domingo, 29 de junho de 2014

A Dica do Planet Caravan - 14. Shadow Gallery

SHADOW GALLERY : Pain


O grupo norte-americano Shadow Gallery passou por maus bocados em 2008, que o fizeram pensar na continuidade ou não da banda: no dia 29 de outubro daquele ano, o vocalista Mike Baker sofreu um ataque cardíaco fulminante e faleceu.
O que fazer diante de uma situação como essa ? Dois caminhos se desenhavam à frente da banda. O mais seguro seria encerrar as atividades e dar um ponto final na carreira. Já a escolha mais arriscada era tentar seguir em frente, encontrando outro vocalista e reconstruindo sua história depois de um momento tão extremo como esse.
O Shadow Gallery escolheu a segunda alternativa, anunciou Brian Ashland como vocalista e seguiu em frente. O resultado é Digital Ghosts, lançado em 23 de outubro de 2009, praticamente um ano após a morte de Baker. Sexto álbum do grupo, Digital Ghosts irá agradar em cheio quem gosta de um prog metal repleto de classe e bom gosto.
O álbum conta com várias participações especiais. Ralf Scheepers, do Primal Fear, solta a voz em “Strong”. Clay Barton, do Suspyre, canta em “Venom”. O guitarrista Srdan Brankovic, do Expedition Delta, toca em “Strong”. Mas o que se destaca é o incrível poder de superação do quinteto formado por Gary Wehrkamp (guitarra e teclado), Brendt Allman (guitarra e vocal), Carl Cadden-James (baixo e flauta), Joe Nevollo (bateria) e o já citado Ashland. O resultado disso tudo faz de Digital Ghosts um dos melhores discos da carreira do Shadow Gallery.
Como era de se esperar, o álbum tem uma aura densa devido aos acontecimentos vividos pelo grupo. As faixas são longas - não existe nenhuma com menos de seis minutos - e bastante pesadas, com várias passagens instrumentais interessantes, que levam o ouvinte ao transe. Surpreendentemente, um dos principais destaques de Digital Ghosts são os vocais de Brian Ashland, limpos e cristalinos, que remetem ao timbre de Geoff Tate, do Queensryche.
Digital Ghosts é um trabalho sólido e forte. Com ele, o Shadow Gallery superou o momento mais delicado de suas duas décadas de carreira. Um álbum que reafirma o status do grupo como um dos principais nomes do prog metal em todo o mundo, ao lado do Dream Theater e do Symphony X.

Fonte
     www.collectorsroom.com.br/2011/03/shadow-gallery-review-do-album-digital.html


SHADOW GALLERY : Pain Studio Version


SHADOW GALLERY : Pain Live At Essen 2013 


The Women's In Rock - 9. April Lawton

APRIL LAWTON : Uma excepcional guitarrista da década de 70 !


Abril Lawton (30 de julho de 1948 - 23 de novembro de 2006) foi uma guitarrista e compositora que ganhou algum destaque no início e meados da década de 1970 como um membro da banda Ramatam, a qual tinha como membros o guitarrista do Iron Butterfly Mike Pinera e o baterista do Jimi Hendrix Experience Mitch Mitchell, além de Russ Smith (baixo e vocais) e Tommy Sullivan (teclados e vocais).  Seu estilo de tocar era uma mistura de Jeff Beck, Hendrix, e Allan Holdsworth. 


Lawton ficou com o Ramatam em dois álbuns de estúdio; seu álbum de estréia auto-intitulado Ramatam (1972, Atlantic) e In April Came the Dawning of the Red Suns. Devido a conflitos de personalidade e de mudança no line-up, o grupo não foi bem sucedido comercialmente, e Lawton deixou a banda após o segundo álbum, formando um projeto solo de curta duração chamado April Lawton Band, que dissolveu se no final de 1970. 


Lawton, então, saiu da cena musical para se concentrar em pintura e design gráfico.  Sua vida pessoal permaneceu muito particular, até sua morte por insuficiência cardíaca em sua casa em 23 de novembro de 2006. Ela tinha 58 anos. Grande perda de uma mulher de talentos incríveis na guitarra.



RAMATAM : The Land – Rainy Sunday Evening


RAMATAM : Ask Brother Ask


RAMATAM : Whiskey PLace


RAMATAM : Heart Song


GIBSON BARNEY KESSEL APRIL LAWTON
Esta guitarra era de propriedade de April Lawton, e foi pintada por ela a mão, no ano de 1973. Ela chegou a se utilizar esta guitarra na gravação dos dois discos do Ramatam em que participou.
Na guitarra vemos a assinatura e a datação da mesma; April Lawton 9-73. A guitarra é uma Sunburst Cereja
A guitarra é assinado e datado no topo "April Lawton 9-73." Esta guitarra é uma Cherry Sunburst Barney Kessel Custom, pesando pouco mais de 6,80 libras, tem uma largura de cerca de 9/16 polegadas, um comprimento da escala de 25 1/2 polegadas e um perfil muito confortável com o pescoço médio. Com um único corpo de largura e profundidade de 3 polegadas de 17 polegadas, o tampo é top maple laminado com duas chaves paralelas, possui maple laminado lindamente inflamado. Dois captadores humbucking número de patentes com saídas de 7.88k e 7.32K. Estilo da ponte Ebony 'Gretsch' na base de ébano ajustável. Arremate Trapeze com diamante levantou e escudo jacarandá com uma placa de identificação de plástico preto com "Barney Kessel" gravado em branco. 
Esta guitarra é uma das mais raras dos Modelos Artista da Gibson, com apenas 740 guitarras produzidas neste estilo, e foi produzida entre 1961 e 1973. Esta guitarra é uma dos poucas 57 guitarras fabricadas em 1966.




April Lawton foi uma grande guitarrista, que não teve o merecido reconhecimento da crítica e do público.
Mas tem lugar garantido na galeria dos grandes do Rock !
Longa Vida a April Lawton !
Longa Vida ao Rock And Roll !


