O Rock ´n` Roll é uma das chaves, uma das muitas, muitas chaves de uma vida complexa. Não fique se matando tentando todas as outras chaves. Sinta o Rock ´n` Roll, e então provavelmente você vai descobrir a melhor chave de todas - Pete Townshend
BANG : Uma Grande Banda Yankee de Hard Rock da Mágica Década de 70 !
Bang foi uma americana de hard rock banda de Filadélfia , Pensilvânia , brevemente ativo no início de 1970. O grupo lançou três álbuns na Capitol Records , e teve um pequeno hit single com "Questions", que alcançou a posição # 90 na Billboard Hot 100.
Eles foram fortemente influenciados pelo Black Sabbath , e são considerados precursores do doom metal gênero. O grupo brevemente reformado no início dos anos 2000 e gravou mais dois CDs de música.
Em 2004, o conceito do álbum "Death Of A Country" foi lançado em CD e LP. Este álbum foi gravado em 1971 e foi concebido para ser lançado como o primeiro disco da banda, mas foi arquivado pela Capitol Records, porque não sinto que colocar um "álbum conceitual pesado", como estréia da banda seria comercialmente viável.
Mais tarde naquele ano, o seu auto-intitulado disco do segundo ano foi lançado e tornou-se a sua estreia oficial em seu lugar.
Membros
Frank Ferrara - vocal, baixo
Frank Glicken - guitarra, harmonia vocal
Tony D'Lorio - bateria, letras
Discografia
Death Of A Country (1971)
Bang (1971)
Mother / Bow To The King ( 1972)
Music ( 1973)
Return To Zero (2001)
The Maze (2004)
BANG : Questions 1971
BANG : The Queen 1971
BANG : Future Shock 1971
BANG : Las Will
BANG : Idealist / Realist 1972
BANG : Feel The Hurt 1972
BANG : Live Richmond 1971
BANG : The Queen Live At Jaxx
BANG : Bow To The King Live At Jaxx
BANG : Questions Live At Jaxx
O Bang foi uma banda americana que fazia um Hard Rock de primeiríssima categoria. Não teve grande sucesso comercial, mas tem lugar garantido na Galeria dos Grande do Rock Mundial.
Longa Vida ao Bang !
Longa Vida ao Rock And Roll !
OSWALDO "ROCK" VECCHIONE : O Rock está em Festa : Feliz Aniversário Rock Man !
Oswaldo Vecchione é um dos fundadores da banda brasileira de rock Made in Brazil, criada em 1968 no bairro de Sumaré, na zona Oeste de São Paulo-SP.
Ao longo da longa história da banda, Oswaldo inicialmente tocava guitarra-base, mas depois se tornou o baixista. No final da década de 1970, assumiu também os vocais.
Apesar da variação das formações, Oswaldo sempre foi visto como líder do grupo. Muito bem informado sobre tendências do rock e rhythm and blues, através dele o Made in Brazil foi lançador de inovações no Brasil.
Além disso, compôs a maioria, senão todas, as canções da banda, em geral com parceria de seu irmão Celso Vecchione. E é o único que nunca deixou a banda, uma vez que até mesmo Celso esteve fora da banda durante um curto período.
Oswaldo, sem dúvida alguma, é o principal personagem do Autêntico Rock Nacional, pela sua luta e por suas atitudes.
Jamais teremos alguém assim, portanto, esta data é especial para podermos confraternizar com esse Monstro Sagrado de nosso Rock.
COM A PALAVRA: O MESTRE OSWALDO VECCHIONE!!!!
Dia 9 de Abril de 2011 o Studio Rock Café faz um ano de vida, luta e resistência no sentido de preservar, fomentar e lançar o Rock’n’Roll nos corações e mentes das pessoas de Santos e da “Costa da Mata Atlântica"!!!!
Nós é que ganhamos o presente de poder contar com uma apresentação de gala da banda que começou com toda a rebeldia e a irreverência que o Rock tem ciomo característica aqui no Brasil !!!
Made In Brazil !!!!! Precisa falar mais ?
Sim e muito !!!!! Segundo entrevista dada ao Arthur Von Barbarian – Rock Arte e Cia; The Master Oswaldo Veccione não só esta com o gás todo como tem muita coisa para nos dizer !!!! Dando sequência a nossa contagem regressiva para esse verdadeiro acontecimento na região, inauguramos o quadro do Blog intitulado: 1, 2, 3 ... 4, 5, 1000 Perguntas !!! Que serão feitas aos nossos convidados de honra que se apresentam na casa em ocasiões especiais !!! Ou seja, sempre !!! KKK
Então vai lá:
1. Segundo a letra de sua música nova “Rock de Verdade”, o que se escuta hoje em dia é aquele chafé fraquinho, mais água do que café !! Isso se deve a que em sua opinião ?
OV: Arthur, o Brasil é um pais sem memória e o que é pior, vive (a mídia em geral, as gravadoras, os jornais, revistas, rádios e TVs,) de modismos nocivos e popularescos... Já tivemos uma novela que quase acabou com o Rock Brazuka, a “Dance Days” da Globo, naquela época, as Boates, os clubes, as casas noturnas, pararam de contratar as bandas e começaram a comprar e a investir em equipamentos de som, e colocavam alguém pra operar e colocar fitas ou discos de discoteque LEMBRA? Que época pra gente esquecer... Merda, muita merda aconteceu!!! Depois a coisa continuou e piorou, Lambada, Pagode, Sertanejo, Brega, Forro, Axé, e mais recentemente a pior onda de todas, o famigerado Funk carioca, que eu sempre falo, é a trilha sonora da bandidagem, o som dos morros do Rio de Janeiro, tentando tomar de assalto o restante do Brasil... Que pavor, que nojo... Nunca gostei de Rock Progressivo, de Jazz Rock de Fusion, mas às vezes fico com saudades desses sons, de tanta merda que aparece na TV e toca nas rádios, hhehehehe...
2. O Rock tinha outra função na época da ditadura militar; sua influência nos jovens era diferente ou ainda existe uma força que instiga o jovem a contestar e tentar mudar algo ?
