O Rock ´n` Roll é uma das chaves, uma das muitas, muitas chaves de uma vida complexa. Não fique se matando tentando todas as outras chaves. Sinta o Rock ´n` Roll, e então provavelmente você vai descobrir a melhor chave de todas - Pete Townshend
CHRIS SQUIRE : Uma Lenda do Contrabaixo no Rock nos deixou !
Christopher Russell Edward Squire, conhecido como Chris Squire (Londres, 4 de março de 1948 - Phoenix, 28 de junho de 2015) foi um músico britânico, famoso por seu trabalho como baixista da banda de rock progressivo Yes, da qual foi co-fundador e o único membro constante em todas as formações.
O estilo do baixo de Squire é melódico, dinâmico e agressivo, o qual é sua marca. Ele usa caracteristicamente o baixo Rickenbacker 4001, que junto com seus ajustes pessoais gera um timbre inconfundível.
Squire foi considerado o 18º melhor baixista do milênio numa lista divulgada pela revista Guitar há poucos anos.
Em Maio de 2015, Chris Squire foi diagnosticado com leucemia e por isso afastou-se das atividades do Yes para fazer o tratamento.
Em 28 de Junho de 2015, o tecladista Geoff Downes postou em sua conta no Twitter que Squire veio a falecer por complicações da doença.
Cofundador do Yes Chris Squire morre aos 67 anos de leucemia Do UOL, em São Paulo 28/06/2015
Chris Squire, baixista e cofundador da banda Yes, morreu neste domingo (28) em Phoenix, no Arizona, Estados Unidos. De acordo com o site NME, o músico tinha 67 anos e havia sido diagnosticado com leucemia em maio deste ano.
O baixista é o único membro que participou de todos os álbuns gravados em estúdio da banda britânica de rock progressivo.
Neste domingo, o Yes divulgou uma nota oficial, lamentando a morte de Chris Squire e falando sobre sua importância no mundo da música.
"Por toda a existência do Yes, Chris foi o eixo e, de muitos modos, a cola que nos manteve unidos por todos estes anos. Por causa da maestria ao tocar o baixo, Chris influenciou baixistas ao redor do mundo, incluindo os melhores artistas da atualidade. Chris era também um compositor fantástico, tendo escrito e coescrito muitas das músicas cativantes do Yes, bem como seu álbum solo, "Fish Out of Water". Fora do Yes, Chris foi um amoroso marido para Scotty e pai para Carmen, Chandrika, Camille, Cameron, e Xilan. Com sua natureza gentil e simpática, Chris foi um grande amigo para muitos... incluindo cada um de nós. Mas ele não era meramente nosso amigo: ele era parte de nossa família e nós compartilhamos para sempre amor e saudades dele."
Discografia
Carreira Solo
Fish Out Of Water - 1975
Run With The Fox - 1981
Chris Squire's Swiss Choir - 2007
Com o Yes
Yes - 1969
Time and a Word - 1970
The Yes Album - 1971
Fragile - 1971
Close To The Edge - 1972
Tales from Topographic Oceans - 1973
Relayer - 1974
Going for the One - 1977
Tormato - 1978
Drama - 1980
90125 - 1983
Big Generator - 1987
Union - 1991
Talk - 1994
Keys to Ascension - 1996
Keys to Ascension 2 - 1997
Open Your Eyes - 1997
The Ladder - 1999
Magnification - 2001
Fly from Here - 2011
YES : The Gates Of Delirium Live At QPR
YES : Close To The Edge Live Keys To Ascension 1996
YES : Roundabout Live From Union Tour
YES : The Gates Of Delirium
YES : Starship Trooper
YES : Heart Of The Sunrise
YES : The Fish
YES : Can You Imagine
YES : Tempus Fugiti
YES : Onward
Chris Squire foi um baixista de excepcional qualidade, com estilo próprio e único, que tornou a música do Yes com toda identidade que ela tem. Jamais será substituído, e deixa uma lacuna enorme no Rock.
KRUK : Uma Banda Polonesa de Rock Clássico Excepcional !
A banda foi formada em 2001 por Piotr Brzychcy e Krzysztof Walczyk. Os membros da banda foram fortemente inspirado por Deep Purple, Led Zeppelin, Black Sabbath e Uriah Heep e foi essas influências que moldaram a música de Kruk, colocando-o dentro de um quadro de Rock Clássico. Em 2006 Kruk gravou o álbum "Memories" com Grzegorz Kupczyk ( vocalista das bandas Ceti & Turbo). O álbum foi um tributo às bandas acima mencionados.
Nos anos seguintes a banda segue seu próprio caminho e conseguiu forjar seu próprio som. Seu álbum de estréia, intitulado adequada "Before He'll Kill You", lançado em 2009, foi bem recebido tanto pela mídia e pelos fãs de música. O ano de 2011 marcou o lançamento de seu segundo álbum de estúdio. Doogie White (ex.Rainbow, Yngwie Malmsteen, Tanque) fez aparição em "It Will Not Come Back". O álbum foi entusiasticamente aceito tanto na Polônia como na Europa.
Kruk faz uma turnê abrindo shows para bandas lendárias no Rock como Deep Purple, Uriah Heep, Thin Lizzy, Whitesnake, Graham Bonnet (ex-vocalista do Rainbow), e Michael Schenker Group. Em 2012 Kruk lança mais um disco chamado "Be3". Piotr Brzychcy comentou sobre o título do álbum: "'Be3' é um reflexo do que está acontecendo em nossa música e em nós mesmos. Estamos aqui agora, nós escrevemos música, nós tocamos, estamos lançando um novo álbum, nós amamos fazer isso e, mais importante, nós somos livres para fazê-lo. É uma espécie de um manifesto que diz -. Nós não queremos mudar esse estado ".
Em 2014 a banda para lança mais um discode estúdio chamado “Be4ore” de excepcional qualidade.