Pelas Galáxias do Rock - 5. Karma

KARMA – Karma


É extremamente difícil expor em palavras toda a beleza do disco do Karma (homônimo), lançado em 1972. 
O executivo da RCA, Ramalho Neto, chegou a escrever um texto na contracapa que tentava definir o som da banda e a complexidade dessa arte: “(O Karma é) alma, espiritualidade, imortalidade, elevação, índia, Londres, Califórnia, New York, Rio de Janeiro, Ipanema, Gurus, Krishina, Amor Maior, incenso, Forma, Cores, Som. No Brasil (o Karma) é tudo isto e também muitos anos à frente do que virá musicalmente”. 
O Karma possuía exatamente isso, uma música riquíssima, cheia de harmonizações vocais e com teor acústico, diferente de tudo o que havia sido produzido na música brasileira até então.
De uma forma resumida, a história toda começou com o estupendo guitarrista e compositor Jorge Amiden, que tinha saído do Terço alguns meses antes e estava meio afastado de tudo, num sítio da periferia do Rio de Janeiro, se recuperando da esquizofrenia e do baque de ter saído de uma banda tão promissora. Sem dúvida, havia uma mágoa com a antiga banda, mas, estava disposto a continuar no mundo da arte, até porque acreditava no seu imenso potencial. Logo encontrou novos parceiros, também muito talentosos, Luiz Mendes Junior (violão e vocal) e Alen Cazinho Terra (baixo e vocal) e começou a trabalhar no que viria a ser uma verdadeira obra-prima. 
Tiveram a felicidade de contar ainda com os geniais Gustavo Schroeter (do grupo A Bolha) e Bill na bateria, Rildo Hora na gaita, Oberdan Magalhães na flauta, Yan Guest no cravo, Arthur Verocai nos arranjos de cordas e metais e com Bartholo, que fez a grandiosa arte da capa.
No disco, o que mais encontramos são canções refulgentes, dignas de serem executadas nos momentos de reflexão e de relaxamento, até porque trazem uma áurea única, quase divina. Prazer absoluto, é o que ouvinte sente ao ouvir as canções “Do Zero Adiante”, “Blusa de Linho”, “Epílogo”, “O Jogo”, “Omissão” e “Venha Pisar na Grama”. 
“Você Pode Ir Além”, “Transe Uma” e “Cara e Coroa” se destacam por serem intensas, às vezes pesadas, mas ao mesmo tempo calmas. Um fenômeno quase sobrenatural.
A releitura de “Tributo ao Sorriso” (gravada pelo Terço, no compacto de 1970) também é belíssima, quase que inteiramente a capela, onde percebe-se a perfeita sincronização das vozes desse maravilhoso trio.
Após o lançamento e divulgação do álbum, o Karma fez algumas apresentações importantes, como por exemplo, no Teatro de Arena de Guanabara em 1973, porém, encerrou suas atividades logo em seguida. Uma pena realmente, poderiam ter feito muito mais para a nossa música.
Menos mal que Jorge Amiden ainda pôde presentear seus inúmeros fãs com participações especiais nos discos Sonhos e Memórias do Erasmo Carlos e Frutos de Mi Tierra do cantor Fabio e como músico de apoio da banda de Milton Nascimento.
Karma... um grupo genial, que deve ser eternamente lembrado por ter propiciado um dos melhores momentos ao Rock Brasileiro, senão em quantidade de discos gravados, em quantidade de minutos do mais puro êxtase e inspiração.

Por Fabiano Oliveira


KARMA : Karma Full Album

The Wind's Voice - 5. Jim Morrison

JIM MORRISON : Uma grande voz de um poeta com atitude !


James "Jim" Douglas Morrison (Melbourne, 8 de dezembro de 1943 — Paris, 3 de julho de 1971) foi um cantor, compositor e poeta norte-americano, mais conhecido como o vocalista da banda de rock The Doors. Foi o autor da maior parte das letras da banda. Após aumento explosivo da fama do The Doors em 1967, Morrison desenvolveu uma grave dependência de álcool que juntamente com o consumo de drogas culminou na sua morte com 27 anos de idade em Paris. Alguns dizem que veio a falecer devido a uma overdose de heroína, mas como não foi realizada autópsia, a causa exata de sua morte ainda é contestada.
Morrison era conhecido por muitas vezes por sua Spoken word e poesias improvisadas enquanto a banda tocava ao vivo. Devido à suas performances e sua personalidade selvagem, ele é considerado por críticos e fãs como um dos vocalistas mais icônicos, carismático e pioneiro do rock da história da música. Morrison foi classificada na 47° posição na lista da revista Rolling Stone dos "100 Maiores Cantores de Todos os Tempos ", e em 22° lugar na lista da revista Classic Rock dos "50 maiores cantores de rock".
Jim Morrison era filho do almirante George Stephen Morrison e sua mulher Clara Clark Morrison, ambos funcionários da marinha americana. Seus pais eram conservadores e rigorosos, todavia Jim acabou por tomar para si pontos de vista completamente antagônicos aos que lhe foram ensinados. Ainda jovem, foi escoteiro.


De acordo com Morrison, um dos eventos mais importantes da sua vida aconteceu em 1947, então com quatro anos, durante uma viagem de família ao Novo México, que ele assim descreveu:
A primeira vez que descobri a morte… eu, os meus pais e os meus avós, íamos de automóvel no meio do deserto ao amanhecer. Um caminhão carregado de índios, tinha chocado com outra viatura e havia índios espalhados por toda a auto-estrada, sangrando. Eu era apenas uma criança e fui obrigado a ficar dentro do automóvel enquanto os meus pais foram ver o que se passava. Não consegui ver nada – para mim era apenas tinta vermelha esquisita e pessoas deitadas no chão, mas sentia que alguma coisa se tinha passado, porque conseguia perceber a vibração das pessoas à minha volta, então de repente apercebi-me que elas não sabiam mais do que eu sobre o que tinha acontecido. Esta foi a primeira vez que senti medo… e eu penso que nessa altura as almas daqueles índios mortos – talvez de um ou dois deles – andavam a correr e aos pulos e vieram parar à minha alma, e eu, apenas como uma esponja, ali sentado a absorvê-las.
Os pais de Morrison afirmaram que tal incidente nunca ocorreu. Morrison dizia que ele ficara tão perturbado pelo caso que os seus pais lhe diziam que tinha sido um pesadelo, para o acalmar. Em qualquer caso, tenha sido real ou imaginário, o incidente marcou-o profundamente, e ele fez repetidas referências nas suas canções, poemas e entrevistas, como por exemplo nas músicas "Peace Frog" e "Ghost Song".
Jim cresceu em locais como Alexandria; Virginia; Clearwater, Flórida; Washington D.C.; Albuquerque,Novo México; Claremont e Alameda, Califórnia; e em mais dois ou três sítios, devido à profissão do pai.


