Olá queridos amigos, estou aqui para compartilhar com vocês a história e som das bandas que fazem nosso autêntico rock nacional.
A cena nunca morrerá, temos força jovem na ativa, fazendo trabalho de primeira, com muito gás e vontade de criar.
Nessa matéria de estreia escolhi uma moçada super antenada, o pessoal da Messias Elétrico , até o nome é massa. Eles são de Macéio, Alagoas e fazem uma sonzeira top.
Lançados pelo selo Baratos Afins, isso mesmo, do querido Luis Calanca, já estão em seu segundo CD.
Os Messias Elétrico são:
Pedro Ivo Araújo - guitarra, voz e flauta
Alessandro Mendonça - baixo
Leonardo Luiz - teclado e vocais
Lilian Lessa - guitarra e voz
Fernando Coelho - bateria
A principal novidade é a presença de Lillian Lessa (Necro) nos vocais e composições. Desde meados de 2014, ela passou a integrar o Messias Elétrico, que agora atua como um quinteto.
Digo que eles são uma grata surpresa para quem curte a sonoridade do rock setentista. Viajamos nessa sonoridade mescladas e criativas que vai desde o Groove do Deep Purple fase (Covardale/Hughes) ao prog do Pink Floyd, Yes , ouvimos balanço, músicas curtas, músicas longas, enfim essa moçada sabe usar a criatividade em suas composições.
As letras bem elaboradas combinam com os instrumentos bem arranjados, contribuindo com um trabalho bem feito, deixando de lado aquela onda que rock qualquer um faz e pode fazer de qualquer jeito.
A banda foi formada em abril 2010, da ideia do Alessandro e Pedro Ivo, ambos da extinta "Canela Seca", uma banda com sonoridade do rock nacional dos anos 70. Os dois se juntaram ao Fernando Coelho, baterista, formando um power trio, flertando com o rock groovado e progressivo. Logo perceberam que precisavam de um teclado para aprimorar o som, assim recrutaram o tecladista Leonardo Luiz.
A proposta da banda é tocar o que lhes dá prazer ao segurar um instrumento: rock.
Como a influência comum remota aos ícones dos anos 60/70, a musicalidade do grupo enveredou por esses caminhos.
Com apenas cinco faixas, o primeiro álbum de nome homônimo tem uma sonoridade poeirenta que irá agradar em cheio quem curte a música produzida durante os anos 70. O principal destaque é a longa “The Last Groove”, dividida em quatro partes, uma verdadeira odisséia cósmica musical com viajantes passagens instrumentais. Um clássico instantâneo!
Mas há mais na bolacha. A faixa batizada com o nome da banda é um hard de respeito, enquanto “Desejo, Loucura e Barulho” tem um riff pesado que remete ao Sabbath.
1. Sigo Cantando2. Messias Elétrico
3. The Last Groove
4. Que Mundo é Esse
5. Desejo, Loucura e Barulho
MESSIAS ELÉTRICO : Desejo, Loucura e Barulho
Neste ano lançaram em novembro seu segundo CD "Tempo Bom" com 7 músicas
Da abertura com o groove rock de Tempo Bom ao desfecho com as tinturas pop psicodélicas de O Fruto, o novo álbum do Messias Elétrico convida o ouvinte para uma jornada pelos complexos caminhos da condição humana em seu constante diálogo consigo, com o outro e com a existência.
MESSIAS ELÉTRICO : Tempo Bom
MESSIAS ELÉTRICO : Tempo Bom
MESSIAS ELÉTRICO : Show de Lançamento
MESSIAS ELÉTRICO : Minerva Parte Final
Mas nem pense em papo-cabeça ou “viajandão”. O lance aqui é rock and roll. Quando o então quarteto lançou o homônimo disco de estreia em 2011, a crítica especializada levantou a orelha e chancelou com louvores a atualização do encontro entre o rock setentista e o hardprogressivo mediado pela banda nascida em Alagoas.
Agora, quatro anos depois, a Baratos Afins – e Luiz Calanca – apostou novamente e o Messias Elétrico retorna com novas mensagens e nova roupagem.
A pegada forte, a pulsação vibrante e os arranjos intrincados continuam, contudo, soam revigorados. Com a entrada de Lillian Lessa (Necro) nos vocais, as músicas apontaram para um novo recheio de sonoridades que expressam o amadurecimento nato de um grupo musicalmente coeso, completado por Pedro Ivo Salvador (guitarra e voz), Leonardo Luiz (teclado e voz), Alessandro Mendonça (baixo) e Fernando Coelho (bateria).
Messias Elétrico II traz sete músicas produzidas pelo grupo e mixadas pelo expert Dácio Messias, no estúdio Concha Acústica, em Maceió, capital de Alagoas.
Uma pedra atrás da outra. Depois do balanço – outra assinatura indefectível da banda – de Tempo Bom, a multifacetada WR 107 passeia pela história do rock numa costura firme, precisa e elegante entre composição, arranjo e performance.
Dramática e intempestiva, A Peste recorre às vestes do hard 70s para abordar uma tragédia iminente. Piano e porrada. Um tanto diferente de As Sementes, que alterna diferentes atmosferas musicais ao longo dos seus quase sete minutos.
Em Nada é um Sonho, assinada e cantada por Leonardo Luiz, a participação de Ana Galganni (Divina Supernova) numa execução emocionante de flauta transversal foi um presente carinhoso para a música – e para o ouvinte. A balada bluesy pode soar como uma ousadia diante do vigor musical do Messias Elétrico. Bobagem. Com uma entonação peculiar, ela soa como uma declaração de amor explicitamente incisiva, mas genuinamente honesta.
Se o andamento balançado de Minerva é acompanhado pelas guitarras inventivas de Pedro Ivo, a faixa segue ladeira acima puxada por linhas vocais alucinantes e alucinógenas. Coisa séria. Coisa fina.
O mesmo pode ser dito da arte gráfica da capa e contracapa elaborada pelo artista visual Jonathan Melo. A ilustração traz uma profusão de elementos que bem simbolizam a paisagem conceitual do álbum – um cenário em que desolação e renascimento acontecem simultaneamente e a todo instante.
O encerramento com O Fruto é o prelúdio de um fim primoroso. Uma canção superior, meticulosamente arranjada a partir de referências imbatíveis (Beatles fase White Álbum, Pink Floyd fase Meddle) para extrair o melhor da composição.
É incontestável: em seu retorno, o Messias Elétrico chegou mais forte, com melhores músicas e com um disco que merece mais do que uma nota de rodapé na história do rock brasileiro.
Ouça o Messias Elétrico no site neve dos deuses:
http://www.navedosdeuses.com.br/component/muscol/M/241-messias-eletrico/867-messias-eletrico-volume-ii
Ou
https://tradiio.com/embed/artist/messias-eletrico…
Página do Facebook:
https://www.facebook.com/Messias-El%C3%A9trico-391633767677801/?ref=ts&fref=ts
Fontes:
http://www.collectorsroom.com.br/2012/01/messias-eletrico-critica-do-album.html
http://www.beatrix.pro.br/mofo/messias.htm
https://pelasbandasdasalagoas.wordpress.com/category/bandas/messias-eletrico/
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