Banda
Piotr Brzychcy - guitarras
Tomasz Wiśniewski - vocals
Krzysiek Nowak - baixo
Darek Nawara - bateria
Michał Kurys - teclados
KRUK : My Sinners Live Park Tradycji 2015
KRUK : Last Second Live Park Tradycji 2015
KRUK : Last Second Making Of
KRUK : Last Second Official Music Video
KRUK : Rising Anger
O Kruk é uma banda Polonesa que faz uma música setentista clássica, de altíssima qualidade, assim como várias outras bandas daquele país.
Esperamos que o Kruk tenha uma longa vida e nos brinde com mais pérolas como as que tem nos presentado.
THE FOUR HORSEMEN : Uma Banda de Hard Blues com destino trágico !
O Four Horsemen era uma banda americana de Hard Rock, que desfrutou de um breve popularidade no final de 1980 e início de 1990. Seu estilo foi de um Blues influenciado fortemente pelo Hard Rock, mas sua fama foi um tanto fugaz e marcada por tragédias.
The Four Horsemen foi formado no final de 1980 por Welsh apelidade de Haggis – guitarrista cujo nome verdadeiro era Stephen Harris, que tinha sido um membro da Zodiac Mindwarp e baixista em turnê para The Cult. Haggis formou a banda em Hollywood, Califórnia , quando ele decidiu deixar o Cult, e mudar do Baixo para a Guitarra Ritmo. Ele já havia trabalhado com Rick Rubin, o produtor do álbum Electric do Cult, que apresentou Haggis para o vocalista Frank Starr. Rubin também sugeriu o baterista Ken "Dimwit" Montgomery para Haggis. Dimwit era o irmão de Charles Montgomery, também conhecido como Chuck Biscuits , então baterista com Danzig que também estavam trabalhando com Rubin.
Seu primeiro lançamento foi um disco auto-intitulado com quatro faixas formando um EP em 1989, sendo influenciado pelo som de AC / DC e o som de início do Status Quo.
Seu álbum de estréia, Nobody Said it Was Easy, produzido por Rubin, foi lançado em 1991, após um atraso de dois anos quando Starr foi preso por porte de drogas e passou seis meses na prisão. O álbum gerou a faixa-título como um single, seguido do hit "Rockin’Is My Business". No entanto, Starr foi preso novamente e desta vez passou um ano na prisão sob a acusação de porte drogas. Isto, combinado com as vendas de álbuns pobres em virtude da cena grunge estar tomando conta do mercado fonográfico, causou a ruptura da gravadora que os abandonou em 1992.
Em 1994, a banda, menos Haggis e Pape, que estava saturado pelo comportamento de Starr, começou a montar uma terceira versão da banda, que viria a gravar o álbum Gettin 'Pretty Good ... pelo Selo Barely Getting. Mas a primeira de duas tragédias atingiram em 27 de setembro de 1994, quando o baterista original, Ken Montgomery, morreu de uma overdose de drogas. A banda continuou com a produção do álbum, dedicando-o a Montgomery e com Chuck Biscuits assumindo na bateria para a conclusão do álbum.
Então, em novembro de 1995, Starr foi atropelado por um motorista bêbado , enquanto dirigia sua motocicleta pela Sunset Strip. Starr sofreu uma lesão grave na cabeça que o deixou em coma. Dave Lizmi continuou com a banda como o único membro original remanescente, liberando Gettin 'Pretty Good ... em 1996 pelo Selo Magnetic Air e embarcaram em uma turnê com o vocalista Ron Young, ex- Little Caesar, substituindo Starr. Apesar de ter sido inicialmente uma boa turnê, esperava-se que Starr iria se recuperar, quando ele finalmente veio a morrer em 18 de junho de 1999. Após a morte de Starr, a banda se dissolveu.
Músicos
Frank C. Starr (vocals)
Dave Lizmi (guitar)
Haggis (guitar)
Ben Pape (bass)
Ken "Dimwit" Montgomery (drums)
Outros Músicos
Ron Young (vocals)
Tim Beattie (vocals)
Pharaoh (bass)
Chuck Biscuits (drums)
Randy Cooke (drums)
Mike Valentine (guitar)
Mike Lavoie (guitar)
Rick McGee (guitar)
Derek Young (bass)
Discografia
The Four Horsemen (EP) (1989
Nobody Said it Was Easy (1991)
Gettin' Pretty Good... at Barely Gettin' By (1996)
Left For Dead (Box set) (2005) - Self-released DVD, live CD and booklet
Daylight Again (2009)
THE FOUR HORSEMEN : Rockin' Is Ma Business
THE FOUR HORSEMEN : Nobody Said It Was Easy
THE FOUR HORSEMEN : Tired Wings
THE FOURHORSEMEN : Drunk Again
O The Four Horsemen foi uma banda excepcional, de grande som, uma pena que nos tenha deixado poucos resgistros. Mas ela jamais será esquecida.
Longa Vida ao The Four Horsemen !
Longa Vida ao Rock And Roll !
A Recording Industry Association of America (R.I.A.A.), ou Associação da Indústria de Gravação da América, é conhecida popularmente pela sua tradicional certificação de álbuns e "singles" dos EUA que alcançam um certo número de unidades vendidas. Essa prática se iniciou em 1958, com um "Gold Award", posteriormente foi criando o “Platinum Award” e mais tarde o “Diamond Award”.
O Planet Caravan decidiu, então, criar “As Obras Primas do Rock Nacional”, que premia os Grandes Discos da história de Nosso Autêntico Rock Nacional, e que vai se basear não nas vendagens de discos - pois aqui neste país, o nosso Autêntico Rock não tem veiculação pela grande mídia, que se preocupa mais com baboseiras que são descartáveis - mas sim na qualidade e na importância desse disco na História de Nosso Rock.