OV. Naquela época, fazer um show de Rock era um ato político, assistir um show de rock, era estar participando de um ato contra o regime, contra a ditadura...Estávamos vivendo um momento ruim e tenebroso, e era a nossa obrigação falar contra aquilo, não importando a linguagem, o modo como era colocado, se era de um modo disfarçado, se era de uma maneira jocosa, engraçada, “tirando uma”, tirando um sarro (esse era o caminho que buscávamos, a formula que mais usamos...)...ou de uma maneira mais direta (lógico que tentávamos nos resguardar...) Mas Rock é Rock, e quem faz, quem curte, quem coleciona, discos, cds, dvds, livros, revistas, como eu, vai estar sempre batendo de frente contra o sistema, vai estar sempre procurando um outro caminho pra seguir, e pra indicar pros jovens de hoje, nas letras, nas mensagens, na postura, na atitude dos músicos, no visual agressivo da banda... Estou ciente que fizemos a nossa parte no passado, com disco e letras censurados, shows e Turnê proibidas, etc...E estou tranqüilo, pois tenho a certeza de que ainda temos muita coisa pra falar, muita lenha pra queimar, muita coisa pra dizer contra tudo o que rola de ruim e de sórdido, principalmente na política brasileira...
3. Sempre vemos você com os baixos mais alucinados do planeta ! Você é colecionador ? Que tipo de baixo você está tocando hoje em dia ? São muito diferentes dos primórdios ? Conte-nos sobre o seu Set Up !!!!
OV. Comecei como guitarrista no Made in Brazil, toquei ritmo de 1967 a 1972, quando passei para o baixo elétrico. O primeiro baixo do Made, desenhei e fiz pessoalmente, tinha a forma de uma flecha, copia de um baixo italiano da “EKO”, era verde com um escudo preto, e a parte elétrica era toda nacional, feito pela fabrica Del Vecchio.Depois desenhei e re-projetei o corpo e a escala de um modelo Gybson “SG”, que mandei fazer na Snake em São Caetano/ABC paulista, com a parte elétrica e ferragens toda da Snake e uma escala, com um braço maior.
Depois fiz, desenhei e projetei em 1976 o baixo no formato de estrela, com uma lua crescente nas tarraxas.Esse baixo também foi feito pelo pessoal da Snake para o disco e shows da Tour “Jack o estripador”, e acabou virando a marca, o logo do Made in Brazil, que antes desse baixo era uma banana... No inicio o baixo estrela, tinha um revestimento com papel metálico holográfico que foi aplicado, em vez de pintura, coberto por uma camada de verniz transparente.Esse papel tinha um efeito muito lindo, quando os holofotes coloridos me iluminavam, causava um efeito de arco íris...Bem legal.Depois parti pra baixos importados da marca Fender, tive 03 modelos Jazz Bass, dois americanos e um japonês, todos pretos, com escudos pretos...Depois comprei um Kramer vermelho metálico, parecido com o Precision Bass, muito bom pra rock pesado, pra hard rock ( rock pauleira)...No inicio dos anos noventa a Debinha (Deborah Carvalho) minha mulher e cantora do Made na época me presenteou com um baixo Fender Precision, branco, com as ferragens em metal dourado, um baixo “raro”, de uma serie comemorativa de aniversario da Fender, lindo com escudo branco que uso até hoje. Estava esquecendo do meu baixo e guitarra (são dois instrumentos, em um corpo), também desenhado e projetado por mim, com o corpo em madeira crua, sem pintura, só com um verniz claro cobrindo o corpo no formato da letra “M”.Esse baixo foi feito pela Gianninni, e usei na capa do disco e nos shows da Tour “Minha vida é rock ´n´roll” de 1980.
Para gravar os dois discos acústicos e viajar fazendo os shows das duas Tours – Fogo na madeira (I e II) no inicio dos anos 2000, comprei e usei e guardo até hoje com carinho, um baixo semi-acústico da Washburn, o mesmo modelo de quatro cordas “Sunburst” que o Geny Simons usou pra gravar o acústico do Kiss.Levo e toco em todos os shows do Made o Fender Precision branco e o baixo estrela, que hoje em dia esta na cor cinza metálico, e qdo o show é acústico, levo meu Washburn...
4. A Tecnologia veio para ajudar o trabalho do Made ( composição, gravação, execução, ensaios ), ou isso não interferiu no trabalho da banda ? O que você pensa sobre o uso da tecnologia para o rock And Roll especificamente ? O processo de criação mudou com o passar do tempo e as mudanças no Line Up da banda ou sistema é o mesmo ?
OV. A tecnologia, não ajuda e nem atrapalha o lance de criação...Sempre componho as musicas e as letras, sozinho ou com algum parceiro no violão, depois de montar, trabalhar a letra, apresento para os músicos e ai começamos a montar e passar a musica, tendo um cuidado com o arranjo. Às vezes experimentamos alguma coisa diferente, mas geralmente a coisa funciona de uma maneira bem simples, pois quando estou colocando a letra na musica, já tenho uma idéia na cabeça, e geralmente seguimos essa idéia, essa intuição..A Tecnologia ajuda e muito o processo de gravação, ai sim precisamos de alguém junto bem antenado, que conheça os atalhos, as nuances do estúdio, toda a parafernália de equipamento, que vamos usar prar começar e finalizar as gravações...Nosso anjo da guarda é um guitarrista argentino o Alejandro “Ale” Marjanov, que tocou guitarra por quase 11 anos no Made e atualmente trabalha, opera o som do cantora Pity. O Ale, tocou a guitarra e operou as maquinas, cuidou da mesa no estúdio, e fez a mixagem das musicas nas gravações dos discos que lançamos de maneira independente pelo nosso selo, o Made in Brazil Records, que foram: “Sexo, Blues & Rock “´n´Roll”(1998),”Fogo na Madeira” vol. I(2000), “Fogo na Madeira” – vol. II (2001), “Rock de Verdade” ( 2008). “In Blues”
5. Você curte outro tipo de arte ? Em caso positivo, qual seria esta e o artista preferido nesse ramo.
OV. Gosto muito de cinema, antigamente qdo morava em Sampa , ia uma ou duas vezes ao cinema por semana . Depois mudei pra Atibaia , e com filho pequeno, e como lá não tinha um cinema, comecei a ir menos ...Uma pena, pois sempre gostei muito...
Gosto de filmes de alguns diretores como: John Ford (“A ultima diligencia” , filme que lançou John Wayne, é meu preferido) , Akira Kurosawa (Os sete samurais com Toshiro Mifune, considero o melhor filme que vi na vida) , gosto de todos os filmes de Federico Felinni, gosto também dos filmes do Steven Spielberg, de George Lucas, entre outros...De atores gosto de Marlon Brando, Robert De Niro, James Dean, Jack Nicholson, Mel Gibson (adoro o primeiro Mad Max) e das atrizes:Sofia Loren, Marilyn Monroe, Meryl Streep, Julia Roberts , entre outras ...