Ele foi influenciado por Friedrich Nietzsche, cujas opiniões sobre a estética, moralidade e dualidade apolíneo e dionisíaco iria aparecer em sua conversa, poesia e canções. Ele leu as obras do francês simbolista poeta Arthur Rimbaud, cujo estilo influenciaria mais tarde a forma de pequenos poemas em prosa. Ele também foi influenciado por Jack Kerouac, Allen Ginsberg, Lawrence Ferlinghetti, Charles Baudelaire,Molière, e Franz Kafka, Honoré de Balzac e Jean Cocteau, junto com a maioria dos filósofos existencialistas franceses. Quando Morrison atingiu os 15 anos, a família mudou-se para Washington, onde ficaram 3 anos enquanto Jim frequentou George Washington High School. Testes aplicados nesta escola mostraram um Q.I de 149. Apesar da poesia já fazer parte da sua vida, a partir deste ponto ele começou a levá-la bem a sério(escreveu Horse Latitudes durante este período) escrevendo sem parar em diários e cadernos. Ele graduou-se na George Washington High School em 1961, apesar dos pais o acharem preguiçoso. Seus pais o matricularam na St. Petersburg Junior College na Flórida, e mandaram para passar um ano a viver em Clearwater, Florida com os avós. Jim depressa aprendeu que ficar bêbado e perseguir a vida boémia deixava os avós bastante chateados, por isso ele fazia ambas as coisas. Quando o ano passou,Jim começou as aulas na Florida State University -"apenas porque não conseguia pensar em nada mais para fazer". Estudou, entre outras coisas, filosofia e psicologia de multidão, onde sem dúvida aprendeu uns truques que usaria mais tarde na sua vida. Mas ele queria desistir, para estudar cinema em UCLA. Não conseguindo persuadir os pais a aceitarem,matriculou-se em tantas aulas relacionadas com o teatro quanto possível. Ele ainda estava determinado a chegar a UCLA. E conseguiu em 1964, depois de ter finalmente a permissão dos pais ( apesar de ter mais de 18 anos, presumivelmente necessitava de assistência financeira). No departamento de artes teatrais de UCLA, Jim especializou-se em técnicas de filme. Jim graduou-se na UCLA no verão de 1965. Ele nem se incomodou em ir à cerimónia de graduação. Já tinha ido embora, exprimido raiva durante uns dias depois da primeira e única passagem do seu filme de fim de ano ter atraído comentários bastante negativos tanto de professores como de estudantes Jim cortou todas as comunicações com a família, chegando mesmo a queimar cheques que lhe mandavam.


Morrison tornou-se um descobridor, interessado em explorar novos caminhos e sensações diferentes, e seguiu uma vida boémia na Califórnia, frequentou a Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), formando-se no curso de cinema, deambulando por lá, dormindo em sofás telhados, andou por Venice, Los Angeles, devorando livros. Após a graduação pela UCLA, Morrison, após um encontro casual com o seu antigo colega Ray Manzarek, leu-lhe alguns poemas ( entre os quais o famoso "Moonlight Drive"), e ambos decidiram na hora fazer uma banda de rock. Para completar a banda vieram mais dois membros juntar-se a eles, Robby Krieger e John Densmore, que Ray conhecia das suas aulas de meditação. O nome da banda – The Doors - foi inspirado no livro The Doors of Perception de Aldous Huxley, que o tinha ido buscar a um verso de um poema de William Blake, que dizia: If the doors of perception were cleansed, every thing would appear to man as it is, infinite. (Se as portas da percepção estiverem limpas/ Todas as coisas se apresentarão ao homem como são, infinitas)- The Marriage of Heaven and Hell. Morrison desenvolveu um estilo de cantar único e um estilo de poesia a tocar fortemente no misticismo.


Morrison adotou a alcunha de "Mr. Mojo Risin'", um anagrama de "Jim Morrison" e que ele usou como refrão na música "LA Woman" no álbum com o mesmo nome e o último que gravou. Era também chamado de Lizard King retirado de um verso do seu famoso épico "The celebration of the Lizard", parte do qual foi gravado no álbum Waiting for the Sun, adaptado a musical nos anos 1990.
Ainda antes da formação dos Doors, Morrison começou a consumir várias drogas, a beber álcool em grandes quantidades e a entregar-se a diversos prazeres, aparecendo embriagado para as sessões de gravação (podendo ouvir-se soluços em "Five to one").
Apesar de nunca se ter sentido próximo da sua família, Morrison protegia os seus companheiros de banda. Aparentemente, uma vez disse a Ray Manzarek que nunca se sentia confortável num encontro social a não ser que ele ou outro membro do grupo estivesse com ele. Morrison recusou algumas oportunidades de carreira a solo.


Em Março de 1971, após todos os membros da banda terem decidido parar por algum tempo, Morrison mudou-se para Paris na companhia da sua namorada de sempre, Pamela Courson, com o propósito de se concentrar na escrita.
Jim Morrison era um barítono e tinha um timbre de voz bonito e encorpado. Ele tinha bons graves e chegava a altos agudos. 


Em Paris, morreu em 3 de Julho de 1971, na banheira, aos 27 anos de idade. Em sua lápide está escrito: "Kata Ton Daimona Eaytoy" (Em Português "Queime Seu Demônio Interior). Muitos fãs e biógrafos especularam sobre a causa da morte, se teria sido por overdose, pois embora Jim não fosse conhecido por consumir heroína, Pam fazia-o (morreu de overdose em 1973) e é sabido que nesse Verão correu Paris à procura de heroína de uma pureza invulgar. Outra hipótese seria um assassinato planejado pelas próprias autoridades do governo dos Estados Unidos. Morrison foi referido como sendo o nº 4 a morrer misteriosamente, tendo sido os três primeiros Jimi Hendrix, Janis Joplin e Brian Jones (todos mortos com 27 anos). O relatório oficial diz que foi "ataque de coração" a causa da sua morte. Está sepultado no famoso cemitério do Père-Lachaise em Paris. Devido a atos de vandalismo de alguns fãs, por diversas vezes a associação de amigos do cemitério sugeriu que o corpo fosse transferido para outra necrópole.
Em abril de 2010, foi lançado o documentário When You're Strange de Tom DiCillo, que conta a história do The Doors. O documentário é narrado pelo ator Johnny Depp.