As indicações, até o momento, foram as seguintes:
- indicação nº 1 : Jack O Estripador do Made In Brazil
- indicação nº 2 : Patrulha do Espaço do Patryulha do Espaço
- indicação nº 3 : Casa de Rock da Casa das Máquinas
- indicação nº 4 : Criaturas da Noite do Grande Terço
- indicação nº 5 : Som Nosso do Som Nosso de Cada Dia
A Indicação nº 6 é do disco da Casa das Máquinas o “Lar de Maravilhas”. O som produzido pelo Casa, mesclando o Progressivo com o Hard, fazem com que este disco seja único na discografia do Rock Progressivo Nacional. Suas músicas nos fazem viajar para além do espaço, com uma base extremamente firme, aliada às viagens do teclado e da guitarra permeando todo espaço possível na melodia. Suas letras são excepcionais, nos remetem a outras dimensões sensoriais, que podem ser comparadas às melhores viagens produzidas por bandas internacionais do gênero, o que faz com que a Casa não fique atrás de nenhuma delas. Este é outro disco obrigatório para quem queira entender e conhecer o Verdadeiro Rock Nacional. Simplesmente indispensável.
CASA DAS MÁQUINAS : Lar de Maravilhas Full Álbum
CASA DAS MÁQUINAS : Ao Vivo no Centro Cultural São Paulo 2014
ELECTRIC LADYLAND : Uma Obra Prima do Imortal Hendrix !
Electric Ladyland é o terceiro e último álbum de estúdio do Excepcional Guitarrista Jimi Hendrix e sua banda Jimi Hendrix Experience, lançado em outubro de 1968 pela Reprise Records. O álbum duplo foi o único registro da banda produzido por Jimi Hendrix. Em meados de novembro, já tinha alcançado o número um nos Estados Unidos, onde passou duas semanas no topo. Electric Ladyland foi o lançamento mais bem sucedido comercialmente da Experience e seu único álbum a chegar a atingir o número um das paradas. Ele alcançou a posição número seis no Reino Unido, onde passou 12 semanas na parada.
Electric Ladyland incluiu um cover da canção de Bob Dylan "All Along the Watchtower", que se tornou o singles mais vendido e seu único top 40 hit nos EUA, chegando ao número 20; o single chegou a número cinco no Reino Unido.
Embora tenha confundido os críticos logo após seu lançamento, Electric Ladyland desde então tem sido visto como o melhor trabalho de Hendrix e um dos maiores álbuns de Rock de todos os tempos. Ele tem sido destaque em muitas listas maior álbum de, incluindo a lista da revista Q de 2003, das 100 maiores álbuns e Rolling Stone list 's de 500 melhores álbuns de todos os tempos , em que ficou em 54º.
Gravação e produção
As sessões de gravação para o álbum tiveram início no recém-inaugurado Estúdio Record Plant Studios, com Chas Chandler como produtor e tendo como engenheiros Eddie Kramer e Gary Kellgren. Com a progressão das gravações, Chandler se tornou cada vez mais frustrado com o perfeccionismo de Hendrix e suas exigências para as inúmeras repetições na gravação das músicas. Hendrix permitiu a presença de numerosos amigos e convidados que se juntaram a ele no estúdio, o que contribuiu para um ambiente caótico e lotado na sala de controle e levou Chandler a cortar sua relação profissional com Hendrix. Redding recordou mais tarde: ".. Havia toneladas de pessoas no estúdio, você não podia se mover, era uma festa, não uma gravação". Redding, que formou sua própria banda em meados de 1968, Fat Mattress, observou que ficava cada vez mais difícil de cumprir seus compromissos com o Experience, então Hendrix tocou muitas das partes de baixo no Electric Ladyland. A capa do álbum foi "produzida e definida por Jimi Hendrix". O LP Duplo foi o único álbum do Experience a ser mixado inteiramente em estéreo.
Durante as sessões de gravação do Electric Ladyland, Hendrix começou a experimentar outras combinações de músicos e sonoridades, incluindo nas gravações músicos como Jack Cassady do Jefferson Airplane e Steve Winwood do Traffic, que tocaram baixo e órgão, respectivamente, sobre os quinze minutos da Jam Slow-Blues da Voodoo Chile. Durante a produção do álbum, Hendrix faz uma Jam improvisada com BB King, Al Kooper , e Elvin Bishop . Electric Ladyland foi lançado em outubro de 1968, e em meados de novembro já tinha chegado ao número um nos EUA, e passou duas semanas no topo. Esse disco foi o lançamento mais bem sucedido comercialmente da Experience e seu único álbum número um.
O perfeccionismo de Hendrix em estúdio era lendária - ele e Mitch Mitchell gravaram mais de 50 takes de "Gypsy Eyes"ao longo de três sessões. Hendrix era geralmente muito inseguro sobre sua voz e muitas vezes gravava seus vocais escondido atrás de telas de estúdio. Hendrix cantou todos os backing vocals na faixa-título e em "Long Hot Summer Night". Ele revelou ter se sentido muito feliz com os resultados vocais em "Have You Ever Been (To Elecrtic Ladyland)".
Música
De acordo com o jornalista de música David Stubbs, Electric Ladyland é "sem dúvida um álbum de Rock, embora seja um Rock mais evoluído, com visão mais longa". O periodista da revista John Robinson disse que sua música reconcilia o pop psicodélico de gravações anteriores de Hendrix com a agressiva do funk que ele iria explorar em seu álbum de 1970 com a Band of Gypsys . Durante a gravação, Kramer experimentou várias técnicas inovadoras de estúdio, tais como backmasking, efeito de chorus, eco, e flanging, que Cub Koda da AllMusic refere que esses efeitos recontextualizaram os sons psicadélicos e do funk de Hendrix no álbum.
Electric Ladyland é uma gravação composta pela grande variedade do talento musical de Hendrix. Ele inclui exemplos de vários gêneros e estilos de música: o "Burning of the Midnight Lamp" psicodélico, as longas sessões de Blues Jam em "Voodoo Chile", o New Orleans-estilo R & B de Earl King em "Come On", a produção de estúdio épica de "1983 (A Merman I Should Turn to Be)", o comentário social de "House Burning Down", e a música clássica dos anos sessenta - era Britpop - de Noel Redding em "Little Miss Strange". O álbum também apresenta uma releitura elétrica do clássico de Bob Dylan "All Along the Watchtower", que foi excepcionalmente bem recebido pela crítica, bem como pelo próprio Dylan, e também "Voodoo Child (Slight Return)", uma gravação feita para exibição de rádio e com repertório de violão. O escritor da Rolling Stone Holly George-Warren elogiou "Crosstown Traffic" principalmente or causa de se Riff de Guitarra Hard Rock.
