, "Nothing Stays the Same", "Save Me Tonight (I'll Be Waiting)", "The Innocence"
VOODOO HILL : Nothing Stays The Same


G5
"Black Country", "Heaven's Missing an Angel", "Highway Star" Re-Machined, "In My Blood", "I've Got You Under My Skin", "Mistreated" live in Tokyo 2002, "Nights In White Satin", "No Time", "Only Women Bleed", "The Great Divide", "Written All Over Your Face", "Devil's Road" Live In Tokyo, "Don't You Tell", "Goodbye Friday", "Save Me Tonight (I'll Be Waiting)", "Kings And Queens", "Mistreated" live, "No Stranger To Love" live 2003, "Soul Protector", "Push!", "Whiter Shade of Pale" live 2009, "Have You Read the Book", "House of The Rising Sun" live, "Written All Over Your Face" live
GLENN HUGHES : A Whiter Shade Of Pale Live


F♯5
"Alone I Breathe", "Beggarman", "Better Man", "Beyond the Numb", "Black Country" Marshall's 50 Years of Loud Live , "Blues Jam" live 2013, "Cry Freedom", "Heaven's Missing an Angel", "Highway Star" Re-Machined, "House of the Rising Sun" live 1993, "I Can See Your Spirit", "I Found A Woman" live in Australia 2009, "In My Blood", "I've Got You Under My Skin", "Let's Talk About It Later", "Maybe I'm A Leo", "Missed Your Name", "Mistreated" live in Tokyo 2002, "Misty Mountain Hop", "Nights In White Satin", "On the Ledge", "Rome Is Burning", "Sweet Tea", "Run Run Run", "The Circle", "The Great Divide", "The Innocence", "You Got Soul"
GLENN HUGHES : You Got Soul


F5
"Afterglow", "Against the Wall", "Beggarman", "Beyond the Numb", "Crossfire", "Down Again", "Fade Away", "Grace", "I've Got You Under My Skin", "In for the Kill", "Keep On Shining", "Man In The Middle", "Medusa" Black Country Communion version, "Mistreated" live, "Misty Mountain Hop", "Nights In White Satin", "One Last Soul", "On the Ledge", "Piece of My Heart", "Ride the Storm", "Seafull" live in the UK 2003, , "Sensitive", "Smokestack Woman", "Sweet Tea", "The Circle", "The Giver", "Wasted Again", "Written All Over Your Face", You Can't Stop Rock N' Roll, "You Don't Have To Save Me Anymore", "You Keep on Moving" live in the UK 2003
HTP : Can't Stop Rock'n'Roll Live IN Japan


E5
"16 Guns", "24", "Addiction", "Afterglow", "An Ordinary Son", "Auld Lang Syne" live at the Royal Albert Hall 2011, "Big Train", "Black Country", "Black Country" live, "Can't Stop the Flood", "Carry Your Load", "Catch the Rainbow" live, "Change", "Dandelion", "Don't Let It Slip Away", "Faithless", "Heartbreaker", "Heaven's Missing an Angel", "Highway Star" Re-Machined, "I Can See Your Spirit", "I Go Insane", "I've Got You Under My Skin", "Into the Void", "Jury", "Let It Down Easy", "Losing My Head", "Misty Mountain Hop", "My Eyes Don't See It", "Nothing Stays the Same", "Pay the Price", "Pickin' Up the Pieces", "Piece of My Heart", "Price You Gotta Pay", "Ride the Storm", "Rome Is Burning", "Rose in Hell", "Save Me Tonight (I'll Be Waiting)", "Seafull" live, "Send Me No More Letters", "Sleeping with the Devil", "Song of Yesterday", "Still Evergreen", "Switch The Mojo", "The World Is Broken", "This Is Your Time", "What Can I Do for Ya", "Why Don’t You Stay", "Your Love Is Alright"
TAN JING, GLENN HUGHES & BLAKE and WYNNE EVANS : Auls Lang Syne


E♭5
"24", "Auld Lang Syne" live at the Royal Albert Hall 2011, "Black Country", "Crossfire", "Coast To Coast" live in Australia 2009, "Does It Mean That Much To You?", "First Underground Nuclear Kitchen", "Fine", "From Another World", "Goodbye Friday", "Hey Buddy (You Got Me Wrong)", "I'm Not Your Slave", "I'm the Man", "I Don't Want to Live That Way Again", "Let It Down Easy", "Let's Talk About It Later", "Madeleine ", "Make Believe", "Missed Your Name", "Little Secret", "On the Ledge", "Ride the Storm", "Sad Eyes", "Save Me Tonight (I'll Be Waiting)", "Sensitive", "Soul Mover", "Soul Protector", "The Look In Your Eye", "The Outsider", "The Valiant Denial", "We Shall Be Free", "What Is a Woman's Role", "Whiter Shade of Pale", "Wild Seed of Mother Earth"
GLENN HUGHES : The Valiant Denial


