Qualquer coisa que falarmos do Yes será insignificante, perto da grandeza e da importância desta banda para o cenário do Rock Progressivo do mundo.
O Yes é uma banda formada na Inglaterra, sendo seus fundadores; Jon Anderson (vocal), Chris Squire (baixo), Tony Kaye (teclado), Peter Banks (guitarra) e Bill Bruford (bateria) em 1968.
Apesar das muitas mudanças na formação, separações ocasionais e as diversas mudanças na música popular, o grupo está na ativa há 42 anos e ainda detém grande prestígio internacional.
Após vários nomes, a banda passa a se chamar Yes com a entrada de Banks, tendo o nome sido sugerido por ele mesmo, com o objetivo de que a palavra acabaria se destacando em pôsteres publicitários. Conforme Ian Anderson, o nome foi prontamente aceito por todos, por entenderem que a palavra era positiva.
O primeiro concerto do Yes foi no “East Mersey Youth Camp” na Inglaterra em 4 de agosto de 1968. Em seguida, abriram o show de despedida do Cream no Royal Albert Hall de Londres.
O primeiro álbum foi lançado em 25 de julho de 1969, e recebeu o nome da banda.
Os vocais combinados e harmoniosos de Anderson e Chris já se notavam, e se tornariam a marca registrada da banda, destacando-se notavelmente em toda sua discografia. A musicalidade complexa, onde se notam elementos clássicos também formaram a base da “musicalidade” da banda.
Quando da gravação do segundo álbum, em 1970, Tony Banks sai da banda e entra em seu lugar Steve Howe.
Nessa época, e com a entrada de Howe, a sonoridade do Yes se consolida, e conforme lemos na Wikipedia:
As gravações do Yes durante a década de 1970 ainda hoje são consideradas por muitos fãs como sendo o som clássico do Yes. Esses discos apresentam arranjos complexos com orientação de música erudita, marcações de tempo incomuns, musicalidade virtuosa, mudanças métricas dramáticas, dinâmicas e letras surrealistas de significados obscuros. O repertório comumente excedia a estrutura padrão das canções pop de duração média de três minutos com suítes longas, algumas vezes com vinte minutos ou mais, fazendo da banda um dos carros-chefe do emergente rock progressivo. Versos com vocais alternavam-se com interlúdios instrumentais atmosféricos, passagens frenéticas e improvisos longos de guitarra, teclado e baixo. As marcas registradas deste período clássico são os vocais agudos e melódicos de Jon Anderson, os solos de guitarra e teclado de Steve Howe e Rick Wakeman, respectivamente, a bateria poliritmica de Bill Bruford (e, posteriormente, Alan White) e o baixo altamente melódico e ao mesmo tempo agressivo de Chris Squire, destacado pelo som de seu Rickenbacker RM1999.
Chris Squire foi um dos primeiros baixistas de rock a adaptar de forma bem-sucedida efeitos de guitarra para seu baixo, tais como tremolo, phasers e pedal wah-wah. A seção rítmica de Squire/Bruford e Squire/White é considerada por muitos como uma das melhores do rock daquele tempo.
Em 1971, o tecladista Tony Kaye saiu da banda, entrando em seu lugar, Rick Wakeman.
Daí para frente o Yes acaba
gravando discos absolutamente memoráveis, que entram para a história do Rock
Progressivo, com músicas absolutamente excepcionais.
YES : Soon Symphonic Live 2001
As músicas que aqui postamos
representam parte dessa extensa lista de músicas maravilhosas desta banda:
Soon, que é, na realidade, parte de uma música chamada The Gates Of Delirium,
contida no álbum “Relayer” gravado em 1974. A música foi baseada na peça de
Leon Tolstoy “Guerra e Paz”; Close To The Edge, que é uma música contida no
quinto álbum da banda, de mesmo nome da música, gravado em 1972, e que até hoje
é considerado, por muitos, como sendo a maior Obra-Prima da banda.
YES : Close To The Edge Live In Amsterdan 2001
De qualquer forma, são duas
músicas absolutamente maravilhosas, que mostram muito bem a qualidade sonora da
banda, e que estão no panteão das maiores músicas de toda história do Rock.
Longa Vida ao Yes ! Longa Vida
ao Rock Progressivo !
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