TIMELINE

1943: Jim Morrison nasce em 8 December
1947: Morrison presencia um acidente de carro com a idade de 4 anos, onde presenciou a morte de uma família de índios
1958: Morrison entra para o Alameda High School in Alameda, California.
1961: Em Junho ele complaeta sua graduação na George Washington High School
1962: Ele se muda para a Universidade Estadual da Flórida (FSU) in Tallahassee onde toma parte no recrutamento para participar de um filme
1964: Em Janeiro chega a Los Angeles, California, para cursar a Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA)
1965: Morrison recebe sua graduação na UCLA na Escola de Artes e Teatro no Departamento de Artes
1965: Após essa graduação Jim Morrison passa uma vida pacata e tradicional em Venice Beach
1965: The Doors se forma como uma Banda de Rock
1966: The Doors abre os shows da banda de Van Morrison no Whisky a Go Go. Jim acabou sendo muito influenciado pelas performences de palco de Van Morrison. The Doors e Van Morrison cantam, juntos no palco, uma música chamada Gloria de autoria de Van Morrison
1967: Jim Morrison faz uma série de fotos em preto-e-branco em sessões organizadas pelo fotógrafo Joel Brodsky. As fotos seriam usadas em materiais promocionais em revistas, covers, compilações e outros itens de propaganda da banda
1967: A banda sente o primeiro gusto de reconhecimento nacional após assinar com a Elektra Records
1967: A banda produz um filme promocional para "Break on Through (To the Other Side)", o qual se transformou no primeiro single de sucesso da banda em seu primeiro álbum. Todos os membros da banda aparecem no video em close-up e Morrison cantando em playback as letras da música
1968: A banda faz o seu terceiro album de studio ‘Waiting for the Sun’
1969: A banda faz o seu quarto album de studio ‘The Soft Parade’
1969: Morrison publica dois livros de poesia; ‘The Lords/Notes on Vision’ e ‘The New Creatures’
1969:  Jim é preso por causar um enorme tumulto no Dinner Key Auditorium, Miami
1970: Morrison participa de uma cerimônia de noivado celta pagã com a crítica de Rock e autora de textos sobre Ficção Científica Patricia Kennealy
1970: Jim privadamente publica seu livro ‘An American Prayer’
1971: Jim morre em 3 de julho

A CELEBRAÇÃO DO LAGARTO

UM PEQUENO JOGO
  Antes eu tinha um pequeno jogo
  Gostava de rastejar no meu cérebro
  Penso que sabes qual o jogo que me refiro
  Refiro-me a um jogo chamado Enlouquecer
  Agora devias tentar este pequeno jogo
  Apenas fecha os olhos e esquece o teu nome
  esquece o mundo, esquece as pessoas
  E nós ergueremos um campanário diferente.
  Este pequeno jogo é divertido de fazer.
  Apenas fecha os olhos, impossível perder
  E eu estou aqui, eu vou também
  Liberta controlo, estamos a atravessar

OS HABITANTES DA COLINA
  Bem no fundo do cérebro
  Passando bem o limiar da dor
  Onde nunca há nenhuma chuva
  E a chuva cai suavemente sobre a cidade
  E sobre as cabeças de todos nós
  E no labirinto de correntes por baixo
  Sossegada e celeste presença de
  Nervosos habitantes do monte nos suaves montes de volta
  Répteis com fartura
  Fósseis, cavernas, frescas elevações de ar
  Cada casa repete um molde
  Janela rolou
  Um carro de besta trancado contra a manhã
  Todos dormem agora
  Cobertores silenciosos, espelhos livres
  Pó cega debaixo das camas de casais legítimos
  Enrolados em lençóis
  E filhas, enevoada com sémen
  Olhos nos seus mamilos
  Esperem! Ouve um massacre aqui
  Não pares para falar ou olhar em volta
  As tuas luvas e o leque estão no chão
  Vamos sair da cidade
  Vamos de fuga
  E tu és aquela que eu quero me vir!!

NÃO TOCAR NA TERRA
  Não tocar na terra, não ver o sol
  Nada mais a fazer a não ser fugir, fugir, fugir
  Vamos fugir, vamos fugir
  Casa no topo do monte, a lua jaz quieta
  Sombras nas árvores testemunhando a brisa selvagens
  Anda, querida, foge comigo
  Vamos fugir
  Foge comigo, foge comigo, foge comigo
  Vamos fugir
  A mansão é amena no topo do monte
  Ricos são os quartos e os confortos lá
  Vermelhos são os braços de luxuosas cadeiras
  E não vais saber nada até entrares lá dentro
  Corpo morto do Presidente no carro do condutor
  O motor funciona a cola e alcatrão
  Anda connosco, não vamos muito longe
  Para Este conhecer o Czar
  Foge comigo, foge comigo, foge comigo
  Vamos fugir
  Alguns foras-de-lei vivem junto ao lago
  A filha do ministro está apaixonada pela serpente
  Que vive num poço junto à estrada
  Acorda, rapariga, Estamos quase em casa
  Sol, sol, sol
  Queima, queima, queima
  Lua, lua, lua
  Apanhar-te-ei em breve... em breve... em breve!
  Eu sou o Rei Lagarto
  Posso fazer qualquer coisa

O PALÁCIO DO EXÍLIO
  Durante sete anos habitei no livre Palácio do Exílio
  Jogando estranhos jogos com as raparigas da ilha
  Agora estou de volta à terra dos justos
  E dos fortes e dos sábios
  Irmãos e irmãs da pálida floresta
  Crianças da noite
  Quem de entre vós fugirá com a caça?
  Agora a noite chega com a sua legião púrpura
  Metam-se nas vossas tendas e nos vossos sonhos
  Amanhã entramos na cidade do meu nascimentoQuero estar preparado.