D5
"Addiction", "All Messed Up", "All or Nothing", "Burn", "Can't Take Away My Pride", "Cover Me", "Crawl", "Cry of the Brave", "Dance with the Devil", "Danger Zone", "Faithless", "First Underground Nuclear Kitchen", "Georgia On My Mind" live, "Girl", "Glimmer Twins Medley", "Golden One", "Gone", "Have You Read the Book", "Hell On Wings", "I Got Your Number", "Into the Void", "I Was Made To Love Her", "King of the Western World", "Maybe I'm A Leo", "Medusa", "Might Just Take Your Life", "Not Necessary Evil", "Queen of Hearts", "Sad Eyes", "Sail Away", "Sensitive", "Shake the Ground", "She Loves Your Money", "Sleeping with the Devil", "Song of Yesterday", "Still the Night", "The Liar", "The Only One", "The Outsider", "The Truth Will Set Me Free", "The Valiant Denial", "Things Have Gotta Change", "This Time Around", "Touch My Life", "Turn To Stone", "Voodoo Hill", "We Shall Be Free", "What Can I Do for Ya", "Whiter Shade of Pale", "Why Don't You Stay", "Wings"
BLACK COUNTRY COMMUNION : Song Of Yesterday Live


C♯5 
"Alone I Breathe", "Beg, Borrow Or Steal", "Can't Stop the Flood", "Crawl", "Death of Me", "Don't Let It Slip Away", "Down", "Get Ready", "Gone", "Hell On Wings", "I Found A Woman" live in Australia 2009, "Justified Man", "King of the Western World", "Kiss of Fire", "Lay Down Stay Down", "Live And Learn", "Make My Day", "No Stranger To Love", "The Boy Can Sing the Blues", "Time's the Healer"
PHENOMENA : Kiss Of Fire


C5 
"Blue Jade", "Danger Zone", "Death of Me ", "Does It Mean That Much To You?, "Don't Come Home Crying", "Golden One", "Hell On Wings", "I'm Not Your Slave", "Justified Man", "Keepin' Time", "Kiss of Fire", "Lay Down Stay Down", "Mistreated" live 2004, "Phoenix Rising", "Push!", "You Keep on Moving"
GLENN HUGHES : Blue Jade




Notas baixas significativas:

D2
'Come Taste the Band' documentário
E2
"Dying To Live"
GLENN HUGHES : Burning Japan Live


G2
"Born Under a Bad Sign", "How Was I To Know", "Sista Jane"
BLACK COUNTRY COMMUNION : Sista Jane


G♯2
"Double Life", "Mistreated" live in Russia 2004, "Taboo"
GLENN HUGHES : Lady Double Dealer Live


A2
'Come Taste the Band' documentary, "Crying For Love", "Into the Void", "Knife Edge", "O' Holy Night", "Sad Eyes"
BILLI LIESEGANG & GLENN HUGHES : Cryin' For Love


B♭2
"Ave Maria", "How Was I To Know", "Taboo"
GLENN HUGHES : Ave Maria


B2
"Addiction", "Can't Stop Falling", "Don't Come Home Crying", "Double Life", "Kiss of Fire" live, "O' Holy Night", "Silent Night"
GLENN HUGHES : Silent Night




Bônus:

Glenn Hughes Vs Bruce Dickinson
GLENN HUGHES x BRUCE DICKINSON


GLENN HUGHES : Coast To Coast Live


GLENN HUGHES : Seafull Live



O legado de Glenn Hughes é imensurável, são inúmeros discos lançados, vários projetos e passagens condecoradas por grandes bandas. Sem sombra de dúvidas, uma das maiores vozes da história, não só do rock, como da música de um modo geral.

Fonte
Wiplash
Glenn Hughes : Análise vocal do cantor
http://whiplash.net/materias/curiosidades/204952-glennhughes.html#ixzz3YdmjKWhK 


Glenn Hughes é um dos Grandes Músicos que o Rock já produziu, tanto pela qualidade vocal, quanto pela qualidade na sua tocada do baixo e também pelo toque soul funkeiro que consegue dar às suas composições.
Longa Vida a Glenn Hughes !
Longa Vida ao Rock And Roll !