Electric Ladyland incluiu a primeira canção gravada de Hendrix para caracterizar o uso de um pedal wah-wah "Burning of the Midnight Lamp", que alcançou o número 18 nas paradas britânicas.
Capa do Disco
Hendrix tinha escrito para a Reprise Records descrevendo o que ele queria para a arte da capa, mas isso foi ignorado na maior parte. Ele pediu expressamente para uma foto colorida por Linda Eastman sentado com as crianças em uma escultura de Alice no País das Maravilhas em Central Park, e tirou uma foto dele para referência. A empresa em vez disso usou uma foto vermelha e amarela borrada, tomada por Karl Ferris. A Track Records usou seu departamento de arte, o que produziu uma imagem de cobertura pelo fotógrafo David Montgomery , que também fez a foto da capa interna de Hendrix, que descreve dezenove mulheres nuas descansando na frente de um fundo preto. Hendrix expressou total descontentamento e constrangimento com esta capa de "mulheres nuas", tanto quanto ele estava descontente com a capa de Axis: Bold as Love. Ele achou a capa desrespeitosa, sendo que ela foi banida em vários locais por ser considerada pornográfica, enquanto em outros locais o disco era vendido com as capas invertidas ao avesso.
Lançamento e Recepção
Electric Ladyland foi lançado em os EUA em 16 de outubro de 1968. Em meados de novembro já tinha chegado ao número um em os EUA, passando duas semanas no primeiro lugar.
Esse foi o único álbum da Experiencea alcançar o número um das paradas de sucesso. Ele alcançou a posição número seis no Reino Unido, e passou 12 semanas na parada. Electric Ladyland confundiu os críticos de música contemporânea, os quais elogiaram algumas das suas canções, mas sentiam que o álbum faltava estrutura e soava muito denso. A Melody Maker dizia que o álbum ema um mix confuso, com exceção de "All Along the Watchtower", que a revista chama de obra-prima. Em uma revisão negativa para a Rolling Stone, Tony Glover se refere apenas a algumas boas canções como "Little Miss Strange", "Voodoo Chile" e "1983". O jornalista de música Robert Christgau, por outro lado, classificou o álbum como sendo o quinto melhor álbum do ano em sua votação para o Annual Award’s Jazz & Pop Magazine.
Ao longo do tempo, a opinião do álbum tem melhorado significativamente entre os críticos, que, desde então, viram nele como o melhor trabalho de Hendrix. De acordo com o autor Michael Heatley, "a maioria dos críticos concordam" que Electric Ladyland é "a mais completa realização de Jimi"; O Editor da Guitar World Noe Goldwasser viu o álbum como a obra definitiva de música psicodélica, descrevendo-o como "uma utopia aural que acomoda tanto conflito arraigado e doce, anseios espirituais vagos , realizada em conjunto por um músico magistral".
Electric Ladyland tem sido destaque em muitas listas dos maiores álbuns, incluindo um ranking número 10 na lista dos 100 Maiores Álbuns Ever Classic Rock do Reino Unido e número 37 no The Times 100 melhores álbuns de todos os tempos. O jornalista de música e autor Peter Doggett argumentou que é muito provável o melhor disco de Rock de todos os tempos por causa de seu conceito excepcional, melodias astutas, experimentação, e musicalidade altamente qualificada e excelente, e que continua inigualável por qualquer outro artista de Rock. Em 2003, a Revista Q incluiu em sua lista dos 100 maiores álbuns de todos os tempos, enquanto a Rolling Stone classificou-a no número 54 em sua lista dos 500 melhores álbuns de todos os tempos. Tom Larson classificou Electric Ladyland como um álbum de Hard Rock essencial em sua 2004.
Músicas
All songs written by Jimi Hendrix, except where noted.
US Cover
Side one
1. "...And the Gods Made Love" 1:21
2. "Have You Ever Been (To Electric Ladyland)" 2:11
3. "Crosstown Traffic" 2:25
4. "Voodoo Chile" 15:00
Side two
5. "Little Miss Strange" (Noel Redding) 2:52
6. "Long Hot Summer Night" 3:27
7. "Come On (Let the Good Times Roll)" (Earl King) 4:09
8. "Gypsy Eyes" 3:43
9. "Burning of the Midnight Lamp" 3:39
Side three
10. "Rainy Day, Dream Away" 3:42
11. "1983... (A Merman I Should Turn to Be)" 13:39
12. "Moon, Turn the Tides... Gently Gently Away" 1:02
Side four
13. "Still Raining, Still Dreaming" 4:25
14. "House Burning Down" 4:33
15. "All Along the Watchtower" (Bob Dylan) 4:01
16. "Voodoo Child (Slight Return)" 5:12
UK Cover
Disc One, side one
1. "And the Gods Made Love" 1:22
2. "Have You Ever Been (To Electric Ladyland)" 2:11
3. "Crosstown Traffic" 2:25
4. "Voodoo Chile" 15:02
5. "Still Raining, Still Dreaming" 4:25
6. "House Burning Down" 4:33
7. "All Along the Watchtower" (Bob Dylan) 4:00
8. "Voodoo Child (Slight Return)" 5:13
Disc two, sides two and three
9. "Little Miss Strange" (Noel Redding) 2:51
10. "Long Hot Summer Night" 3:27
11. "Come On" (Earl King) 4:10
12. "Gipsy Eyes" 3:43
13. "The Burning of the Midnight Lamp" 3:40
14. "Rainy Day, Dream Away" 3:42
15. "1983...(A Merman I Should Turn to Be)" 4:49
16. "Moon, Turn the Tides...Gently Gently Away"
Pessoal
Credits taken from the 1993 MCA compact disc booklet
Jimi Hendrix – lead vocals, guitar, piano, percussion, comb and tissue paper kazoo, electric harpsichord, bass on "Have You Ever Been (To Electric Ladyland)", "Long Hot Summer Night", "Gypsy Eyes", "1983", "House Burning Down", and "All Along the Watchtower"