6. Conte-nos algum caso interessante vivivo pela banda aqui em Santos nos tempos passados !!!!
OV. Aconteceu há pouco tempo, no meio do ano passado, em julho de 2010 um casal de fãs da antiga, que moram atualmente em Campo Grande no Mato Grosso do Sul, e possuem um apartamento ai em Santos pra curtir o verão, ficaram sabendo e foram assistir nosso show que comemorava os 40 Anos do Made ai no SESC de Santos. Esse show fez parte do Festival Rock na Garagem,e levaram um lembrete (uma filipeta) de um dos shows que fizemos no Circo Marinho ,também em Santos nos anos oitenta. Essa filipeta eles haviam guardado com carinho, como uma lembrança de um espetáculo que eles curtiram a mais de vinte anos, junto com o filho caçula , e pediram para mim e para o meu irmão Celso assinar e fazer uma dedicatória. Fiquei muito emocionado, e claro que com o maior carinho fiz uma dedicatória, enquanto assinava o Sr. Eron foi me contando e comentando que tinha assistido o show nos anos oitenta no Circo Marinho e que ele e a esposa a Dna Cirlene, que também era muito fã do Made tinham levado o filho pequeno , pra nos ver tocar, e que tinham guardado aquele lembrete do show por tanto tempo com muito carinho... Meu irmão também assinou e se emocionou com a historia e com essa demonstração de carinho e amor pela banda .Esse fato, todo essa demonstração de carinho dos dois para comigo, com meu irmão com a banda, por si só já era uma coisa muito legal, mas teve um aditivo a mais, um detalhe a mais nessa historia , o filho deles não era ninguém menos do que o Fabio Brum nosso super guitarrista há três anos ...A vida é engraçada, Fábio Brum virou nosso guitarrista,o cara é um dos mais brilhantes e talentosos guitarrista de Blues & Rock do Brasil , e eu fico feliz em ter de uma certa forma de ter participado, desse amor louco que o Fabio (um cara super cultuado no nosso meio) tem pela guitarra, pelo rock ´n´roll, pela musica hoje em dia...
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Arthur , obrigado pelas perguntas , obrigado por abrir esse espaço , obrigado pelo tratamento e pela cortesia ...
Vida longa ao Fabio e a seus pais, vida longa ao Rock, ao Made in Brazil e ao Studio Rock Café ...Viva nós , viva tudo , viva o Chico barrigudo ...
MINHAS CONSIDERAÇÕES!!!!!
Toda a consideração do mundo para uma pessoa e uma banda que vão além da carne e osso, vão além da falta de memória desse país e que vão além doq eu nós mesmos vamos presenciar; pois iremos passar mas o Made In Brazil está esculpido pra sempre na história do Rock Nacional !!!!
Muito orgulho e muita honra poder receber esses heróis no Studio Rock e que nos próximos aniversários da casa, sejamos dignos de receber esses artistas sempre !!!
PS: o que o Oswaldo não sabia pois omiti em nossa conversa; é que naquele show do Circo Marinho, a banda de abertura era o Hammer de São Vicente !!! Quem estava na banda ?
Marinho, André, Walter, Fernando e na batera ... Arthur Von Barbarian !!! Sim !!! Eramos muito fãs e nem chegamos perto do Made para não atrapalhar; mas ficou marcado em nossos corações de fãs que somos e certamente todos estarão presentes para abraçar nossos queridos amigos !!!
Long Live Rock´N’Roll, Made In Brazil, Studio Rock Café !!!
Fonte:
Rock, Arte e Cia
domingo, 27 de março de 2011
http://studiorockcafe.blogspot.com.br/2011/03/com-palavrao-mestre-oswaldo-vecchione.html
OSWALDO VECCHIONE : Rock Brasileiro Programa 61
MADE IN BRAZIL : Tudo Bem Tudo Bom
MADE IN BRAZIL : Aquarela do Brasil Ao Vivo 1987
MADE IN BRAZIL : Jack O Estripador Ao Vivo CCSP
MADE IN BRAZIL : O Cigano Ao Vivo na Virada Cultural 2012
MADE IN BRAZIL : Amanhã é um Novo Dia
MADE IN BRAZIL : Os Bons Tempos Voltaram Ao Vivo no Estúdio Showlivre 2012
MADE IN BRAZIL : Minha Vida é Rock And Roll Ao Vivo Estúdio Showlivre 2012
MADE IN BRAZIL : Kamikaze do Rock
MADE IN BRAZIL : Sexo, Timão e Rock And Roll
MADE IN BRAZIL : Blues Na Madrugada
MADE IN BRAZIL : Você é Meu Sol
Oswaldo Rock Vecchione ! O Maior Ídolo de nosso Autêntico Rock !
Mais de 40 anos de luta mantendo erguida a bandeira do Rock no mais alto nível, sempre com a mais absoluta qualidade e criatividade.
O Rock Nacional deve tudo a Oswaldo, assim como nós, que temos nossas almas aliviadas pelo fantástico som do Made In Brazil.
Longa Vida a Oswaldo Rock Vecchione !
Longa Vida ao Made In Brazil !
Longa Vida ao Rock And Roll !
PERCY WEISS : A Maior Voz do Autêntico Rock Nacional ! A Voz dos Deuses !
Eu poderia fazer uma grande procura pela biografia deste, que sem dúvida alguma, é o maior vocalista do nosso Autêntico Rock, poderia falar muita coisa sobre a qualidade vocal deste Deus, poderia dizer coisas sobre como ele consegue transformar as músicas que interpreta dando a elas um toque especial e de classe, mas preferi reproduzir aqui as palavras de Luiz Carlos Barata Cichetto, que com muito mais qualidade e emoção, consegue traduzir parte do sentimento que temos quando ouvimos Percy cantar. As vezes acho que não tenho ouvido suficiente para entender toda extensão e importância da voz e da interpretação desse Deus ... mas vamos levando e tentando "ouvir" ( leia-se "sentir" ).
Biografia de Percy por Barata Cichetto
Quando Percy Weiss nasceu, “Voz”, um dos deuses do Rock
proclamou à humanidade: “Aqui tens, humanos, a minha descendência, meu dileto
filho. Será este que lhes entrego, Percy Weiss, aquele que lhes encantará e
trará emoções com sua Voz. Será ele, ‘A Voz do Rock’.”