FONTES
   Wikipedia
   Infopédia
   Society For Recognition Of Famous People
   The Complete Guide to The Music Of The Doors, Peter K. Hogan


THE DOORS : Riders On The Storm


THE DOORS : Light My Fire Official Live


THE DOORS : When The Music Is Over Live Bowl 1968


ALICE COOPER : Desperado ALive


THE DOORS : Roadhouse Blues Live In N.Y. 1970


THE DOORS & EDDIE VEDDER : Roadhouse Blues Live At Los Angeles 1993


THE DOORS : The End Live


ALICE COOPER : Tribute To Jim Morrison


THE DOORS & JIM MORRISON : Reportagem de Nelson Motta


JIM MORRISON TRIBUTE : Adagio In G minor



Jim Morrison sem dúvida nenhuma foi uma das maiores estrelas do Universo do Rock, não só por sua voz e atitudes, mas também por suas poesias e musicalidade.
Tem lugar certo na Galeria dos Imortais do Rock.
Longa Vida a Jim Morrison !
Longa Vida ao Rock And Roll !



quarta-feira, 25 de junho de 2014

Os Operários do Rock Nacional - 5. Luiz Carlos Barata Cichetto

LUIZ CARLOS “BARATA” CICHETTO – Nosso Grande Poeta do Underground !


Quando nos lembramos da história do Rock, muitas vezes só vemos nossos ídolos como sendo os únicos protagonistas e responsáveis por essa história. Isso não é verdade.
Para que nossos Ídolos possam mostrar todo seu talento e genialidade, muita gente também trabalhou duro para que isso tivesse êxito. E aqui nosso pensamento não tem limites, pois podemos imaginar as responsabilidades que vão desde o cara que cuida do instrumento para o músico até o cara que faz as ligações elétricas dos equipamentos para que haja o show, passando pelos bravos homens que fazem a divulgação e a cobertura dos eventos.
O Planet Caravan buscará, nestas postagens que agora têm início, prestar uma homenagem a esses nossos Heróis mutas vezes anônimos, mas que também são de fundamental importância para que tudo ocorra. A eles o nosso muito obrigado.
A postagem de nº 1 foi do Tio Cosme da Web Radio No Mundo do Rock, a postagem nº 2 foi do Daniel Ribeiro e ao seu Magnífico Projeto “Web Rock Station”, a postagem nº 3 foi do Fabiano Oliveira, a postagem nº 4 é do Grande Alexandre Isoppo, o mentor do Projeto Alma Hard AOR, e a postagem de nº 5 é do Fantástico Luiz Carlos “Barata” Cichetto, o homem das palavras.
Enquanto os Estados Unidos tinha Lou Reed, nós temos Luiz Carlos Barata Cichetto, o homem que consegue transformar as palavras em música, o homem que consegue transmitir sentimentos de forma tão sutil, com palavras tão simples e diretas. O homem que consegue, com suas palavras e textos, nos colocar dentro dos ambientes e nos fazer sentir o clima daquilo que ele nos passa através de suas palavras. Poetas como esse são absolutamente necessários num mundo de palavras tão previsíveis, e por isso, Luiz, você faz um trabalho essencial e indispensável. Muito obrigado por seu trabalho, assim como o Rock, ele também alivia as nossas almas. Este reconhecimento, muito simples, é o mínimo que podemos fazer por aquilo que você nos oferece.

Eu recomendo veementemente a leitura desta revista !



domingo, 22 de junho de 2014

Os Operários do Rock Nacional - 4. Alexandro Isoppo

ALEXANDRO ISOPPO – E seu Projeto Alma Hard AOR


Quando nos lembramos da história do Rock, muitas vezes só vemos nossos ídolos como sendo os únicos protagonistas e responsáveis por essa história. Isso não é verdade.
Para que nossos Ídolos possam mostrar todo seu talento e genialidade, muita gente também trabalhou duro para que isso tivesse êxito. E aqui nosso pensamento não tem limites, pois podemos imaginar as responsabilidades que vão desde o cara que cuida do instrumento para o músico até o cara que faz as ligações elétricas dos equipamentos para que haja o show, passando pelos bravos homens que fazem a divulgação e a cobertura dos eventos.
O Planet Caravan buscará, nestas postagens que agora têm início, prestar uma homenagem a esses nossos Heróis mutas vezes anônimos, mas que também são de fundamental importância para que tudo ocorra. A eles o nosso muito obrigado.
A postagem de nº 1 foi do Tio Cosme da Web Radio No Mundo do Rock, a postagem nº 2 foi do Daniel Ribeiro e ao seu Magnífico Projeto “Web Rock Station”, a postagem nº 3 foi do Fabiano Oliveira, e a postagem nº 4 é do Grande Alexandre Isoppo, o mentor do Projeto Alma Hard AOR. O Alexandre toca esse projeto há muito tempo, nostrazendo bandas de Rock , em sua maioria, muito pouco conhecidas por parte de nosso público, e de excepcional qualidade, ou seja, presta um serviço de divulgação e manutenção da memória dessas bandas inestimável. Seu blog recebe um número bastante expressivo de visitas, o que comprova a qualidade de seu trabalho, e sempre nos brinda com bandas novas e clipes maravilhosos.
Pouco posso falar sobre seu trabalho, sugiro que todos visitem seu blog, e façam como eu; visito diariamente, para me manter informado e em busca de material para novas postagens aqui no Planet Caravan.
Alma Hard Aor, do Grande Alexandre Isoppo, um magnífico projeto de extrema significância ao Rock, nós, rockeiros, agradecemos seu trabalho, e você merece este lugar singelo, na Galeria de Nossos Verdadeiros Heróis.
Longa Vida ao Alma Har AOR !

ALMA HARD AOR
Link do Blog : http://alma-hard-aor-alehard.blogspot.com.br/


A Dica do Planet Caravan - 13. Private Angel

PRIVATE ANGEL : Nailed !


A banda Private Angle já tem 3 discos e é uma banda alemã formada por músicos experientes, que já participaram de inúmeros outros projetos musicais ( Maggie’s Madness, Wildcat, Vacancy e Talon Frontline ). Os amantes do clássico hard rock tem nesta banda um trabalho excepcional, com músicas feitas como manda a tradição: vocais rasgados, bons solos, melodias contagiantes com muito groove. 
A musica Nailed! Apresenta excelentes coros, de grande pegada.


Private Angel - Human Wreck


Private Angel - The Liar


The Women's In Rock - 8. Pat Benatar

PAT BENATAR : Uma voz incrível !