Noel Redding – backing vocals, bass on "Crosstown Traffic", "Little Miss Strange", "Come On (Let the Good Times Roll)", "Burning of the Midnight Lamp", and "Voodoo Child (Slight Return)", acoustic guitar and lead vocals on "Little Miss Strange"
Mitch Mitchell – backing vocals, drums (except on "Rainy Day Dream Away" and "Still Raining, Still Dreaming"), percussion, lead vocals on "Little Miss Strange"
Adicional pessoal [ editar ]
Jack Casady - baixo em "Voodoo Chile"
Brian Jones - percussão em "All Along the Watchtower"
Al Kooper - piano "Long Hot Summer Night"
Dave Mason - violão de doze cordas em "All Along the Watchtower", backing vocals em "Crosstown Traffic"
The Sweet Inspirations - backing vocals em "Burning of the Midnight Lamp"
Steve Winwood - órgão em "Voodoo Chile"
Chris Wood - flauta em "1983 ... (A Merman Devo vez de ser)"
Pessoal Adicional
Jack Casady – bass on "Voodoo Chile"
Brian Jones – percussion on "All Along the Watchtower"
Al Kooper – piano on "Long Hot Summer Night"
Dave Mason – twelve string guitar on "All Along the Watchtower", backing vocals on "Crosstown Traffic"
The Sweet Inspirations – backing vocals on "Burning of the Midnight Lamp"
Steve Winwood – organ on "Voodoo Chile"
Chris Wood – flute on "1983... (A Merman I Should Turn to Be)"
On "Rainy Day, Dream Away" and "Still Raining, Still Dreaming":
Larry Faucette – congas
Mike Finnigan – organ
Buddy Miles – drums
Freddie Smith – tenor saxophone
Produção
Producer - Jimi Hendrix
Engineers - Eddie Kramer and Gary Kellgren
Mixed by Jimi Hendrix, Eddie Kramer, and Gary Kellgren
Arranged by Jimi Hendrix
US cover liner note by Jimi Hendrix
US cover design - Karl Ferris
US cover inside photos - Linda Eastman and David Sygall
US art direction - Ed Thrasher
UK cover design - David King, Rob O'Connor
UK cover inside photos - David Montgomery
First CD remaster by Lee Herschberg (Reprise 6307-2)
Second CD remaster by Alan Douglas - Remastering by Joe Gastwirt, Liner notes by Michael Fairchild
Third CD remaster by Experience Hendrix - Remastering by Eddie Kramer and George Marino, Art direction by Vartan, Liner notes by Jeff Leve, Essay by Derek Taylor
Resenha - Electric Ladyland - Jimi Hendrix Experience Por Marcos A. M. Cruz
Quando ouvimos falar em Jimi Hendrix automaticamente evocamos uma das duas imagens: Monterey, onde ao final de uma antológica apresentação sacrifica sua guitarra em meio às chamas, ou Woodstock, expurgando o absurdo do Vietnã numa contundente interpretação do hino nacional americano entremeada de alusões a combates que aconteciam naquele exato momento a milhares de quilômetros de distância.
Porém foi longe dos palcos e das multidões que acometiam aos shows aguardando algum tipo de pirotecnia que ele dava uma vazão ainda maior ao seu impulso criativo: entre as quatro paredes de um estúdio.
Em seu álbum de estréia ("Are You Experienced?") temos o "Experience" (Mitch Mitchell na bateria e Noel Redding no baixo) transpondo para o vinil a energia em estado bruto que aflorava em suas apresentações ao vivo, e já neste disco nota-se a disposição de Hendrix em experimentar todos recursos de estúdio possíveis na época, aliado à verdadeira proeza realizada por Eddie Kramer, engenheiro de som que acompanharia Hendrix pelo resto de sua carreira, que conseguiu registrar toda crueza da banda em parcos quatro canais. A seguir veio o "Axis: Bold As Love", no qual a musicalidade do power-trio vem de forma um pouco mais polida e as letras mais líricas, ao mesmo tempo em que expande ainda mais a experimentação sonora contida no disco anterior.
Contudo no "Electric Ladyland" Hendrix foi muito mais fundo, pois além de não sofrer a pressão por resultados imediatos tal qual nos primeiros álbuns, ainda por cima assumiu total controle da produção e direção dos trabalhos em estúdio. Soma-se a isso toda efervescência experimental/sensorial que pipocava na época, e que Jimi, já alçado à condição de "superstar", absorvia como uma esponja, expandindo-as ainda mais, em parte graças ao uso de drogas, principalmente alucinógenas, que ajudavam a "abrir os canais de percepção".
O Experience já se encontrava em franco processo de desintegração, pois Hendrix e Redding já vinham divergindo a algum tempo, e nas sessões de gravação as coisas pioraram ainda mais, pois pela primeira vez contavam com diversos músicos convidados, tais como Steve Winwood (Traffic) e Jack Casady (Jefferson Airplane). Na realidade o clima nas gravações era um tanto quanto anárquico, pois freqüentemente o pessoal emendava longas jams que começavam no estúdio e terminavam em algum clube local.
Porém isto não significa que tudo foi feito "nas coxas", pois Hendrix passava por uma fase extremamente detalhista, fazendo com que vários takes fossem gravados até a exaustão, e consumindo muitas e muitas noites trancafiado no estúdio ao lado de Eddie Kramer no processo de mixagem.
O álbum (originalmente duplo) abre com "And The Gods Make Love", experimento sonoro feito a partir da superposição de diversos vocais e solos de guitarra distorcidos, amplificados e alterados, como que à nos preparar para o que encontraremos pela frente; segue com "Have You Ever Been (To Electric Ladyland)", no qual Jimi nos convida para uma "viagem" pelo seu território (você já esteve na terra da dama elétrica?/ o tapete mágico está te esperando/ por isso não se atrase/ quero lhe mostrar diferentes emoções/ quero conduzir-te através de sons e movimentos/ a mulher elétrica nos espera/ está na hora de partir...) ok, partamos então!