Carioca nascido 11 de Março de 1955 na cidade do Rio de
Janeiro, mais precisamente na Rua das Laranjeiras, Percy José Weiss –
pronuncia-se “Vaiz” -, neto de um alemão que imigrou para o Brasil no começo do
século 20, morou em Copacabana até os cinco anos de idade quando a família se
mudou para São Paulo, mais precisamente para o bairro do Brooklin.
Influenciada diretamente por Beatles e Rolling Stones, a longa carreira de Percy Weiss começa em 1972 aos 17 anos de idade, com a banda de baile U.S. Mail, nas domingueiras do Clube Banespa. A partir daí, Percy percorre todo o circuito de bailes de São Paulo. Em 73 participa da banda Quarto Crescente, que conta com nomes como Duda Neves, Palhinha, Marcos Guerra e outros tocando no Masp, Teatro São Pedro, Aquarius, Tuca e etc..
O sucesso chama a atenção de inúmeras bandas e músicos, inclusive de Oswaldo Vecchione, baixista e fundador do Made In Brazil, uma das mais importantes bandas de Rock do Brasil, que à época tinha equipamento e estrutura sem precedentes. Percy então passa a ser o cantor da banda, percorrendo grande parte do Brasil e se apresentando para grandes platéias. Em 1976, 12 mil pessoas no Ginásio do Corinthians assistiram a um show da banda junto com Rita Lee e Zé Rodrix. Durante o ano de 1976, o Made In Brazil faz mais de 70 apresentações, todas com Percy Weiss á frente dos vocais. Nesse ano grava também um dos mais importantes discos da história do Rock brasileiro: “Jack o Estripador”, que tem a produção de Ezequiel Neves, que posteriormente viria a produzir entre outros Barão Vermelho e Cazuza.
Em 1978, Percy grava o primeiro disco de outra das mais
importantes bandas brasileiras: Patrulha do Espaço, que fora fundada pelo
lendário Arnaldo Baptista, mas a havia deixado por problemas de saúde e era
então capitaneada por outra figura lendária do cenário, Rolando Castello
Júnior. Percy permanece até 1981 tocando ao lado de outras figuras históricas,
como os já falecidos guitarristas Dudu Chermont e Walter Baillot e do baixista
Cokinho.
Posterior à saída da Patrulha, Percy, a convite de
Tibério Corrêa, ingressa em outra histórica banda, o Harppia; que tinha como
guitarrista Helcio Aguirra atualmente Golpe de Estado, onde coloca sua voz no
disco “Sete”. Posteriormente deixa a banda e faz participações especiais em
apresentações e gravações do Made In Brazil, como em “Made Pirata 1 e 2”,
cantando algumas canções em shows gravados no Teatro Lira Paulistana.
Em 91 e é a gravação de “Primus Inter Pares” que o trás
de volta à Patrulha do Espaço, desta vez contando com a participação, além de
Rolando Castello Júnior, do experiente guitarrista Xando Zupo onde grava
releituras e músicas ainda inéditas do falecido baixista Sergio Santana. A voz
de Percy Weiss parece, especialmente nesse disco, ter sido forjada no fundo de
um vulcão em chamas: quente, rude e avassaladora. Canções como “Arrepiado” e
“Robot”, originalmente criada pela lenda argentina da guitarra Pappo
Napolitano, e “Columbia”, um dos maiores clássicos da banda e do Rock
Brasileiro, tomam de emoção a quem as escuta. É a superação do insuperável.
Em seguida, Percy, interessado também pela parte técnica
da música, passa a trabalhar em lojas, fabricantes e importadoras de
instrumentos musicais. Seu trabalho nessas empresas foi precursor em contratos
de “Endorses”, ”Work-Shops” e Clínicas Musicais. Entre 98 e 2003, em Natal, RN,
atua como empresário representante de algumas importadoras de instrumentos
musicais.
Em 2003 Percy retorna a São Paulo e aos palcos com sua
banda, a “Percy´s Band”, onde ao lado de jovens, mas experientes músicos toca
os clássicos das bandas por onde cantou e cria novo repertório, que constará de
um CD a ser lançado ainda em 2010. Além disso, participa da tournée de despedida
da Patrulha do Espaço que percorreu cerca de 40 cidades e prepara composições
para um futuro trabalho solo.
Atualmente Percy Weiss está casado com Lana Goulart,
sobrinha do grande poeta Ferreira Gullar, com quem criou a Weiss Prodarts, com
o intuito de trabalhar com artistas, promovendo eventos e gerando cultura
musical para todos os gostos.
Cortante e precisa quanto uma lâmina do mais puro aço,
forjado com a têmpera das vozes roucas de Bourbon dos “bluesman” do Mississipi
como Muddy Waters, com a garra “Soul” de um Ray Charles e a precisão vocal de
um Robert Plant, a voz de Percy Weiss arrepia, transcende os sentidos
conhecidos e nos transporta a um mundo onde a emoção é única coisa que importa.
Discografia de Percy Weiss:
Jack, o estripador - Made in Brazil - 1976
Made Pirata ao vivo I e II - Made in Brazil
(participação)
Barata Cichetto é um grande escritor, que dentre inúmeros
trabalhos escreveu um livro sobre a vivência com os integrantes da banda
Patrulha do Espaço, que ele descreve como sendo um livro de ensaios e crônicas
sobre a Patrulha do Espaço. Li e reli o livro mais de uma vez, e posso dizer
que ele é simplesmente fantástico. Altamente recomendável.
Abaixo transcrevo a resenha do livro conforme encontrei
no site do Barata.
Patrulha do Espaço no Planeta Rock
Luiz Carlos Barata Cichetto
Editora: Editor'A Barata Artesanal
Desde 1977, quando estive presente ao primeiro show da
Patrulha do Espaço, no Concerto Latino Americano de Rock em São Paulo, ainda
como “a banda do mutante Arnaldo Baptista” nunca mais desgrudei os olhos e
ouvidos dessa banda. São trinta e cinco anos de carreira, vinte discos, entre
CDs e LPs, centenas e centenas de shows.