Pat Benatar (nascida Patricia Mae Andrzejewski, Nova Iorque, 10 de janeiro de 1953) é uma cantora de rock americana, com sete discos de platina1 e três álbuns de ouro, bem como 19 músicas no Top 40. Pat Benatar foi indicada para o Hall da Fama do Rock and Roll em 2004. A música "Love is a Battlefield" foi um hino adolescente em 1983 e entrou como trilha sonora para o filme "De Repente 30". A música "Hit Me With Your Best Shot" foi incluída no jogo Guitar Hero III: Legends of Rock na turnê Starting Out Small, e a música "Heartbreaker" aparece no Guitar Hero World Tour, a quarta versão do jogo.


Patricia Mae Andrzejewski nasceu em Greenpoint, Brooklyn , Nova York .  Sua mãe, Mildred, foi uma esteticista , e seu pai, Andrew Andrzejewski, era um trabalhador metalúrgico. Seu pai era de ascendência polonesa e sua mãe era inglêsa, com ascendência alemã. Sua família mudou-se para o Norte de Hamilton Avenue, em Lindenhurst, New York , uma aldeia no município de Long Island.


Ela se interessou por teatro e começou a ter aulas de voz, cantando seu primeiro solo com oito anos de idade, em Daniel Street Elementary School, uma canção chamada "It Must Be Spring". No Lindenhurst Senior High School (1967-1971), ela participou de teatro musical, atuando na peça Queen Guinevere, cantando na peça Christma’s Tree na Cerimonia Anual de Iluminação da cidade.
Acabou indo estudar na Juilliard Music, Pat surpreendeu a todos ao decidir pela carreira da música clássica, ao contrário dos desejos de sua família que a imaginavam estudando mediicna.
Aos 19 anos, casou com u colega da escola de nome Dennis Benatar, que acabou seguindo carreira no exército.


Em 1973 Pat deixa seu emprego como caixa de banco para seguir carreira como cantora, depois de se inspirar num concerto de Liza Mineeli que ela assistiu em Richmond.
 Ela conseguiu um emprego como garçonete e também cantava numa boate chamada The Roaring Twenties além de cantar num outro clube chamado Coxon.  A banda começa a chamar a atenção e gravam um single, até sua estréia oficial como banda em 1979 quando assinam com a Chrysalis Record.
Dai para frente a banda progride, lança seu primeiro disco, e Pat se divorcia.


Pat Benatar ganhou quatro consecutivos Grammy para Melhor Performance de Rock Feminino por seus LP Crimes Of Passiono (1980) e as músicas "Fire and Ice" (1981), "Shadows Of The Night"(1982), e" Love Is a Battlefield "(1983). Dos dez Grammy da temporada da década de 80, Benatar foi nomeada oito vezes.
Ela se casou com o guitarrista e produtor Neil Giraldo em 20 de fevereiro de 1982. O casal se conheceu em 1979 quando chegou ao seu estúdio para um ensaio.


Benatar também ganhou indicações ao Grammy Award em 1984 por Melhor Performance Vocal Pop, Feminino com "We Belong" e, em 1986, de Melhor Performance Vocal de Rock, Duo ou Grupo como membro da United Artists Against Apartheid por seu single, "Sun City".  Benatar é também a vencedora de três American Music Awards: Favorite Female Pop / Rock Vocalista de 1981 e 1983, e Favorite Female Pop / Rock Vídeo Artista de 1985. Ela foi introduzida no Long Island Music Hall of Fame em 30 de outubro de 2008.


PAT BENATAR : Fire And Ice Live


PAT BENATAR : Heartbracker Live


PAT BENATAR : Hit Me With Your Best Shot Live In New Haven Coliseum 1982


PAT BENATAR : Promises In The Dark Live


PAT BENATAR : Hell Is For Children Live In New Haven Coliseum 1982


PAT BENATAR : Precious Time Music Video


Pat Benatar é dona de uma grande voz, que permanece em nossa mentes muito tempo após a audição de suas músicas.
Longa Vida a Pat Benatar !
Longa Vida ao Rock And Roll !


Great Bands Great Songs - 39. Budgie

BUDGIE : Uma Grande Banda que já fazia um Hard poderoso na década de 60.


O Budgie é uma banda de hard rock/heavy metal de Cardiff, País de Gales.
Criada em 1968, sua formação original consistia de Burke Shelley (John Burke Shelley, 10 de abril de 1947, Tiger Bay, Cardiff, South Glamorgan, Gales do Sul) no baixo e vocal, Tony Bourge (Anthony James Bourge, 23 de novembro de 1948, Tiger Bay, Cardiff, South Glamorgan, Gales do Sul) (guitarra e vocal) e Ray Phillips (Raymond John Phillips, 1 de março de 1945, Tiger Bay, Cardiff, South Glamorgan, Gales do Sul (bateria). A atual formação é composta por Simon Lees (guitarra), Burke Shelley (baixo e vocal) e Steve Williams (bateria).


Seu primeiro álbum foi gravado em Rockfield Studios com o produtor do Black Sabbath, Rodger Bain e lançado em 1971 seguido por Squawk em 1972. O álbum que se seguiu, Never Turn Your Back on a Friend (1973), inseriu a banda na história do rock and roll e possivelmente contém sua melhor canção, "Breadfan", mais tarde regravada pelo Metallica. (Metallica também regravou uma outra canção da Budgie, "Crash Course In Brain Surgery"). Ray Philips deixou a banda antes do quarto álbum In for the Kill ser gravado e foi substituído por Pete Boot (Peter Charles Boot, 30 de setembro de 1950, West Bromwich, Staffordshire).


Em 1975, Bourge e Shelley se juntaram ao baterista Steve Williams para o álbum Bandolier, Bourge deixou a banda em dezembro de 1978 e foi substituído por John Thomas. A música do LP de 1978, "Impeckable", fez parte da trilha sonora do filme "J-Men Forever" de 1979 (aparecendo freqüentemente na série de televisão "Night Flight" da USA Network de 1981 a 1988) e se tornou um clássico. A banda resistiu com sucesso à New Wave of British Heavy Metal (NWOBHM) até 1982, sendo até mesmo a atração principal dos Festivais de Reading e Leeds. Eles chegaram a ter um grande número de fãs na Polônia, chegando a ser a primeira banda de heavy metal a se apresentar atrás da Cortina de Ferro em 1982. Teve também destaque a sua excursão com o apoio de Ozzy Osbourne em 1984.