Passamos pelo rock vigoroso de "Crosstown Traffic" - como que a nos indicar que ainda estamos na cidade a caminho - e temos "Voodoo Chile" - verdadeiro blues urbano baseado em "Catfish Blues" - no qual Hendrix nos fala de suas raízes (sou um filho de Voodoo/ na noite em que nascí/ juro que a lua se tornou um fogo vermelho). Depois vem "Little Miss Strange" de autoria de Noel Redding, "Long Hot Summer Night", "Come On (Let The Good Times Roll)" de autoria de Earl King, "Gypsy Eyes" e a melódica "Burning Of The Midnight Lamp" no qual Jimi retoma um pouco do lirismo do álbum anterior (a manhã acabou/ e o dia também/ não há mais nada/ exceto a lua aveludada/ hoje eu sentí toda minha solidão/ pois é demais/ fazer um homem suportar a sí próprio/ e eu aquí sozinho vendo as horas passando).
Em seguida "Rainy Day, Dream Away", e "Still Raining, Still Dreaming", que se tratam praticamente da mesma faixa - porém entre elas de repente é como se abrisse uma janela que nos levasse para outra dimensão com "1983... (A Merman I Should Turn To Be)" e "Moon, Turn The Tides... Gently, Gently Away", uma longa suíte impregnada de experimentalismo e psicodelia, antecipando o que viria a ser chamado de "Rock Progressivo" na década seguinte.
Prosseguimos com "House Burning Down" - servindo de prenúncio para outro ponto alto do disco, uma versão inspiradíssima de "All Along The Watchtower" de BOB DYLAN, que inclusive anos depois passou a interpretá-la numa roupagem "Hendrixniana". E para fechar o álbum com chave de ouro temos "Voodoo Child (Slight Return)", onde o ciclo se fecha e Jimi estranhamente parece anunciar seu futuro próximo (se eu não lhe encontrar mais neste mundo/ tentarei no próximo/ não se atrase).
Na época Hendrix sugeriu uma capa no qual constava uma foto do Experience (feita pela Linda Estman - mais tarde Sra.McCartney), porém no lançamento inglês da época a gravadora optou por outra foto no qual aparecem 19 garotas nuas - reproduzida aquí pois embora contra a vontade de Jimi foi com essa capa que esse álbum ficou marcado.
O título do álbum também batizou o estúdio que Hendrix construiu em Nova Iorque - e praticamente não chegou a usar.
Jimi não foi o guitarrista mais técnico nem mais rápido que houve na face da Terra - mesmo àquela época já haviam monstros sagrados a nível de técnica (Jeff Beck) ou a nível de velocidade (Alvin Lee), por isso algumas pessoas estranham todo o mito que criou-se sobre sua pessoa.
Porém, sua arte só pode ser compreendida se compartilharmos das mesmas palavras dele em "Are You Experienced?" (se você pode se concentrar/ então venha junto comigo/ daremos as mãos e assistiremos o nascer do sol/ do fundo do mar/ mas antes diga-me/ já experimentaste?/ bem, eu já).
Ou como disse Francisco Beato numa matéria para a revista VIP Exame em outubro de 97: "Hendrix é como o primeiro trago em um havana, o primeiro gole de Jack Daniel's, a noite inaugural de sexo com aquela namoradinha do colégio: você estranha, acha o sabor áspero e pode até se decepcionar, respectivamente. Depois de algum tempo, aprende a gostar e jamais esquece!"
Fonte: Resenha - Electric Ladyland - Jimi Hendrix Experience http://whiplash.net/materias/cds/003190-jimihendrix.html#ixzz3d2ULqM00
Jimi Hendrix: ápice do que se entende por álbum de estúdio Resenha - Electric Ladyland - Jimi Hendrix Por Maurício Rigotto
Os deuses podem ser ouvidos fazendo amor logo na abertura do disco. …And the Gods Made Love é um aglomerado de sons e ruídos que servem como uma vinheta introdutória de Have You Ever Been (to Electric Ladyland), uma bela canção que antecede o rock Crosstown Traffic, faixa que nos remete a sonoridade dos dois primeiros álbuns do grupo. Temos então Voodoo Chile em blues, com mais de quinze minutos de duração, e o bom rock Little Miss Strange, composto pelo baixista Noel Redding, a pungente Long Hot Summer Night e um rock ao estilo de New Orleans com Come on (Let the Good Times Roll).
O texto representa opinião do autor, não do Whiplash.Net ou dos editores.
A fixação de Jimi Hendrix pela temática cigana aparece em Gypsy Eyes, antecedendo a linda e psicodélica Burning of the Midnight Lamp. O disco tem seqüência com mais uma série de canções inspiradíssimas: RainyDay, Dream Away; 1983 (A Merman I Should Turn To Be); Moon, Turn the Tides…Gently Away e Still Raining, Still Dreaming. Para encerrar o petardo, um protesto social em House Burning Down; a cover de Bob Dylan para All Along The Watchtower, considerada por muitos a melhor regravação já feita de uma música; e a épica Voodoo Child (Slight Return), com seu marcante efeito sonoro adquirido através de um pedal Wah-Wah Cry Baby, uma das melhores músicas do genial guitarrista.
Vale lembrar que, alguns meses antes, em 1968, Bob Dylan lançou o álbum John Wesley Harding e quando Jimi Hendrix – seu fã declarado – o ouviu, gravou de imediato suas versões para as canções All Along The Watchtower e Drifter’s Escape, pretendendo incluí-las em Electric Ladyland. Drifter’s Escape acabou ficando de fora, sendo posteriormente incluída no álbum póstumo South Saturn Delta.