Durante determinado período de tempo, passei a viajar e
participar intensamente dessa tripulação, vendendo shows, organizando eventos,
criando artes, sites, conceitos de discos (como foi o caso de “.ComPacto”) e
principalmente participando da minha maior experiência como roqueiro. Foi um período
de muita criatividade, tanto por parte da banda como minha, e essa convivência
culminou com uma amizade com seu capitão-mor Rolando Castello Junior, que não
canso de declarar aos quatro ventos, é um dos maiores bateristas do mundo, em
todos os tempos, e em pé de igualdade com os grandes gênios das baquetas, como
Keith Moon, John Bonhan e Neil Peart.
Donos das chamadas “personalidades fortes” (apelido dado
às pessoas teimosas e persistentes e que amam aquilo que fazem acima de tudo)
tivemos alguns atritos ao longo dos anos. E alguns até contados nestes textos.
E atritos em uma amizade são como dizia Nietzsche: ou a mata ou fortalece.
Fortaleceu.
Durante minha jornada a bordo da Patrulha, durante algum
tempo escrevi crônicas diárias sobre cada show ou viagem, escrevi textos para
releases, fiz entrevistas com Rolando e mais recentemente, já neste ano de
2012, tive a honra de construir mais um site para a banda.
Este pequeno volume, criado especialmente aos seguidores
desta que é uma das maiores e mais importantes bandas do combalido cenário de
Rock no Brasil, é um apanhado desses escritos, publicados em A Barata, blogs e
sites de música e é dedicado a todos Espaçonautas que fizeram dessa tripulação,
a mais roqueira do planeta.
Luiz Carlos Barata Cichetto
Setembro de 2012.... 35 anos depois daquele de 1977...
PATRULHA
DO ESPAÇO : Arrepiado
PATRULHA DO ESPAÇO : Simples Toque
MADE IN BRAZIL : Jack O Estripador
MADE IN BRAZIL : O Cigano
PERCY WEISS & MEDUSA TRIO : Os Bons Tempos Voltaram
PERCY WEISS BAND : Eu Não Presto
QUARTO CRESCENTE : Ensaio da Banda
Ensaio da banda no "Quartinho" do Duda Neves na
João Moura, em 1973.
Com:
Percy Weiss – vocal
Marcão Índio – guitarra
Sizão Machado - contrabaixo
Duda Neves – bateria
Tema coletivo, letra Percy Weiss
QUARTO
CRESCENTE : Boa Garota
TUBLUES & PERCY WEISS : Uma Banda Made In Brazil
PERCY WEISS BAND : Festa do Rock Ao Vivo no CCSP
Percy Weiss é o maior vocalista do nosso Autêntico Rock Nacional.
Estará sempre no lugar mais alto na Galeria de Nossos Verdadeiros Heróis !
RENÊ SEABRA UTCHENSKY : R.I.P. O Rock Está de Luto !
Morreu na manhã desta quarta-feira (21.08.13), Renê
Seabra Utchensky. De acordo com postagens no Facebook do baixista e compositor
paulistano, há quase dois meses, ele vinha enfrentando diversas complicações de
uma hepatopatia grave gerada pelo vírus da hepatite C- (anteriormente tratado).
Internado na UTI do Hospital São Cristóvão (SP), sucumbiu depois do surgimento
de uma bactéria "muito forte". O velório será realizado hoje, 13h30,
no Cemitério da Quarta Parada. Depois, às 16h30, segue para o Crematório da
Vila Alpina.
Renê foi uma figura lendária dentro do underground do
rock nacional, especialmente na cena da capital paulista. Fez parte de bandas
como Patrulha do Espaço, Controlle Remoto, Rockestra de Paulo Zinner e a
Orckestra Paulista de Contrabaixos. Em 2008, lançou seu primeiro disco solo, o
elogiado 'As Cores de Maria'.
RENÊ SEABRA : Vermelho
PATRULHA DO ESPAÇO : Columbia Ao Vivo em Ponta Grossa
PATRULHA DO ESPAÇO : Depois das Onze Ao Vivo Em Itabirito
PATRULHA DO ESPAÇO : Arrepiado ao vivo no Experience
A esta altura, Renê deve estar se banqueteando numa Jam
Divina, junto a Cornélius Lúcifer, Dudu Chermont e Manito.
LUIZ CARLINI : O Rock está em Festa - Feliz aniversário Carlini !
Luís Sérgio Carlini é um dos maiores guitarrista do Autêntico Rock Nacional. Dono de excepcional técnica e de um fantástico feeling, consegue dar brilho em todas as músicas que interpreta.
Criado no bairro da Pompéia, foi um dos fundadores - junto com Lee Marcucci e Emilson Colantonio -, compositor e líder da banda Tutti Frutti, que durante os anos 70 gravou e tocou com Rita Lee, compondo e participando das gravações de alguns dos maiores sucessos da cantora, como Esse Tal de Roque Enrow, Agora Só Falta Você, Corista de Rock e Ovelha Negra, que tem em seu final o mais popular solo da carreira do guitarrista.
Foi o guitarrista solo do Camisa de Vênus na volta do grupo em meados dos anos 90, quando, por sua excepcional qualidade musical, definitivamente, transformou de forma magistral as músicas do Camisa, dando seu toque stoneano !
Considerado um dos maiores guitarristas brasileiros da história do rock, desde o fim oficial da banda no começo dos anos 80, Carlini continua a tocar e gravar, tendo participado de mais de 400 discos de cantores e músicos diversos, como Barão Vermelho, Titãs, Marcelo Nova, Supla, Erasmo Carlos e Lobão.
UDIGRUDI : Entrevista com Luiz Carlini
CARLINI & OS EXPULSOS DA GRAVADORA : Cocaine nos Estúdios da Brasil 2000
LUIZ CARLINI : Os Jardins da Babilônia
LUIZ CARLINI & CAMISA DE VÊNUS : Só o Fim Ao Vivo
LUIZ CARLINI : Solo Em Ovelha Negra
Luiz Carlini é dono de uma qualidade musical fantástica, que se estivesse tocando nos Estados Unidos seria considerado como um dos melhores do mundo e seria conhecido mundialmente, mas mesmo assim, é conhecido por todos os Rockeiros Nacionais e adorado por todos nós. Será Eterno na Galeira dos Monstros Sagrados de Nosso Rock.
Longa Vida a Luiz Carlini !
Longa Vida ao Rock And Roll !
WOODSTOCK : O Maior Exemplo de Confraternização que o Rock deu ao Mundo !