A banda se desfez em 1988, seus integrantes foram participar de produções em estúdios e ocasionalmente sendo convidados para outros projetos; John Thomas participou no estúdio do CD Phenomena com o ex-integrante do Black Sabbath, Glenn Hughes. John Thomas deixou a banda em 2001 depois de terem sido a atração principal do festival ao ar-livre, "Welsh Legends of Rock".


Desfrutando de grande popularidade no Texas, um pouco graças ao legendário promotor musical, o DJ e empresário do ramo de restaurantes, Joe "The Godfather" ou "Mr. Pizza" Anthony na rádio KMAC/KISS da década de 1970, a banda se reuniu para apresentações em 1995, 1996 e 2000 nos festivais ao ar-livre 'La Semana Alegre' em San Antonio, Texas. Eles excursionaram de 2002 a 2006, principalmente pelo Reino Unido, pelas regiões de Nova York/Nova Jérsei, Dallas e realizaram algumas apresentações na Europa incluindo o Festival do Rock da Suécia e um retorno à Polônia pós-comunista.


Budgie gravou um novo álbum intitulado You're All Living In Cuckooland, que foi lançado no Reino Unido no dia 7 de novembro de 2006.

MÚSICOS

Músicos Atuais
   • Burke Shelley – lead vocals, bass guitar (1967–1988, 1995–1996, 1999–presente)
   • Steve Williams – drums, backing vocals (1974–1986, 1999–presente)
   • Craig Goldy – guitars (2007–presente)



Músicos que participaram da banda
   • Tony Bourge – guitars (1967–1978)
   • Ray Phillips – drums (1967–1974)
   • Pete Boot – drums (1974)
   • Rob Kendrick – guitars, backing vocals (1978–1979)
   • John "Big" Thomas – guitars (1979–1988, 1995–1996, 1999–2002)
   • Duncan Mackay – keyboards (1982)
   • Jim Simpson – drums (1986–1988)
   • Robert "Congo" Jones – drums (1995–1996)
   • Andy Hart – guitars (2002–2003)
   • Simon Lees – guitars (2003–2007)



DISCOGRAFIA

Álbuns de estúdio
   • Budgie (1971)
   • Squawk (1972)
   • Never Turn Your Back on a Friend (1973)
   • In for the Kill (1974)
   • Bandolier (1975)
   • If I Were Britannia I'd Waive the Rules (1976)
   • Impeckable (1978)
   • Power Supply (1980)
   • Nightflight (1981)
   • Deliver Us From Evil (1982)
   • You're All Living In Cuckooland (2006)

Coletâneas e álbuns ao vivo
   • Best of Budgie (1975)
   • Best of Budgie (1981)
   • An Ecstasy Of Fumbling - The Definitive Anthology (1996)
   • The Best Of Budgie (1997)
   • Heavier Than Air - Rarest Eggs (1998)
   • We Came, We Saw… (2000)
   • Life in San Antonio (2002)
   • The Last Stage (2004)
   • Radio Sessions 1974 & 1978 (2005)
   • The BBC Recordings (2006)



BUDGIE : Who Do You Want For Your Love Live The Old Grey Whistle 75


BUDGIE : Hammer And Tongs


BUDGIE : Breadfan Live At Mexico City


BUDGIE & Judas Priest : Running From My Soul Live 74


BUDGIE : In For The Kill


BUDGIE : Slipaway


BUDGIE : Rocking Man



O Budgie foi uma excepcional banda do final da década de 60 até a década de 70, e fazia um som Hard com muito Blues e peso, numa mistura sem igual.
É eterna na Galeria das Grandes e Imortais Bandas de Rock de toda história.
Longa Vida ao Budgie !
Longa Vida ao Rock And Roll !


domingo, 15 de junho de 2014

A Dica do Planet Caravan - 12. Ben Granfelt Band

BEN GRANFELT BAND : Almighty Blues


Atualmente temos percebido que há muito talento vindo da Finlândia, e outro de seus grandes exemplos é a excelente Bem Granfelt Band, que acabou de lançar seu disco “Handmade”. Bem Granfelt é um músico experiente que fazia parte de bandas como Gringos Locos, Guitar Slingers e Leningrad Cowboys, mas ele se tornou mais conhecido por sua parceria com Andy Powell  no Wishbone Ash, há alguns anos. 
Além de tocar nas referidas bandas, desde meados dos anos oitenta, Granfelt construiu uma sólida carreira a solo paralela, e o fruto mais recente de sua colheita é este registo brilhante como Ben Granfelt Band.
A estrela do CD é obviamente, Granfelt requintado a tocar guitarra, num tom fantástico e melodias, mas ele também é um cantor talentoso e os companheiros de banda proporcionam uma companhia instrumental quente e firme. 
O Blues feito por Bem é muito envolvente, intenso e de ótima qualidade.


BEN GRANFELT BAND : Almight Blues Live


BEN GRANFELT BAND : Breathe Official Music





The Monster's Of Rock - 1. Rick Wakeman

RICK WAKEMAN : O Homem dos dedos mágicos e suaves do Rock !


Richard "Rick" Christopher Wakeman (Londres, 18 de maio de 1949) é um tecladista de rock progressivo britânico. Ele é um pianista clássico treinado, e tornou-se bastante famoso por sua virtuosidade. Nos primeiros anos de sua carreira ele foi um pioneiro no uso de teclados eletrônicos e seu nome tornou-se sinônimo de tecladista cercado por uma vasta gama de equipamentos.


Wakeman alcançou a fama em 1970 tocando com a banda The Strawbs, juntando-se ao Yes em 1971. Ele entrou e saiu da banda pelo menos quatro vezes, reflexo de um relacionamento turbulento com o grupo. Em 2002 ele voltou ao Yes pela quinta vez.


Wakeman tem uma carreira solo extremamente longa. Ele também tocou como músico convidado para artistas como Elton John, Brian May, Alice Cooper, Lou Reed, David Bowie, Ozzy Osbourne e Black Sabbath.


Rick Wakeman é considerado um dos pais do Rock Progressivo e do Rock Sinfônico. Wakeman é um tecladista brilhante, sendo considerado por muitos, como as mãos mais ágeis dentre todos os tecladistas. Utiliza pianos acústicos, elétricos e eletrônicos; sintetizadores; Minimoog; Mellotron; todos os tipos de teclados; órgãos, órgão Hammond; clavicórdios e tudo que tenha teclas.