A capa original, que estampava dezenove mulheres nuas, causou considerável controvérsia, sendo substituída em outras edições por uma foto da face do guitarrista. Além dos três músicos (hoje todos já falecidos), Jack Cassady, do Jefferson Airplane, tocou baixo em Voodoo Chile, e Steve Winwood, do Traffic, tocou órgão na mesma faixa. Al Kooper, da banda de Bob Dylan, tocou piano em Long Hot Summer Night e Buddy Miles tocou bateria em RainyDay, Dream Away e Still Raining, Still Dreaming. O guitarrista do Traffic, Dave Mason, tocou guitarra de doze cordas em All Along The Watchtower (embora sua participação tenha sido limada da versão final) e fez backing vocals em Crosstown Traffic. Chris Wood, também do Traffic, tocou flauta em Come on (Let the Good Times Roll). Outro que teve a sua participação limada da versão final de All Along The Watchtower foi o guitarrista dos Rolling Stones, Brian Jones, que tocou percussão na música. A versão de All Along The Watchtower com Dave Mason e Brian Jones pode ser ouvida no álbum South Saturn Delta.
Fonte: Jimi Hendrix: ápice do que se entende por álbum de estúdio http://whiplash.net/materias/cds/115821-jimihendrix.html#ixzz3d2V5gMsF
Capas Históricas: Jimi Hendrix - Electric Ladyland (1968) Blog Rock 'n' Roll Maniac
A década de 1960, como todos já sabemos foi marcado por grandes acontecimentos na política (guerra do Vietnã, guerras de descolonização na África e na Ásia e a guerra fria), na cultura o rock surgia ao lado da contra cultura e o movimento Hippie, os beats a proclamção da liberdade do sonho de por mudar o mundo visando contestar as regras rígidas de uma sociedade hipócrita e decadente eram assuntos que estavam na pauta do dia e um dos grandes expoentes da revolução musical chamada rock alçava altos võos e na sua própria época se tornava uma lenda, ou seja, um mito que atravessaria décadas renovando seu público e provando que a sua música é realmente atemporal.
Jimi Hendrix surgiu na cena revolucionando a guitarra elétrica com o seu jeito virtuoso e cheio de feeling fornecendo as bases, o modelo de guitarrista perfeito acima do bem e do mal e o primeiro registro Are You Experienced (1967), deixa isso mais do evidente, pois é um dos maiores álbuns de todos os tempos do rock e no mesmo lançou o segundo álbum Axis: Bold As Love (1967), onde mais uma vez superou quaisquer limites afirmando-se como o músico, ou seja, o maior guitarrista de sua época, mas a consagração definitiva viria com o terceiro álbum de estúdio que também era o último que o guitarrista lançaria ainda em vida.
Electric Ladyland é o álbum perfeito de Hendrix o verdadeiro classic álbum, pois além do blues, tem o funk, a pegada soul e claro o rock que predominava na sonoridade do grupo e assim o foi nos dois álbuns anteriores e por isso não ficaria de fora do terceiro, desta vez o álbum não conta com a produção de Chas Chandler que havia trabalhado no último com Eddie Kramer que havia participado apenas como engenheiro de som, mas desta ele assumiu toda a produção do álbum e os trabalhos aconteceram no Record Plant Sudios, em Nova York entre os meses de julho e dezembro de 1967 e a outra parte aconteceu na Inglaterra, em Londres no Olympic Studios de janeiro a agosto de 1968 e em outubro do mesmo ano, finalmente aterrizava nas prateleiras das lojas.
O álbum contou com várias participações especiais como; Al Cooper (que no mesmo ano em conjunto com Stills Nash e Bloomfield lançaram o álbum Super Sessions), Steve Winwood (vocalista do Traffic que tocou orgão) e o futuro baterista do Gypsy of Bands, Buddy Miles entre outros e já pelos três primeiros estarem em cena já valem toda a empreitada dispendida para gravar este clássico do rock. E o resultado é um álbum com o grande hit de Hendrix a faixa Voodoo Chile (Slight Return), mas o principal objetivo não é falar do álbum, pois ele terá uma resenha num lugar mais apropriado, pois a maior polêmica que reside em Electric Ladyland está na arte gráfica que embala a bolacha dupla.
Quando álbum estava todo pronto disponível para prensagem para finalmente poder desembarcar nas lojas mundo afora, rolava um problema sério que envolvia justamente a imagem que seria utilizada para embalar o álbum, pois segundo a vontade de Hendrix a capa deveria ter uma figura colorida por Linda Eastman (futura senha McCartney), com o pessoal da banda sentados com várias crianças ao redor de uma estátua de Alice no País das Maravilhas, no Central Park, em Nova York, mas a gravadora ignorou o pedido do guitarrista. Foi sugerida uma fotografia tirada pelo fotografo David Montgomery, com 19 belas mulheres completamente nuas, segurando um álbum e uma fotografia do guitarrista que foi a que a gravadora acabou escolhendo e mesmo com sob protesto contra essa capa, foi com ela que o álbum ficou imortalizado.
Uma boa fornada desse álbum saiu com essa capa, que posteriormente foi censurada, e foi substituída por outra com uma imagem da cabeçado guitarrista com as cores vermelho e amarelo e família do grupo quando foi do relançamento do álbum optou por manter a capa alternativa realizando uma vontade do cantor que na época havia protestado contra a sua utilização dizendo que a nudez na capa deveriam ser coberta, pois não era o que ele queria, mas a capa original realmente tem tudo haver com o título do álbum.
Em 2010, foi lançada um versão especial em cd/dvd cujo encarte recheado de fotos e textos (escrito por Derek Taylor), trás a versão original da capa, pois esta foi a primeira que uma atitude proibitiva de algo que batia de frente contra os costumes referentes aos valores morais da época viessem do próprio autor da obra, mas independente da capa ser a primeira, segunda ou terceira a verdade é que Electric Ladyland era o "magnum opus" do guitarrista, pois este álbum quebrava todas as barreiras possíveis e vislumbrava sempre o futuro e não hesitou em usar a tecnologia disponível em seu auxílio, pois a aventura inter-galática promovida por Hendrix estava bem a frente de seu tempo e também marca o fim da Expirience band, e se você ainda não conhece o álbum está esperando o que para conferi-lo, pois o rock da década de 1960 nunca foi tão profícuo e profético antes de Hendrix o maior de todos os guitarrista empunhar a sua Fender Stratocaster mágica e apontar todas as possibilidades que a guitarra poderia oferecer e através dele ofereceu o céu, o mar, a terra e o ar.