O maior de todos os festivais de rock aconteceu no fim de semana de 15 a 17 de agosto. O nome completo do evento era “Woodstock Music & Art Fair”, subtitulado “Primeira Exposição de Aquario” e prometia “Três Dias De Paz e Música”, slogan depois transformado em “Três Dias de Paz e Amor”. O ingresso para o fim de semana todo custava 18 dólares, mas a maioria do público derrubou as cercas e invadiu o vasto anfiteatro natural, em campo aberto, onde iam acontecer os shows. E a música rolou quase sem parar, com um desfile de cantores e grupos que formavam um verdadeiro Who’s Who do rock: Joan Baez, The Who, Jimi Hendrix, Crosby Stills Nash & Young, Santana, Jefferson Airplane, Country Joe & The Fish, Butterfield Blues Band, Sly and the Family Stone, Canned Heat, Joe Cocker, Ten Years After e muitos outros. A epopéia vivida por aquelas 500 ou 600 mil pessoas foi registrada para sempre e correu o mundo num filme de mais de três horas dirigido por Michael Wadleigh. Além deste super-documentário, a música de Woodwstock foi eternizada em dois álbuns – um triplo e um duplo.
No dia seguinte ao festival, que se tornou um dos acontecimentos centrais da mitologia pop, o New York Times afirmava, num editorial indignado:
“Os sonhos de marijuana e rock que atraíram 300 mil ( sic ) fãs e hippies à região dos Catskills tinham pouco mais sanidade do que os impulsos que levam os lemingues ( N.R.: pequenos roedores das regiões árticas ) a caminharem para a morte no mar. Eles terminaram num pesadelo de lama e estagnação que paralisou o condado de Sullivan durante todo um fim de semana”.
Mais adiante, o NYT perguntava:
“Que tipo de cultura é essa capaz de produzir uma confusão tão colossal ? Certamente, os pais, os professores e sem dúvida os adultos que ajudaram a criar a sociedade conta a qual estes jovens se rebelam tão freneticamente devem assumir uma parcela de responsabilidade por este ultrajante episódio”.
Poucos dias depois, talvez sentindo a força do acontecimento, o NYT dizia que Woodstock fora “essencialmente um fenômeno de inocência”. Já o Time, mais sensível e sempre aberto para novos leitores, explicava Woodstock num ensaio entitulado A Mensagem do Maior Happening da História. Um mês antes, o homem havia pisado na Lua pela primeira vez. Alguém definiu Woodstock como “o dia em que o homem pisou na Terra”.
Michael Lang o idealizador do festival.
Para a contra-cultura, Woodstock foi uma espécie de cerimônia de sagração. Aqueles que tiveram a chance de viver de perto o festival, saíram de lá sentindo-se ungidos de santidade, como seres privilegiados de um outro planeta, superior ao nosso. O líder yippie Abbie Hoffman lançava, poucas semanas depois, o livro Woodstock Nation, uma cartilha revolucionária ilustrada, paginada pelo colaborador de McLuhan, o programador visual Quentin Fiore. Hoffman corporificava, pelo menos no plano do discurso, elementos até então dispersos e fracionados da contra-cultura e falava da Nação Woodstock como se ela fosse um país de verdade. O líder estudantil Tom Hayden lançava também seu livro, The Trial ( 1970 ), em que complementava os sonhos de Hoffman com uma crítica e um anseio:
“Abbie é um pioneiro nessa luta, mas até agora sua Nação Woodstock é uma coisa puramente cultural, um estado mental partilhado por milhares de jovens. O estágio seguinte será transformar esta Nação de Woodstock numa realidade organizada, com suas próprias instituições revolucionárias e, já a partir de agora, com raízes em seu próprio território.
Max Yasgur o dono da fazendo que cedeu o lugar para o evento.
Em outras palavras, muitos jovens de 69 estavam dispostos até a ir à luta armada para uma nova Guerra de Secessão – ou Guerra da Independência – contra o governo dos Estados Unidos. Um episódio daquele verão reflete de maneira dramática o grau a que chegara a utopia dos hippies, acredintando – pelo menos por alguns momentos mágicos – que todas as suas fantasias iam dar certo. Naquele verão, um terreno abandonado da Universidade de Berkeley foi ocupado por estudantes e voluntários que o transformaram num parque público, com jardins, playgrounds, fontes d’àgua e concertos de rock.
O Sistema a esta altura se sentia também tão vulnerável que o Governador Reagan da Califórnia Convocou a polícia e a guarda nacional para reprimir à força o que considerava uma invasão e uma ameaça. De mãos limpas, com alguns paus e pedras, os estudantes afrontaram as forças da repressão. O People’s Park foi arrasado pela Guarda Nacional, a Polícia matou um estudante e o terreno foi transformado em estacionamento de automóveis. Sobraram alguns panfletos, distribuídos pelos jovens. Eis o trecho de um deles:
PARQUE DO POVO DE BERKELEY
Poder para a imaginação – Todo poder para o povo
Item 2 – Criaremos nossa Revolução Cultural por toda parte !
Todo mundo deveria poder se expressar e se desenvolver através da arte, do artesanato, trabalho, dança, escultura, jardinagem e todos os meios abertos à imaginação. O material será colocado à distribuição de todas as pessoas. Desafiaremos todas as restrições puritanas contrárias à cultura e ao sexo. Contaremos com meios de comunicação – jornais, cartazes e panfletos, rádio, televisão, filmes e anúncios de fumaça nos céus – para divulgar nossa comunidade revolucionária. Cessaremos com a poluição da Terra; nossa relação com a natureza será guiada pela razão e pela beleza muito mais do que pelo lucro. A civilização se concreto e plástico será derrubada e as coisas naturais respeitadas. Fundaremos comunas urbanas e rurais onde as pessoas possam encontrar expressão e comunicação ...”
Woodstock parecia uma pré-estréia da sociedade utópica do futuro. Mas a engrenagem social era bem mais complexa do que imaginavam os hippies e os radicais da nova esquerda. O Sistema soube absorver as novas idéias e recuperá-las; em contra-partida, ao fazer isso também se modificava. O fim da Guerra do Vietnã e a queda de Nixon após o escândalo de Watergate foram decorrência de uma nova moral que devia muito àqueles jovens dos anos 60. O problema é que só aconteceu em meados dos anos 70, quando as condições sócio-econômicas modificadas ( o boicote do petróleo começou em 73 ) já haviam pulverizado qualquer nova tentativa de contra-cultura, enquanto aquela dos anos 60 já passara a fazer parte da cultura estabelecida.