Wakeman produziu centenas de álbuns com os mais variados temas. Desde lendas míticas da antiga Inglaterra até o Espaço Sideral, passando por reis, rainhas, temas astrológicos, trilhas sonoras para filmes dentre outros. Produziu tantos álbuns em sua carreira musical que nem mesmo o próprio tem certeza de quantos álbuns produziu ou participou ao todo.


Dois de seus filhos, Adam Wakeman e Oliver Wakeman, também seguiram a carreira de tecladistas, sendo o filho Oliver o que mais se aproxima do estilo do pai. Adam Wakeman é o atual tecladista da banda de heavy metal Black Sabbath e toca muito com o pai aparecendo em diversos álbuns e shows.


Recentemente, no final de 2008, Wakeman foi convidado formalmente pela realeza britânica para celebrar os 500 anos da ascensão de Henrique VIII ao trono inglês com um de seus espetáculos o que deu origem ao show "The Six Wives of Henry VIII Live at Hampton Court Palace" lançado em CD, DVD e Blu-Ray. O show foi realizado em um dos castelos construídos por Henrique VIII, o Hampton Court Palace e reuniu uma orquestra com 70 integrantes, um coral de 40 vozes, um quinteto de rock e diversos convidados especiais.
Em 2012, ele esteve novamente em turnê pela América Latina. Tocou na Argentina, no Chile e no Brasil.



DISCOGRAFIA
   • 1971 Piano Vibrations
   • 1973 The Six Wives of Henry VIII
   • 1974 Journey to the Centre of the Earth
   • 1975 The Myths and Legends of King Arthur and the Knights of the Round Table
   • 1975 Lisztomania (Trilha Sonora)
   • 1976 No Earthly Connection
   • 1977 White Rock (filme)|White Rock (Trilha Sonora)
   • 1977 Rick Wakeman's Criminal Record
   • 1978 The Royal Philharmonic Orchestra Performs the Best Known Works of Rick Wakeman
   • 1979 Rhapsodies
   • 1981 The Burning (Trilha Sonora)
   • 1981 1984
   • 1982 Rock 'N' Roll Prophet
   • 1983 Cost of Living
   • 1983 G'ole!
   • 1985 Silent Nights
   • 1985 Live at Hammersmith
   • 1985 Beyond the Planets
   • 1986 Country Airs
   • 1986 Crimes of Passion (Trilha Sonora)
   • 1987 The Gospels
   • 1987 The Family Album
   • 1988 Time Machine
   • 1988 A Suite of Gods
   • 1988 Zodiaque
   • 1989 Sea Airs
   • 1989 Black Knights at the Court of Ferdinand IV
   • 1990 Night Airs
   • 1990 Phantom Power (Trilha Sonora)
   • 1990 In the Beginning
   • 1991 Rock 'n' Roll Prophet Plus (Regravação de Rock 'n' Roll Prophet com 4 novas faixas)
   • 1991 Aspirant Sunset
   • 1991 Aspirant Sunrise
   • 1991 Aspirant Sunshadows
   • 1991 Suntrilogy
   • 1991 The Classical Connection
   • 1991 2000 A.D. Into the Future
   • 1991 African Bach
   • 1991 Softsword: King John and the Magna Charter
   • 1993 Heritage Suite
   • 1993 Classic Tracks
   • 1993 Wakeman with Wakeman
   • 1993 No Expense Spared
   • 1993 The Classical Connection II
   • 1993 Prayers
   • 1994 Wakeman with Wakeman: The Official Bootleg
   • 1994 Live on the Test
   • 1994 Rick Wakeman's Greatest Hits
   • 1995 The Piano Album
   • 1995 The Seven Wonders of the World
   • 1995 Cirque Surreal
   • 1995 Romance of the Victorian Age
   • 1995 King Biscuit Flower Hour
   • 1995 Visions
   • 1995 Simply Acoustic (Outro nome: The Piano Album)
   • 1995 The Private Collection
   • 1995 Almost Live in Europe
   • 1996 Fields of Green
   • 1996 Voyage
   • 1996 The New Gospels
   • 1996 Tapestries
   • 1996 The Word and Music
   • 1996 Orisons
   • 1996 Can You Hear Me?
   • 1996 Vignettes
   • 1997 Tribute (Em homenagem aos Beatles)
   • 1997 Voyage
   • 1998 Themes
   • 1999 Return to the Centre of the Earth
   • 1999 The Natural World Trilogy
   • 1999 The Art in Music Trilogy
   • 1999 White Rock II
   • 1999 Stella Bianca alla corte de Re Ferdinando
   • 2000 Recollections: The Very Best of Rick Wakeman 1973-1979
   • 2000 Preludes to a Century
   • 2000 Chronicles of Man
   • 2000 Christmas Variations
   • 2000 Rick Wakeman Live in Concert 2000
   • 2001 Frost in space
   • 2001 Out of the Blue
   • 2001 Classical Variations
   • 2001 Two Sides of Yes
   • 2002 The Wizard and the Forest of All Dreams
   • 2002 Hummingbird
   • 2002 The Yes Piano Variations
   • 2002 Two Sides of Yes – Volume 2
   • 2003 Out There
   • 2005 Rick Wakeman at Lincoln Cathedral
   • 2006 Retro
   • 2007 Amazing Grace
   • 2007 Retro 2
   • 2007 Live at the BBC
   • 2009 The Six Wives of Henry VIII: Live at Hampton Court Palace
   • 2010 Always with you
   • 2010 Past, present and future
   • 2010 Anderson/Wakeman - The Living Tree
   • 2012 In The Nick of Time


RICK WAKEMAN : King Arthur Live In Wembley 1975


RICK WAKEMAN : King Arthur Live


RICK WAKEMAN : The Maker


RICK WAKEMAN : Catherine Parr Live 2009


RICK WAKEMAN : Guinevere


RICK WAKEMAN : Journey To The Center Of The Earth Live


RICK WAKEMAN : Close To The Edge On Piano


YES : Yessongs Rick Wakeman Solo 1973


RICK WAKEMAN : White Rock


RICK WAKEMAN & JON LORD : Live On Sunflower Jam 2011


RICK WAKEMAN : The Recollection Live



Rick Wakeman foi um verdadeiro Mago dos Teclados, com construções melódicas fabulosas, nos brindou com grandes clássicos do Rock Progressivo.
Longa Vida a Rick Wakeman !
Longa Vida ao Rock And Roll !