Fonte: Rock 'n' Roll Maniac http://rocknrollmaniaco.blogspot.com.br/2012/08/capas-historicas-jimi-hendrix-electric.html
JIMI HENDRIX : Electric Ladyland Full Álbum
ELECTRIC LADYLAND : The Making Of Part 1
ELECTRIC LADYLAND : The Making Of Part 2
JIMI HENDRIX : Crosstown Traffic Clip
NIGHT OF THE GUITARS : All Allong The Watchtower Live Hammersmith Odeon 1988
JIMI HENDRIX : Behind The Scenes - Crosstown Traffic
Electric Ladyland é um álbum que foi escrito muito antes de seu tempo, estava muito adiantado para sua época. A mescla de som que ele contém é absolutamente genial, transformando-o num dos maiores discos de toda história do Rock.
MAXX EXPLOSION : Uma Banda Power Trio Super Talentosa !
Lançado através de Kivel Records, "Forever" é o álbum de estréia do Maxx Explosion, uma nova banda de Hard Rock Melódico fundada por Chris McCarvill.
E quem é McCarvill ? Ele é o baixista do House Of Lords nos últimos 3 CDs, tendo gravado anteriormente vários álbuns com Michael Vescera MVP & Obsession, Eddie Ojeda (Twisted Sister) e excursionou como membro do Dokken, Jeff Scott Soto Band e muitos mais.
Além de seu virtuosismo técnico e enérgico no baixo, Chris McCarvill é também um compositor talentoso e um vocalista sincero. Ele gravou demos de sua música original escrita ao longo dos últimos anos e mais recentemente, Don Dokken encorajou-o a dar forma a uma nova e própria banda.
E quem McCarvill convocada para esse assunto ? Não muito diferente de House Of Lords, os companheiros de banda o guitarrista Jimi Bell e monstro baterista BJ Zampa.
Então, basicamente, Maxx Explosion é House Of Lords menos o vocalista e mentor James Christian.
Vocalmente, McCarvill não é Christian mas certamente ele é um cantor bem treinado, com um registo bastante melódico, e organiza sabiamente as harmonias vocais aqui, há muitos vocais melódicos de fundo em "Forever" com classe e eficácia.
Musicalmente, Maxx Explosion interpreta o tipo de Melodic Hard Rock que gostamos: final dos anos 80 & início dos anos 90 inspirou rockers com uma abundância de refrões, riffs de guitarra cortantes (mais solos quentes) e uma grande seção rítmica.
Quando digo grande, isso significa grande, o trabalho de baixo e o som é monolítico, gordo, groovy a maneira Billy Sheehan, enquanto BJ Zampa tem muito mais espaço para explodir as peles do que em qualquer outra banda que ele esteve envolvido. Isso não significa que Maxx Explosion é uma banda 'Jammin'. Nem um pouco.
"Forever" é um disco de músicas em formato clássico Melodic Hard Rock cheio de melodias e refrões cativantes semelhante a Mr. Big, Waysted, Dokken, Whitesnake e, claro, House Of Lords.
Mas se eu tiver para fazer uma comparação mais precisa, Maxx Explosion me lembra John Sykes (ex-Whitesnake) quando executou suas guitarras nos seus trabalhos solo e no Blue Murder da época do disco 'Nothin' But Trouble '.
Não consigo encontrar uma faixa fraca no disco de estreia do Maxx Explosion "Forever".
As músicas são cheias, polidas e com alma. McCarvill canta com estilo e suas linhas de baixo são ótimas (ele também toca alguns teclado de fundos com bom gosto para embelezar as músicas), Jimi Bell desencadeia riffs matadores e solos deslumbrantes, e BJ Zampa simplesmente arrebenta suas peles.
A co-produção de Don Dokken - colaborando também para os 'stylings & sound shape' ala John Kalodner - aumentou de intensidade este álbum, resultando num disco soando como os discos no final dos anos 80 e início dos 90. Ele tem uma " vibe & magic”, e eu adoro isso. Se você gosta de clássico Melodic Hard Rock na veia dos trabalhos acima mencionados (como Mr. Big, Blue Murder, Waysted, Dokken, House Of Lords), faça um favor e não perca Maxx Explosion com "Forever". Altamente recomendado.
Faixas
01. Devils Locomotive (4:36)
02. Falling Away (3:58)
03. Cross Your Heart (3:59)
04. Don't Wanna Break (4:49)
05. Love Is A Nightmare (3:40)
06. Rise (3:49)
07. End Of The Line (3:33)
08. Demon Wheel (2:00)
09. Cant Stop Falling (4:36)
10. Beat Around The Bush (3:54)
11. Famous (4:05)
12. Suicide Door (3:42)
13. Forever (4:39)
Banda
Chris McCarvill - Lead Vocals, Bass, Keyboard
Jimi Bell - Guitar, Backing Vocals
BJ Zampa - Drums, Backing Vocals
MAXX EXPLOSION : Devil's Locomotive Live At Massachusetts 2015
MAXX EXPLOSION : Green Eyed Lady Live From Bleachers 2014
MAXX EXPLOSION - Green Eyed Lady Live At Jimi Bell Birthday Show 2014
MAXX EXPLOSION : Alone Again Live From Bleachers 2014
MAXX EXPLOSION : I Am The Walrus Live From Bleachers 2014
MAXX EXPLOSION : End Of The Line Live From Bleachers 2014
MAXX EXPLOSION : Can’t Stop Falling In Love
MAXX EXPLOSION : Forever Live At MRF3
MAXX EXPLOSION : Famous
MAXX EXPLOSION : Live At The Cannery Music Hall 2015
MAXX EXPLOSION : Live At Bounty Rock Café Olomouc 2014
O Maxx Explosion é uma banda excepcional, com uma sonoridade pesada mas de altíssima qualidade, tanto nas composições como na harmonia, brilhantemente conduzida por seus integrantes.
Uma ótima banda que tem tudo para se firmar no cenário Rock da atualidade, tão carente de talentos como esses.