Os festivais prosseguiriam ( prosseguem até hoje ), mas sem a força de um Woodstock.
AS PESSOAS QUE FIZERAM O FESTIVAL
Woodstock Ventures The Principals
Michael Lang – Executive Producer
John Roberts – Financier
Joel Rosenman – Administrative Troubleshooter, Advertising
Artie Kornfield – Publicity and Subsidiary Rights
The Executive Staff
Mel Lawrence - Director of Operations
Wes Pomeroy - Chief of Security
Chris Langhart – Technical Director and Designer
Stanley Goldstein - Headhunter and Campgrounds Coordinator
John Morris - Production Coordinator
Don Ganoung - Community Relations
Chip Monck - Stage Lighting and Technical Designer
Peter Goodrich - Concessions
Steve Cohen - Production Stage Manager
OS MÚSICOS QUE TOCARAM NO FESTIVAL
Sexta Feira, 15 de Agosto de 1969
RICHIE HAVENS
High Flying Bird / I Had A Woman I Can’t Make It Anymore
With A Little Help From My Friends Strawberry Fields Forever / Hey Jude
Handsome Johnny Freedom
COUNTRY JOE McDONALD
Janis Rocking Round The World
Flying High Seen A Rocket
Fish Cheer / I-Feel-Like-I’m-Fixin’To-Die
JOHN SEBASTIAN
How Have You Been Rainbows All Over Your Blues
I Had A Dream Darlin’Be Home Soon
The Younger Generation
SWEETWATER
Motherless Child Look Out
For Pete’s Sake Day Song
What’s Wrong Crystal Spider
Two Worlds Why Oh Why
BERT SOMMER
Jennifer America
TIM HARDIN
If I Were A Carpenter
RAVI SHANKAR
Raga Puri-ya Dhanashri/Gat In Sawarita Tabla Solo in Jhaptal
Raga Manj Kmahaj Alap Jor
Dhun In Kaharwa Tal Medium & Fast Gat In Teental
MELANIE
Beautiful People Birthday Of The Sun
ARLO GUTHRIE
Coming Into Los Angeles Walking Down The Line
Amazing Grace
JOAN BAEZ
Joe Hill Sweet Sir Galahad
Drug Stores Truck Drivin’Man We Shall Overcome
Swing Low Sweet Chariot
Sábado, 16 de Agosto de 1969
QUILL
Waiting For You
KEEF HARTLEY
SANTANA
Persuasion Savor
Sou Sacrifice Fried Neckbones
THE INCREDIBLE STRING BAND
This Moment When You Find Out Who You Are
MOUNTAIN
Blood Of The Sun Stormy Monday
Long Red For Yasgur’s Farm
Theme From A Imaginary Western Waiting To Take You Away
Dreams Of Milk And Honey Blind Man
Blue Suede Shoes Southbound Train
Mississipi Queen
CANNED HEAT
Leaving This Town/A Change Is Gonna Come Woodstock Boogie
Going Up To The Country Let’s Wore Together
Too Many Drivers At The Wheel
CREEDENCE CLEARWATER REVIVAL
Born On The Bayou Green River
Ninety Nine And A Half ( Won’t Do ) Bootleg
Commotion Bad Moon Rising
Proud Mary I Put A Spell On You
The Night Time Is The Right Time Keep On Choogin’
Suzie Q
THE GREATEFUL DEAD
St. Stephen Mama Tried
Dark Star High Time
Turn On Your Lovelight
JANIS JOPLIN
Raise Your Hand As Good As You’ve Been To This World
To Love Somebody Summertime
Try ( Just A Little Bit Harder ) Kozmic Blues
I Can’t Turn You Loose Work Me Lord
Piece Of My Heart Ball And Chain
SLY AND THE FAMILY STONE
Love City Medley
Dance To The Music Music Lover
I Want To Take You Higher
THE WHO
Heaven And Hell I Can’t Explain
It’s A Boy 1921
Amazing Journey Sparks
Eyesight To The Blind Christmas
Tommy Can You Hear Me The Acid Queen
Pinball Wizard Do You Think It’s Alright
Fiddle About There’s A Doctor
Go To The Mirror Smash The Mirror
I’m Free Tommy’s Holiday Camp
We’re Not Gonna Take It Summertime Blues
Shakin’All Over My Generation
The Naked Eye
THE JEFFERSON AIRPLANE
The Other Side Of The Life Plastic Fantastic Lover
Volunteers Saturday Afternoon/Won’t You Try
Eskimo Blue Day Uncle Sam Blues
Somebody To Love White Rabbit
Domingo, 17 de Agosto de 1969
JOE COCKER
Delta Lady Some Things Going On
Dear Landlord Just Like A Woman
Let’s Go Get Stoned I Shall Be Released
With A Little Help From My Friends
COUNTRY JOE AND THE FISH
Rock And Soul Music Barry’s Caviar Dream
Not So Sweet Martha Lorr Thing Called Love
The Love Machine Fish Cheer / I-Feel-Like-I’r
TEN YEARS AFTER
Good Mornig Little Shool I Can’t Keep From Crying
I May Be Wrong, But I Wo Going Home
THE BAND
Chest fevereiro Baby Don’t Do It Tears Of Rage
We Can Talk Long Black Veil
Don’t You Tell Henry Ain’t No More Cane
Wheel’s On Fire Loving You Is Sweeter Th
The Weight
BLOOD SWEAT AND TEARS
More And More Something Coming On
I Love You Baby More Than Spinning Wheel
I Stand Accused
JOHNNY WINTER
Mean Town Blues
CROSBY, STILLS, NASH AND YOUNG
Suite: Judy Blues Eyes Long Time Gone
Blackbird Guinnevere
Marrakesh Express 4 + 20
Helplessly Hoping Mr. Soul
Sea Of Madness Wooden Ships
Find The Cost Of Freedon
PAUL BUTTERFIELD’S BAND
Drifting Blues Everything’s Gonna Be A
Born Under A Bad Sign All My Love Coming Throught
Love MarchSHA-NA-NA Na Na Theme
Yakety Yak Jailhouse Rock
Wipe Out Teen Angel
The Book Of Love Duke Of Earl
At The Hop
JIMI HENDRIX
Message To Love Get My Heart Back Together
Spanish Castle Magic Red House
Master Mind Lover Man
Foxy Lady Jam Back At The House ( Beginnings )
Izabella Gypsy Woman
Fire Voodoo Child / Stepping Stone
Star Spangled Banner / Purple Haze Woodstock Improvisation
Villanova Junction Hey Joe
APRESENTAÇÕES CANCELADAS
- The Jeff Beck Group estava agendado para tocar no festival, mas cancelou pois a banda acabou uma semana antes.
- Iron Butterfly ficaram presos no aeroporto.
- A banda canadense Lighthouse estava certa de que tocaria no festival, mas, no final, acabaram decidindo por não tocar, pois temeram que aquilo fosse uma cena ruim para a banda. Mais tarde, alguns membros do grupo disseram que se arrependeram da decisão.
CONVITES NEGADOS
- A banda Led Zeppelin foi chamada para tocar no festival, mas o empresário da banda, Peter Grant, afirmou: "Nós fomos chamados para tocar em Woodstock e a gravadora (Atlantic) estava bastante entusiasmada, e Frank Barsalona (o promotor) também. Porém eu disse não pois em Woodstock nós seríamos apenas outra banda na parada". Em vez disso, o grupo foi para uma turnê de mais sucesso.
- The Doors foi considerada uma banda com grande performance, tinham bastante potencial, mas cancelaram a apresentação em cima da hora. Ao contrário do que muitos pensam, esta ocorrência não está relacionada ao fato de o vocalista, Jim Morrison, ter sido preso por postura indecente em um show anteriormente. O cancelamento do show se deu ao fato de que Morrison sabia que a sua voz soaria repugnante por estar ao ar livre. Há também a idéia de que Morrison, em um momento de paranóia, estava com medo que alguém atirasse nele e o matasse quando o mesmo pisasse no palco. No entanto, o baterista John Densmore compareceu no festival; no filme, ele pode ser visto ao lado do palco durante a apresentação de Joe Cocker, quando esse cantava o hino lisérgico "Let's Go Get Stoned".
- Os promotores entraram em contato com John Lennon, pedindo para que os The Beatles tocassem no festival. Lennon disse que os Beatles não tocariam no festival a não ser se a Plastic Ono Band, da Yoko Ono, também pudesse tocar. Os promotores o recusaram.
- Frank Zappa e The Mothers of Invention afirmaram: "Muita lama lá em Woodstock. Nós fomos convidados para tocar lá, mas recusamos" - Frank Zappa.
VIETNAM SONG
COUNTRY JOE
Intro Spoken
Give me an "F! ..."F"! give me a "U"! ..."U"!
Give me a "C"! ..."C" Give me a "K"! ..."K"!
Whats That Spell? ..."FUCK!" (x5)
Well come on all of you big strong men, Uncle Sam needs your help again,
he got himself in a terrible jam, way down yonder in Vietnam,
put down your books and pick up a gun, we're gunna have a whole lotta fun.
Bem, vamos lá todos vocês grandes homens fortes, o Tio Sam precisa de sua ajuda novamente,
ele se meteu em um congestionamento terrível, muito lá embaixo no Vietnã,
deixem seus livros e peguem numa arma, e com elas vamos ter muita diversão
CHORUS
and its 1,2,3 what are we fightin for?
don't ask me i don't give a dam, the next stop is Vietnam,
and its 5,6,7 open up the pearly gates. Well there aint no time to wonder why...
Whopee we're all gunna die.
e é 1,2,3 estamos lutando para que ?
não me pergunte eu não sei a resposta, a próxima parada é o Vietnã,
e é mais 5,6,7 vamos abrir as portas de pérola. Bem, não há tempo para se perguntar por que ...
Whopee vamos todos morrer.
now come on wall street don't be slow, why man this's war a-go-go,
there's plenty good money to be made, supplyin' the army with the tools of the trade,
just hope and pray that when they drop the bomb, they drop it on the Vietcong.
agora vem de Wall Street a ordem para não termos pressa
há muito um bom dinheiro para ser feito, suprindo o exército com as ferramentas do comércio,
só espero e rezo para que quando soltarem a bomba, que eles a deixem cair nos Vietcong.
CHORUS
now come on generals lets move fast, your big chance is here at last.
nite you go out and get those reds cuz the only good commie is one thats dead,
you know that peace can only be won, when you blow em all to kingdom come.
Agora Generais, vamos acelerar os movimentos, a sua grande chance está aqui, finalmente.
À noite você sainite você sair e os reds porque o único bom comunista é aquele que está morto,
você sabe que a paz só pode ser ganha, quando você explodir todos eles para o reino.
CHORUS
(spoken)- listen people i dont know you expect to ever stop the war if you cant sing any better than that... theres about 300,000 of you fuc|ers out there.. i want you to start singing..
(falado) – ouçam, eu não sei o que você espera para acabar com a guerra, se você não pode cantar melhor do que isso ... há cerca de 300.000 de vocês Fuckers aí ... eu quero que vocês comecem a cantar...
CHORUS
now come on mothers throughout the land, pack your boys off to vietnam,
come on fathers don't hesitate, send your sons off before its too late,
be the first one on your block, to have your boy come home in a box
agora vemos mães por todo o país, embalar seus meninos para o Vietnã,
venha pais não hesite, envie seus filhos antes que seja tarde demais,
seja o primeiro em seu bloco, para ter o seu filho de volta para casa em uma caixa
CROSBY STILLS & NASH : A Long Time Coming
SWEETWATER : What’s Wrong
RICHIE HAVENS : Freedom
WOODSTOCK : Three Days Of Peace And Music Trailer
JOE COCKER : With A Little Help
CROSBY STILLS & NASH : Wooden Ships
COUNTRY JOE & THE FISH : Vietnam Song
WOODSTOCK : Music Festival 1969
SANTANA : Soul Sacrifice
FESTIVAL DE WOODSTOCK : Programa Vitrine
THE WHO : My Generation
JIMI HENDRIX : Hey Joe
JIMI HENDRIX : Star Spangled Banner
JIMI HENDRIX : Villanova Junction
Woodstock foi um marco na história da música e do mundo.
Todos os grandes músicos e bandas de Rock da época se apresentaram no festival, para provarem ao mundo que podemos viver em paz em comunidade.
A placa que existe hoje no local para homenagear o festival.
Que sempre que nós nos lembremos de Woodstock, nos venham lembranças positivas que nos elevem.
Que os Ideais de Paz e Amor de Woodstock tenham Longa Vida !
Longa Vida ao Rock And Roll !